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MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA


Sistemas Electromecânicos
SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS
SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS
Mestrado em Engenharia Mecânica

Perfil: Energia, Refrigeração e Climatização Ano Lectivo de 2017/2018 – Semestre de Inverno


MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA
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Sistemas Electromecânicos
SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS
SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS
Mestrado em Engenharia Mecânica

Sobreintensidades
Correntes de Curto-circuito

Filipe Rodrigues
Professor Adjunto

Área Departamental de Engenharia Mecânica


Secção de Controlo de Sistemas
fmrodrigues@dem.isel.ipl.pt

Perfil: Energia, Refrigeração e Climatização Ano Lectivo de 2017/2018 – Semestre de Inverno


MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA
SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS

CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO
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CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO
• Assuntos:
– Cálculo da corrente de curto-circuito.
– Determinação da impedância de defeito.
– Corrente de curto-circuito máxima presumível num
nó da instalação eléctrica.
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PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES


• Todas as máquinas e elementos dos circuitos eléctricos
estão sujeitos a danos resultantes de poderem ser
chamados a funcionar num regime de serviço que os
faça ultrapassar a sua robustez eléctrica e/ou mecânica.
• A maioria desses danos pode ser prevista, permitindo
assim que sejam evitados através da utilização de
aparelhos de protecção, cuja finalidade é retirar
automaticamente de serviço as máquinas, aparelhos
ou circuitos eléctricos, que se encontram a funcionar
nesses regimes.
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PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES


• Curto-Circuito:

Ligação intencional ou
acidental entre dois ou mais
pontos de um circuito com
impedância desprezível.
A consequência directa desta
ligação é o aparecimento de
uma sobreintensidade
instantânea elevada e muito
perigosa para o circuito.
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Tipos de curto-circuito
• Podem ser caracterizados de várias formas, como por
exemplo:
I. Duração
– auto - extinguível: como é o caso de um curto- circuito criado pela
humidade. A temperatura desenvolvida nesse ponto pode provocar a
secagem e assim eliminar o defeito.
– transitório: a falha de isolamento pode introduzir uma impedância
relativamente elevada que tende a manter-se, originando uma
intensidade de corrente superior ao valor da corrente de serviço mas
que, na maior parte dos casos, rapidamente evolui para a corrente de
curto circuito.
– estacionário: mantém-se se não existir a actuação de um dispositivo de
protecção.
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Tipos de curto-circuito
• Podem ser caracterizados de várias formas como
por exemplo (cont.):
II. Origem
– mecânica : quebra ou corte de um condutor, contacto acidental entre
condutores
– sobretensões internas ou de origem atmosférica
– falha de isolamento: devido à temperatura, humidade ou a corrosão
– localização: no interior ou exterior de equipamentos (máquinas ou
dispositivos)
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Tipos de curto-circuito
• Os curto circuito podem ser do tipo:
– fase – neutro;
– fase - terra : verificando-se este tipo de defeito em cerca de 80% dos
casos;
– fase –fase : cerca de 15% dos defeitos verificando-se que
normalmente degeneram num curto-circuito trifásico;
– trifásico: apenas 5% dos casos reportados de situações de defeito são
resultantes de um curto-circuito que envolve as três fases.
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Tipos de curto-circuito
• Nas figuras seguintes representam-se as diferentes
situações de curto-circuito:

Nota: A direcção da corrente é arbitrária


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PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES


• Selectividade
– Ao projectar-se um sistema de protecção devem ser devidamente
escolhidos todos os elementos eléctricos e mecânicos necessários à
função, e além disso ter-se em conta a boa coordenação entre os vários
elementos de protecção de forma a pôr fora de serviço, quando
necessário, apenas a parte estritamente indispensável da instalação,
ficando a restante em serviço.
• Coordenação
– Por outro lado, um bom sistema deve prever a situação em que um
órgão de protecção não dispare por deficiência interna, actuando nesse
caso o órgão de protecção imediatamente a montante.
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PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES


• Segurança
– Outras características de bom sistema de protecção devem ser rapidez
de actuação, já que as consequências para a instalação são tanto mais
nefastas quanto mais tempo durar o efeito, insensibilidade a
perturbação de curta duração, evitando assim interrupções
desnecessárias de serviço, visto essas perturbações não serem
prejudiciais, e a garantia que o sistema entra em funcionamento
quando se verificarem as condições para a sua actuação.
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CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
• Nas instalações eléctricas é, quase sempre, requerida a
protecção contra curto-circuitos onde quer que haja uma
descontinuidade eléctrica.
• A corrente de curto circuito deve ser calculada, em cada
nível de uma instalação eléctrica, tendo em vista a
determinação das características dos equipamentos
necessárias a suportar ou cortar a corrente de defeito.
• A corrente de curto-circuito máxima corresponde a um
curto-circuito na imediata vizinhança, a jusante, dos
terminais do dispositivo de protecção. Esta corrente deve
ser calculado com exactidão e usada com uma margem de
protecção.
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CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
• A corrente mínima de curto - circuito, é essencial quando
da selecção da curva tempo/ corrente dos disjuntores e
dos fusíveis,
• Convém salientar que a corrente de curto-circuito mínima
corresponde a um curto-circuito no extremo de uma
canalização, geralmente resultante de um defeito fase-
terra no caso de instalações em BT ou a de um defeito
fase-fase para instalações em MT ou AT já que o neutro
não é distribuído.
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CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
• Os valores das correntes de curto-circuito permitem
determinar duas das características das protecções:
– o tempo de actuação e;
– o poder de corte,
• O poder de corte pode-se definir com a máxima
intensidade de corrente que o aparelho de protecção é
capaz de interromper, sem se destruir.
• Assim, o poder de corte dos aparelhos de protecção
deverá portanto ser superior ao máximo valor da corrente
curto-circuito que deverá cortar.
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CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO

• O maior valor da corrente curto-circuito que uma


protecção trifásica terá de cortar, corresponde ao valor
curto-circuito trifásico simétrico Icc 3~ imediatamente a
jusante da mesma;
• No caso duma protecção monofásica. esse valor
corresponde ao valor da corrente de curto-circuito fase-
neutro no mesmo ponto.
• O tempo máximo admissível para a actuação da
protecção é determinado a partir do valor mínimo da
corrente de curto-circuito.
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CALCULO Icc
• O conhecimento das intensidades das correntes de curto-
circuito (Icc) nos diferentes pontos de uma instalação é
indispensável para a concepção e dimensionamento dos
componentes que a constituem.

• É o defeito trifásico franco numa instalação alimentada por


um transformador que nos interessa essencialmente
examinar, já que em geral corresponde à intensidade de
corrente de curto-circuito mais elevada na instalação.
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CALCULO Icc

• As regras práticas e cálculos simplificados que se


enunciarão de seguida constituem uma aproximação
suficiente para o cálculo da corrente de curto-circuito na
grande maioria dos casos.
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CALCULO Icc
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico no transformador
MT/BT
– Em primeira aproximação pode-se escrever:

• Icc = In / Ucc

em que:
• ln - intensidade de corrente nominal (A),
• Icc - intensidade de-corrente de curto-circuito (A);
• Ucc - tensão de curto-circuito do transformador

Nota: Esta fórmula não leva em conta a impedância a montante do transformador.


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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito
trifásico no transformador
MT/BT

– Para os transformadores de
distribuição (norma francesa NF
C 52- 113) , a tensão de curto-
circuito do transformador Ucc
tem os seguintes valores
normalizados :
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico no transformador
MT/BT
– Tomemos como exemplo, um transformador de 400 KVA e 400 V.
• A intensidade nominal no secundário do transformador pode ser
calculada por:
In = 400 x 103 / (√3 x 400) = 577 A
• Como a tensão de curto-circuito do transformador é 4%, a intensidade
da corrente de curto-circuito no secundário vem dada por:
Icc = 577 / 0,04 = 14,4 kA

Nota: Na prática, a corrente de curto-circuito real é inferior ao valor


calculado pelo método anterior. devido à impedância a montante do
transformador.
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CALCULO Icc
• No caso de vários transformadores em paralelo, a
intensidade da corrente de curto-circuito resultante pode
ser estimada através da soma das correntes de curto-
circuito dos transformadores. Trata-se do caso mais
desfavorável.
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os pontos
duma rede de distribuição BT trifásica
– Em qualquer ponto de uma instalação trifásica a corrente de
curto-circuito trifásico franco (i.e., impedância de defeito
nula) é dada pela fórmula:

Icc = Uo / (√3 x Zd) Nota: Icc 1~ = Uo / (2 x Zd)

em que:
• Uo - tensão pré-defeito entre fases no secundário do transformador MT/BT
• Zd - impedância total por fase (Ω) a montante do
defeito
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os
pontos duma rede de distribuição BT trifásica
– Método de cálculo de Zt
• O método consiste em decompor a rede em troços e calcular para
cada um deles R e X, adicionando-os aritmeticamente, mas
separadamente:
– Rt = Σ R
– Xt = Σ X
• Conhecendo Rt e Xt obtêm-se Zt por:
– Zt = √(Rt2 + Xt2)
Nota: Um erro a não cometer será o de calcular Z separadamente para cada troço e
depois fazer a soma aritmética para obter Zt.
.
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os
pontos duma rede de distribuição BT trifásica
– Determinação das impedâncias da rede
a) Impedância a montante do transformador

A potência do curto-circuito da rede do AT ou MT (Scc) pode ser


obtida do distribuidor de energia. Na prática, utilizam-se as potências
de curto-circuito típicas que se apresentam na seguinte tabela
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CALCULO Icc
– Determinação das impedâncias da rede
a) Impedância a montante do transformador
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os
pontos duma rede de distribuição BT trifásica
– Determinação das impedâncias da rede
a) Impedância a montante do transformador

A impedância a montante do transformador referida ao secundário do


mesmo, pode ser calculada por:
Zm = Uo2 / Scc
A resistência Rm pode ser considerada desprezável face ao valor da
reactância Xm, pelo que se considera em geral a impedância a
montante do transformador como apenas uma reactância Zm ≈ Xm.
No entanto, se se pretender um cálculo mais exacto pode-se
considerar Rm I Xm ≈ 0,15.
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os
pontos duma rede de distribuição BT trifásica
– Determinação das impedâncias da rede
b) lmpedância dos transformadores

A impedância Ztr de um transformador, vista do secundário,


é dada pela relação:
Ztr = (Uo2 / Sn) x Ucc

sendo:
Uo = tensão pré-defeito no secundário, entre fases
Sn = potência nominal do transformador
Ucc = tensão de curto-circuito
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os
pontos duma rede de distribuição BT trifásica
– Determinação das impedâncias da rede
b) lmpedância dos transformadores

A resistência Rtrf calcula-se através da característica das perdas no


cobre, Pcu, do transformador:
Pcu = 3 Rtrf x In2 → Rtrf = Pcu / (3 x In2)

A reactância Xtr deduz-se da relação:


Zt = √(Rt2 + Xt2)  Xt = √(Zt2 - Rt2)
Nota: Quando apenas um cálculo aproximado é requerido
podemos considerar Ztr ≈ Xtr e negligenciar Rtr.
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CALCULO Icc

– Determinação das
impedâncias da
rede
b) lmpedância dos
transformadores
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CALCULO Icc
• Corrente de curto-circuito trifásico em todos os
pontos duma rede de distribuição BT trifásica
– Determinação das impedâncias da rede
c) condutores e cabos

A resistência calcula-se com a ajuda da fórmula :


Rc = ρ L / S
sendo:
ρ = resistividade à temperatura normal de funcionamento, em mnm2/m
L = comprimento dos condutores, em m
S = secção dos condutores. em mm2

Nota: A reactância dos cabos pode ser dada em precisão pelos fabricantes. Para
secções inferiores a 50 mm2 pode-se contudo negligenciar. Para 50 mm2  0,08
mΩ / m.
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PROTECÇÕES CONTRA
SOBREINTENSIDADES
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Protecção contra sobreintensidades


Conforme a exigência regulamentar, deverão verificar-se simultaneamente
as seguintes condições:

1. IB ≤ In ≤ IZ

2. I2 ≤ 1,45 × I Z

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Protecção contra sobreintensidades


Conforme a exigência regulamentar, deverão verificar-se simultaneamente
as seguintes condições:
3. Regra do poder de corte: o poder de corte (PdC) não deve ser inferior à corrente
de curto-circuito presumida no ponto de localização
Icc ≤ PdC
4. Regra do tempo de corte: o tempo de corte resultante de um curto-circuito em
qualquer ponto do circuito não deverá ser superior ao tempo correspondente à
elevação da temperatura do condutor ao seu máximo admissível.
Para curto-circuitos de duração até 5s, o tempo aproximado correspondente à
elevação da temperatura do condutor ao seu máximo admissível é dado pela
expressão:
S
t – tempo [s] t =k×
S – secção dos condutores [mm2] Icc
Icc – corrente de curto-circuito efectiva (valor eficaz) para um defeito franco no ponto mais
afastado do circuito [A]

k – constante, variável com o tipo de isolamento e da alma condutora (é igual a 115 para 35
condutores em cobre e com isolamento em PVC)
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Características dos disjuntores


• Corrente estipulada (vulgarmente designada por calibre): valor para o qual
o disjuntor não actua.
Correntes estipuladas: 6 – 10 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 A.
• Corrente convencional de não funcionamento: valor para o qual o disjuntor
não deve funcionar durante o tempo convencional.
• Corrente convencional de funcionamento: valor para o qual o disjuntor
deve funcionar antes de terminar o tempo convencional.
• Poder de corte : corrente máxima de curto-circuito que o disjuntor é capaz
de interromper sem se danificar.
Os poderes de corte estipulados normalizados são: 1,5 – 3 – 4,5 – 6 – 10 KA

EXEMPLO:
Calibre Corrente convencional de Corrente convencional de Poder de corte
(In) não funcionamento (Inf) funcionamento (I2) (Pdc)
16 A 18 A (1,13 x In) 23 A (1,45 x In) 6 KA

Para uma corrente estipulada do disjuntor ≤ 63A o tempo convencional é de 1


hora, para uma corrente estipulada > 63 A o tempo convencional é de 2 horas.
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Curva característica do disjuntor


Consoante os fabricantes, tendo em conta as zonas características de funcionamento,
podem definir-se vários tipos de disjuntores:
Tipo B (equivalente ao tipo L na
norma francesa e alemã): o seu
limiar de disparo magnético é
muito baixo (ideal para curto –
circuitos de valor reduzido).
Tipo C (equivalente ao tipo U e
tipo G na norma francesa e
alemã respectivamente): o seu
limiar de disparo magnético
permite-lhe cobrir a maioria das
necessidades.
Tipo D (equivalente ao tipo D e
tipo K na norma francesa e
alemã respectivamente): o seu
limiar de disparo magnético alto
permite utilizá-lo na protecção
de circuitos com elevadas
pontas de corrente de arranque.
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Fusíveis

Um corta – circuitos fusível é constituído por um fio ou lâmina


condutora, dentro de um invólucro.
O fio ou lâmina condutora (prata, cobre, chumbo…) é calibrado de
forma a poder suportar sem fundir, a intensidade para a qual está
calibrado.
Se a intensidade ultrapassar razoavelmente esse valor, ele deve
fundir (interrompendo o circuito) tanto mais depressa quanto maior
for o valor da intensidade da corrente.

Fio condutor
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Corta – circuitos fusível


Tipos de corta – circuitos fusível
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Características dos fusíveis


• Corrente estipulada (In) é a intensidade de corrente que o fusível pode
suportar permanentemente sem fundir.

• Corrente convencional de não funcionamento (Inf) valor da corrente


para o qual o fusível não deve funcionar durante o tempo convencional.

• Corrente convencional de funcionamento (I2) valor da corrente para


o qual o fusível deve funcionar antes de terminar o tempo convencional

• Poder de corte (Pdc) é a máxima intensidade de corrente que o fusível


é capaz de interromper, sem destruição do invólucro do elemento
fusível.

• Tensão nominal (Un) é a tensão que serve de base ao


dimensionamento do fusível, do ponto de vista do isolamento eléctrico.
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Características dos fusíveis


Curva intensidade - tempo
de fusão – é a curva que
relaciona os valores da
intensidade à qual o fusível
funde com o respectivo
tempo que o fusível demora
a fundir.
O fusível não funde para a
sua intensidade nominal (IN)
ou calibre.
O fusível funde em B mais
depressa do que em A,
visto que I é mais elevado
2 em B.
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Tipos de fusíveis

• Fusíveis de acção lenta – tipo gG


Estes fusíveis são do “tipo Geral” e designam-se por fusíveis de
acção lenta. São previstos para protecção contra sobrecargas e
contra curto – circuitos.

• Fusíveis de acção rápida – tipo aM


São previstos para a protecção contra curto – circuitos. Não
funcionam para pequenas e médias sobrecargas.
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Relé térmico
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Relé térmico
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PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES

• Segurança

– Outras características de bom sistema de protecção devem ser:

• A rapidez de actuação, já que as consequências para a instalação são


tanto mais nefastas quanto mais tempo durar o efeito;

• insensibilidade a perturbação de curta duração, evitando assim


interrupções desnecessárias de serviço, visto essas perturbações não
serem prejudiciais, e a;

• garantia que o sistema entra em funcionamento quando se verificarem as


condições para a sua actuação.
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Selectividade dos aparelhos de protecção


Diz-se que há selectividade dos aparelhos de protecção quando em
caso de defeito apenas actua o aparelho de protecção imediatamente
a montante do defeito.
Na prática a selectividade é garantida se:
• A intensidade nominal do corta circuito fusível colocado a montante for
igual ou maior a três vezes a intensidade nominal do corta-circuitos
fusível colocado a jusante (selectividade entre corta-circuitos fusível).
• A intensidade nominal do disjuntor colocado a montante for igual ou
maior a duas vezes a intensidade nominal do disjuntor colocado a jusante
(selectividade entre disjuntores).
• As curvas características do aparelho de protecção contra sobrecargas e
do aparelho de protecção contra curto-circuitos forem tais que actue o
primeiro aparelho situado a montante (selectividade entre disjuntores e
corta – circuitos fusível).
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Selectividade dos aparelhos de protecção


Selectividade entre corta-circuitos fusível:
INF1 ≥ 3 x INF2

Selectividade entre disjuntores:


IND1 ≥ 2 x IND2 Defeito

Defeito
Selectividade entre disjuntores e corta – circuitos fusível

Defeito
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• Bibligrafia:
– RTIEBT
– Sebenta da UC

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