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-MANTENDO UM RELACIONAMENTO COM DEUS
-DEUS E O TRABALHO
-DÍVIDA – MORTE INTERMINÁVEL
-HONESTIDADE ABSOLUTA
-UM NOVO ESTILO DE VIDA
MANTENDO UM RELACIONAMENTO COM DEUS
Você está dando o primeiro passo para a sua liberdade financeira, nosso objetivo
é que você adquira conhecimento e tenha sabedoria para usar em seu benefício e de
outros.
Através deste estudo você vai aprender a pôr em prática os princípios financeiros
mais eficazes que existem, pois se encontra na fonte mais eficaz que existe, a Bíblia
Sagrada.
Esses princípios foram ensinados pelo maior sábio de todos os tempos, ao qual
se preocupou em abordá-los em diversos aspectos, tornando seu ensinamento
completo, esse sábio se chama Jesus.
Jesus falou mais sobre dinheiro do que qualquer outro assunto, a Bíblia possui
mais de 2.350 versículos sobre o tema dinheiro. Com isso podemos concluir que dinheiro
não é qualquer assunto.
O nosso relacionamento com Deus está diretamente ligado à maneira como
lidamos com o dinheiro. Se lidarmos adequadamente com as finanças, obedecendo aos
princípios Bíblicos, nossa comunhão com Deus ficará ainda mais íntima.
A maioria das coisas de nossa vida gira em torno do dinheiro, estudamos se
tivermos dinheiro, casamos se tivermos dinheiro para comprar casa, mobiliar etc.,
teremos filhos se tivermos dinheiro, dentre outros, por isso o dinheiro acaba sendo o
principal rival de Deus pelo senhorio de nossas vidas.
Conhecendo o inimigo:
“Eu tenho beleza. Eu tenho sabedoria. Eu tenho dinheiro. Eu sou inteligente… Eu,
eu, eu… Eu não preciso de Deus para ser e ter o que preciso… Deus é só uma energia,
totalmente desnecessário.” Essas são falas do mundo contemporâneo. São os calçados
do deus do século que discursa que Deus é obsoleto.
Cuidado, não se deixe iludir pelas aparências. O mal por mais enfeitado que
esteja continua sendo o mal e o seu fim é a morte. Faça as escolhas certas, pois lembre-
se: “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).
O grande desejo de Deus é que nosso coração seja exclusivamente Dele, que o
governo da nossa vida seja de Cristo. Desapegue-se das coisas materiais, pratique a
generosidade com o Reino de Deus e com o próximo.
Renúncia:
Deus é dono de tudo - (Salmos 24:1; Levítico 25:23; Ageu: 2:8; Salmos 50:10-12‘;
Deuteronômio 10:14)
Deus é o Senhor do universo – o poder de Deus está além de nossa compreensão.
Deus é o Senhor das Nações – Deus tem poder para interferir na nação e seus líderes.
“A terra é de DEUS; portanto, ela não será sempre daquele que a comprar,
DEUS é o dono dela, e para ELE nós somos estrangeiros que moramos por um pouco
tempo na terra DELE”. (Levítico 25,23). O SENHOR é o criador de todas as coisas e ELE
jamais passou a propriedade de sua criação para alguém de papel passado. ELE criou a
terra para nós usarmos e cuidarmos dela, mas ELE nunca nos deu as chaves e disse “Tá
certo pessoal é tudo seu, podem fazer o que quiserem”!
“MINHA é a prata, MEU é o ouro, diz o SENHOR DOS EXÉRCITOS” (Ageu 2,8).
Quando reconhecemos que DEUS é dono de todas as coisas, cada gasto torna-se uma
decisão espiritual, passamos a não perguntarmos mais assim,” SENHOR o que devo
fazer com o meu dinheiro?”, e sim desta forma, “SENHOR o que devo fazer com SEU
dinheiro?” Este reconhecimento de que DEUS é dono de tudo nos trará o sentimento
de PAZ e CONTENTAMENTO.
Se decidirmos sermos seguidores de Cristo, devemos reconhecer que Ele é
proprietário de tudo que temos, temos que renunciar o direito de posse do que temos.
As vezes Deus pede que renunciemos aquilo que é importante para nós, como fez com
Abraão. (Gênesis 22:2).
Quando lidamos com dinheiro em uma atitude de oração, gastar se torna tão
espiritual quanto dizimar e ofertar.
Se você crê que Deus é dono de tudo as circunstâncias não vão afetar sua atitude,
você não ficará feliz ou triste porque isso ou aquilo aconteceu com algum bem. Isso é
importante para o aprendizado do contentamento.
Deus provê tudo (Filipenses 4:19; 1 Timóteo 6:8)
Quando as nossas necessidades básicas são supridas, devemos estar contentes.
DEUS nos deu a garantia que nossas necessidades seriam supridas, através de sua
promessa de provisão.
Necessidade x desejo
Necessidade diz respeito a elementos básicos da vida.
Desejo diz respeito a coisas que excedem a necessidade.
DEUS não garantiu suprir todos os nossos desejos, mas pode permitir que nossos
desejos sejam realizados. Podemos nos iludir com os desejos de nosso coração, pois o
coração é enganoso, mas DEUS conhece todas as coisas. Se sujeitarmos nossos desejos
a DEUS teremos sucesso, caso contrário, poderemos ser traídos pelo nosso coração.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente
corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)
“O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos”
(Provérbios 16:9).
DEUS requer fidelidade em 100% do que nos é confiado, não apenas nos 10% do
dízimo. Devemos administrar os 90% restantes na perspectiva de DEUS.
Alguns pontos que devemos analisar para nos tornarmos um mordomo fiel:
- Seja 100% honesto;
- Escolha com cuidado seus amigos;
- Trabalhe com afinco;
- Gaste com sabedoria;
- Fuja das dívidas;
- Poupe;
- Seja generoso em doar;
- Busque conselhos.
Lembrem-se que iremos prestar contas de tudo o que fazemos a DEUS, inclusive
o que fazemos com o dinheiro e os recursos que Ele nos confia. Então devemos
administrar tudo de acordo com as escrituras.
Se formos fieis desfrutaremos de benefícios:
1 - Comunhão íntima com DEUS: Embora pareçam duas coisas distintas, ou seja,
dinheiro e intimidade com DEUS, em Mateus 25:21, DEUS nos revela que ao cumprirmos
com nossas responsabilidades entraremos em seu gozo.
2 - Caráter refinado: O uso do dinheiro pode parecer uma coisa comum, em
nosso mundo capitalista, mas envolve consequências incomuns e eternas. À medida que
entramos em um processo de administrar de acordo com as escrituras, estamos
moldando, mesmo que sem perceber, o nosso caráter. Podemos ver em vários lugares
nas escrituras que há uma íntima relação entre o desenvolvimento do caráter de uma
pessoa e a forma como ela administra o dinheiro.
3 - Vida financeira em ordem: ao começarmos a aplicar os princípios divinos em
nossas finanças iremos começar a sair das dívidas; gastaremos de forma mais sábia;
conseguiremos economizar e contribuiremos mais para obra de DEUS.
Deus e o Trabalho
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para
homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo,
o Senhor, é que estais servindo. “(Colossenses 3: 23-24)
PREGUIÇA
Adiar decisões importantes, deixar as coisas para depois, empurrar com a
barriga, retardar alguma ação, são sintomas de preguiça e procrastinação.
Esse sintoma afeta a vida, principalmente a profissional. É no trabalho que ele
fica mais evidente, por causa da cobrança, competitividade e a necessidade de mostrar
resultados. Esse mau hábito compromete a pessoa pois ao deixar as tarefas e
compromissos para depois, gera ansiedade, angustia, reduzindo o prazo que terá para
realizar a tarefa. O resultado disso é um trabalho sem qualidade e feito às pressas.
De vez em quando ter uma preguicinha é natural, mas isso não pode ser o estado
de quem é comprometido e temente à Deus.
JULGO DESIGUAL
“Não vos ponhais em julgo desigual com os incrédulos” 2 Coríntios 6:14
Fica claro que o apóstolo Paulo está falando nesse versículo sobre a sociedade,
comunhão, união e ligação entre servos de Deus e pessoas incrédulas. Ler versículos 15
a 18. Esses versículos reforçam o pensamento de que o crente deve avaliar com muito
cuidado seus laços de relacionamento e negócios com incrédulos.
Mesmo antes de formar uma sociedade com crentes, busque a Deus em oração.
Coloque por escrito, junto com ele, todos os acordos necessários para que a sociedade seja
conduzida por pessoas que levam Deus à sério. Caso não seja possível cumprir os acordos, que
seja acordado até o fim da sociedade.
“O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo (escravo) do que
empresta.” (Provérbios 22: 7)
Definição de dívida
- É dinheiro ou propriedade que uma pessoa é “obrigada” a pagar a outra.
- Existem dois tipos de dívidas: A operacional e a financeira.
No endividamento operacional, as despesas são muito maiores do que a receita.
Ex: Se você ganha 5.000 reais, provavelmente pode ter despesas de 6.000 reais ou 7.000
reais. Neste caso, é só ajustar as contas, descobrir o que é supérfluo, e cortar gastos. Ou
então, aumentar a receita com trabalhos extras.
No endividamento financeiro, é mais complicado. A dívida muitas vezes supera
em duas vezes ou mais o seu salário, e é preciso renegociar as dívidas e pedir novos
prazos e taxas menores.
Caso seja casado, é necessário o comprometimento de todos para que a situação
mude. Pois é muito comum que casamentos acabem por causa de brigas sobre dinheiro.
Dica: Se tiver endividado, peça “conselho” a alguém de confiança (esposa, pais
ou um amigo bem-sucedido, e principalmente ouvindo a Deus). É preciso organizar o
raciocínio, fazer um diagnóstico de como eliminá-la. Ou então, procure a ajuda de
especialistas, profissionais que fazem parte de programas de educação financeira.
O que a Bíblia diz sobre conselho:
“Ouve o conselho e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por vir”.
(Provérbios 19: 20)
“Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com muitos conselheiros há bom
êxito”. (Provérbios: 15: 22)
“Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque
serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para teu pescoço”. (Provérbios:
1: 8 e 9)
“Bendito o Senhor, que me aconselha; pois até durante à noite o meu coração ensina”.
(Salmos 16: 7)
“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob minhas vistas te darei
conselho”. (Salmos 32: 8)
“Ao homem que teme ao Senhor, ele o instruirá no caminho que deve escolher”.
(Salmos25:12)
A maior parte dos analistas financeiros consideram que 20% do salário comprometidos
com dívidas, seria o suficiente para manter o equilíbrio financeiro. Pois ainda precisa de
dinheiro para pagar uma série despesas fixas (Aluguel, mensalidade escolar, contas de
água, luz, telefone e alimentação). Que não são consideradas dívidas, e sim despesas.
Quem está preocupado com a vida financeira, se diverte muito menos. Pois o
entretenimento é o primeiro item à ser cortado na hora do aperto. Por tanto, a má
gestão financeira leva a dificuldades na vida pessoal.
O ideal seria que, após separar sua primícia (10%), no máximo 50% da renda
fosse comprometida com as despesas fixas, 20% para diversão e o restante para
investimentos (espirituais e materiais).
Como quitar suas dívidas
O primeiro passo para sair de uma situação de crise é assumir para si mesmo que
existe uma crise e que ela precisa ser controlada. Sabemos que para se admitir que
alguma área de sua vida saiu do controle é muito doloroso. No entanto, quando o foco
dos seus problemas são as dívidas, uma coisa é fato: quanto mais tempo você levar para
se conscientizar, maior será o seu prejuízo financeiro.
CARTÃO DE CRÉDITO
Um dos maiores vilões do endividamento, se não o maior, é o cartão de crédito.
O cartão de crédito é um meio de compra, que mal utilizado pode passar de mocinho
(facilitador) para vilão. Seu uso exige grande disciplina, coisa que a maioria das pessoas
não tem. O ideal é que seu limite de crédito não ultrapasse 30% de sua “renda líquida”.
Não se deve enganar com os valores da prestação, pois você está adquirindo o valor
total e não apenas daquela quantia mensal. Você não pode prever que rumo tomará
sua vida amanhã, quanto mais daqui a 6 meses, 1 ano, etc. Sendo assim, não se
comprometa com algo que você não sabe se poderá pagar à partir de amanhã, e que
possa vir a se tornar um grande problema na sua vida.
A maior parte das pessoas não consegue explicar como funciona o sistema de
crédito que envolve o cheque especial, mas mesmo assim, adotam-no com salva-vidas
praticamente todo mês. Seria equivalente a contratar um serviço sem saber ao certo
quanto se vai pagar por ele. O que acontece é que a taxa de juros do cheque especial
varia de acordo com as medidas econômicas adotadas pelo país e cada banco possui um
percentual, ou seja, não existe uma padronização no contrato dessa linha de crédito.
Incorpore o seguinte pensamento: “esse dinheiro não é meu e se eu o utilizar,
vou pagar muito caro por ele”. Para se ter uma ideia, se você tem um rendimento mensal
e faz uso deste crédito na totalidade, ou seja, já incorporou ele ao seu salário. A cada
oito meses você está dando praticamente um salário mensal à sua instituição financeira.
“A saída para livrar-se das dívidas e ter dinheiro é a mesma, e ela não depende
de grandes cálculos matemáticos ou conhecimentos profundos de economia: DEPENDE
APENAS DO SEU COMPORTAMENTO”.
Honestidade absoluta
“Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com seu
próximo”. (Levítico 19:11)
Embora a palavra honestidade não apareça tantas vezes na Bíblia, o princípio está
presente por toda ela. O valor da justiça e da verdade permeia as Sagradas Escrituras de
capa a capa.
É conhecido o texto que relata o conselho de Jetro ao seu genro Moisés. O
trabalho se multiplicava e Moisés não estava mais dando conta de julgar todas as
questões. Ao observar como Moisés ocupava todo o seu dia escutando as necessidades
e problemas do povo, Jetro oferece a seguinte orientação: “escolha dentre todo o povo
homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto.
Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez” (Êxodo 18. 21). Um
conselho com princípios que certamente são levados em consideração ainda hoje.
Afinal, “feliz é o homem que com honestidade conduz os seus negócios” (Salmo
112.5). Há quem argumente que a ocasião faz o ladrão. Outros dizem que a falta de
oportunidades acaba gerando a corrupção e todo tipo de ilicitudes, ou que a
desigualdade social geraria a criminalidade e todo tipo de desonestidades. Mas, será
mesmo que a honestidade depende do quanto de dinheiro uma pessoa possui? Acho
que a resposta é óbvia! Vejamos as palavras de Jesus: “Quem é fiel no pouco, também
é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim,
se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio,
quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” (Lucas 16. 10-11). Logo, a pobreza material
não justifica sozinha a desonestidade de alguém.
Toda criminalidade e corrupção resultam de um processo de injustiça mais
complexo em que a má distribuição de renda é apenas um item a colaborar. E, mesmo
assim, ainda existem aqueles que encontram força moral para agir diferente. Também
ou principalmente, as lideranças das igrejas deveriam zelar pela honestidade.
Na sua carta Tito enumera vários atributos de um líder cristão. Entre outras
coisas ele diz que “por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja
irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem
ávido por lucro desonesto” (Tito 1.7).
Afinal, o que é Honestidade? Podemos dizer que honestidade é a ação daquele
que é justo, virtuoso, honrado, decoroso, etc. Esta geração pós-moderna enfrenta,
quase sem perceber, um verdadeiro dilema dualístico. Se por um lado repudia os valores
absolutos, do outro lado exige dos semelhantes, a todo o custo, a honestidade, tanto na
esfera privada como na pública, esquecendo-se que, sem valores absolutos jamais
haverá honestidade.
As mesmas pessoas que no dia a dia agem de forma desavergonhada e
desonesta, com atos que vão desde a prática da corrupção ativa denunciada em uma
propina que se dá ao agente de trânsito para não ser multado, até a elaboração
fraudulenta da declaração do imposto de renda, exigem que todos os demais homens
sejam honestos.
A palavra ética vem do grego Ethos, e significa: modo de ser e caráter,
comportamento. A ética está diretamente relacionada com a nossa conduta em relação
ao outro, estabelecendo os princípios e valores ideais para um relacionamento virtuoso
e justo.
Quando analisamos a história da humanidade, percebemos que a desonestidade
não é um problema apenas do homem do século XXI, mas é uma realidade desde os
tempos mais remotos, mais precisamente, a partir da entrada do pecado no mundo.
Conquanto tenha sido feito todo um investimento por parte dos grandes
pensadores que, desde antes de Sócrates (pré-socráticos), se debruçaram sobre temas
como: ética, moral, virtude, bem e verdade, não se conseguiu mais do que um
amontoado de abstrações que ficaram registradas em seus escritos em torno dessas
matérias.
O comportamento humano continua deixando a desejar quando o assunto é
honestidade.
Mas, é possível ser honesto? A resposta é sim. Ao examinarmos a Bíblia Sagrada
podemos discernir claramente que a honestidade é, não somente possível, como
estimulada.
Deus espera que cada filho seu possa “andar dignamente diante Dele,
agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra” (Cl 1:10); e essa atitude
proporcionará “uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade” (I
Tm 2:2); destarte, aqueles que vivem segundo Deus devem se esforçar para “zelar o que
é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” (II Cor 8:21). Isso
inclui nossa postura em todos os ambientes e contextos.
A Bíblia aponta o caminho a ser percorrido para se viver honestamente, quando
diz que “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que
é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há
algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8). Portanto, vivendo honestamente entre os
homens glorificaremos a Deus pelas boas obras de justiça observadas em nós. (I Pe
2:12).
Nunca existirá honestidade no mundo dos negócios, nas escolas, no lar ou em
qualquer outro local, se não houver honestidade no coração.
A REALIDADE DESTE MUNDO E O CRISTÃO
ROMANOS 12:2 – “Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja,
cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo
quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão de experiência própria, como os caminhos
de Deus realmente satisfazem a vocês”.
Ser honesto significa escolher não mentir, roubar, enganar ou trapacear de modo
algum. Quando somos honestos, desenvolvemos a força de caráter que irá nos permitir
prestar grande serviço a Deus e ao próximo. Somos abençoados com paz de espírito e
respeito próprio e teremos a confiança do Senhor e das pessoas.
EXEMPLO AOS FILHOS
Provérbios 22:6 - "Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando
for velho, não se desviará dele”.
As pessoas nunca aprendem de uma hora para a outra. Seja o que for, elas
começam a fazer algo aos poucos e vão desenvolvendo até ficarem craques naquilo.
Quando aprende a escrever, por exemplo, a criança erra muitas vezes até que se habitue
às letras e palavras e escreva com rapidez e boa desenvoltura.
Com os princípios é o mesmo. Uma criança não nasce solidária, mas vai
aprendendo aos poucos, à medida que vê outras pessoas ao seu redor praticando a
solidariedade.
E como desenvolver honestidade? O processo é o mesmo. Ninguém se torna
honesto ou desonesto do dia para a noite. As pessoas aprendem a ser honestas depois
que presenciam as pessoas próximas agindo com honestidade.
O mundo inteiro vive em meio à corrupção e à desmoralização. Desse modo, as
pessoas podem pensar que ser desonesto é a única maneira para se dar “bem”. Afinal,
uma mentirinha aqui ou uma enganadinha ali podem parecer inofensivas. E é
exatamente assim que um pequeno mentiroso aprende a se tornar um grande
desonesto.
A desonestidade cresce de forma gradual, como uma doença. E se ela não é
interrompida assim que é detectada, fica cada vez mais profunda, e difícil de cessar.
Principalmente porque, depois de um tempo, quem é desonesto passa a considerar
normal a ação de “passar a perna”, e nem percebe que está fazendo isso com os outros.
Os pais podem passar a vida inteira falando aos filhos como devem agir. E sempre
repreendê-los quando fizerem algo de errado, mas se os próprios pais não agirem de
acordo com o que ensinam, podem esquecer que os filhos vão aprender. Palavras são
muito menos eficientes do que o exemplo.
“SEUS ATOS FALAM TÃO ALTO QUE EU NÃO CONSIGO OUVIR SUAS PALAVRAS”. Ralph
Wald Emerson
VIVER PAUTADO NA VERDADE
"A verdade é o alicerce da integridade. E a integridade é o pilar que sustenta o
caráter. (...) A verdade é imparcial. É eterna. Ela resiste ao tempo". - Edwin l. Cole, no
livro "Coragem"
É NECESSÁRIO O ARREPENDIMENTO
I João 1:9 – “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.
É através do arrependimento e confissão dos nossos pecados que alcançamos a
graça e o perdão de Deus para continuarmos a nossa caminhada em nosso dia a dia.
Este sentimento de arrependimento genuíno nos aproxima do nosso criador,
mas se permanecermos no erro é como se construíssemos um muro entre nós e Deus,
ou seja, o pecado faz separação entre o homem e o nosso Pai.
Romanos 12:17 - “Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é
correto aos olhos de todos”.
2 Coríntios 8:21 - “pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas
aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens”.
Provérbios 19:1 - “Melhor é o pobre que vive com integridade do que o tolo que fala
perversamente”.
Um novo estilo de vida
O CONTENTAMENTO SE APRENDE
VALORES
Em Eclesiastes o rei Salomão, o mais rico, o mais sábio e mais poderoso que já
existiu, após avaliar todas as coisas desta vida, percebeu que a busca por dinheiro, bens,
prazeres, poder ou qualquer outra coisa deste mundo, por si só, não faz nenhum
sentido, é como correr atrás do vento. Depois de relatar todas as suas percepções a
respeito desta vida, ele escreve: "Agora que já se ouviu tudo, aqui está à
conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial
para o homem. Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que
está escondido, seja bom, seja mau" (Ec12:13-14).
MAIS BEM-AVENTURADO É DAR DO QUE RECEBER. Mateus 25:31 – 46.