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Research

reports A RESEARCH UPDATE


FOR THE VETERINARIAN
FROM AFFINITY PETCARE

IMUNONUTRIÇÃO
NOS CACHORROS
// I. JEUSETTE, PhD, DVM // V. ROMANO, DVM // A. SALAS, PhD //
// C. TORRE, PhD, DVM // N. SANCHEZ, DVM // L. VILASECA, DVM //
// DEPARTAMENTO I+D AFFINITY PETCARE //

O período inicial da vida de um cachorro


é a etapa mais delicada de superar. O
cachorro enfrenta a fase entre o nascimento
e a idade adulta com um sistema
imunitário e um aparelho digestivo em
desenvolvimento, mas ainda imaturos.

INTRODUÇÃO

O início da alimentação seca coincide com o


momento mais crítico e é nesse período que
podemos atuar para proteger o cachorro.
Cerca de 30% dos cachorros morrem entre o
nascimento e o desmame (Dumon, 2005),
por isso é importante reforçar o sistema imu-
nitário dos cachorros recém-nascidos.
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O sistema imunitário do feto começa a de- FIGURA 1. Evolução do nível de anticorpos no sangue dos cachorros
senvolver-se no útero, mas apenas peque-
nas quantidades de imunoglobulinas conse-
guem penetrar na barreira da placenta, pelo

Evolução do nível de anticorpos


que a principal fonte de imunoglobulinas
para o cachorro é o colostro.

Os anticorpos maternos do leite conseguem


penetrar na parede intestinal do cachorro du-
rante as primeiras 24 h, por isso os cachor-
ros que nascem antes têm a probabilidade
de ingerir maior quantidade de colostro con-
centrado do que aqueles que nascem mais
tarde. Deste modo, nem todos os cachorros Etapa de alto risco – 3 a 13 semanas Tempo
da mesma ninhada têm a mesma proteção
AC Maternos AC Cachorro suplementado com ADVANCE [puppy protect]
imunitária materna. A ingestão de colostro
AC Cachorro Aumento da proteção do cachorro com ADVANCE [puppy protect]
protege os cachorros durante 1 - 2 meses,
existindo uma diminuição progressiva das
imunoglobulinas maternas no sangue, ao
FIGURA 2. Bases Nitrogenadas dos Ácidos FIGURA 3. Processo celular de síntese das
mesmo tempo que os anticorpos desenvolvi- Nucleicos (Purinas e Pirimidinas) proteínas
dos pelo próprio cachorro aumentam.
açúcar

O desenvolvimento do sistema imunitário Molécula ADN Citosina e


Timina
ADN
nos animais jovens pode ser estimulado bases
Réplica
por alguns nutrientes, aos quais podemos Adenina e
Guanina Transcrição
chamar imunonutrientes. Entre eles, desta-
Grupo
cam-se: os nucleótidos, as imunoglobuli- Fosfato
RNA
nas de diferentes origens (plasma, colostro, Nucleótidos
ovo) e os estimulantes da flora intestinal Translação
(prebióticos).
PROTEÍNA

1 NUCLEÓTIDOS
Os nucleótidos fazem parte da estrutura dos
ácidos nucleicos (ADN e ARN) e são bases
nitrogenadas agrupadas em duas famílias:
purinas (adenina e guanina) e pirimidinas
(citosina, timina e uracilo)

Os nucleótidos intervêm na duplicação ce-


lular e no funcionamento normal de todas
as células, ao participarem na transcrição
do ADN para ARN, para a síntese de todas as
proteínas da célula.

As células possuem uma certa capacidade


de sintetizar nucleótidos a partir de ami-
noácidos e glicose, com um elevado custo
metabólico (Yu V., 2002). Demonstrou-se
que certos tecidos têm uma capacidade de
síntese limitada, como as células da mucosa
intestinal, as células hematopoiéticas da
medula óssea e os leucócitos. Deste modo,
estas células dependem dos nucleótidos

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FIGURA 4. Evolução da quantidade de nucleótidos ingeridos pelos cachorros antes do desmame


É importante o
equilíbrio entre purinas 200

e pirimidinas nos 180


160
suplementos dietéticos 140
de nucleótidos 120

mg/dia
100
80
fornecidos pela dieta para assegurarem a 60
sua função e podem beneficiar de uma su- 40
plementação (Maldonado et al., 2001; and 20
Yu V., 2002). 0
4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9
Alguns estudos sugerem que as pirimidinas Núm. de cachorros/ninhada
representam nutrientes indispensáveis ou
essenciais (já que são absorvidos através Leite materno * ADVANCE [puppy protect] ** Alimento não suplementado **
da dieta e se incorporam de forma intacta * Ingestão de leite calculada a partir de NRC 2006 ** Nucleótidos livres fornecidos por 100 g de alimento
nos tecidos) e que as purinas são nutrien-
tes não essenciais, que se degradam ra-
pidamente e não se incorporam de forma O leite de cadela, quando comparado ao leite
intacta. Isto evidencia a necessidade de humano e ao de outras espécies, é muito
distinguir entre os dois nutrientes. rico em nucleótidos livres (com um alto teor O leite de cadela é muito
de pirimidinas, dados internos da Affinity rico em nucleótidos
Petcare), o que indica que os animais re-
»»NUCLEÓTIDOS NO cém-nascidos dependem do fornecimento
livres, o que indica que os
LEITE MATERNO de nucleótidos através da dieta para um cachorros dependem do
desenvolvimento correto. fornecimento externo dos
Foi possível demonstrar que o leite humano
tem uma alta concentração de nucleótidos Os efeitos benéficos na imunidade dos ca-
mesmos
livres (Yu, V, 2002) e, por isso, o comité cien- chorros com uma dieta suplementada com
tífico da UE para a alimentação recomenda nucleótidos, com a mesma natureza que
complementar as fórmulas de leite infantis os do leite materno, foram estudados pela do soro (IgG, IgA e IgM) e dos anticorpos
com nucleótidos livres, com uma natureza Affinity (Romano et al, 2006). A imunidade pós-vacinação de parvovírus (IgG). Como
semelhante à do leite materno. Os efeitos no humoral foi estudada por meio da análise é possível observar na FIGURA 5, 14 dias
desenvolvimento da imunidade dos bebés dos níveis de imunoglobulinas inespecíficas após a vacinação ambos os resultados
alimentados com fórmulas de leite infantis
complementadas com nucleótidos eviden-
ciaram um aumento da proliferação de lin- FIGURA 5. Evolução da imunidade humoral depois de 14 dias de vacinação nos cachorros
fócitos e uma maior resposta das vacinas suplementados com nucleótidos e nos não suplementados. Romano et al. (2006)
(Carver et al, 1991; Schaller et al 2004).
ESPECÍFICA INESPECÍFICA
Anticorpos Parvovitys (ParvolgG) Produção inespecífica de IgG (mg/ml):
Aumento 14 dias depois da vacinação Aumento 14 dias depois da vacinação

Foi possível demonstrar


que as fórmulas 2.000 20 *
IgG inespecífica mg/ml

de leite infantis 1.500 15


TÍTULO ELISA 1/X

complementadas com 1.000


*
10
nucleótidos aumentam
a resposta das vacinas e 500 5

a imunidade celular dos 0 0


bebés que as consomem controlo
dieta suplementada com nucleótidos, com a mesma natureza do leite de cadela * p <0,5: diferenças significativas

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são significativamente superiores nos


cachorros que foram suplementados com
nucleótidos, do que naqueles que não o
foram. Também a proliferação de linfócitos
foi superior (FIGURA 6)

FIGURA 6. Imunidade celular dos cachorros


suplementados com nucleótidos e nos não
suplementados (Romano et al, 2006)

Proliferação de linfócitos
estimulados com antigénio
Estimulação neta periférica de linfócitos no sangue

1,6
*
1,5

1,4
Imunoglobulinas
IgG inespecífica mg/ml

1,3

1,2 A Affinity Petcare demonstrou que as imunoglobulinas


plasmáticas administradas por via oral nos cães podem
1,1
manter a sua atividade em todo o sistema digestivo dos
1,0 cães, já que mais de 25% das IgG administradas surgem
* p <0,5: diferenças significativas imunologicamente ativas nas fezes
controlo
dieta suplementada com nucleótidos, com a mesma
natureza do leite de cadela

2 SUPLEMENTAÇÃO COM respeito às IgG (IgY nas aves), originárias


IMUNOGLOBULINAS da corrente sanguínea dos animais que as
Os cachorros alimenta- produzem.
dos com uma dieta su- PLASMÁTICAS
plementada com nucleó-
tidos (para assegurar o A suplementação da dieta com concentra- União do União do Antigénio
mesmo fornecimento do dos naturais de imunoglobulinas é uma Antigénio
leite materno) têm uma
Região Variável

prática habitual na alimentação de animais,


como reforço do seu sistema imunitário na
maior produção de an- luta contra os agentes patogénicos exter-
ticorpos inespecíficos e nos, com provas científicas do seu funcio-
específicos, após 15 dias namento (Abreu et al., 2005; Lerner, 2007).
de vacinação, bem como
S S
S. S.

Cadeia Cadeia
Região Constante

As imunoglobulinas encontram-se nos Leve


uma maior capacidade diferentes fluidos corporais e para as utili-
Leve

de resposta dos linfóci- zarmos como suplementos na alimentação


dispomos de: imunoglobulinas plasmáticas,
tos contra os antigénios colostro bovino e gema de ovos hiperimuni-
zados. Em todo o caso, o tipo de imunoglo- Cadeia Cadeia
Pesada Pesada
bulinas presentes em maior quantidade diz

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FIGURA 7. Forma de ação das imunoglobulinas plasmáticas administradas por via oral
na mucosa intestinal

As imunoglobulinas plasmáticas
fornecidas por via oral atuam da
seguinte forma:

• Ligando-se a agentes patogéni-


cos no lúmen intestinal e evitan-
do que adiram à mucosa intesti-
nal e produzam toxinas.

• Mantendo a integridade da mu- Nutrientes


cosa intestinal: aumentando o
comprimento e o volume das
vilosidades intestinais, aumen-
tando a absorção de nutrientes
e reduzindo a secreção de água.

A suplementação com imunoglobulinas plasmáticas


diminui a atividade dos microrganismos patogénicos
intestinais e assegura a integridade da mucosa intestinal

3 PREBIÓTICOS FIGURA 8. População bacteriana do intestino dos animais


e as suas possíveis funções

O sistema gastrointestinal dos animais é


habitado por numerosas espécies microbia-
nas (flora bacteriana) que desempenham Ps. aeruginosa
muitas funções metabólicas importantes, Putrefação Inibição crescimento
influenciando positiva ou negativamente a Proteus sp bactérias perigosas
saúde do hospedeiro.
Cancerígenos Clostrídios
A flora afeta o desenvolvimento da imunida- Estimulação
de da mucosa intestinal, a diferenciação do
Veillonella sistema imunitário
epitélio intestinal e impede a colonização E.Coli
por agentes patogénicos intestinais. As
bactérias intestinais têm a capacidade de Lactobacilos
fermentar a fração alimentar que não é di- Diarreia
gerida pelas enzimas do animal, produzindo Infeções Estreptococos Síntese vitaminas
Ácidos Gordos Voláteis (Butirato, Acetato, Hepatotoxicidade
Propionato), que representam a principal Bifidobactérias
fonte de energia para os enterócitos.
Bacteroides Digestão alimento
As espécies bacterianas presentes são
normalmente não patogénicas, ainda que
exista, em equilíbrio controlado, um grupo
de bactérias potencialmente patogéni-
cas (Clostrídios, Proteus, Estafilococos).
(FIGURA 8)

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FIGURA 9. Efeito da suplementação com prebióticos na flora benéfica intestinal *

FLORA BACTERIANA DE CÃES ALIMENTADOS Para resumir, o novo


COM DIETAS POBRES EM FIBRA ADVANCE [puppy protect],
6,30% 1,90% com a incorporação de
3,20%
4,50% EUBACTÉRIA
ESTREPTOCOCOS BIFIDOBACTÉRIA
imunonutrientes fruto de
FUSOBACTÉRIA
investigações e estudos
clínicos, otimiza o desen-
39,26%
BACTEROIDES volvimento global do ca-
chorro, preparando-o para
lutar contra as doenças.
25,62% Os primeiros meses são
LACTOBACILOS cruciais para a sua saúde.

FLORA BACTERIANA DE CÃES ALIMENTADOS COM


DIETAS SUPLEMENTADAS COM PREBIÓTICOS

7% 7%
5% ESTREPTOCOCOS BIFIDOBACTÉRIA
2% EUBACTÉRIA
FUSOBACTÉRIA

28%
BACTEROIDES

51%
LACTOBACILOS

* dados internos

As substâncias que atuam como prebióticos


são fibras naturais, que ingeridas com
o alimento, são capazes de estimular
o crescimento das bactérias benéficas
(lactobacilos e bifidobactérias) no intestino
grosso do animal (efeito bífido).

Research Affinity Petcare S.A.


Parque de Oficinas St. Cuga Nord

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Pl. Xavier Cugat, 2 – Edificio D, 3ª Planta
08174 St. Cugat Nord – BARCELONA
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FROM AFFINITY PETCARE Tel. 93 492 70 00 – Fax 93 492 70 01
Ref. 20510 www.affinity-advance.com

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