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MATEMÁTICA

ELEMENTAR
Tópicos especiais
Dedico este livro aos meus alunos e aos meus filhos Ian, Iline e Yuri.

Agradeço a Joel Santos de Abreu pela revisão parcial do manuscrito.


Sumário
Capítulo 1 ........................................................................................................ 5
1. NOTAÇÃO CIENTÍFICA .......................................................................... 5
Capítulo 2 ........................................................................................................ 6
2. CONVERSÕES .......................................................................................... 7
2.1. CÁLCULO DE ÁREAS E SUAS CONVERSÕES.............................. 7
2.2. CÁLCULO DE VOLUME E SUAS CONVERSÕES .......................... 8
Capítulo 3 ...................................................................................................... 17
3. OPERAÇÕES COM POTÊNCIA DE BASE 10 .................................. 17
Capítulo 4 ...................................................................................................... 19
4. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES............................................................ 19
4.1. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ................................................................ 19
4.2. MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE FRAÇÕES............................. 19
Capítulo 5 ...................................................................................................... 21
5 . PO TE N CI AÇ ÃO E R AD I CI AÇ ÃO ............................................. 21
5.1. POTENCIAÇÃO............................................................................... 21
5.2. RADICIAÇÃO .................................................................................... 21
5.3. CONVERSÃO DE RADICAIS PARA POTÊNCIAS E VICE-
VERSA ....................................................................................................... 24
Capítulo 6 ...................................................................................................... 25
6. PRODUTOS NOTÁVEIS ........................................................................ 25
Capítulo 7 ...................................................................................................... 28
7. FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS ......................................................... 28
Capítulo 8 ...................................................................................................... 30
8. EQUAÇÕES ALGÉBRICAS ............................................................ 30
8.1. EQUAÇÃO DE 1º GRAU................................................................ 33
8.2. EQUAÇÃO DE 2º GRAU ................................................................. 33
8.2.1. DETERMINAÇÃO DAS RAÍZES DE UMA EQUAÇÃO DE
SEGUNDO GRAU PELA REGRA DA SOMA E PRODUTO ................. 34
Capítulo 9 ...................................................................................................... 37
9. FUNÇÕES................................................................................................. 37
9.1. DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E IMAGEM DE UMA FUNÇÃO 38
9.2. FUNÇÃO LINEAR ............................................................................ 41
9.3. FUNÇÃO CONSTANTE .................................................................. 42
9.4. FUNÇÃO DE 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM ................................ 43
9.4.1. COEFICIENTES DA FUNÇÃO DE 1º GRAU ............................... 43
9.4.2. DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES DE UMA FUNÇÃO
AFIM ATRAVÉS DO GRÁFICO: ................................................................ 44
9.5. FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................................................... 46
9.5.1. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU ................................ 47
Capítulo 10 .................................................................................................... 51
10. EQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS ........................ 51
Capítulo 11 .................................................................................................... 56
11. FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS ........................... 56
11.1 FUNÇÕES EXPONENCIAIS ......................................................... 56
11.2 FUNÇÕES LOGARÍTMICAS ........................................................ 57
Capítulo 12 .................................................................................................... 59
12. LISTAS DE EXERCÍCIOS .................................................................. 59
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 69
Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 1

1. NOTAÇÃO CIENTÍFICA

Para iniciar o estudo sobre notação científica, tomemos o exemplo da


massa de um próton, uma das partículas constituintes do átomo:
0,00000000000000000000000165 g, que é um valor muito pequeno.

Mas, por ser incômodo de ler e, até mesmo de escrever, os


matemáticos criaram a notação científica.

A regra para se expressar em notação científica é:

Os valores devem ser expressos em potência de base 10, sendo que


só devem ter um algarismo entre 1 e 9 antes da vírgula.

Assim, o número que representa a massa de um próton fica sendo,


-24
em notação científica, 1,65 x 10 .

Em contrapartida, a massa do sol, que é um valor muito grande, em


quilogramas, é estimada como:

1983000000000000000000000000000 kg. Neste caso, em notação


30
científica fica: 1,983 x 10 . Esta é uma notação muito mais elegante e fácil de
trabalhar

Exemplo 1

Escreva em notação científica:

a) 246,43
5
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b) 0,00001
Respostas:

2 -5
a) 2,46. 10 ; b) 1.10

Obs.: Lembrar que se você está expressando o número através de um


algarismo menor, o expoente da base 10 deverá ser positivo. Se, ao contrário,
estiver expressando o número através de um algarismo maior, o expoente
será negativo.

Exemplo 2

23
Escreva o valor x = 315 x 6,02 x 10 usando notação científica.

26
Resposta: 1,90. 10
Obs.: o número de moléculas existentes em uma determinada massa gasosa
23
é 6,02 x 10 moléculas/mol, conhecido como número de Avogadro, em
homenagem ao físico italiano Amadeo Avogadro.

6
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Capítulo 2

2. CONVERSÕES

2.1. CÁLCULO DE ÁREAS E SUAS CONVERSÕES

Relembrando as fórmulas para cálculo das áreas das figuras planas mais
comuns:


2
Quadrado = a

• Retângulo = a x b

• Paralelogramo = b x h

• Círculo =  ×  

• Elipse =  ×  × 

• Triângulo = (1/2) x b x h

7
Matemática Elementar Ana Scardino
Algumas conversões

2 2 4 2
1m = 10000 cm = 10 cm

2 -4 2
1cm = 10 m

2 2 2
1 cm = 10 mm

2 -2 2
1 mm = 10 cm

2.2. CÁLCULO DE VOLUME E SUAS CONVERSÕES

• Cubo:
V =  =  ×  × 
(s é o comprimento de um lado).

• Paralelepípedo:
V=
× ×
(l = largura, c = comprimento, a = altura).

• Cilindro:
V =  ×  × ℎ
(r = raio de uma face circular, h = altura).

• Esfera:


V= ×    (r = raio da esfera).


• Elipsoide:
8
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V= ×  × × ×


(a, b, c = semi eixos do elipsoide).

• Pirâmide:

V= ×  ×ℎ


(A = área da base, h = altura).

• Cone

V = ×  ×  × ℎ


(r = raio do círculo na base, h = altura).

• Prisma:
Axh
(A = área da base, h = altura).

Algumas conversões:

3 6 3
1 m = 10 cm

3 -6 3
1cm = 10 m

3 -3 3
1l = 1000 cm = 10 m

9
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3
O volume também pode ser expresso em cm , litro (l) e mililitro (ml).

Exemplo 3

Calcular a área, converter para a unidade desejada e expressar em notação


científica:

a) 18 cm

2
200 mm para m

-2
Resposta: 3,6. 10

b)

r=4 mm

2
para m

-5
Resposta: 5,03. 10

c)

2
2 mm para cm

6 mm

-1
Resposta: 1,2. 10

10
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d)

2
h= 46 cm para m

l=67 cm

-1
Resposta: 1,54. 10

Exemplo 4

Converter e expressar em notação científica arredondando para duas


casas decimais

a) 25 cm em m.
b) 0,4283 mm em m.
c) 0,03927 mm em m.
d) 42956 cm em m.
e) 0,026 m em cm.
f) 9264 m em mm.

Respostas:

-1
a) 2,5. 10
-4
b) 4,28. 10
-5
c) 3,93. 10
2
d) 4,30. 10
e) 2,6
6
f) 9,26. 10

Exemplo 5

11
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Calcule a área e converta:

2
a) 0,18 m em cm .
300 mm

2
b) r=20 cm em m .

2
c) 3 mm em m .

20 mm

Respostas:

2
a) 5,40. 10

-1
b) 1,26. 10

-5
c) 6.10

Exemplo 6

Calcule o volume de:

3
a) Um cubo de lado 34 cm. Converta para m .
3
b) Uma esfera de raio 23 mm. Converta para m .
c) Um cone de raio da base = 0,2 m e altura = 30 cm.
3
Converta para cm .
3
d) Uma esfera de raio 2 cm. Converta para m .
3
e) Um cubo de lado 22 cm. Converta para mm .
f) Um cilindro de lado igual a 0,4 cm e raio da face circular igual 0,05m.
3
Converta para m .
12
Matemática Elementar Ana Scardino
g) Um cone com raio do círculo igual a 30 mm e altura = 2 cm. Converta
3
para cm .

Respostas:

-2
a) 3,93. 10 .
-5
b) 5,10. 10 .
4
c) 1,26. 10 .
-5
d) 3,35. 10 .
7
e) 1,06. 10 .
-5
f) 3,14. 10 .
g) 1,88. 10.

Exemplo 7

Converta:

3 3
a) 0,2 mm em m .
3 3
b) 3627 cm em m .
2 2
c) 0,22 cm em pol .
3 3
d) 0,2944 m em cm .
e) 29 pol em cm.

Respostas:

-10
a) 2.10
-3
b) 3,63. 10
-2
c) 3,41. 10
5
d) 2,94. 10

13
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e) 7,37. 10

2.3. CONVERSÕES DE UNIDADES DE OUTRAS GRANDEZAS DERIVADAS.

5
1 atm = 760 mmHg = 76 cmHg = 1,013.10 Pa = 1013,2 hPa
6 2 5 2
1 bar = 10 dyn/cm = 10 Pa, 1 milibar = 10 Pa

1bar = 14,5038 psia

1 pol (in) = 2,54 cm

1 lb = 453,6 g

1 kgf = 9,807 N

-5
1 dyn = 10 N

1 HP = 745,7 W

Exemplo 8

Converter:

a) 1 kgf em N.
b) 2 pol em m.
c) 6 kg em lb.
d) 100 N em dyn.
e) 2,5 HP em W.
f) 3 Pa em bar.
g) 1,8 atm em mmHg.

h) 2 bar em Pa.

14
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2
i) 1 kgf/cm em Pa.
2 2
j) 20 J/m em J/cm .
2 2
k) 6 kgf/cm em N/m .
l) 10 m/s em cm/s.
m) 25 g em kg
n) 60 cm/min em m/s.
3 3
o) 30 cm em m .
p) 20 dinas em N .
3 3
q) 12.000 m em cm .
r) 1,5 bar em atm.
3
s) 2 ml em cm .
3 3
t) 0,03 m em mm .
3
u) 2,1 litros em m .

Respostas:
a) 9,807
-2
b) 5,08. 10
c) 1,32. 10
7
d) 1,00. 10
3
e) 1,86. 10
-5
f) 3.10
3
g) 1,37. 10
5
h) 2.10
4
i) 9,81. 10
-3
j) 2.10
5
k) 5,88. 10
3
l) 10
15
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-2
m) 2,5. 10
-2
n) 10
-5
o) 3.10
-4
p) 2.10
10
q) 1,2. 10
r) 1,5
s) 2
7
t) 3.10
-3
u) 2,1. 10

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Capítulo 3
3. OPERAÇÕES COM POTÊNCIA DE BASE 10

Para somar ou subtrair potências de base 10, deve-se observar se os


expoentes são iguais:
n n n
A.10 + B.10 = (A + B).10 .
n n n
A.10 – B.10 = (A –B).10 .

Para somar ou subtrair com expoentes diferentes, deve-se igualar os


expoentes antes de efetuar a operação.

Para multiplicar, conserva-se a base 10 e eleva-se à soma dos


expoentes.
n m (n + m)
A.10 x B.10 = (A x B). 10

Para dividir, conserva-se a base 10 e eleva-se à diferença dos


expoentes.

A.10 ÷ B.10 = (A÷B).10


n m (n-m)

Exemplo 9

Efetue:
-5 2
a) 4.10 x 6.10
-8 -3
b) 6,4. 10 / 1,2. 10
-8 3
c) 6,4. 10 / 1,2. 10
-11 -11
d) 4,9. 10 + 3,0. 10
-5 -3
e) 6,3. 10 + 2,8. 10
-5 2
f) 4,6. 10 + 2.10
-5 -3
g) 8,6. 10 – 9.10
Respostas:
-2
a) 2,40. 10
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-5
b) 5,33. 10
-11
c) 5,33. 10
-11
d) 7,9. 10
-3
e) 2,86. 10
2
f) 2.00.10
-3
g) -8,91. 10
Exemplo 10

Resolva:

-5 2
a) 4,32. 10 x 2. 10
4,32. 10 ÷ 2.10
-5 2
b)
-31 -30
c) 1,8. 10 + 2,3. 10
5 4
d) 218.10 - 3,14. 10
-2 -1
e) 4,00. 10 - 6,0. 10

Respostas:

-3
a) 8,64. 10
-7
b) 2,16. 10
-30
c) 2,48. 10
7
d) 2,18.10
-1
e) -5,6.10

18
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Capítulo 4
4. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

4.1. ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

Para somar ou subtrair frações, usamos o menor múltiplo comum. Exemplo


11

Resolver:

a) 1/2+ 3/5 - 1/6

Resposta: 14/15

b) Maria tem dois filhos e comprou 15 caixas de leite. Se um deles consome


½ caixa por dia e outro ¾ de caixa por dia, quantos dias o leite comprado vai
durar?

Resposta: 12 dias

4.2. MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE FRAÇÕES

O produto de duas frações é uma fração que tem por numerador o


produto dos numeradores e que tem por denominador o produto dos
denominadores.

Exemplo 12

 
Resolva: ×
 

19
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Resposta: =
 

O quociente de duas frações é uma fração resultante do produto da


primeira fração pelo inverso da segunda fração.

Exemplo 13

 
Resolva: ÷
 

   
Resposta: × = =
   

EXERCÍCIOS
1. Efetuar:

 
a) +
 

  
b) + −
  

 
c) ×
 

 
d) ÷
 

    
e)  +  ×  −  ÷
    

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Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 5
5 . P O T E N C I AÇ ÃO E R AD I C I AÇ ÃO
5.1. POTENCIAÇÃO

Seja a = base e n = expoente.

Propriedades da potenciação:
n
I. a = a.a.a......a
1
II. a = a
0
III. a = 1
n
IV. 1 = 1

, ! ≠ 0
-n
V. a =


m n m+n
VI. a . a = a

$%
VII. = $%'& , ! ≠ 0
$&

m n m.n
VIII. (a ) = a

XIX. (a.b) = a . b , !  ≠ 0
n n n

Obs. Cuidado! (a + b) ≠ a + b
n n n

$ & $&
X.   = , !≠0
( (&

5.2. RADICIAÇÃO

Propriedades da radiciação:
21
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I. √ .  = √ . √
+  

&
& . √$
,,. - = &
/ √(

III. 0 √$ =
&
√$
% &.%

&
,1. 2 √$3 = $
&

5
V. √a5 = 2 √a3
6 6

8
VI. √ =
 7

Exemplo 14

Simplificar removendo fatores do radicando, racionalizando ou usando as


propriedades:
a) √75
b) 0−24= 
>


c) @
√?

√?'
d)
?'

e)
√'√

f)
√A
?'
g)
√?'A

√?''
h)
?'

22
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Respostas:

a) 5√3

2>
b) –2y √3

@
0? >
c)
?


d)
√?A

e) 3 (√3 + √2)

f) 7 (2 − √3)

g) √E − 1 − 2


h)
√?'A

EXERCÍCIOS
2. Racionalizar:

√
a)
√
G
b) >
√?
?'
c)
√?A
?'
d)
√?''

√
e)
√A√

23
Matemática Elementar Ana Scardino

5.3. CONVERSÃO DE RADICAIS PARA POTÊNCIAS E VICE-VERSA

Uma potência com expoente fracionário e positivo é equivalente a um


radical de índice igual ao denominador do expoente e o radicando é uma
potência de mesma base com expoente igual ao numerador:

8
I. = √$
7 &

H⁄
II. = √ H

7

EXERCÍCIOS
3. Converter de radicais para potências e vice-versa.

a) 0(2J + 3K)
E=  . √E
@
b)
8 /
c) E =

'8
d) E 

8
e) (E  =  )  . EE / = 

>
f) 2E. √E 

24
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Capítulo 6
6. PRODUTOS NOTÁVEIS

O uso dos produtos notáveis facilita os cálculos algébricos. Abaixo, estão


listados sete produtos notáveis:

I. Quadrado da soma de dois termos.


(a + b)² = a² + b² + 2ab

II. Quadrado da diferença de dois termos.

(a - b)² = a² + b² - 2ab

III. Diferença de potências (ordem 2).

a² - b² = (a + b)(a - b)

IV. Cubo da soma de dois termos.

(a + b)³ = a³ + 3a²b + 3ab² + b³

V. Cubo da diferença de dois termos.

(a - b)³ = a³ - 3a²b + 3ab² - b³

VI. Soma de dois cubos na forma fatorada.

a³ + b³ = (a + b)(a² - ab + b²)

VII. .Diferença de dois cubos na forma fatorada.

a³ - b³ = (a - b)(a² + ab + b²).

25
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Exemplo 15

Faça a expansão dos produtos:

a) (2x + 3)2

b) (3x – 4y)2

c) x2 – y2

d) 25x2 - 36

e) 9x2 - (y + 2)2

f) (2a + 3b)3

g) (2a – 3b)3

h) 4x2- (y + 1)2

i) 8x3 - 27

j) 27y3 + 64x3

Respostas:

a) 4x2 + 12x + 9

b) 9x2 -24xy + 16

c) (x + y) (x – y)

d) (5x + 6) (5x – 6)

e) (3x + y + 2) (3x – y -2)

f) 8 a3 + 36 a2 b + 54 a b2 + 27 b3

g) 8 a3 – 36 a2 b + 54 a b2 - 27 b3

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h) (2x + y +1) (2x – y – 1)

i) (2x – 3) (4x2 + 6x + 9)

j) (3y + 4x) (9y2 – 12xy +16x2)

EXERCÍCIOS
4. Faça a expansão dos produtos notáveis:

a) (E + 5)
b) (2E − 4=)
c) 4E  − = 
d) (= − 4) − 16E 
e) (E + 2=)
f) (4E − 2=)
g) 27E  − 8
h) E  + 125= 
i) (4E + 3)
j) (E − 3=)

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Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 7

7. FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS

A fatoração (colocar na forma de um produto) é importante na


simplificação de expressões, sendo muito utilizada na resolução de alguns
limites e derivadas.

Vejamos alguns exemplos de fatoração:

I. Usando produtos notáveis:

2 2 2
a) 4x - 12xy + 9y = (2x – 3y) .
2 2
b) 9x + 6x + 1 = (3x + 1) .
2 2 2
c) 9x - 12xy + 4y = (3x – 2y) .
2 2
d) 4x - (y - 2) = (2x + y -2) (2x – y +2).

II. Colocando fatores comuns em evidência:

3 2 2
a) 2x + 2x - 6x = x (2x + 2x – 6).
4 3 3 2
b) 15x + 5x - 5x = 5x (3x + x – 1).
3 3 2 2
c) u v - uv = uv (u – v ).
3 2
d) 4x - 2x = 2x (2x – 1).

III. Por agrupamento

3 2 2 2
a) 3x + x - 6x – 2 = x (3x + 1) -2(3x + 1) = (x – 2)(3x + 1)

b) 2ac - 2ad + bc - bd = 2a(c – d) + b(c – d) = (2a + b)(c – d)

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IV. Por fatoração de trinômios (sem usar produtos notáveis)

2 ’
ax + bx + c = a(x-x ).(x-x’’)
2
a) x - 6x + 8 = (x – 4)(x – 2)
2
b) x - 7x + 10 = (x – 2)(x – 5)

EXERCÍCIOS
? O '
a) 5. Fatore e simplifique:
? A 

b)
? O ' 
c) ? A 
> A P O A O P A P >
d)
AP
> ' GP >
e)
 ' P
? O ' ?Q A Q O
e)
? ' Q

? > '? O A ? ' 


f)
? O A 
? O A ? ' 
g)
?A
?O ' 
h)
?' 
G> ' 
i)
 ' 
? O A ? ' 
j)
?'

√?A ' 
k)
?'

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Matemática Elementar Ana Scardino

Capítulo 8
8. EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
As equações matemáticas são como as mulheres. Algumas são simples, outras,
complicadas. Nenhuma é fácil. As mais difíceis acirram a curiosidade e prendem
a atenção dos homens por muito tempo. As mais simples revelam mistérios até
então insuspeitados. A maioria não pode ser completamente decifrada. Robert
Crease, historiador e filósofo da Universidade Estadual de Nova York, em Stony
Brook, acredita ter encontrado outra dimensão feminina nas equações: a beleza.1

Vamos estudar alguns tipos comuns de equações, através dos


exemplos abaixo:

I. Para a venda de determinado produto, o valor é calculado como sendo


igual a 4 vezes o custo de produção. Se a receita foi de R$ 12,00, qual o
custo correspondente?

? 
Resposta: 4 E = 12 → = → E = 3 → ST = U$ 3,00
 

(a operação inversa é a divisão)

II. Uma loja cobra metade do valor de venda de uma mercadoria, em uma
liquidação. Se o valor cobrado é R$ 25,00, qual o valor sem desconto?

?
Resposta: = 25 → 2E = 25 × 2 → E = 50 → W
 XY WYZX =


U$ 50,00

1 Texto extraído da revista VEJA - Edição 1881. 24 de novembro de 2004

30
Matemática Elementar Ana Scardino
A operação inversa é a multiplicação.

2
III. A área de um quadrado é igual a 4 m . Qual o valor do lado do quadrado?

Resposta: E  = 4 → √E  = √4 → E = ±2

A operação inversa é a radiciação.

IV. Em um estudo sobre o tempo requerido para um aluno resolver um


tipo de exercício depois de ter praticado n exemplos, a função que
relaciona o tempo gasto em função do número de tentativas foi dada por

\(Z) = 1 + (!]ZST ).
7

a) Qual é o tempo necessário para o aluno resolver o exercício depois de


cinco exemplos praticados?

b) Quantos exemplos são necessários para que o aluno demore dois


minutos na resolução do exercício?

Respostas:

a) 3 minutos b) 10

Exemplo 16.

Resolver:

a) 2 x = 4
b) x/4 = 2
? A 
c) =8

? A  ?'G
d) =
 

31
Matemática Elementar Ana Scardino
?A ?'
e) =
 

f) E =8

2
g) 200 = 100 x
h) 200 = √E
>

1/5
i) 300 = 100. x

Respostas:

a) 2
b) 8
c) 10
'
d)


e) -4
f) 2
g) ±√2
6
h) 8.10
i) 243

EXERCÍCIOS
6. Resolver em R

a) 2 x = 12
b) 1 + x = 12
c) 21 - x = 12

d) = 12
?
?
e) = 12
G

32
Matemática Elementar Ana Scardino
?' 
f) =
 

8.1. EQUAÇÃO DE 1º GRAU

São equações do tipo ax + b = 0, onde a ≠ 0.

Exemplos:

I. 4x + 2 = 14 → x = 3

II. 2x + 1 = 5x – 2 → x = 1

8.2. EQUAÇÃO DE 2º GRAU

Uma equação de 2º grau é classificada como tal quando é reduzida à


2
forma ax + bx + c = 0, onde x é a incógnita e a,b e c são coeficientes da
equação. O maior índice da incógnita é igual a dois e por isto é definida como
sendo de 2º grau.

A resolução de uma equação consiste em descobrir os valores reais


que tornem a expressão verdadeira. Estes valores são chamados de raízes
da equação.

Para obter as raízes, pode-se recorrer à fórmula de Bhaskara:

− ± √  − 4
E=
2

onde ∆= b - 4ac .
2

São exemplos de equações de 2º grau:

2
a) 4x -16 = 0 (incompleta)
33
Matemática Elementar Ana Scardino
2
b) 4x - 10x = 0 (incompleta)
2
c) x - 5x + 6 = 0 (completa)

Exemplo 17.
Um estudo com moscas foi realizado, observando-se que a função
que representa o número de elementos sobreviventes após a inalação de
certo gás no decorrer do tempo é
2
y = - x + 100, sendo y = nº de sobreviventes e x = tempo em minutos.
a) Quantas moscas sobreviveram após cinco minutos?
b) Após quanto tempo morreram todas as moscas?
Respostas:
a) 75 b) 10

8.2.1. DETERMINAÇÃO DAS RAÍZES DE UMA EQUAÇÃO DE SEGUNDO


GRAU PELA REGRA DA SOMA E PRODUTO

A soma e o produto das raízes de uma equação de 2º grau seguem


as seguintes relações com os seus coeficientes:
'P _
 ! = e ^ XST =
 

Vamos provar as relações descritas acima:

Seja ax² + bx + c = 0, com ≠ 0 Y ∆≥ 0, suas raízes são:

'PA0P O '_ 'P' 0P O '_ P P


Eb = Y E bb = = − = −
   

Então, a soma das raízes será:

34
Matemática Elementar Ana Scardino
− + √∆ −  − √∆ 2 
E b + E bb = = − = −
2 2

Logo, a soma das raízes de uma equação do 2º grau é dada por:


c= −

O produto das raízes será:

2− + √∆3. 2− − √∆3  − ∆   − (  − 4 )


E b . E bb = = =
4  4  4 

4
= =
4 

Logo, o produto das raízes de uma equação do 2º grau é dado por:


_
^=


Podemos através da equação ax² + bx + c = 0, dividir por a.

? O P? _ P _
+ + e substituindo por c = − Y^=
    

Obtendo a soma e produto de uma equação do 2º grau:


E − cE + d = 0


35
Matemática Elementar Ana Scardino
Exemplo 18.
Determine as raízes das seguintes equações pela regra da soma e
produto:

a) x² - 4x + 3 = 0

b) x² - 6x +8 = 0

c) 4-x² = 0

Respostas:
a) x’ = 1 e x’’ = 3 b) x’ = 2 e x’’ = 4 c) x’ = 2 e x’’ = -2

EXERCÍCIOS

7. Determine as raízes das seguintes equações pela regra da soma e


produto:

a) y = x2 - 12x + 35

b) y = -2x2 + 4x -2

c) y = -x2 + 4x -3

36
Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 9

9. FUNÇÕES

Função é uma relação entre duas grandezas através de uma


equação. Exemplo: y = x + 1, onde x e y são variáveis. A cada valor que x
assume corresponde um valor determinado de y.

Chama-se função a toda correspondência f que atribui a cada valor de


uma variável x em seu domínio (X) um e um só valor de uma variável y num
certo conjunto Y, chamado de contradomínio da função. A variável x é
chamada variável independente e y variável dependente.

Sendo assim, uma função pode ser representada geometricamente como


uma linha no plano que só pode ser “cortada” uma única vez por uma reta
vertical, qualquer que seja esta reta.

Um exemplo de uma relação que não representa uma função é a


equação da circunferência definida por R = { (x,y) ∈ U² : x² + y² = a²}

Se traçarmos uma reta vertical, obteremos ordenadas diferentes para


a mesma abcissa x, conforme figura a seguir:

37
Matemática Elementar Ana Scardino
Fig. 1. A reta intercepta a circunferência em dois pontos diferentes,
demonstrando que esta relação não é uma função.

Outro exemplo de relação que não é definida como função é a


seguinte:

Seja A = {a, b, c, d} e B = {1,2, 3}.

A relação R = {(a, 1), (b, 2), (c, 3), (d, 3), (a, 3) } não é uma função em
A x B, pois associado ao mesmo valor a existem dois valores distintos
que são 1 e 3.

Seja A={a, b, c, d} e B={1, 2, 3}. A relação

R = { (a, 1), (a, 3), (b, 2), (c, 3) } também não é uma função em A x B,
pois nem todos os elementos do primeiro conjunto A estão associados a
elementos do segundo conjunto B.

9.1. DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E IMAGEM DE UMA FUNÇÃO

Se f é uma função de A em B, então:

• O conjunto A é chamado domínio de f e é representado por


D(f). Na representação cartesiana é o conjunto das abcissas
dos pontos tais que as retas verticais por eles conduzidas
interceptam o gráfico.

• O conjunto B é chamado contradomínio de f e é representado


por CD(f).

38
Matemática Elementar Ana Scardino

• O conjunto de todos os elementos y ∈ B que são imagens de


pelo menos um elemento x ∈ A é chamado conjunto imagem
de f e é representado por Im(f).

Fig. 2. Domínio e contradomínio de
uma função f

Exemplo 19.

Seja a função y = |E|, sendo D = R, construa seu gráfico, dê o C.D. e


Imf.

Resposta:

CD = R; Imf = [0,∞[

39
Matemática Elementar Ana Scardino
Fig. 3. Gráfico da função = = |E|

Exemplo 20.

Uma semicircunferência é dada pela função real f: R R, definida por


\(E) = √4 − E  , com D(f) = [-2, 2], CD(f) = R, Im (f) = [0, 2] ,
construa o seu gráfico.

Fig. 4. Semicircunferência de função \(E) = √4 − E 

Exemplo 21.

Determine o domínio

a) = = √E + 3
b) = = √5 − E
?
c) = =
?'

d) = = 1/E

40
Matemática Elementar Ana Scardino
Respostas:

a) x≥ −3 ; b) E ≤ 5; c) E ≠ 5/2; d) ℝ = R- {0}
*

EXERCÍCIOS
8. Construa o gráfico da função y = 3 x + 1, sendo D = [0,4] e CD= Imf =
[1,14]

9. Construa o gráfico da função y =3 x + 1, sendo D=R e CD =


Imf = R

2
10. Seja y = x , com D = R, explicite o CD e a Imf.

2
11. Seja y = x , com D = [0,2], explicite o CD e a Imf.

9.2. FUNÇÃO LINEAR

Uma função definida por f: R→ R chama-se linear quando existe uma


constante a ∈ R tal que f(x) = a.x para todo x ∈ R. A lei que define uma função
linear é a seguinte:

\(E) = E ( ∈ U)

O gráfico da função linear é uma reta, não perpendicular ao eixo Ox e


que cruza a origem do plano cartesiano.

41
Matemática Elementar Ana Scardino

Fig. 5. Gráfico da função linear.

Domínio: D = R
Imagem: Im = R

9.3. FUNÇÃO CONSTANTE

Uma função definida por f: R→ R chama-se constante quando existe


uma constante b R tal que f(x) = b para todo x ∈ R. A lei que define uma
função constante é:

\( E ) =  ( ∈ U)

O gráfico de uma função constante é uma reta paralela ou coincidente


ao eixo Ox que cruza o eixo Oy no ponto de ordenada b.

Fig. 6. Gráfico da função constante.


42
Matemática Elementar Ana Scardino
9.4. FUNÇÃO DE 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM

Chama-se função de 1º grau ou função afim a qualquer função f de R


em R dada por uma lei da forma: y = a.x + b, onde a e b são números reais
dados e a ≠ 0.

Na função y(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e


o número b é chamado termo constante.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
I. y = 2x + 1, onde a = 2 e b = 1
II. y = -4x – 3, onde a = -4 e b = -3
III. y = 6x, onde a = 6 e b = 0

9.4.1. COEFICIENTES DA FUNÇÃO DE 1º GRAU

Cada coeficiente de uma função caracteriza um elemento do gráfico


dessa função.

• Coeficiente a: O coeficiente angular de uma reta a é igual à tangente


do ângulo que a reta faz com o eixo x.

Quando a > 0, a função é crescente.


Quando a < 0, a função é decrescente.

43
Matemática Elementar Ana Scardino

Fig. 7. Coeficiente a da função de 1º grau.

• Coeficiente b: é a ordenada do ponto em que o gráfico de f cruza o eixo das


ordenadas, ou seja, b = f(0).

Fig. 8. Coeficiente b da função de 1º grau.

9.4.2. DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES DE UMA FUNÇÃO AFIM


ATRAVÉS DO GRÁFICO:
• a = coeficiente angular

É obtido através da tgα, onde α é igual ao ângulo entre o eixo


x e a reta.

• b = coeficiente linear.

44
Matemática Elementar Ana Scardino
É obtido observando a ordenada em que a reta
intercepta o eixo y.

Exemplo 22

Determine a função correspondente aos gráficos abaixo:

a)

Fig. 9. Exemplo 22.

Resposta:

'
a= =8


b = 20

Portando, = = 8E + 20.

b)

Fig. 10. Exemplo 22.

45
Matemática Elementar Ana Scardino

Resposta:

a = -10/5 = - 2

b = 10

= = −2E + 10

9.5. FUNÇÃO DO 2º GRAU

Toda função estabelecida pela lei de formação y(x) = ax²


+ bx + c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, é denominada função do 2º
grau.

A representação geométrica de uma função do 2º grau é dada por


uma parábola, que de acordo com o sinal do coeficiente a pode ter
concavidade voltada para cima ou para baixo.

As raízes de uma função do 2º grau são os pontos onde a parábola


intercepta o eixo x. Dada a função f(x) = ax² + bx + c, se y(x) = 0, obtemos
uma equação do 2º grau, ax² + bx + c = 0, e dependendo do valor do
discriminante (delta), podemos ter:

Para o caso de a > 0:

I. ∆ > 0

Fig. 11. A equação possui duas raízes reais. A


parábola intercepta o eixo x em dois pontos.

46
Matemática Elementar Ana Scardino

II. ∆ = 0

Fig. 12. A equação possui uma raiz real. A


parábola intercepta o eixo x em um único ponto.

II. ∆ < 0

Fig. 13. A equação não possui raízes reais.


A parábola não intercepta o eixo x.

9.5.1. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU

• A parábola pode ter concavidade voltada para cima ou para baixo,


dependendo do sinal do coeficiente a.

47
Matemática Elementar Ana Scardino

Fig. 14. Concavidade da parábola, dependendo do sinal de a.

• As raízes são os pontos onde a parábola intercepta o eixo x


(y = 0).
• O coeficiente c é a ordenada do ponto onde a reta intercepta o
eixo y.
• Vértice da parábola é ponto onde a parábola muda de
comportamento
Coordenadas do vértice:
'P '∆
Jn = , Kn =
 

Exemplo 23.

Um objeto se move com as posições (S) ao longo da trajetória, dadas


2
em função do tempo (t) por S = 18 + 12 t - 1,2 t . (Unidades no sistema
internacional).

a) Construa o gráfico da função dada.


b) Qual a posição S que o móvel ocupa no instante t = 4 s?
c) No intervalo de 0 a 4 s a função é crescente ou decrescente?

48
Matemática Elementar Ana Scardino
d) Qual a maior posição ocupada pelo móvel? (ponto de máxima da
função)?
e) Em que instante o móvel passa pela posição acima?
f) Passe uma reta unindo os pontos x= 1 s e x = 4 s e determine o
coeficiente angular desta reta (tg ∝) , que corresponde a velocidade
média do objeto nesse intervalo de tempo.
Respostas:
b) S = 46,8 m; c) crescente; d) 48 m; e) 5 s; f) 6 m/s

EXERCÍCIOS
12. Construa os gráficos das seguintes funções de 1º grau:

a) y = 3x + 2
b) y = -2x + 4
c) y = -x - 2
d) y = 2x – 3

13. Construa os gráficos das seguintes funções de 2º grau:

2
a) y = x - 12x + 35
2
b) y = -x + 4x -3
2
c) y = -2x + 4x -5
2
d) y = x - 4x + 3
2
e) y = x - 6x + 9
2
f) y = x - 6x + 5
2
g) y = -2x + 4x -2

49
Matemática Elementar Ana Scardino
14. Determine a função correspondente a cada gráfico:

a)

Fig. 15. Exercício 14.

b)

Fig. 16. Exercício 14.

c)

Fig. 17. Exercício 14.

50
Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 10

10. EQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

Equações exponenciais são aquelas cuja incógnita encontra-se no


expoente.

Um exemplo de aplicação é a equação que relaciona a viscosidade


com a média viscosimétrica da massa molar de um polímero. Segundo Mark-
Houwink-Sakurada, temos:

p = q. (rs)

Onde η=viscosidade; k=constante do solvente; a constante do


polímero e MV = massa viscosimétrica.

Se a for uma incógnita, temos uma equação exponencial.

Equação logarítmica é aquela que contém a incógnita na base ou no


logaritmando de um logaritmo.

Lembrando da definição de logaritmo:

log P = E ⇔  ? =

É necessário verificar a condição de existência do logaritmo, onde o


logaritmando deve ser um número real positivo e a base um número real
positivo e diferente de 1.

51
Matemática Elementar Ana Scardino
Exemplo 24

Resolver:

x 5
a) 2 = 2
Resposta: x = 5
x+1
b) 2 = 4
Resposta: x + 1 = 2  x = 1
x
c) 10 = 100
Resposta: 10? = 10 → E = 2
x
d) 2 = 30
Resposta:
log 30
log 2? = log 30 → E. log 2 = log 30 → E = = 4,91
log 2
Exemplo 25

Considere um determinado tipo de fungo, que tem sua taxa de


crescimento igual a 20% a.m.

i) Qual o número de fungos ao final dos três primeiros meses,


considerando o número inicial de fungos igual a 100.

ii) Em quantos meses dobrará o número de fungos?

iii) Qual a função matemática que relaciona o número de meses com


o número inicial de fungos?

52
Matemática Elementar Ana Scardino
Respostas:

a) Vamos considerar a tabela abaixo, que fornece o número de


fungos a cada mês:

Tab. 2. Exemplo 25. Crescimento mensal do número de fungos.

mês Taxa total


1 100 x 0,2 120
2 120 x 0,2 144
3 144 x 0,2 172,8

Ao final dos três primeiros meses haverá 172 fungos.

b) Considerando C o número inicial de fungos:

C1 = C+ C.i = C (1+ i)

2
C2 = C1 + C1.i = C1.(1+i) = C (1+i) (1+i) = C (1+i)

2 3
C3 = C2 + C2.i = C2 (1+i) = C (1+i) (1+i) = C(1+i)

n
Cn = C (1+i)

Para que o nº de fungos dobre, teremos Cn = 2C

n
2C = C. 1,2

yz{ 
n = log, 2 → n=
yz{ ,

53
Matemática Elementar Ana Scardino
n = 3,8 meses

n
c) Cn = C (1+i)

|
| yz{ 8|
→Z=
n
(1 + i) =
| yz{ A}

Exemplo 26

a) log 10 = E
b) log  100 = E
c) log  E + 1 = 2
d) log ? 49 = 2

EXERCÍCIOS
15. Resolver as equações exponenciais:
2x
a) 10 = 1000
5x
b) 10 = 432
3x
c) 800 = 200.2
2x+1 3x+1 x-1
d) 2 .4 =8

16. Foi observado que em certa população, o número de habitantes em


função do tempo, dado em anos, obedecia a seguinte lei:

População A: f(t) = 2~A + 50 e, para outra população seguia a lei:

População B:  (T) = 2~A + 110.

a) Depois de quantos anos as duas populações terão o mesmo


número de habitantes?
54
Matemática Elementar Ana Scardino
b) Depois de quatro anos, qual o número de habitantes da população
A? E da população B?

17. Resolver as equações logarítmicas:

a) log E = 3
b) log ? 100 = 2
c) log  E = 5
d) log ?' 5 = 1, onde E − 1 > 0.
e) log  E + 1 = 2, onde E = 1 > 0.
f) x = 1 + 3,3 log90

55
Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 11

11. FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

11.1 FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Uma função exponencial é assim definida:

\: U → U T
SY = = ? , YZX SY > 0 Y ≠ 1.

Pode ser representada através de um gráfico, com duas situações: a


> 0 e 0 < a < 1, conforme gráficos abaixo:

F
ig. 18.
Função
expone
ncial.

56
Matemática Elementar Ana Scardino

EXERCÍCIOS
18. Considere um casal de pessoas. Construa uma função capaz de
representar o número de ascendentes, em cada geração, do casal.
19. Construa o gráfico da função y = 2x
-x
20. Construa o gráfico da função y = 2

11.2 FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

Uma função logarítmica é definida pela lei \(E) = log  E , com


≠ 1 Y > 0.

O domínio da função logarítmica é representado pelo conjunto dos


números reais maiores que zero. O contradomínio é o conjunto dos reais.

Pode ser representada através de um gráfico, com duas situações: a


> 1 e 0 < a < 1.

a) Função crescente ( a > 1)

Fig. 19. Função logarítmica, crescente.

57
Matemática Elementar Ana Scardino
b) Função decrescente ( 0 < a < 1)

Fig. 20. Função logarítmica, decrescente.

Observações:
• O gráfico da função logarítmica passa sempre pelo ponto (1,0).

• O gráfico nunca toca o eixo y e não ocupa pontos dos quadrantes II e


III.

• Quando a > 1, a função logarítmica é crescente (E > E →


log  E > log  E ).

• Quando 0 < a <1, a função logarítmica é decrescente (E > E →


log  E log  E ).

EXERCÍCIO

21. Construa o gráfico da função ‚ = ƒ„… † ‡

58
Matemática Elementar Ana Scardino
Capítulo 12

12. LISTAS DE EXERCÍCIOS

1. NOTAÇÃO CIENTÍFICA
1.1. Escreva os dados fornecidos abaixo, em notação científica:
a) Massa da Terra: 597.1025
b) Raio do Sol: 0,0696 x 1012 cm
c) Distância Terra-Lua: 38 x 104 km
d) Distancia Terra-Sol: 149x 106 km

1.2. "1 g equivale a 602.000.000.000.000.000.000.000 unidades


de massa atômica". Escreva essa relação usando notação
científica.

1.3. Escreva o valor x = 3 x 6,02.1023 usando notação científica.

1.4. Escreva os números seguintes em notação científica:


a) 382
b) 21.200
c) 62.000.000
d) 0,042
e) 0,86

59
Matemática Elementar Ana Scardino
f) 0,000075

2. CÁLCULO DE ÁREAS, VOLUMES E CONVERSÕES.

2.1. Calcular a área e converter para a unidade desejada:


a)

b)

2
para cm

c)

2.2. Converta:
a) 0,02 cm3 em m3
b) 0,6 m3 em cm3
c) 20 litros em m3
d) 301,4cm3 em litros
60
Matemática Elementar Ana Scardino
e) 13,2kg/l em kg/m3
f) 12.800kg/m3 em g/cm3

2.3. Converter:
a) 3 kgf em N
b) 0,3 ml em cm3
c) 20 pol em m
d) 2 kg em lb
e) 10 N em dyn
f) 1000 J em cal
g) 5 HP em W
h) 10 Pa em bar
i) 1 atm em mmHg
j) 4 bar em Pa
k) 5 kgf/cm2 em Pa
l) 2 J/m em J/cm
m) 20 J/m2 em J / cm2
n) 10 kgf/cm2 em N/m2
o) 16 m/s em cm/s
p) 2 g em kg
q) 650 cm/min em m/s
r) 50 cm3 em m3
s) 200 dinas em N
t) 1000m3 em cm3
61
Matemática Elementar Ana Scardino
u) 4 bar em atm
v) 120 mmHg em atm
w) 0,0042 m3 em mm3
x) 0,2 litros em m3

3. OPERAÇÕES COM POTÊNCIA DE BASE 10

3.1. Efetue as operações indicadas:

a) 102 × 105
b) 1015 × 10-11
c) 2x10-6 × 4x10-2
d) 1010÷ 104
e) 1015 ÷ 10-11
f) 4,8.10-3 ÷ 1,2.104
g) (102)3
h) (2 × 10-5)2
i) (16.10-6)1/2
j) 5,7.10-4 + 2,4.10-4
k) 6,4.10-7 – 8,1.107
l) 1,28.105 + 4.103
m) 7,54.108 – 3,7.107

62
Matemática Elementar Ana Scardino
4. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

4.1. Efetuar:
 
a) 
+ 

  
b) + −
  

 
c)  × 

 
d) ÷
 


e) ˆ(3/2 + 1/5) × (4/3 − 2/5)‰ ÷ 

5. POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
5.1. Racionalizar:
√
a)
√

b) >
√?
?'
c)
√?A
?'
d)
√?''

√
e)
√A√

5.2. Converter de radicais para potências e vice-versa

a) √3

63
Matemática Elementar Ana Scardino
b) 2E. √E
@

8 8
c) E = 

'8
d) E 

8
e) (E  =  )  . E= 

6. PRODUTOS NOTÁVEIS
6.1. Faça a expansão dos produtos:
a) ( 2x + 3)2
b) (3x – 4y)2
c) x2 – y2
d) (2a+3b)3
e) (2a – 3b)3

7. FATORAÇÃO
7.1. Simplifique:
? O '
a)
?'
G > '
b) '
? > A 
c)
?A
? O A?'
d) ?'

√?A'
e)
?'

√?A'
f)
?'G

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Matemática Elementar Ana Scardino

8. EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
8.1. Resolver
a) 5x = 12
b) 5+x = 12
c) 5-x = 12

d) = 12
?
?
e) = 12

?A 
f)

= 

8.2. Determine as raízes das seguintes equações pela regra da


soma e produto:
a) x² - 10x + 25=0
b) x² - 8x +15 =0
c) -x²+ 16 = 0

9. FUNÇÕES
9.1. Dadas as funções abaixo, construa o gráfico correspondente:
a) Y = -2x
b) y = -3x+1
c) y= 4x-2
d) y -= -2x -2

65
Matemática Elementar Ana Scardino
9.2. Determine a função correspondente aos gráficos:
a)

Fig. 21 Lista de Exercícios 9


b)

Fig.22 Lista de Exercícios 9


9.3. Construa os gráficos das seguintes funções do 2º grau,
determinando as raízes, a ordenada onde a parábola

66
Matemática Elementar Ana Scardino
intercepta o eixo y e o vértice (ponto de máximo ou mínimo
da função ):
a) y = x2 - 12x + 35
b) y = -2x2 + 4x -2
c) y = -x2 + 4x -3
d) y = -2x2+ 4x -5
e) y = x2 -4x +3
f) y = x2-6x + 9
g) y = x2 -8x +12
h) y = -x2 + 8x -12
i) y = 1,5 +12x -4,9 x2
j) y = x2 -3x -10
k) y = x2 -4x +3

9.4. Um objeto se move ,com as posições(S) ao longo da


trajetória, dadas em função do tempo (t) por
S= 10+20t-5t2 (Unidades no sistema internacional).
a) Construa o gráfico da função dada.
b) Qual a posição S que o móvel ocupa no instante t=2s?
c) No intervalo de 0 a 2s a função é crescente ou
decrescente?
d) Qual a maior posição ocupada pelo móvel?
e) Em que instante o móvel passa pela posição acima?

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Matemática Elementar Ana Scardino
f) Passe uma reta unindo os pontos x=1s e x=4s e
determine o coeficiente angular dessa reta (velocidade
média).

10. EQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS.


10.1. Resolver:
a) 3?A = 729
b) 7000 = (4,26. 10 )?
c) log  E  − 2E = 3

11. FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS


11.1. Construa o gráfico das funções:
a) y = 3x
b) y = (1/3)x

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Matemática Elementar Ana Scardino
BIBLIOGRAFIA

Iezzi, G.; Dolce, O.; Degenszajn, D.M.; Périgo, R. Matemática. vol.único,


São Paulo: Atual 1997.

Cunha, F.; Fambrini, A.S.; Mameri, C.P. e Oliveira Jr,N.C. Matemática


Aplicada, São Paulo: Atlas, 1990.

Medeiros da Silva, S. M.; Medeiros da Silva, E.; Medeiros da Silva, E.


Matemática Básica para Cursos Superiores, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Machado, A.S. Matemática-Temas e Metas, Conjuntos Numéricos e


Funções, 2ª ed. São Paulo: Atual, 1991.

Machado, N.J. Matemática, Noções de Cálculo, vol.9, São Paulo:


Scipione, 1988.

Demana, F.D.; WAITS, B.K.; Foley, G.D. e Kennedy, D. Pré- Cálculo ,


São Paulo: Pearson Education do Brasil: 2009.

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