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Uniararas – Fundação Herminio Ometto

MECÂNICA DOS
FLUIDOS- MECFLU
Prof. Dr. José Erinaldo da Fonsêca

Araras – SP, Agosto de 2016.


APRESENTAÇÃO
 UFSJ - Graduado em Física.
- Mestre em Física.
 UnB - Doutor em Física.
 University of Leeds - Pós Doc.
APRESENTAÇÃO
 Grupo Multidisciplinar de Física Aplicado a Engenharia.

 Projeto Livro
 Iniciação Científica.
EMENTA

 ESTÁTICA DOS FLUIDOS.

 DINÂMICA DOS FLUIDOS.

 FORÇAS PRODUZIDAS POR UM FLUIDO EM


MOVIMENTO.

 FLUXO UNIDIMENSIONAL EM UM FLUIDO


COMPRESSÍVEL.
CRONOGRAMA
AVALIAÇÃO
 2 Provas: P1 e P2
 P1: 1 ponto nas listas
 P2: 1 ponto nas listas
 SPA
 SUB substituirá uma nota perdida.

 Eng. Química 6A: P1 - 19/09/2016 P2 -28/11/2016


SUB - 05/12/2016

 Eng. Produção 6A: P1 - 23/09/2016 P2 -02/12/2016


SUB - 09/12/2016
BIBLIOGRAFIA
 Básica:
 ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M.. Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações.
São Paulo: McGraw-Hill, 2007.
 MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos de Mecânica dos
Fluidos. 4ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
 WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 4a Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002.

 Complementar:
 BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
 FOX, R.W. & MCDONALD, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
 GILES, R. V.; EVETT, J. B.; LIU, C.. Mecânica dos Fluídos e Hidráulica. 2ª Ed. São
Paulo: Makron Books, 1996.
 SISSOM, L. E.; PITTS, D. R.. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
 SCHMIDT, Frank W.; HENDERSON, Robert E.; WOLGEMUTH, Carl H. Introdução
às ciências térmicas: termodinâmica, mecânica dos fluídos e transferência de calor.
São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
UNIDADE I
PORQUE ESTUDAR “MECFLU”

Importante na compreensão e na solução dos



problemas que envolvem escoamento de fluidos.

 Transmitir os princípios básicos e os conceitos da


mecânica dos fluidos.

 Essenciais nos sistemas onde o fluido é o meio


atuante.
PORQUE ESTUDAR “MECFLU”

 Segure uma folha de papel horizontalmente em


frente a sua boca.

 Quando você sopra sobre a superfície superior da


folha o que acontece?
PORQUE ESTUDAR “MECFLU”
PORQUE ESTUDAR “MECFLU”

 Pressão interna do ar que passa sobre o papel é


menor que a pressão atmosférica abaixo dele.

 Outros exemplos: Casas que perdem telhados em


tempestades.

 E nas asas do avião?? como o fluido interfere??


PORQUE ESTUDAR “MECFLU”

 O que todas as asas possuem em


comum é que nelas o ar é forçado
a fluir mais rápido acima da
superfície do que abaixo dela.

 Conseguido principalmente pela


inclinação da asa em relação a
horizontal (ângulo de ataque).

 A força resultante agindo para


cima é chamada sustentação.
MECÂNICA DOS FLUIDOS

 É o estudo dos fluidos:


Movimento – dinâmica dos fluidos.
Repouso – estática dos fluidos.

 O transporte de um fluido (líquido ou gás) num


conduto é extremamente importante no cotidiano.

Hidrodinâmica – estuda os líquidos.


Aerodinâmica – estuda os gases.
MECÂNICA DOS FLUIDOS
 Exemplo: Sistema Bomba-
Tubulação.

 Àgua bombeada.

 Como calcular a potência


requerida pela bomba?

 Importante:
tubos variáveis
conexões de tubo
válvulas
bombas ou turbinas.
ABASTECIMENTO DE UMA CIDADE
CONCEITO DE FLUIDO

 Mecânica dos fluidos

Toda matéria encontra-se em somente dois estados, fluido e sólido.

 Distinção – ligado a reação:


Sólido: pode resistir a uma tensão de cisalhamento.

Fluido: entra em movimento sobre qualquer tensão de


cisalhamento.
CONCEITO DE FLUIDO
FLUIDOS: LÍQUIDOS E GASES.

 Líquido: moléculas relativamente agrupadas –


forças coesivas – manter volume.
(Incompressíveis).

 Gás: moléculas amplamente espaçadas – forças


coesivas desprezíveis – livre para expandir.
(Compressíveis).
PROPRIEDADE DOS FLUIDOS

 Massa específica: razão da massa de uma


substância por unidade de volume.
m

V

 Peso específico: razão do peso de um substância


por unidade de volume.
P
W
V
PROPRIEDADE DOS FLUIDOS
 Densidade: razão entre a massa específica de
uma substância e a massa específica de uma
outra substância tomada como padrão.

 substância
d
 padrão

 A massa específica e o peso indicam o “peso” de


um fluido – Insuficientes para caracterizar o
comportamento dos fluidos.
PROPRIEDADE DOS FLUIDOS

 Água e Óleo podem ter massa específica


aproximadamente iguais – mas possuem
comportamento distintos quando escoam.

Viscosidade: propriedade adicional para


descrever a “fluidez” das substâncias, .
PROPRIEDADE DOS FLUIDOS

 Volume Específico: É a razão do volume por


unidade de peso.
V 1
Vs  
P W

 Ou, razão do volume por unidade de massa:

V
Vs 
m
DIMENSÕES E UNIDADES
 Sistema CGS de unidades de medidas físicas.

 Foi adotado em 1881 no congresso internacional


de eletricidade.
DIMENSÕES E UNIDADES
 Sistema MKS de unidades de medidas físicas.

 Adotado desde 1960 com a realização da 11a


conferência internacional de pesos e medidas.
DIMENSÕES E UNIDADES
 Sistema FPS de unidades de medidas físicas.

 Não existe na literatura uma data específica


quando começou a ser usada.
DIMENSÕES E UNIDADES
 STI – Sistema Técnico Inglês.

 Se confunde com o FPS (praticamente não mais usado).

 No STI a força é adotada como dimensão


fundamental e a massa como dimensão derivada.
DIMENSÕES E UNIDADES
 Conversão entre os sistemas:
DIMENSÕES E UNIDADES
 Notação em potência decimal.
DIMENSÕES E UNIDADES
 Princípio da homogeneidade dimensional: aliado
a existência de grandezas fundamentais, permite-
nos observar a veracidade de equações.
TENSÃO EM UM PONTO

 Existem duas espécies de forças que atuam no


fluido:

 Forças de campo: atuam sem contato físico.

 Forças de superfície: precisam de contato físico


para transmissão.
TENSÃO EM UM PONTO
 Na natureza existem distintas interações
consideradas fundamentais, ou distintos campos
fundamentais, ou ainda, distintas forças
fundamentais.
TENSÃO EM UM PONTO
 Pressão e força de atrito são exemplos de força de
superfície.

As forças de superfície podem ser


decompostas em duas componentes:

 1 – Componentes tangenciais (cisalhamento).

 2 – Componentes normais (compressão).


TENSÃO EM UM PONTO
 A força dividida pela área na qual ela
age é chamada de tensão.

 Tensão normal:
Fn dFn
 n  lim 
A0 A dA

 Tensão de cisalhamento:

Fs dFs
 s  lim 
A0 A dA
PRESSÃO
 Em mecânica dos fluidos, a pressão resulta de uma
força de compressão normal agindo sobre uma área.

Fn dFn
P  lim 
A0 A dA
 É uma grandeza escalar.

 Em um fluido em equilíbrio a pressão é transmitida


com igual intensidade em todas as direções.

 Em um mesmo plano horizontal, para todos os pontos,


as intensidades de pressão são iguais.
PRESSÃO
 Densidade
 Profundidade

 Imagine uma piscina e um lago, se o fato acima não fosse


verdadeiro o que aconteceria com os tímpanos de uma
pessoa?
PRESSÃO

Se a pressão da água no fundo de um recipiente fosse


maior do que a pressão no fundo de outro recipiente mais
estreito, o que aconteceria?
PRESSÃO

 A pressão não tem


direção
preferencial.

 A pressão da água
atua sobre as
paredes de um
recipiente.
O FLUIDO E O CONTÍNUO
 Em mecânica dos fluidos: é conveniente
assumir que ambos, gases e líquidos, sejam
distribuídos continuamente pela região de
interesse, ou seja, tratado como contínuo.

 Dessa forma, todos os processos matemáticos são


tomados em um sentido significativo e qualquer
volume de fluido pode ser continuamente
subdividido em volumes cada vez menores,
mantendo a característica contínua do fluido.
ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO

 Laminar: um escoamento que


se processa em lâminas ou
camadas, que deslizam uma
sobre as outras sem que haja
fuga de partícula de um lâmina
para a outra.

 Turbulento: as componentes de
velocidade sofrem flutuações
aleatória, provocando misturas.
COEFICIENTE DE VISCOSIDADE
 Viscosidade: resulta da resistência de uma lâmina de
partículas sobre outra quando existe movimento relativo.

 O fluido numa dada área flui para uma nova área.


 Cada partícula do fluido movendo-se em paralelo à lâmina.
 A velocidade v variando uniformemente de zero, na lâmina
estacionária, até v0, na lâmina superior.
COEFICIENTE DE VISCOSIDADE
AU
 Experimentos mostram que: Ft
Y
 A razão U/Y é a velocidade angular da linha vertical, ou a
razão de deformação angular do fluido.

Ft du
 Também pode ser escrita na forma diferencial:  
A dy
  é a tensão de cisalhamento. Assim, define-se um
coeficiente de proporcionalidade – coeficiente de viscosidade.

du
  Lei da
viscosidade de
dy
Newton
OBS: v=u e d=y.
DIAGRAMA REOLÓGICO
 A razão de deformação do fluido (du/dy) é diretamente
proporcional a tensão de cisalhamento.

 Reologia: ciência que estuda a deformação e o escoamento de


materiais.
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES PERFEITOS
 Lei de Boyle-Mariotte: se a temperatura de uma
determinada quantidade de gás é mantida constante, o
volume dos gás varia inversamente com a pressão.

1 1  PV
PV 2 2  PV  cte
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES PERFEITOS
 Lei de Charles-Gay-Lussac:
 I – Mantendo constante a pressão de uma quantidade
de gás, o volume varia proporcionalmente à
temperatura.
V1 T1 T1 T2 T
   cte
V2 T2 V1 V2 V
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES PERFEITOS
 II – Mantendo constante o volume do gás, numa
variação de estado, a pressão varia
proporcionamente à temperatura absoluta.
P1 T1 T1 T2 T
   cte
P2 T2 P1 P2 P
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES PERFEITOS
 Das leis anteriores conclui-se que:

PV PV PV
1 1
 2 2   cte
T1 T2 T

 A partir da relação acima pode-se definir uma


constante R denominada de constante específica
dos gás.
 O seu valor é determinado experimentalmente
para cada gás.
PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)

 A pressão é definida como a força de compressão


normal por unidade de área que atua sobre um
ponto do fluido num dado plano.

F
P
A

 Analisando um dado elemento de fluido podemos


deduzir a expressão da pressão variando com a
posição.
PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)

 A figura mostra um elemento de fluido em repouso de


tamanho Δx por Δy por Δz.

 Considere a pressão atuando sobre as faces.


PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)
 O peso do elemento pode ser obtido por:

ρg (peso por unidade de volume)

 Como: ρg=mg/V , em que mg é a força.

 Considere que P=f(x,y,z).


 A resultante das forças tem que ser igual a zero.

f 0

 Primeira Lei de Newton


PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)
 Direção x:

F x  Px yz  Px x yz  0


 Direção y:

F
y  Py xz  Py y xz   g xyz  0
 Direção z:

F z  Pz xy  Pz z xy  0

 Dividindo tudo por xyz e sendo f=F/V, temos:


PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)
 Temos os seguintes resultados:

Px  Px x
 fx 
x
0

Py  Py y
f y 
y
 g  0

Pz  Pz z
 fz 
z
0
PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)
 A definição de derivada de uma função é:

f ( x  x)  f ( x) f
lim 
x 0 x x

 Assim, no limite para:

x, y, z  0

 tem-se:
PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)

Px
 fx  
x
0

Py
f y 
y
 g  0

Pz
 fz  
z
0

 Portanto, a pressão só varia com y.


PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)
 Para um fluido incompressível a massa específica
é constante (ρ=cte).
 A variação da pressão pode ser obtida por:

dP
  g
dy

dP    gdy

 Considerando g=cte e integrando, temos:


PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)

 dP     gdy
P y

 dP     gdy
P0 y0
P y

 dP    g  dy
P0 y0

P  P0    g ( y  y0 )

P  P0   g ( y0  y )
PRESSÃO X POSIÇÃO (DEDUÇÃO)
 No caso da superfície livre considerada referência:
P  Patm   g ( y0  y )

P  Patm   gh
 Equação hidrostática
 A pressão depende somente da altura do fluido até a superfície
livre;
 Em um fluido estático uniforme, distribuído continuamente, a
pressão varia apenas com a distância vertical e é independente
da forma do recipiente;
 A pressão é a mesma em todos os pontos sobre um dado plano
horizontal no fluido.
 Aumenta com a profundidade do fluido.
MANÔMETRO X BARÔMETRO

 Manômetro: É mais usado para medir a


diferença de pressão num fluido.
analisar pontos diferentes.

 Barômetro: medir basicamente a pressão


atmosférica – inventado por Torricelli, utilizou
uma coluna de mercúrio.
MANÔMETRO X BARÔMETRO
 Uma forma conveniente de se medir pressão é
pelo deslocamento de uma coluna de fluido.

 A aplicação mais simples da fórmula hidrostática


é o barômetro inventado por Torricelli em 1643.
FIM!!!

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