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TIPOS DE DOCUMENTÁRIO

1- DOCUMENTÁRIO DE EXPOSIÇÃO
 Utilização de um texto na voz em off de um narrador. Este, apesar de estar ausente da imagem, torna-se presente
pela sua voz onipotente. Compete à locução fornecer uma explicação para as imagens que se vêm. Essas
imagens são a evidência irrefutável da argumentação apresentada pela voz do narrador.
 O comentário pode também se tornar presente através de títulos e legendas
 A montagem do filme de exposição tem como objetivo manter a continuidade da argumentação e não a
continuidade temporal e espacial dos acontecimentos.
 O filme de exposição pode, também, incluir a entrevista mas esta é subordinada à lógica do ponto de vista
apresentado. As pessoas dão os seus testemunhos dentro de um enquadramento que não podem controlar. A voz
em off encarrega-se de estabelecer esse enquadramento.

2- DOCUMENTÁRIO DE OBSERVAÇÃO
 Tem por princípio absoluto nunca intervir nos acontecimentos que está filmando.
 O comentário, as entrevistas, as legendas e as reconstruções não são utilizadas.
 O som síncrono, salvo raras exceções, é uma constante e a utilização de planos-seqüência é uma de suas principais
características.
 As pessoas não falam para a câmera, relacionam-se uma com as outras.
 A ênfase coloca-se no aqui e agora, no imediato, no íntimo, no particular, no pessoal, no comparável com o que um
observador poderia experimentar.
 Aqui, não há qualquer tentativa em controlar os acontecimentos ou as pessoas. No entanto, a câmera pela sua simples
presença é acusada de alterar o comportamento das pessoas e o decorrer dos acontecimentos. Diante desta questão a
proposta deste filme é a de passar tanto tempo quanto possível com as pessoas que filmam até que as mesmas percam a
noção da presença da câmera.
 O documentarista aspira: a invisibilidade. Limita-se aquilo que ocorre natural e espontaneamente em frente à câmera.
 A montagem tem como tarefa contribuir para aumentar/acrescentar a impressão de tempo real, de “ao vivo”.

DOCUMENTÁRIO INTERATIVO
 Opõe-se ao documentário de observação, porque aqui, o autor do filme é visível na ação, intervém nela, faz parte dela.
 Relação próxima entre o autor e o tema do filme. Esta relação passa pela presença física do autor no próprio filme.
 Colocam em confronto, seja o autor com as pessoas que filma, seja a equipe de filmagens com as pessoas que filmam.
 A imprevisibilidade é o seu principal atributo.
 O que o documentarista mais explora são as entrevistas.

DOCUMENTÁRIO REFLEXIVO
 Produtor – Processo – Produto. Ser reflexivo é estruturar um produto de modo que produtor, processo e produto sejam um todo
coerente.
 Nas manifestações reflexivas não será, de modo algum, obrigatório revelar todo o processo de produção inerente ao filme. O
autor do mesmo deve ser reflexivo o suficiente para saber quais os aspectos mais relevantes de modo a apresentar o produtor
e/ou o processo, e que essa apresentação é propositada. Só assim um determinado filme é reflexivo.
 A reflexividade oferece, também, a possibilidade de se realizarem filmes sobre os próprios autores e/ou sobre as suas próprias
famílias.
 Ser reflexivo é revelar que todos os documentários são, não um mero registro autêntico e verdadeiro do mundo mas, uma
construção e articulação estruturada do seu autor. No caso, o documentarista, que é um intérprete do mundo.

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