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PROCEDIMENTO

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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

1. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a qualquer tipo de trabalho a ser realizado em local elevado incluindo: a


montagem e desmontagem de andaime utilizado para acesso ou como plataforma
de trabalho, utilização de escada e máquina plataforma elevatória, serviço sobre
telhado, “pipe rack”, pórtico, torres, antenas, etc.

2. REFERÊNCIAS LEGAIS E NORMATIVAS

 NR 06 - “Equipamentos de Proteção Individual”


 NR 08 - “Edificações”
 NR 11 - “Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais”
 NR 18 - “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção”.

3. DEFINIÇÕES

Abraçadeira - Componente de união no andaime tubular convencional fabricado


em aço-mola forjado, temperado e revenido, pesando aproximadamente 1,24Kg
por peça, composta de um corpo principal e dois parafusos curvos com porcas e
arruela. A abraçadeira pode ser fixa - prende dois tubos fazendo um ângulo reto
entre si ou giratória - prende dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado.

Absorvedor de Energia – dispositivo acoplado à argola “D” das costas do cinto


de segurança que reduz o risco de dano durante a retenção de uma queda,
dissipando a energia e limitando a força de desaceleração que impõe uma queda
ao corpo. Um absorvedor de energia, quando atuado, atinge uma distensão de
2,20 metros. Este dispositivo somente deve ser utilizado para trabalhos em altura
superior a 6 metros.

Ancoradouro – ponto (olhal, suporte, etc.) que possa ser conectado um sistema
de proteção contra queda que seja capaz de suportar 2.268kgf.

Andaime - plataforma elevada sustentada por meio de estruturas provisórias ou


outros dispositivos de sustentação com os acessos necessários para execução de
serviços de elevação que sustentam o trabalhador e os materiais necessários na
execução do serviço.

Andaime em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento e balanço, cuja


segurança é garantida, seja por engastamento ou por qualquer outro sistema de
amarração no interior de equipamentos, edifícios ou estruturas.
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Andaime de Encaixe Rápido - andaime que utiliza tubos dotados de dispositivos


de encaixe rápido com elemento de ligação entre postes, travessas e diagonais,
sendo utilizado como estrutura simplesmente apoiada. Ex: tubo elite da Mills,
Modex da SH Formas.

Andaime de Quadro - andaime que utiliza quadros de tubos metálicos pré-


montados com encaixe nos pontaletes, sendo utilizados como estrutura
simplesmente apoiada.

Andaime Simples ou Apoiado - andaime cuja estrutura trabalha simplesmente


apoiada podendo ser fixa ou deslocar-se no sentido horizontal sobre rodízios.

Andaime Suspenso - plataforma elevada de trabalho dotada de guarda-corpo


suspensa por cabos de aço em guinchos ou suportada por estrutura metálica
tubular, de quadros ou de madeira destinada a execução de serviços de
construção, manutenção e pintura.

Andaime Tubular Convencional - estrutura metálica tubular, simplesmente


apoiada ou em balanço, onde os componentes, postes, travessas e diagonais são
tubos metálicos que unidos uns aos outros através de braçadeiras formam a
estrutura. São geralmente montados com os seguintes componentes: tubos,
braçadeira fixa, braçadeira giratória, placa de base, luva, rodízio e forcado.

Argola “D” – conector integrante do cinto de segurança, as quais são utilizadas


para a conexão do mosquetão do talabarte ou linha de vida. Dependendo de sua
localização, a argola “D” possui diferentes funções:

 Argola do peito (conexão frontal): é usada para içamento (baixar ou subir),


resgate ou posicionamento;

 Argola nas costas (conexão nas costas): é usada para retenção de queda
e, eventualmente, para movimento restritivo e resgate;

 Argola da cintura (conexão nas laterais): é usada para posicionamento e,


em alguns casos, para movimento restritivo.

Chave de Andaime (Chave Catraca 3/4”) - ferramenta utilizada na montagem e


desmontagem de andaime tubular convencional, fabricada em aço cromo-vanádio
com boca acoplada no cabo para operação em locais de difícil acesso.

Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista - é o que possui tiras de tórax e pernas


com ajuste, argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses e presilhas de material
não ferroso e fivela de aço forjado ou material similar. As argolas são para a
colocação do cabo de segurança ou talabarte.
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Conector de Ancoragem - acessório confeccionado em nylon ou material de


resistência equivalente, destinado a prender-se a estruturas, visando a fixação do
talabarte do cinto de segurança, onde este não possa ser preso diretamente.

Diagonais - são peças ligadas às junções entre poste e travessas, responsáveis


pela amarração da estrutura, estabilidade dos postes à flambagem e dispostas
obliquamente em relação aos dois componentes anteriores.

Escada de Andaime - peça montada nos andaimes com a finalidade de formar


degraus sequenciados e com espaçamentos de 280 a 300mm dentre degraus de
modo a facilitar o acesso seguro dos usuários à plataforma.

Escada Portátil ou de Mão - são equipamentos confeccionados em madeira, aço,


alumínio ou fibra de vidro, constituído de montantes, degraus e bases
antiderrapantes, destinado para acessar o local em nível diferente.

Especialista Técnico de Elétrica - Profissional qualificado designado pelo


departamento de ES&H, sendo também Liberador de Segurança.

Estaiamento – tirantes sob determinado ângulo para fixação dos montantes das
torres dos andaimes.

Executante – funcionário XXXX ou de empresa contratada, que irá executar o


serviço.

Executante Responsável – é a pessoa pertencente à mesma empresa dos


executantes, sendo responsável pelo grupo/ serviço.

Forcado - peça composta de uma chapa em "U" de 5/16" de espessura, soldada a


uma haste rosqueada de 1.1/2" de diâmetro, na qual uma porca sextavada
soldada a um pino regula o curso que varia de 10 a 30cm, pesando
aproximadamente 6Kg e que permite o suporte de vigas até 4.500Kg de carga.

Guarda-corpo - peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam a


plataforma, destinadas à proteção contra queda das pessoas que utilizam o
andaime.

Liberador de Segurança - funcionário da XXXX devidamente qualificado como


Liberador de Segurança, conforme IGI 023.

Linha de vida - são pontos de conexão para talabartes, capazes de suportar uma
força de impacto de 2.268kgf. Podem ser de dois tipos:

 Linha de Vida Horizontal (ou cabo guia) - cabo de aço (3/8”) tendo suas
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extremidades ancoradas à estrutura da edificação por meio de material de aço


inoxidável ou outro material de resistência equivalente. Utilizado para os trabalhos
onde o executante necessite se deslocar horizontalmente com segurança sobre
pisos elevados (exemplo: telhados). Deve ser instalado de modo a não permitir
deflexões e estar posicionado à altura da cintura do executante ou acima.

 Linha de Vida Vertical – cabo vertical (aço ou nylon -  3/8”), tendo umas de
suas extremidades conectada a um ponto de ancoragem ou trava-quedas retrátil,
e a outra extremidade, conectada ao talabarte, argola “D” do cinto de segurança
ou trava-quedas deslizante. Utilizado para os trabalhos onde o executante
necessite se deslocar verticalmente (subida ou descida) com segurança até uma
superfície de trabalho (exemplo: descida no interior de tanques).

Luva - componente de união no andaime tubular convencional fabricado em aço-


mola forjado, temperado e revenido, pesando aproximadamente 1,32Kg por peça,
utilizado para prender dois tubos em linha reta, ponta a ponta, garantindo a
perfeita transmissão de cargas de compressão.

Montador de Andaime – profissional qualificado na montagem de andaimes.

Montante ou Poste - peça estrutural vertical que recebe as cargas de andaime e


de torres ou escadas.

Mosquetão – é um conector com um corpo e fecho seguro, o qual pode ser aberto
para receber um objeto e, quando se solta, ele fecha automaticamente para
prender o objeto. Os mosquetões são utilizados para unir as peças de um sistema
individual de proteção contra quedas.

Nível de Aprovação 1 – Operadores, técnicos, analistas e especialistas


qualificados como Liberadores de Segurança.

Nível de Aprovação 2 – Engenheiros, supervisores, gerentes e funcionários do


departamento de ES&H qualificados como Liberadores de Segurança.

“Pipe-rack” - estrutura elevada de concreto ou metálica, destinada a suportar


tubulações suspensas.

Placa de Base - são peças para ampliar a área de apoio do montante sobre o piso
sem pavimentação ou andaimes com altura maior ou igual a 6,0m, geralmente de
aço com as seguintes dimensões 8x150x150mm.

Plataforma de Trabalho - conjunto de pranchas, justapostas, que compõe o piso


do andaime e que suporta as cargas admissíveis, considerando trabalhadores,
ferramentas, equipamentos e materiais de trabalho. Feitas geralmente de madeira
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podendo ser também metálicas ou em outro material resistente a flexão.

Pranchas - são peças de madeira de pinho, cambará, pau-d'arco ou similares


utilizadas como plataforma de trabalho em andaimes, com as seguintes
dimensões: 30cm de largura, 2,5cm de espessura e comprimento variável.

Profissional Legalmente Habilitado – aquele que tenha capacitação técnica


obtida mediante curso específico do sistema oficial de ensino ou ministrado por
centros de treinamento reconhecidos pelo mesmo sistema.

Profissional Qualificado - é aquele que possui comprovante de capacitação


técnica através de curso especializado do sistema oficial de ensino, ou através de
curso especializado ministrado por entidade reconhecida oficialmente, ou através
de treinamento conduzido por profissional habilitado. Também vale, para cumprir
esta exigência, a comprovação em carteira de trabalho de pelo menos seis meses
de trabalho na função.

Quadro de Andaime - peça estruturada em tubos metálicos pré-montada com


encaixes e travas nos pontaletes, tendo suas travessas dispostas de forma a
servir de degraus para escada.

Rodapé - peça de madeira ou tubos, com altura de 20cm, instalados no perímetro


inferior de plataforma, destinadas à proteção contra queda de pessoas,
ferramentas, materiais e equipamentos portáteis.

Rodízio - roda de aço fundido de 2" de largura e 6" de diâmetro, pivotada e com
carga admissível de 2.000Kg, pesando aproximadamente 7Kg cada, utilizada para
deslocamento de estrutura suportada.

Serviço de Pequeno Porte – serviços que possam ser executados sem exigir a
projeção do tronco para fora dos montantes da escada portátil, que mantenha
ambos os pés apoiados nos degraus da escada e que envolva o manuseio de
ferramentas e materiais com peso inferior a 6 kg. Exemplos: troca de lâmpadas,
fixação de placas de sinalização, colocação de quadros, furação de paredes,
pintura, etc.

Superfície Primária de Trabalho - superfície que serve de sustentação/apoio


para a instalação de equipamentos. Exemplos: plataformas fixas, piso sustentado
por estrutura fixa em alvenaria ou metal.

Talabarte - dispositivo em corda de nylon de alta resistência com diâmetro de 5/8”


(polegadas) ou de 1/2’’. Pode ser também tipo correia de poliéster com 1” de
largura. Possuem mosquetões de aço forjado e o comprimento máximo é 1,80
metro. A finalidade do talabarte é fixar o cinto de segurança à estrutura.
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Trava-queda – dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto


de segurança à linha de vida.

Travessas e Longarinas - São peças horizontais ligadas aos postes, destinadas


à suportação de plataforma e travamento de estrutura, bem como para a
estabilidade dos postes contra flambagem.

Trabalho em Local Elevado - qualquer trabalho que requeira que os pés do


funcionário estejam acima de uma superfície primária de trabalho. Exemplos:
trabalhos em andaimes, escadas, máquinas plataforma-elevatória, sobre
caminhões, “pipe racks”, telhados, bordas de plataformas, escavações e gaiolas
de elevação.

Tubo- Componente principal do andaime tubular convencional fabricado em aço


galvanizado, com costura, diâmetro externo de 48,25mm e espessura de parede
de 3,05mm, extremidades lisas e peso por metro linear de 3,65kg.

4.0 RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração, revisão e manutenção desta instrução de
trabalho é do setor de Segurança Industrial do departamento de ES&H.

O Supervisor do departamento onde será executado o Trabalho em Local Elevado


é o responsável por garantir o cumprimento de todos os itens estabelecidos nesta
Instrução de Trabalho.

Responsabilidades específicas serão definidas no corpo deste documento.

5.0 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

5.1 Os objetivos desta Instrução de Trabalho são:

 Descrever as principais precauções que devem ser tomadas ao se realizar um


trabalho em local elevado.
 Demonstrar os meios e alternativas mais seguras de se realizar um trabalho em
local elevado.
 Alertar os trabalhadores sobre a importância do uso correto dos equipamentos
de proteção contra queda, tais como: cintos de segurança, trava-quedas, guarda-
corpo, etc.
 Estabelecer diretrizes para dimensionamento, montagem e desmontagem,
inspeção e uso de andaimes e proteções fixas, em atendimento aos requisitos
corporativos da empresa e à legislação em vigor para eliminar risco onde acesso a
trabalhos em local elevado são necessários.
 Estabelecer diretrizes para o uso, estocagem e inspeção de: escadas, cinto de
segurança e seus acessórios.
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5.2 NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA PARA TRABALHO EM LOCAL ELEVADO


Trabalho em local elevado deve ser realizado preferencialmente no período diurno
(até quando houver luz natural). Fora deste horário, somente com iluminação
artificial adequada.

Antes do início do trabalho, o local onde o mesmo será executado deve ser
inspecionado, bem como todo o equipamento utilizado. Equipamento com defeito
deve ser etiquetado com “Não Use” e imediatamente removido do serviço.

Todas as ferramentas devem ser transportadas em sacola apropriada, não


devendo ser conduzidas nas mãos ou nos bolsos.

Os materiais, ferramentas ou outros objetos devem ser abaixados ou levantados


amarrados em cordas específicas para a capacidade do peso ou através de
equipamento mecânico com suporte e roldana. Em caso de peças, equipamentos
ou materiais pesados utilizar guindaste.

Não é permitido trabalho sobre telhado, “pipe-rack”, estrutura elevada em área


aberta, usando escada, andaime ou máquina plataforma elevatória em dias de
chuva, com a superfície molhada ou escorregadia e na ocorrência de ventos
fortes.

Fornos ou qualquer outro equipamento no qual haja a emanação de gases,


vapores ou poeiras ou temperatura elevada devem ser desligados antes do início
do trabalho.

O local onde está sendo executado o trabalho deve ser isolado e sinalizado; as
aberturas e buracos nos pisos, plataformas e vias de passagem de pessoas
devem ser fechadas (ver ISS 032).

Não é permitido lançar ou arremessar peças, materiais, entulho, etc. em queda


livre.

5.2.1 TRABALHO EM LOCAL ELEVADO ACIMA DE 2 METROS


Para trabalho em local elevado acima de 2 metros é necessário solicitar
autorização através da “Permissão para Trabalho em Local Elevado”. No caso de
trabalho em local elevado a uma altura igual ou inferior à 2 metros requer apenas
a “Permissão para Trabalho em Área Operacional e de Serviço”.

No caso de o serviço ser realizado próximo a bordas de plataformas e/ou guarda-


corpo e que o executante esteja exposto a queda, mesmo que abaixo de 2 metros
da superfície primária de trabalho, é necessário solicitar autorização através da
“Permissão para Trabalho em Local Elevado” (exemplos: utilização de escadas
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próximas a guarda-corpo em pavimentos superiores, montagem de andaimes


sobre pavimentos superiores).

Sistemas de proteção de queda individual e coletivo devem ser providenciados por


funcionários e contratados para a execução do trabalho (ver item 5.3).

O funcionário e contratado que executa trabalho em local elevado acima de 2


metros deve:

 possuir os exames específicos da função comprovados no ASO - Atestado de


Saúde Ocupacional (O ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a
executar trabalho em local elevado);
 estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, parando a atividade caso
sinta qualquer alteração em suas condições;
 estar treinado, capacitado e orientado sobre todos os riscos envolvidos, e
 possuir no crachá uma das seguintes identificações: “montador de andaime,
“apto para trabalho em altura” ou “operador de máquina plataforma elevatória”.

5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA

5.3.1 PROTEÇÃO COLETIVA (PROTEÇÃO PRIMÁRIA)


A periferia de andaimes deve ser protegida utilizando-se guarda-corpo e rodapé
(ver ISS 032).

O sistema de guarda-corpo e rodapé, quando constituída de anteparos rígidos,


deve atender aos seguintes requisitos:

 ser construída com altura de 1,20 metro para o travessão superior e 0,70 metro
para o travessão intermediário;
 ter rodapé de proteção com altura de 0,20 metro;
 espaçamento das colunas verticais de apoio não devem exceder 2,43m, e
 ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80 kgf/cm 2
aplicado no seu ponto mais desfavorável.

5.3.2 PROTEÇÃO INDIVIDUAL (PROTEÇÃO SECUNDÁRIA)


Para trabalho em local elevado acima de 2 metros é obrigatório, além dos EPI
básicos, a utilização dos seguintes equipamentos de proteção individual:

 capacete de segurança meia aba com suspensão e jugular;


 cinto de segurança tipo paraquedista;
 luvas, quando necessário.
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Para a fixação do talabarte do cinto de segurança, sempre devemos considerar a


altura de queda mais a altura do trabalhador. Em geral, o ponto de ancoragem do
talabarte deve estar ao nível da argola “D” ou mais alto.

Sistema individual de proteção contra quedas (cinto de segurança com talabartes


apropriadamente fixados 100% do tempo a um ponto de ancoragem ou linha de
vida) deve ser usado quando sistemas fixos de proteção (guarda-corpo, cancela,
tapa-buraco, etc.) não forem instalados.

Quando movimentação além da plataforma de trabalho é requerida, dois


talabartes devem ser usados, sendo que um deles deve estar conectado à
estrutura 100% do tempo.

As seguintes práticas devem ser observadas quando da utilização de talabartes:

 Somente talabartes que possuem mosquetão com trava dupla de segurança.


 Trabalhe diretamente sob o ponto de ancoragem e evite a possibilidade de
balanço na queda.
 Assegure-se de que o ponto de ancoragem está a uma altura que limita a
distância da queda livre em 1,80 metro ou menos. Ponto de ancoragem à altura da
“argola D” ou acima.
 Não dê nós em talabartes.
 Não conecte vários talabartes juntos.
 Não envolva talabartes em volta de superfícies pontiagudas ou cortantes.
 Não permita que tenha contato com superfícies ou atmosfera com alta
temperatura.
 Talabarte de cabo de aço para serviço de soldagem.
O trava-quedas deve ser aprovado para o diâmetro da corda usada e preso ao
talabarte e a linha de vida vertical.

Todos os equipamentos de proteção contra quedas devem ser inspecionados


antes do uso incluindo:

 Verificação visual de todas conexões para assegurar fechamento apropriado;


 Conexão de dispositivos de proteção contra quedas à “argola D” (anéis laterais
e frontal são usados apenas para posicionamento);
 Garanta que a conexão “argola D” seja do tipo trava de segurança e não tenha
nós.

Equipamentos de proteção contra quedas devem ser destruídos e descartados
quando:

 Tiver defeito;
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 Mostrar sinais de desgaste;


 Usados para parar uma queda.
Nota: Incluem cintos, talabartes e linha de vida vertical.

5.4 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS DE MONTAGEM, DESMONTAGEM E


UTILIZAÇÃO DE ANDAIME

5.4.1 REQUISITOS GERAIS


Todos os andaimes devem ter projetos de fabricação (incluindo dimensionamento,
especificação de materiais e testes) aprovado por profissional legalmente
habilitado, de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança.

Somente é permitido a utilização de andaime de quadro (pré-fabricado) quando o


mesmo tiver até 2 metros de altura; acima disto deve-se utilizar andaime tubular
ou de encaixe rápido.

Para a montagem de andaime em balanço ou andaime suspenso deve ser


envolvido profissional legalmente habilitado.

Não é permitido o uso de andaime de madeira.

O andaime, após montado, deve atender aos seguintes requisitos:

 Dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé de proteção em todo o seu


perímetro, em conformidade com o item 5.3.1 desta instrução de trabalho.
 Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo necessário para terrenos
irregulares a utilização de placa de base ajustável (macaco).
 Para torres de andaime com altura superior a quatro vezes a menor dimensão
da base de apoio é obrigatório sua fixação em estrutura firme que apresente
resistência suficiente e não comprometa o perfeito funcionamento da unidade.
Quando não for possível, a torre deve ser estaiada.
 A cada 5 postes, deve existir uma diagonal vertical por andar, para cada face
vertical. A cada 3 andares deve existir uma diagonal horizontal.
 Não pode obstruir o acesso à equipamentos de combate a incêndio (extintores,
hidrantes, etc.), chuveiros e lava-olhos de emergência, etc.
 A plataforma de trabalho dos andaimes deve ter forração completa,
antiderrapante, ser nivelada e fixada de modo seguro e resistente. A madeira das
plataformas de trabalho dos andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem
apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, sendo proibido o
uso de pinturas que encubra imperfeições.
 Os pisos da plataforma de trabalho não podem ultrapassar em 25 centímetros
as laterais dos andaimes.
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 Não é permitido nenhum tipo de frestas nos pisos, que possam ocasionar
queda de ferramentas, tropeções ou torções. O vão máximo permitido entre as
pranchas deve ser de 2 centímetros.
 Se houver necessidade de sobrepor um piso no outro no sentido longitudinal
do mesmo, esta sobreposição deverá ser de, no mínimo, 20 centímetros e só pode
ser feita nos pontos de apoio.
 As plataformas de trabalho dos andaimes coletivos devem possuir uma largura
mínima de 90 centímetros (3 pranchas de madeira).
 As plataformas de trabalho dos andaimes individuais devem possuir largura
mínima de 60 centímetros (2 pranchas de madeira).
 Possuir escada de acesso à plataforma de trabalho com gaiola ou trava-queda
(para andaime com altura superior a 2 metros).
 Andaimes sobre rodízio só podem ser montados em áreas com piso
concretado ou asfaltado, nivelado com possibilidade de livre deslocamento. Os
andaimes sobre rodízio não podem ter mais do que 5 metros de altura até o
guarda-corpo da última plataforma. Todos os rodízios do andaime devem possuir
travas e estar em perfeitas condições de uso, para evitar que o andaime se
movimente quando da sua utilização.

5.4.2 REQUISITOS PARA MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIME


Para a montagem e/ou desmontagem de andaime é necessário solicitar
autorização através da “Permissão para Montagem/Desmontagem de Andaime”,
independente da altura do mesmo.

A montagem de andaime deve ser executada somente por pessoal qualificado. A


qualificação deve constar em seu crachá.

Para andaime com altura superior a 20 metros deve ser exigido o projeto de
montagem assinado por profissional legalmente habilitado.

Obs.: A montagem de andaime de escoramento deve ser acompanhada por profissional


legalmente habilitado e os requisitos de segurança aplicáveis não estão
contemplados nesta instrução de trabalho.

A montagem e desmontagem de andaimes deve ser realizada por no mínimo um


montador de andaime e um ajudante.

O local para armazenamento do material de montagem do andaime (tubos,


pranchas, braçadeiras) deve ser bem ventilado, isento de umidade e produtos
químicos, ser coberto de modo a evitar as intempéries, e deve ser sinalizado com
cartazes de segurança alertando quanto ao manuseio correto do material. O
material deve ser armazenado em gaveteiros. Os tubos devem estar separados
por tipo de andaime e conforme o seu comprimento. As braçadeiras devem estar
sempre limpas, banhadas em óleo e colocadas dentro de tambores. O banho de
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óleo deve ser realizado em local apropriado, com contenção secundária, de modo
a evitar contaminação devido a derramamentos.

A área, onde o trabalho sobre andaime estiver sendo realizado, deve ser
sinalizada e isolada desde o momento da montagem do andaime até sua
desmontagem e término do serviço. Em vias de acesso de veículos e máquinas
proteger contra impactos usando cavaletes ou similares (ver ISS 032).

Enquanto o andaime estiver em fase de montagem ou desmontagem não é


permitida a utilização para realização de serviços. Somente o montador de
andaime pode acessá-lo. A etiqueta “Permissão para Montagem e
Desmontagem de Andaime”, deve ser colocada até a conclusão da montagem
ou desmontagem (ver item 5.12.2).

Após a montagem, verificação e aprovação do andaime, a etiqueta “Lista de


Verificação de Segurança para Andaime Montado” deve ser afixada no
andaime (ver item 5.12.2). Se o trabalho a ser executado for realizado acima de 2
metros de altura é necessário solicitar a “Permissão para Trabalho em Local
Elevado”.

No local onde será executado o trabalho sobre andaime deve ser mantido
somente o número suficiente de elementos estruturais de sustentação e
acessórios necessários para a montagem do mesmo. O material não deve obstruir
as vias de acesso e os equipamentos de combate a incêndio.

O andaime deve estar rigorosamente apoiado em solo firme em plano horizontal.


Placas de base devem ser utilizadas para pisos sem pavimentação ou andaimes
com altura maior ou igual a 6m. Deve-se utilizar, também, pranchas de madeira
sob as placas de base para terrenos irregulares ou para pisos pavimentados, mas
com possibilidade de afundamento devido ao calor. Ambas devem ser capazes de
resistir com segurança aos esforços sem que recalque ou entre em rupturas do
solo. Nunca utilize calços ou pedaços de madeira improvisados.

Quando necessário, placas de base ajustáveis devem ser utilizadas para nivelar a
plataforma de trabalho.

É proibido montar andaime junto à linhas de alta tensão ou equipamentos


energizados. Os trabalhos devem ser realizados a uma distância superior a três
metros de linhas elétricas energizadas. Em caso de reparo ou instalação de
equipamentos elétricos com uso de andaime, todo o sistema elétrico do local deve
ser desligado e devidamente bloqueado com cadeado de segurança. Atenção
deve ser dada para vasos e tubulações aquecidos.
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Toda movimentação vertical de ferramentas, componentes e acessórios para a


montagem e/ou desmontagem de andaime deve ser feita através de corda ou
sistema próprio de içamento. Para andaime com mais de 6 metros de altura é
obrigatório a montagem de sistema de polias para içamento (pau de carga). O
peso máximo a ser içado deve ser limitado a 50 kg. Não é permitido lançar peças
em queda livre.

5.4.3 REQUISITOS PARA UTILIZAÇÃO DE ANDAIME


Andaimes sem a etiqueta de aprovação não devem ser utilizados.
Os andaimes devem ser aterrados quando for necessário utilizar ferramentas
elétricas manuais.

O acesso ao andaime com mais de 1,5 metro de altura deve ser feito por escada
incorporada à sua própria estrutura, fazendo-se uso de ambas as mãos. Nunca
subir pela viga da estrutura.

As pessoas que trabalham em andaime a mais de 2 metros da superfície primária


de trabalho devem utilizar cinto de segurança, ligados a uma estrutura
independente do andaime ou a uma linha de vida (ver item 5.3.2). No caso de
andaime tubular ou quando não for possível afixar em uma estrutura
independente, pode-se afixar o cinto de segurança no próprio andaime, desde que
para apenas uma pessoa. Além disso, para subir e descer do andaime, quando a
escada não for do tipo marinheiro, faz-se necessário o emprego de um dos
seguintes sistemas de proteção:

 uso de cinto de segurança afixado em uma linha de vida através de trava-


quedas, ou;
 uso de cinto de segurança com dois talabartes, devendo, na subida ou descida
o mosquetão do talabarte estar conectado à escada 100% do tempo.

Não utilizar sobre o piso de trabalho do andaime, escadas ou outros meios para
atingir lugares mais altos.

Toda movimentação vertical de ferramentas, máquinas e equipamentos somente


deve ser feita através de sistema adequado de içamento (pau de carga). O ponto
de instalação deste sistema deve ser escolhido de modo a não comprometer a
estabilidade e segurança do andaime. O peso máximo a ser içado deve ser
limitado a 50 kg.

Não é permitido acumular material sobre o andaime, sendo que ao final do


expediente o mesmo deve estar limpo, sem qualquer tipo de material. O piso do
andaime deve permanecer livre e desimpedido para circulação.
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Toda a precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos e pessoas do
andaime. Não empilhar materiais sobre o mesmo.

Líquidos inflamáveis não devem ser depositados sobre o piso do andaime.

Não é permitido impactos sobre o piso do andaime, como o provocado por pulo de
pessoas ou queda de material ou ferramenta.

Não é permitido projetar o corpo para fora do guarda-corpo do andaime.

5.5 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS COM UTILIZAÇÃO DE ESCADA PORTÁTIL


A escada portátil (ou de mão) deve ser adquirida de empresa que ateste a
qualidade do equipamento e capacidade máxima suportável.

As escadas portáteis podem ser divididas em:

a) Escada Simples ou de Apoiar - é aquela constituída por dois montantes


interligados por degraus.
b) Escadas de Abrir - é aquela formada por duas escadas simples ligadas entre si
pela parte superior por meio de dobradiças resistentes.
c) Escada de Extensão ou Prolongável - é aquela constituída por duas escadas
simples que se deslizam verticalmente uma sobre a outra, por meio de um
conjunto formado por polia, corda, ganchos e guias. Seu uso mais apropriado é na
instalação e manutenção de cabos aéreos (redes de telefonia, energia elétrica e
cabos para transmissão de dados).
d) Escada Plataforma – própria para armazéns, depósitos em geral, acesso a
caminhão-tanque, equipada com rodas, guarda-corpo e rodapé.
e) Escada de Corda – própria para acesso à lugares restritos (resgates, tanques).

5.5.1 REQUISITOS GERAIS


As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso ao local de nível
diferente e para execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a
capacidade máxima suportada pela mesma. Para serviços prolongados
recomenda-se a instalação de andaimes.

Serviços que requeiram a utilização simultânea de ambas as mãos somente


podem ser feitos com escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte
envolto em estrutura rígida.

Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores
(pés) nivelados e sem arredondamento.

Não utilize escadas sujas, molhadas, com pés ou degraus quebrados, soltos,
podres, emendados, amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou
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acessório de fixação. Escada defeituosa ou insegura deve ser imediatamente


retirada de uso e etiquetada com “Não Use”.

A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar
recalque ou afundamento. Não apoie ou localize-a em superfícies instáveis, tais
como grama, caixas, tubulações, tambores, rampas, superfícies de andaimes ou
ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Em piso mole, providenciar
uma base sólida e antiderrapante para a mesma.

Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e


barreira, de acordo com a Instrução de Trabalho ISS 032.

As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de portas, em


áreas de circulação de pessoas ou máquinas, onde houver risco de queda de
materiais ou objetos, nas proximidades de aberturas e vãos e próximo a rede
elétrica e equipamentos elétricos desprotegidos. Quando for necessário utilizar
próximo a portas, estas devem estar fechadas, sinalizadas e isoladas para acesso
à área.

O usuário, ao subir e descer uma escada, deve colocar-se na posição frontal,


apoiando-se com as duas mãos nos montantes, e não nos degraus, posicionando
os pés em um degrau de cada vez. Não subir com os pés molhados ou
escorregadios.

As ferramentas utilizadas para o trabalho não devem estar soltas sobre a escada,
a não ser que tenha bandeja apropriada para esta função.

Ao executar serviços, ambos os pés do usuário devem estar sobre os degraus da


escada.

Durante o uso da escada somente uma pessoa deve subir de cada vez.

É obrigatório aos usuários de escada, durante a execução de trabalho de pequeno


porte acima de dois metros, o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista. O
mesmo deve ser fixado em um ponto de ancoragem, fora da escada, exceto uso
de talabarte para posicionamento envolto em estrutura rígida. (Ex.: serviço em
poste). Quando este procedimento não for possível utilizar andaime ou plataforma
elevatória.

A escada deve ser guardada em local seco e abrigado, longe de umidade ou calor
excessivo. Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos de acordo
com o seu tamanho para evitar empenamento.

Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a
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mesma abandonada no chão, nem apoiada contra paredes e estruturas.

Nenhuma escada deve ser arrastada no chão, ou sofrer impactos nas laterais e
degraus.

Escada com 4 metros ou mais deve ser transportada por duas pessoas.

As escadas não devem ser pintadas, para evitar ocultar rachaduras ou nós da
madeira. É permitido que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo
de linhaça, que permita ver suas falhas. As escadas de madeira não devem
apresentar farpas, saliências ou emendas. A madeira para confecção deve ser de
boa qualidade, estar seca, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a
sua resistência.

Nunca utilize escadas portáteis quando houver chuva, vendaval ou temporal,


mesmo que esteja amarrada.

Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos, graxas e produtos


químicos.

Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois
degraus da extremidade superior.

Trimestralmente toda a escada deve ser submetida a uma inspeção minuciosa,


bem como antes de cada uso para verificar suas condições gerais.

ESCADA SIMPLES OU DE APOIAR


As escadas simples ou de apoiar devem ter comprimento máximo de 7 metros.

As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar


escorregamento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro
colaborador pode segurá-la.

A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um


metro o ponto que se deseja atingir para acesso.

A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior
deve corresponder a ¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para
uma parede de 4 metros de altura, a base da escada deve estar afastada de 1
metro da parede. O ângulo formado pela escada com a horizontal deve situar-se
entre 65 e 80. Se o ângulo for maior que 80, a escada se encontra demasiado
próxima da parede, podendo haver quedas. Se o ângulo for menor que 65, a
escada pode envergar.
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, entre 25 a 30 centímetros. O


espaçamento entre os montantes deve estar entre 45 a 55 centímetros.

Quando construídos de madeira, os montantes e degraus das escadas devem


atender aos seguintes requisitos:

 Montantes: largura de 3,5 centímetros e profundidade de 10 centímetros.


 Degraus: largura de 7 centímetros e profundidade de 2,5 centímetros.

Não é permitido o uso de escadas simples com montante único.

5.5.3 ESCADA DE ABRIR


Devem ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada e devem possuir
degraus largos (profundidade mínima de 7 centímetros).

Devem possuir tirantes ou limitadores de curso (corrente articulada ou separador


resistente) dispostos em pontos intermediários de sua extensão. Quando aberta,
os tirantes devem permanecer na posição de abertura máxima. Isso trava a
escada na sua posição de abertura máxima, impedindo, assim, deslocamentos
bruscos. Não é permitido o uso de cordas, arames ou fios como limitadores de
curso.

Recomenda-se que, quando na posição aberta, a distância entre as extremidades


inferiores das duas partes seja de, aproximadamente 2/3 da extensão.

A distância mínima entre os montantes no topo da escada deve ser de 30


centímetros. O ângulo formado entre os montantes deve ser tal que a distância
entre eles aumente de 5 centímetros para cada 30 centímetros de altura.

Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar.

Nunca apoiar um dos montantes com calço ou tijolo.

Deve ser dado atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes,
dobradiças, pinos e ferragens de articulações.

5.5.4 ESCADA DE EXTENSÃO OU PROLONGÁVEL


As escadas extensíveis devem ter comprimento máximo de 7 metros.
Deve ter dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da
catraca.

Não é permitido o uso de escadas portáteis extensíveis com mais de duas seções.
A escada deve possuir roldanas, guias e ancoragem adequadas, duas trancas
automáticas e corda para manobra de extensão.
PROCEDIMENTO
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

As escadas de extensão devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a


evitar escorregamento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível,
outro colaborador poderá segurá-la.

A extremidade superior das escadas de extensão deve ultrapassar em cerca de


um metro o ponto que se deseja atingir para acesso.

A sobreposição entre as extensões (duas escadas) deve ser de, no mínimo, 1


metro.

Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada
nos degraus de base, para não ficar no chão e garantir que a seção superior não
caia, em caso de abertura das catracas.

Quando em posição, a seção inferior deve sempre estar superposta à superior.

Deve ser dado atenção especial quanto ao estado de conservação dos


dispositivos de travamento e fixação do segundo lance, catracas, roldanas, guias e
corda para manobra de extensão.

5.6 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS COM UTILIZAÇÃO DE MÁQUINA


PLATAFORMA ELEVATÓRIA

As plataformas elevatórias podem ser divididas em:

a) Plataforma Aérea Tipo Tesoura - é uma plataforma de elevação aérea hidráulica


com autopropulsão, equipada com uma plataforma de trabalho na ponta do
mecanismo “Sizzor “(Tesoura) de elevação. É utilizada para colocar os técnicos,
com suas ferramentas e suprimentos, em posições de trabalho elevadas.

b) Plataforma Aérea Tipo Lança Articulada - é uma elevadora hidráulica que


funciona com autopropulsor e é equipada com uma plataforma de trabalho. É
utilizada para posicionar o pessoal com suas ferramentas em posições acima do
nível do solo e pode ser usada para alcançar áreas de trabalho localizadas acima
da maquinaria ou equipamento.

Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma


elevatória. Deve constar no crachá a qualificação.

Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar


cintos de segurança afixados em ponto de ancoragem apropriado.

Quando estiver executando serviço em “pipe-rack” o cinto de segurança deve


estar afixado na gaiola da plataforma e não na estrutura do “pipe rack”.
PROCEDIMENTO
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da máquina.

Durante o deslocamento da plataforma somente é permitido uma pessoa dentro


da gaiola. Sempre virada de frente para a direção do deslocamento da máquina.
Sempre coloque um vigia e use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja
obstruída.

Mantenha um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da


máquina e uma rede ou dispositivo elétrico submetido a uma tensão de até 50.000
volts.

Não opere plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de
entrada da EBE – Empresa Bandeirante de Energia estejam devidamente
desenergizadas e aterradas.

O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado,
impedindo a passagem de pessoas.

Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação


de carga, a exemplo de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas
específicas que evitem colisões. Assegure-se de que os operadores das outras
máquinas suspensas ou no solo estejam cientes da presença da plataforma
elevada.

O local e posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências.

Nunca opere a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma


pode tombar.

Não amarre a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarre fios, cabos
ou itens similares à plataforma.

Nunca posicione escadas, degraus ou itens semelhantes na unidade para fornecer


alcance adicional.

Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras


substâncias escorregadias.

As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais.

Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante.

Não operar a máquina quando a velocidade do vento exceder 50 km/h.


PROCEDIMENTO
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal, suas
ferramentas e equipamentos.

Antes de sair da máquina verifique se a mesma esta parada e com o sistema de


freio travado.

Nunca caminhe pela lança para chegar ou sair da plataforma.

Faça inspeção periódica de segurança e vistoria diária da plataforma.

A inspeção do equipamento e do local de trabalho devem ser feitos por pessoas


competentes.

Não opere plataforma em mau funcionamento.


Não abaixe a plataforma antes de recolher inteiramente a extensão da plataforma.
Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento.

5.7 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS EM TELHADOS


O acesso ao telhado deve ser feito através de escada ou andaime, caso não
disponha de passagem exclusiva. Se o trabalho em telhado for considerado
inseguro, deverá ser montado um andaime interno e o trabalho realizado de dentro
para fora.

Em caso de troca de telhas, a passagem de veículos e pessoas deve ser


interrompida interna e externamente, com sinalização de segurança no local.
Devem ser tomadas precauções adicionais para evitar que trabalhadores em piso
inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais ou equipamentos.

Telhas pesadas devem ser retiradas amarradas em cordas específicas com auxílio
de equipamento de guindar.

Não é permitido pisar diretamente sobre as telhas, nem concentrar peso em um só


ponto. As pranchas de madeira devem ser de no mínimo 3,0 cm de espessura, 30
cm de largura e comprimento suficiente para apoiar-se pelo menos em duas vigas,
podendo atingir o máximo de 3 metros. Não devem ter rachaduras, fendas ou nós
e dispor de fixação para evitar o deslocamento. As pranchas devem ser
sobrepostas em 30 centímetros, no mínimo, e a sobreposição deve ocorrer no
trecho acima das vigas de sustentação das telhas.

Durante a interrupção do trabalho ou após o expediente, não deixar qualquer tipo


de material sobre o telhado, ou telhas soltas.
PROCEDIMENTO
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

Devem ser mantidas distâncias de isolamento seguras de chaminés, exaustores,


etc., de forma que as suas emanações não prejudiquem a visibilidade dos
operadores ou possam intoxicá-los.

Devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos


trabalhadores sobre o telhado tais como pranchas de madeira ou pranchas
desmontáveis de duralumínio antiderrapante.

Para serviços em telhado deve-se usar cinto de segurança com o talabarte fixado
na linha de vida à altura da argola “D” do executante.

5.8 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS EM “PIPE-RACK”


O acesso ao “pipe-rack” deve ser feito através de escada portátil amarrada e
estável ou andaime.

Não será permitido deslocamento sobre “pipe-rack” se não houver local seguro,
tábuas sobre tubulações para caminhar e ponto de ancoragem. Não é permitido
fixar o cinto de segurança em eletrodutos.

Durante o desenvolvimento das atividades, deve-se usar cinto de segurança com


dois talabartes presos 100% do tempo em um ponto de ancoragem.

5.9 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS EM TORRES, ANTENAS E POSTES DE


ILUMINAÇÃO
Para trabalhos de instalação e ajuste de antenas, para-raios, ou nas proximidades
de cabos de torres, e instalações elétricas devem ser observadas as condições
estabelecidas na Instrução de Trabalho ISS 037.

5.10 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS SOBRE OU PRÓXIMO A PÓRTICO


É necessário a desenergização e aterramento dos sistemas elétricos e travamento
dos componentes mecânicos para a execução de serviços sobre ou próximo a
pórtico. (ver ISS 037).

5.11 PRÁTICAS SEGURAS NOS SERVIÇOS EM GAIOLAS DE ELEVAÇÃO


Serviços em gaiolas de elevação devem ser aprovados pelo Gerente Geral da
fábrica, mediante um procedimento específico contemplando todos os requisitos
de segurança desta Instrução de Trabalho.
PROCEDIMENTO
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

5.12 PERMISSÃO PARA TRABALHO EM LOCAL ELEVADO

5.12.1 REQUISITOS GERAIS


Todos os campos da etiqueta, sem exceção, devem ser preenchidos antes
do início das atividades.

Os Liberadores de Segurança devem, em conjunto, inspecionar no local se todos


os requisitos de segurança foram atendidos.

O Executante Responsável deve acompanhar e questionar a preparação e


precauções estabelecidas durante a etapa de liberação do serviço.

Os Liberadores de Segurança são responsáveis por orientar e instruir os


executantes sobre:

 todos os itens de segurança discutidos e acordados durante a etapa de


liberação do serviço;
 necessidade de controle de energia perigosa – bloqueio e sinalização (vide ISS
028)
 os perigos a que os executantes estão submetidos;
 às formas de prevenção de acidentes e minimização de perigos;
 o uso correto de EPI (ver ISS 026); e
 os procedimentos a serem adotados em situações de emergência.

Não é permitida a assinatura do mesmo Liberador de Segurança em dois campos


da seção de aprovação da mesma liberação.

Após a autorização do serviço pelos Liberadores de Segurança, o Executante


Responsável deve assinar a etiqueta, demonstrando que entendeu e concorda
com todas as recomendações e precauções de segurança estabelecidas para a
execução do serviço.

A autorização não é transferível, ou seja, somente as pessoas inicialmente


designadas podem realizar o serviço.

A primeira via da etiqueta de permissão deve ser afixada na sala de controle, em


local visível, até o termino do serviço, após o que deve ser arquivada, por um
período mínimo de 3 meses, estando disponível para inspeção pelo departamento
de ES&H.
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

A segunda via (papel cartão) deve ser afixada em local visível próximo do local
onde está sendo realizado o serviço. Após a conclusão do mesmo, a segunda via
da etiqueta deve ser entregue ao operador na sala de controle para inspeção do
serviço executado e baixa na PT (Permissão para Trabalho em Área Operacional
e de Serviço), após o que deve ser descartada.

5.12.2 PERMISSÃO PARA MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIME


O bloco de etiqueta “Permissão para Montagem e Desmontagem de Andaime” e
“Lista de Verificação de Segurança para Andaime Montado” encontra-se
disponível no departamento de ES&H.

Após o preenchimento dos campos da etiqueta, o serviço de montagem deve ser


autorizado por dois Liberadores de Segurança: um liberador com nível de
aprovação 1 e um liberador nível de aprovação 2.

É permitido a autorização por Liberadores de Segurança com nível de aprovação


2 em substituição a Liberadores de Segurança com nível de aprovação 1.

Após a montagem do andaime, um dos liberadores que autorizou o serviço, deve


preencher a etiqueta “Lista de Verificação de Segurança para Andaime Montado”,
a qual deve ser afixada no andaime.

Uma vez que o andaime seja liberado para uso, o mesmo não necessita ser
liberado novamente (nova permissão), desde que não haja alterações no mesmo.

5.12.3 PERMISSÃO PARA TRABALHO EM LOCAL ELEVADO (ACIMA DE 2 METROS)


O bloco de etiqueta “Permissão para Trabalho em Local Elevado” encontra-se
disponível no departamento de ES&H.

Após o preenchimento dos campos da etiqueta, o serviço deve ser autorizado por
dois Liberadores de Segurança: um liberador com nível de aprovação 1 e um
liberador nível de aprovação 2.

É permitido a autorização por Liberadores de Segurança com nível de aprovação


2 em substituição a Liberadores de Segurança com nível de aprovação 1.

5.12.4 DURAÇÃO, INTERRUPÇÃO E REVALIDAÇÃO DA S PERMISSÕES


A “Permissão para Trabalho em Local Elevado” e “Permissão para
Montagem e Desmontagem de Andaime” são válidas somente para o turno
em que foram autorizadas.

No horário do expediente administrativo a permissão é válida das 08:00h às


17:00h.
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Sendo necessário, a permissão pode ser revalidada, por somente mais um turno
subsequente, desde que atendendo aos seguintes requisitos:

 Envolvendo, pelo menos, um dos liberadores que efetuou a autorização inicial que
deve assinar a etiqueta de permissão no campo correspondente (revalidação).
 Envolvendo, pelo menos, um liberador do próximo turno que deve assinar a
etiqueta de permissão no campo correspondente (revalidação).
 Em caso de substituição do executante, o executante responsável, que estiver
presente no turno, deve ser envolvido no processo de revalidação devendo
assinar a etiqueta de permissão no campo correspondente (revalidação), ficando
responsável por orientar e instruir os executantes sobre todos os itens de
segurança discutidos e acordados durante a revalidação da liberação.
 As duas vias da etiqueta devem ser assinadas por todos os envolvidos.
 Informar o operador da Sala de Controle do próximo turno.
 Anotar tal revalidação no Livro de Turno.

Obs.: Na revalidação também devem ser respeitados o nível de aprovação dos


Liberadores de Segurança (nível de aprovação 1 e nível de aprovação 2).

A permissão pode ser somente revalidada quando houver alteração na posição


ou estrutura (altura, largura, etc.) do andaime, mas deve, necessariamente, ser
renovada quando houver mudança de local de trabalho.

O serviço deve ser interrompido em uma das seguintes situações:

 Quando soar o alarme de emergência. As atividades somente devem ser


retomadas após a normalização da emergência.
 Quando ocorrer alguma anormalidade (vazamento, derramamento, emissão de
gases/vapores tóxicos, etc.) nas proximidades.
 Quando o Executante for deixado sozinho no local de trabalho.
 Quando for observado ato ou condição insegura no local do trabalho, ou verificado
que as precauções de segurança estabelecidas não estão sendo seguidas.
 Quando da ocorrência de ventos iguais ou superiores a 50 km/h (14 m/s).
 Quando da ocorrência de chuvas, tempestades ou descargas atmosféricas, para
trabalhos sobre telhado, “pipe-rack”, estrutura elevada em área aberta, usando
escada, andaime ou máquina plataforma elevatória.

Quando houver a necessidade de interrupção, as atividades somente podem ser


retomadas após inspeção e garantia de que sua continuidade é segura.

Caso haja atraso no início do serviço ou interrupção do mesmo por mais de 2


horas, a etiqueta de permissão deve ser revalidada e o serviço somente pode ser
reiniciado após os liberadores terem verificado as condições do local e assinado
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novamente a etiqueta.

Serviços após o Horário Administrativo


Após o horário administrativo não devem ser realizados serviços em locais
elevados bem como serviços de montagem e desmontagem de andaime.

Sendo absolutamente imprescindível, o responsável pelo serviço deve comunicar


ao Gerente responsável (Gerente da área em dias úteis ou Gerente de plantão em
finais de semana e feriados), o qual avalia a real necessidade da realização do
serviço. Caso o Gerente responsável concorde com a realização do mesmo, deve
ser solicitada a presença dos Liberadores de Segurança para aprovar a
permissão.

5.12.5 EXCEÇÕES
As operações, atividades, e/ou equipamentos listados a seguir, mesmo que acima
de 2 metros, estão dispensados da “Permissão para Trabalho em Local Elevado”:

 escadas fixas de uso coletivo para transposição de níveis como meio de


circulação de funcionários;
 escadas portáteis para transpor nível;
 serviços sobre caminhões (carroçaria);
 serviços sobre caminhão tanque;
 serviços em bordas de plataformas fixas e tanques;
 serviços com abertura de portões (utilizados para movimentação de materiais)
 serviço sobre Máquina Plataforma Elevatória.
As seguintes diretrizes de segurança devem ser observadas:
 serviços sobre caminhões (carroçaria), que exige movimentação do usuário:
deve-se utilizar cinto de segurança afixado a um trava-queda retrátil.
 serviços sobre caminhão tanque: o departamento deve prover plataforma fixa
de acesso com proteção; ou deve-se utilizar escada plataforma com guarda-corpo
e rodapé de proteção com fechamento frontal; ou deve-se utilizar cinto de
segurança afixado a um trava-queda retrátil afixado à um ponto de ancoragem.
 serviços em bordas de plataformas fixas e tanques: deve-se utilizar cinto de
segurança afixado em ponto de ancoragem, quando a condição de trabalho torna
insuficiente a proteção por guarda-corpo existente.
 serviços com abertura de portões: deve-se utilizar cinto de segurança afixado
em ponto de ancoragem.

5.13 CONCLUSÃO DO TRABALHO EM LOCAL ELEVADO


Após a conclusão do trabalho, é de responsabilidade do Executante:

 Assegurar que o local de trabalho esteja limpo e organizado;


 Recolher todo material, ferramentas e dispositivos de bloqueio e sinalização
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utilizados para a execução do serviço;


 Devolver a etiqueta de Permissão na sala de controle.

Após a conclusão do trabalho, é de responsabilidade da Operação da área:

 Verificar se o escopo do trabalho proposto foi cumprido;


 Verificar se o local se encontra limpo e organizado;
 Verificar se todos os dispositivos de bloqueio e sinalização foram removidos;
 Verificar se o local de trabalho se encontra livre de condições inseguras que
possam causar incidentes/acidentes;
 Recolocar proteções mecânicas que eventualmente tenham sido removidas
para a execução do serviço;
 Remover o isolamento do local de trabalho.

6.0 EXIGÊNCIAS
O uso de EPI deve seguir as diretrizes estabelecidas na Instrução de Trabalho ISS
026 e NR 6 - “Equipamentos de Proteção Individual”.

Todos os locais onde se desempenhem atividades, em local elevado, devem ser


providos de sistemas de proteção contra quedas (ver item 5.3).

Todos funcionários, incluindo contratados, trabalhando em locais elevados acima


de 2 metros devem:

 Usar sistema de proteção individual contra quedas.


 Inspecionar equipamentos de proteção contra quedas antes de usá-los.
 Identificar e providenciar instalações fixas, seguindo os padrões estabelecidos
nesta instrução, para eliminar risco onde acesso em locais elevados são
necessários.
 Prover um local limpo e seco para estocagem de equipamentos de proteção
contra quedas portáteis.

Toda atividade de trabalho em local elevado deve possuir um JSA aprovado, de


acordo com o estabelecido na instrução de trabalho ISS 025.

Esta permissão não elimina a necessidade de utilizar outros procedimentos ou


permissões que sejam requeridas.

Podem ser feitas exceções gerais ou específicas quanto aos requisitos


estabelecidos nesta instrução de trabalho, desde que sejam estabelecidos
requisitos especiais de segurança, os quais devem ser aprovados pelas gerências
das áreas envolvidas e pelo departamento de ES&H.
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(Contratante) ALTURA (EQUIPAMENTOS) (Contratada)

No caso de novas instalações, instalações provisórias ou modificações a


“Permissão para Trabalho em Local Elevado” fica condicionada ao estabelecido no
procedimento PSP 002.

Demais exigências estão descritas no corpo desta Instrução de Trabalho.

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