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Desfavor Explica: Falácias. (Parte 1)


03/10/2012 SOMIR DESFAVOR EXPLICA 109 COMENTÁRIOS

Sei que pode ser um choque para vocês, mas eu adoro discutir. Seja lá o assunto, se
permitir um embate eu já começo a achar divertido. E de tanto discutir e irritar
outros seres humanos, acabei adquirindo um conhecimento mais… tático… sobre as
falácias. Por isso escrevo um guia simplificado sobre as mais comuns, com um foco
no que se pode depreender de quem as usa. Talvez tenhamos muitas partes… Mas
vamos para a Parte 1.

FALÁCIAS
Falácias são argumentos logicamente inconsistentes. Mas não confunda isso nem por
um momento com um argumento perdedor. Uma falácia bem colocada pode virar
completamente uma discussão em favor de quem a utilizou. Aqui não adianta ser
romântico: “Aprender” costuma estar abaixo de “vencer uma discussão” na escala de
prioridades de muita gente.
Reconhecer falácias comuns e saber como desarmá-las é uma forma de defesa
pessoal intelectual. Já disse aqui e repito: Retórica deveria ser matéria de escola, a
quantidade impressionante de discussões vazias e inúteis que ocupam tempo e
dedicação de tanta gente nesse mundo funciona como uma âncora social. Quero só
ver empurrar religião goela abaixo de gerações treinadas em lógica e
argumentação…

Várias das falácias se misturam, algumas argumentações golpistas podem estar


carregando várias delas ao mesmo tempo. O meu guia não é um “tratado acadêmico”
que visa falar sobre todas com suas denominações originais, e sim agrupá-las em
blocos baseados nos seus objetivos.

Mas não vamos nos estender demais, tem muita falácia para mencionar e poucas
páginas para preencher:

AD-HOMINEM

Começo com essa porque é uma das mais famosas, quase todo mundo já ouviu falar
do nome em algum momento e pode apostar que eu, você e geral já usamos até
cansar. Ad-hominem acontece quando alguém ataca quem diz uma coisa como
forma de rebater o que essa pessoa disse. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra
coisa… Mesmo que você ache que alguém não tem “moral” para dizer algo, isso não
derruba ou comprova o argumento dela.

O argumento é soberano. Se você não está tratando dele, você está discutindo outra
coisa. Exemplo: “Histérica argumenta que homens só se importam com a aparência do
sexo oposto. Somir rebate dizendo que Histérica é mais feia que a fome e que isso
explica suas impressões”. Embora Histérica pareça mesmo com um cão chupando
manga, isso não rebate a proposição de que homens se importam mais com a
aparência do sexo oposto. Torna-se uma discussão secundária sobre a suposta feiúra
de Histérica e suas implicações.

Como se pode perceber no exemplo, ad-hominem é excelente para matar uma


argumentação (lógica) no berço. Tanto que tende a ser a resposta inicial padrão da
maioria das pessoas incapazes ou sem vontade de travar uma discussão inteligente.
Passeie por qualquer comunidade virtual hoje em dia e note como discussão é 90%
ad-hominem. Essa falácia se espalha numa reação em cadeia quase que
incontrolável, então MUITO cuidado se você quer travar uma discussão interessante:
Evite usá-la e desarme-a IMEDIATAMENTE.
Felizmente, é relativamente simples controlar uma discussão ameaçada pelo ad-
hominem se você estiver calmo e souber como reagir. Se você foi vítima dela, ignore
completamente o desvio causado pela falácia e repita o argumento racional. Nem
OUSE avisar que a percebeu, em muitos casos a outras pessoa nem entende que usou
uma falácia e vai entender como um ataque pessoal. Repita calmamente seu
argumento até ele ser tratado. Ou a pessoa cansa e desiste, ou você consegue a
abertura necessária para avançar no seu ponto.

Se você usou uma, pode até parecer estranho vindo de mim, mas… retrate-se. Não
precisa baixar a cabeça ou concordar com nada, só precisa dizer de forma clara que
errou ao trazer a discussão para o campo pessoal e que quer mesmo é discutir o
assunto de verdade. Normalmente as pessoas ficam desarmadas com civilidade
dentro de uma discussão. Siga como preferir.

Agora, se você só quer encher o saco, comece a discussão com uma e não pare mais.
Parabéns: Você aprendeu a fazer uma discussão de Facebook!

O que NÃO é ad-hominem: Uma briga entre duas pessoas onde se argumenta qual
delas é pior. Se o cerne da questão é definir por que você não gosta de uma pessoa,
criticá-la é um argumento logicamente consistente. Todo ad-hominem é um ataque
pessoal, mas nem todo ataque pessoal é um ad-hominem.

APELO À AUTORIDADE
Estou misturando algumas outras falácias nesse bolo, porque o que vale para esta
análise é a ideia básica. Apelo à autoridade é uma falácia clássica onde uma pessoa
disfarça a opinião de alguém como argumento factual. Como somos uma espécie
tarada por especialistas e figuras de autoridade para nos dizer o que é certo ou
errado, é outra falácia que vive aparecendo por aí. Da mesma forma que o ad-
hominem, aqui o problema é que QUEM diz se torna mais importante do QUE essa
pessoa diz.

Mesmo os maiores especialistas e os experimentos mais detalhados podem estar


errados. Além disso, não podemos confundir dedicação com eficiência e/ou
capacidade. Exemplo: Existem muitos especialistas em curas por cristais, o que não
torna suas opiniões menos inconsistentes com a realidade percebida e o
conhecimento acumulado pela medicina.
Opiniões são opiniões independentemente de suas fontes. Se um criacionista tenta
defender seu argumento de que a evolução é uma mentira baseado nas palavras de
um cientista conhecido por ele que também é criacionista, isso não torna ambos
menos deslocados ou negadores da ciência. O argumento DEVE ser capaz de andar
com as próprias pernas.

Vamos analisar alguns tipos de argumentações falaciosas comuns nesse gênero:

“Somir diz que o homem é resultado da evolução. Zé Ruela rebate dizendo que Charles
Darwin renegou sua teoria no leito de morte e aceitou a palavra de Deus.”

Essa é fácil de perceber porque vai TÃO longe que fica parecendo falácia mesmo,
mas e para desarmar? MESMO concedendo que isso seja verdade (o que não é, não
passa de mito), o argumento de que a vida no planeta Terra evoluiu está baseado em
milhões de evidências independentes da opinião de seu proponente.

“Zé Ruela diz que tem inúmeros especialistas que corroboram com sua ideia de que
brancos são mais inteligentes que negros. Somir segura a vontade de mandar um ad-
hominem e pede as fontes. Zé Ruela apresenta um site chamado ‘Superioridade
Ariana’.”

Pode até parecer que está fácil identificar a falha aqui, mas muita gente se perde. O
problema é que os especialistas são especialistas em OPINIÃO, não se submetendo a
padrões mínimos de credibilidade pelo método científico. Especialista na própria
opinião todo mundo pode ser. A argumentação em si continua no mesmo pé.

“Somir diz que a humanidade evoluiu comendo carne. Maria Ruela rebate dizendo isso
é mentira porque muitos especialistas concordam que o ser humano não precisa comer
carne.”

Essa poderia até mesmo entrar em outra categoria, mas aqui é importante para
ressaltar um ponto importante: O argumento é o que vale. Mesmo que todos os
especialistas em nutrição do mundo concordem que comer carne não é necessário,
não tem porra nenhuma a ver com o argumento de que o ser humano evoluiu
comendo carne. Muita gente se esconde atrás de especialistas e autoridades.

Via-de-regra, toda a argumentação religiosa é um apelo à autoridade. Um ser mágico


disse uma porrada de coisas e todas elas são verdade, porque ele é perfeito. E
sabemos que ele é perfeito porque ele disse que era perfeito. Quer dizer,
supostamente disse…
A melhor forma de lidar com quem usa essa falácia é novamente se ater ao assunto
original. Mesmo que o especialista esteja “do lado” do adversário, esse especialista
ainda precisa defender o argumento da mesmíssima forma. Muito metido a
intelectual vai tentar te afogar em citações e referências a autores diversos para
evitar o que mais teme: Ter que explicar porque tomou o lado que tomou na
discussão. Continue apontando para a pessoa com a qual você discute, e não tenha
vergonha de ir conferir uma ou outra fonte antes de retornar.

E se quiser ser chato: Rebata com MAIS fontes e especialistas. Lembre-se: Ganha
quem citar mais obras. Bônus para quem passa bibliografia enorme com um monte
de coisas que pouco ou nada tem a ver com o assunto.

ANEDOTAL

Essa merda de classe de falácia é tão comum quanto fácil de desmontar.


Basicamente é usar uma experiência pessoal para desmerecer uma argumentação
geral. Vemos isso com muita frequência aqui em nossa república, principalmente
nos comentários da coluna “Ele disse, ela disse” quando o tema gira ao redor da
“guerra dos sexos”.

Argumentos muito abrangentes são complicados, afinal, eles tem que colocar no
mesmo saco muita gente ao mesmo tempo. Faz sentido que tenhamos cuidado com
generalizações, já que muitas decisões importantes são tomadas com base nelas. Mas
isso não significa que o conceito de média deixe de ter seu valor.

Médias levam sim em consideração extremos, e não é o ato de apontar um deles que
invalida um argumento. Exemplo: “Sally diz que fumar faz mal para a saúde e que
Somir tem que parar o quanto antes. Somir rebate dizendo que uma tia sua fumava
três maços por dia e morreu com 98 anos de idade. Sally inventa um novo palavrão
com 98 sílabas.”

Se a média sugerisse que tabagismo não interfere com a longevidade de uma pessoa,
o argumento até faria sentido. Mas como a média sugere exatamente o oposto,
apontar um caso de uma pessoa que durou tanto tempo fumando se torna uma
falácia. Não prova nada. Não interfere na média e acaba levando a discussão para
longe do ponto original.
Essa falácia é extremamente nociva para a qualidade de uma discussão se você
estiver diante de uma plateia hostil ou pouco educada. É assustadora a quantidade
de pessoas que não consegue entender que está aplicando um argumento furado
nesse caso. O conhecimento empírico é uma das fundações do aprendizado humano;
e pra muita gente, é basicamente o que sobra para formar suas opiniões.

Rebater uma falácia anedotal exige cuidado. Até mesmo para não ferir os
sentimentos da outra pessoa, se é que você se importa com essa frescura. Por mais
que a falha na argumentação seja muito clara, lembre-se que naquele momento a
pessoa tende a se colocar no papel de fonte. Desmerecer uma falácia anedotal pode
ser enxergado como desmerecimento da credibilidade da pessoa.

Se você não quer essa pessoa na defensiva, lembre-se de adicionar o exemplo à


argumentação enquanto explica (de preferência bem devagar e com palavras
simples) que mesmo aceitando o exemplo, não altera a média. Volte a falar da média
o mais rápido possível e mantenha o assunto por lá.

Ah, e se quiser pentelhar… é só usar falácia anedotal, em qualquer situação, a


qualquer hora.

Bom, quinta página, ainda faltam várias outras. Não sei se vocês gostaram de
ler, mas como eu gostei de escrever, continua nos próximos capítulos…

Para dizer que um texto sobre falácias é o equivalente a


armar a população aqui na RID, para dizer que eu não
posso falar sobre falácias por usá-las o tempo todo, para
dizer que especialistas discordam das minhas explicações,
ou mesmo para contar uma história pessoal que invalida
tudo o que escrevi aqui: somir@desfavor.com

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Comentários (109)

Larissa Sapiosexual
06/10/2012 ÀS 17:20
Nossa!! Descobriu o Brasil!!….

Phil
05/10/2012 ÀS 22:16

Sally e Somir devem estar profundamente orgulhosos de seus respectivos discípulos.


Eles criaram asas e agora já estão até caindo no pau! Sozinhos!!!

Acho que isso merece um Strogonoff.

Sally
06/10/2012 ÀS 08:55

Nossas crianças estão crescendo…

bel
04/10/2012 ÀS 20:48

Como muitos aqui, eu usava Falácias e nem sabia do que se tratava. Mas agora vou
ficar mais esperta e argumentativa, graças ao Somir :)

Marok
04/10/2012 ÀS 15:12

Como eu disse antes, falar sobre falácias pode ocasionar histeria severa.
Fale mais!

Phill
04/10/2012 ÀS 07:52

Não há como negar, o Somir é um especialista na babaquice humana.


E só para reforçar, o texto foi excelente. Acho que um dos mais claros e mais bem
explicados que o Somir já fez. Espero que a parte dois venha ainda essa semana,
enquanto eu ainda estou com tempo…

Somir
04/10/2012 ÀS 22:37

“Não há como negar, o Somir é um especialista na babaquice humana.”

Essa frase já entrou na minha lista de possíveis frases de lápide.

E o próximo vai demorar um pouco ainda. Não vai ser sexta e semana que
vem é semana temática, mas eu vou continuar sim.

Fernando
04/10/2012 ÀS 07:13

Adorei o texto. Um dos melhores que ja li por aqui! Um problema que vale a pena
destacar é que quem usa muito de argumentação capenga muitas vezes nao tem
bom raciocínio lógico, e por isso qualquer debate (no sentido de troca de idéias) tem
menos chances de resultar em uma experiencia positiva.

Somir
04/10/2012 ÀS 22:35

Eu concordo com isso mais do que gostaria.

Sally sempre diz que tem muito o que extrair de gente mais simples, e
realmente algumas vezes saem pérolas de sabedoria humana delas, mas é um
saco ficar abrindo tantas conchas… Tem que amar mesmo interação, que nem
ela.
BioniCão
05/10/2012 ÀS 14:37

Também concordo com isso, pessoas com raciocinio lógico falho raramente tem
muito a oferecer. Claro que existem exceções de pessoas com uma intuição muito
forte ou com muita experiência, mas é claramente a exceção.

Eu até faço tentativas com essas ostras…mas são de curta duração, se a pérola
não aparecer logo eu desencano. O detalhe é que mesmo pessoas com nível
melhorzinho muitas vezes tem raciocínio tosco, não é exclusividade de pessoas
com pouca educação.

Chelsea
04/10/2012 ÀS 03:49

Não sei se vem ao caso, mas creio que caberia na “ad-hominem” a falácia que se
limita a atacar a escrita/pronúncia incorreta da oposição. Tudo bem que uma pessoa
que escreve muito errado – ou fala muito errado – possivelmente não possui bons
argumentos – inclusive em geral é o tipo de pessoa que usa “ad-hominem” aos
montes -, porém acho degradante quando encontro discussões onde fulano tenta
desarmar o sicrano porque este cometeu algum pequeno erro de concordância ou
até mesmo um erro de digitação, mesmo o último tendo argumentado sem falácias.
Quem faz isso pra mim recebe o carimbo de deficiente cognitivo merecedor de
deboche ácido.

BioniCão apontou algo muito interessante, mas que considero delicado. Em muitas
discussões, a meu ver, não existe exatamente “certo” e “errado” – talvez não porque
são inexistentes, mas pela dificuldade de reconhecê-los -, existe mais a existência de
um bom argumentador e de um mau argumentador. Então a questão de aprender ou
ensinar se perde, pois nesse tipo de discussão não há exatamente o que aprender ou
ensinar, há simplesmente a percepção de cada um sobre determinado assunto e o
embate das teorias para se descobrir qual é mais bem elaborada/construída. Agora,
você pode aprender através disso? Claro. Mas isso não significa que a sua teoria está
errada. Ela apenas pode não ter sido tão bem elaborada quanto a do outro.

Enfim, adoro uma discussão e creio ser o melhor método para por a prova minhas
teorias e ter um parâmetro sobre a estabilidade delas, e portanto costumo defendê-
las com unhas e dentes, muitas vezes me passando por cabeça-dura. Mas, por outro
lado, quando meu intuito é aprender não costumo discutir, costumo pesquisar,
ouvir/ler, pensar e perguntar. :)

Ótimo texto, Somir.

BioniCão
04/10/2012 ÀS 09:49

No meu comentário, “querer estar certo” é o mesmo que “querer estar com a
razão”. É óbvio que existem discussões sem certo/errado, onde o que vale é a
opinião. Embora não ache que o texto do Somir se refira a esse tipo de embate.

Discussões sobre comidas, quem é o melhor jogador (de qualquer coisa), ator
preferido, melhor viagem, são todos exemplos assim, onde 2 pessoas podem ter
opiniões distintas e estarem certas.

E não é delicado não. Simplesmente me recuso a prosseguir numa discussão onde


não está claro que vou aprender ou ensinar algo, onde sei que não haverá troca.
Nesses casos me recolho ao meu “diálogo interno” onde sei que sempre aprendo
algo.

P.S. O Chelsea tem que ganhar do Curintia !!!!

Chelsea
07/10/2012 ÀS 00:00

Desculpe, mas vou ter que discordar. E eu discordo pois acredito que há poucas
discussões onde você está certo e o outro errado ou vice-versa.

Discussões ocorrem justamente porque o que é discutido deixa margens pra mais
de uma interpretação. Seja no campo científico, seja no campo “gosto/crença
pessoal”. No campo da crença, por exemplo, existe religião porque não há
maneiras de testar a existência de um ser onisciente, onipotente e onipresente,
assim como existem ateus porque há como desmitificar algumas “lendas
religiosas”. Porém, há um abismo entre esses dois fatos, onde cabem outras
formas de crenças e descrenças. Já no campo científico, há vários indícios de que
somos carnívoros, e há outros que dizem que não somos. E aí, repito o que eu
disse: é uma questão delicada.
Há muita coisa que o ser humano desconhece, e são poucas as que ele tem
certeza sobre como funciona, logo optar por uma coisa ou outra não implica
exatamente em estar certo ou errado, mas sim no quanto você se aprofundou
naquilo ou se você tem um bom raciocínio.

Por isso, na minha lógica, uma discussão mais tem a ver com a quantidade de
conhecimento e retórica do que um compromisso com os fatos. E partindo desse
pressuposto, discussões servem mais para você ter um parâmetro sobre o seu
raciocínio pessoal e conhecimento do que para aprender algo, uma vez que até o
companheiro de discussão mais dotado de dados científicos e pesquisas possíveis
pra defender sua opinião, tem o receio de você ter encontrado uma pesquisa que
desmente tudo o que ele supostamente comprovou.

Mas enfim, essa é uma opinião pessoal, discussão sem certos e errados. Haha. :)

Chelsea
07/10/2012 ÀS 01:19

Correção: quis dizer onívoro e não carnívoro.

Somir
04/10/2012 ÀS 22:30

“Não sei se vem ao caso, mas creio que caberia na “ad-hominem” a falácia que
se limita a atacar a escrita/pronúncia incorreta da oposição.”

Concordo. É um argumento falacioso sim. A ideia deveria valer mais que a


apresentação, e não é um “pobrema” que vai mudar o sentido de um
argumento.

Mas eu só acho importante não ser leniente demais com quem comete esses
erros. A partir de um certo ponto, o desconhecimento e/ou descaso com a
escrita/pronúncia começa a interferir no argumento em si.

Gente que fica com vocabulário limitado ou escreve muito errado e confuso
injeta uma falácia não intencional no seu argumento: Ambiguidade.
Chelsea
07/10/2012 ÀS 00:12

Concordo muito, Somir. Não me incomodo com erros, desde que não
prejudiquem a interpretação. Um ponto muito válido!

Lichia
03/10/2012 ÀS 23:57

Como sempre, adoro quando o senhor fala de comunicação humana!

Somir
04/10/2012 ÀS 22:23

Curti o “senhor”. É o primeiro passo para meu plano de ser tratado por
“Grande Líder”. Mas cada coisa ao seu tempo.

Desfavorecido
03/10/2012 ÀS 17:43

Eu acho que voces deveria sair na porrada.


“Não há falácia que resista a uma porrada bem dada.”

Caio Cesar
03/10/2012 ÀS 17:12

Me dá cancer no ceerebro quando eu discuto com uma pessoa que lança mão de
falacia.
Como a maioria não sabe que zorra é isso as vezes temos que ser polido e saber
derrubar o argumento da outra de forma light, principalmnete se for parente. Mas
como meu objetivo é sempre ganhar a discussão e se possivel esculachar com a cara
do meu oponente, detono a falacia dele e se possivel ainda tbm faço uso falacias.
Nunca vou esquecer de uma prima religiosa que me faloou que “Cientistas”
provaram que a Teoria da Evolução não existia, falacia do apelo à autoridade, minha
unica reação foi perguntar qual o nome do cientista e o artigo, se ela me tivesse me
mandasse. Hahahaha. Ela ficou sem reação.

Pedro Campolina
03/10/2012 ÀS 15:36

Maravilha de texto somir. Favor fazer um explicado a falácia do Escoces de verdade

Somir
04/10/2012 ÀS 22:14

Vai estar no próximo sim. É uma com um dos nomes mais legais…

Daniela B.
03/10/2012 ÀS 14:34

“Certas palavras têm o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de
alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias em todas as suas
variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra.”

Phil
05/10/2012 ÀS 22:02

Luis Fernando Veríssimo, em seu melhor. Melhor escritor do país, na atualidade.

Humor inteligente é outra coisa.

Daniela B.
06/10/2012 ÀS 16:00

Eu NECESSITO encontrá-lo pessoalmente, pagar de tiete e matá-lo de


constrangimento. S2
Leitor de sunga
03/10/2012 ÀS 12:44

Tem um texto engraçado sobre falácias no livro “As calcinhas cor-de-rosa do


capitão”. O título é “O amor é uma falácia”. De resto, todas já estão bem explicadas
aqui:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A1cia

Somir
03/10/2012 ÀS 14:20

Nossas definições de bem explicadas diferem. Pra mim explicar desse jeito
ainda deixa as coisas muito impessoais e “decoreba”. Mas é bacana para
conhecer todos os tipos, até porque eu vou limar vários por aqui.

Daniela B.
03/10/2012 ÀS 15:07

“Petitio principii:
Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida.
Ex.: É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade.
A premissa foi tomada como verdadeira sem prova.”

É aquele mesmo papo de “Se a Bíblia prova a existência de Deus, os gibis provam a
existência do Batman”? É engraçado, anyway.

Marok
03/10/2012 ÀS 12:06

Quando eu percebo uma falácia, tento desarmá-la o mais cordialmente possível.


Quando você aponta que percebeu que a pessoa está usando esse artifício, ela tende
a se colocar tão na defensiva que o assunto acaba se perdendo, principalmente se ela
não souber o que diabos é uma falácia.
Ou seja, se for uma pessoa querida, eu dou preferência a tentar encerrar a discussão
num empate técnico do que colocar as cartas na mesa.
Somir
03/10/2012 ÀS 14:13

Empate técnico pode ser bom para a relação, mas procurar meio termo em
tudo também rende uma falácia. Eu acho mais certo dar “pausas estratégicas”
numa discussão com uma pessoa querida do que se comprometer com um
meio termo sem concordar com ele. Deixa o assunto assentar, deixa a outra
pessoa mastigar um pouco o assunto, mudar de ideia no meio de uma
discussão é raríssimo…

Além disso, ficar apontando falácias como argumentação também é uma


falácia… Vou deixá-la por último nos textos, por motivos óbvios.

Hugo
03/10/2012 ÀS 14:53

Na prática, quando ver que não pode vencer uma discussão – pois os dois lados
são irredutíveis, vc pode tentar conseguir a simpatia de outros leitores que
podem pender a balança de forma favorável.

Marok
03/10/2012 ÀS 16:28

É complicado, pois o ponto que eu defendo é sempre o menos popular. Acho


que sou muito azarado.
Mas a tática é boa.

Marok
03/10/2012 ÀS 16:25

O problema da minha tática também está em não demonstrar o quão inválido


era o argumento do oponente pra ele mesmo. Por se tratar, no caso, de uma
pessoa querida, fico com o peso de não ajudá-la a perceber essas inconsistências.
Agora, essa falácia de apontar falácias me deixou curioso, pois não tenho um
conhecimento muito técnico sobre o assunto, conheço apenas as falácias mais
usuais. Aguardemos os próximos, então, pois a abordagem está bastante prática e
didática.

BioniCão
03/10/2012 ÀS 11:55

O texto é interessante mas realmente fica complicado tentar usar esse tipo de
conhecimento numa discussão, você teria que parar e consultar o manual antes de
seguir…

Eu considero falácias basicamente desonestidade intelectual. Quando a pessoa faz de


propósito e a todo momento, não vejo porque seguir discutindo com a pessoa. É o
caso de petistas, esquerdistas, ambientalistas, religiosos e corintianos em geral. Meu
tempo é valioso demais pra isso.

Quando a pessoa faz sem querer e portanto não faz isso toda hora, acho que não é
necessário manual de falácias para desmontá-las, o uso da lógica e argumentação
em geral é suficiente. Nesse caso continuo a discutir mas confesso que são
pouquíssimas pessoas que se encaixam nesse perfil.

Discutir com alguém cujo objetivo é ESTAR CERTO é perda de tempo. Prefiro discutir
com pessoas que querem APRENDER e ENSINAR. Pois só pode ensinar quem está
sempre aprendendo.

Mas o texto é bacana mesmo, vamos ver os próximos.

Somir
03/10/2012 ÀS 14:08

“Discutir com alguém cujo objetivo é ESTAR CERTO é perda de tempo. Prefiro
discutir com pessoas que querem APRENDER e ENSINAR. Pois só pode ensinar
quem está sempre aprendendo.”

Não poderia concordar mais. É frustrante perceber que não vai vir NADA do
outro lado de uma discussão, e se você se render à inutilidade do processo e
sair dela, ainda te taxam de perdedor! Conhecer falácias ajuda a pentelhar
essa gente chata que quer estar certa…

“Jogo estranho esse, às vezes o único movimento vencedor é não jogar.”

Carol Souza
03/10/2012 ÀS 18:02

É um ótimo texto…

Passei por isso alguns anos atrás e poderia ter me saído melhor se tivesse esse
conhecimento. A outra pessoa chegou num fórum para “estar certa”, jogando um
monte de teorias diferentes num mesmo saco, chamando todas de “falácias”
(deve ser a estratégia que vc citará no seu último texto) e usando a estratégia da
autoridade. Foi quase citar um phd em cristais místicos, mas eu tentei citar
outros teóricos e virou uma discussão infinita… Confesso que em determinado
momento passei a ficar com raiva e, mesmo que algum ponto do que ela dissesse
pudesse ser interessante, também me fechei a qualquer coisa que viesse dela.

Eu terminei apagando o post todo (porque eu era dona da bola… há), mas acho
que teria sido muito mais produtivo para os demais (ela não tinha salvação, já
que estava “certa”) se tivesse seguido o conselho de só voltar para os argumentos.

W.O.J.
03/10/2012 ÀS 18:53

Melhor coisa que eu já li aqui escrita pelo Somir. E esse comentário do BioniCão
foi um excelente adendo. Somir, estou esperando pelos próximos textos…

Lichia
03/10/2012 ÀS 23:54

Exatamente como penso. E pessoas assim terminam afastando as pessoas. É um


saco!
João
03/10/2012 ÀS 11:35

O universo jurídico está repletas delas…

João
03/10/2012 ÀS 11:36

*repleto

Somir
03/10/2012 ÀS 14:03

Nesse ponto eu gosto mais da publicidade. O direito… em tese… deveria


desarmar e invalidar todas elas. A publicidade tem que torná-las invisíveis!

Carol Souza
03/10/2012 ÀS 18:06

Somir, vc poderia escrever mais sobre isso (publicidade). Acho a base teórica
interessantíssima, só que hoje qualquer pivete que saiba “desenhar” ou entenda
de photoshop se auto-denomina publicitário – as campanhas da Copa que o
digam.

Somir
03/10/2012 ÀS 20:47

Tem a Publiciotários. Como eu ando postando pouco, está pouco


“populada”, mas eu vou começar a trabalhar mais nela…

Daniele
03/10/2012 ÀS 10:48
Texto legal.
Bem educativo pras pessoas da RID. Tomara que tenha outros.

Somir
03/10/2012 ÀS 14:01

Quem sabe assim vocês brigam mais? Eu peço tão pouco…

W.O.J.
03/10/2012 ÀS 18:58

Somir, discutir nem sempre é brigar. Aliás, quase nunca deveria ser… E,
parafraseando um trecho de um comentário do BoniCão que você mesmo
destacou, em um mundo ideal as pessoas discutiriam para aprender e ensinar e
não para tentar provar suas “certezas” de todo e qualquer jeito. O problema é
que, infelizmente, não vivemos em um mundo ideal… Talvez quando vocês
invadirem o Suriname, sei lá…

Peço licença ao BioniCão – e a você – para destacar de novo: “Discutir com


alguém cujo objetivo é ESTAR CERTO é perda de tempo. Prefiro discutir com
pessoas que querem APRENDER e ENSINAR. Pois só pode ensinar quem está
sempre aprendendo.” Trecho e idéias exemplares.

Somir
03/10/2012 ÀS 20:45

Tudo bem, discussões inteligentes realmente valem mais a pena, mas…

Essa não é uma opção válida para todas suas interações. Tem gente que
simplesmente não vai se abrir enquanto você não der umas pancadas
(mesmo que falaciosas) bem dadas. O “lance” de trollar é buscar o que está
atrás da máscara e expor hipocrisia e contradição.
Aprender também pode ser um processo egoísta, fazendo do outro a
cobaia. Dá para reconhecer melhor as próprias máscaras se você aprende
a derrubar as dos outros.

Mas não é lá muito nobre, confesso.

Suellen
03/10/2012 ÀS 10:10

Vai ter o “Red Herring” nos próximos capítulos?

Somir
03/10/2012 ÀS 14:01

Vamos por ordem alfabética. Essa é uma das mais importantes e vai estar num
dos textos… Mas pelo o que eu estou organizando aqui, o “astro” do próximo
vai ser o Espantalho.

Deja
03/10/2012 ÀS 10:08

O AD-HOMINEM era divertido na época das trollagens no Orkut…

Somir
03/10/2012 ÀS 13:58

O combo troll: Espantalho, ad-hominem, ad-hominem, ad-infinitum…

Quem disse que trollagem não é uma arte?

Deja
j
05/10/2012 ÀS 16:28

Se o Somir fosse bom em manter o foco, o “manual troll” teria sido escrito…

Hugo
03/10/2012 ÀS 10:02

Achei um texto de ‘produção textual’ da PUC bastante interessante.

Ele começa com várias falácias, que a primeiro momento parecem difíceis de serem
rebatidas, até que vc leia abaixo cada tipo de argumentação correlacione com as
frases iniciais.

http://www.pucrs.br/gpt/falacias.php

Uma pena ser díficil lembrar de todos a todo momento, pois isso requer treino, e no
caso tempo.

O ideal seria andar com o manualzinho debaixo do braço junto com algumas coisas
do Dale Carnegie. E então vc pode retirar o seu diploma de manipulador bacana.

Achei interesssante o agrupamento de tipos que fez em seu texto, e aguardo os


próximos.

Somir
03/10/2012 ÀS 13:56

Bacana o material. Estou tentando fazer um agrupamento “original” para


escrever os textos, justamente para simplificar para quem quer usar no dia-a-
dia. Separar pelo “golpe” (quebrar discussão, mudar de assunto, enganar,
confundir) parece mais prático do que decorar uma por uma.

Hugo
03/10/2012 ÀS 14:48
Bem no final do link, tem um texto ‘interessantissímo’ (se ler, entenderá), sobre
falácias.

Da pra entender tudo de uma forma bem pratica num pequeno conto de amor, e
mostra a necessidade de dominarmos as ramificações da falácia.

http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/amorfalacia.htm

Ps.: O que ocorre com as notificações por mail das postagens?

Leitor de sunga
03/10/2012 ÀS 18:20

Exato. Esse é o texto ao qual me referi. Foi publicado em uma coletânea de


contos de autores ingleses e norte-americanos.

Leitor de sunga
03/10/2012 ÀS 18:25

No livro o casaco não era de couro preto, era de pele de marmota. Fica mais
engraçado.

Daniela B.
03/10/2012 ÀS 09:51

Muito bacana o post, Somir! Admito que sou tapada e não entro em discussões por
medo de perder, ou de pagar de otária, mas com essas lições quem sabe eu me sinta
um pouco mais confiante.
É válido debochar da pessoa quando o nível intelectual dela está muito aquém do
necessário pra manter uma discussão? :P

p.s.: só eu acho que a contagem de páginas do Somir tá errada? Pra mim isso não deu
cinco páginas não…

Somir
/ / À
03/10/2012 ÀS 13:54

Na dúvida, se atenha ao assunto. Assim que você perceber que está falando de
outra coisa no meio de uma discussão, pode apostar que teve uma ou mais
falácias no meio.

Debochar, até onde minha experiência em ser desagradável me ensinou,


funciona muito bem com pessoas mais ou menos do SEU nível intelectual. Isso
se você quiser avançar a discussão. Se a pessoa não entender a piada, você
fica parecendo maluco ou otário, atrasando todo o processo…

Debochar de gente mais articulada te rende um contra ataque dolorido,


debochar de gente pouco articulada não adianta porque ela leva a sério. É
engraçado, pelo menos…

p.s.: Eu cheguei na quinta página e fechei o texto. O guia desfavor de


paginação (sim, tem!) considera fonte Verdana 11, se ajuda na contagem.

Daniela B.
03/10/2012 ÀS 14:16

Ah, sim, eu considero o deboche a “zoada final”, quando tu tá falando X e a


pessoa Y e começamos a andar em círculos. Como o BioniCão (esse nick me
lembra a TV Colosso, HAHAHAHA) disse, o objetivo nem sempre é GANHAR, e
sim APRENDER, mas tem pessoas patéticas e limitadas que nem pra isso se
prestam. Debater em público (aka Facebook) é ainda mais engraçado, porque
sempre vai ter mais gente pra te dar razão. Pelo menos, intuitivamente, já sabia
que usar ad hominem é errado, e é o que mais tem.

p.s.: teu texto pareceu menor do que os da Sally, acho que é porque tu faz os
parágrafos menores, ou seja, acaba tendo mais “espaçamento”.

Somir
03/10/2012 ÀS 20:38

Eis que a famosa frase “Discutir na internet é que nem Paraolimpíadas”…


p.s.: Sally gasta cinco páginas para dar “bom dia”!

Daniela B.
03/10/2012 ÀS 21:38

Eu lembro dessa frase com frequência e me sinto um pouco envergonhada,


mas é mais forte do que eu… Na verdade, tenho mais é me divertido
aloprando os outros e vendo a galera curtir meus comentários. É pura
realização pessoal/confete.
Perdi a Era de Ouro do Orkut, pois era uma reles adolescente com internet
discada em casa (vai lá levar uma semana pra responder um tópico!), sinto
que tenho essa lacuna a preencher na minha vida. Eu podia tá lendo um livro
ou vendo Star Trek (Data S2 ) enquanto isso, sou ridícula. :P

Najla
03/10/2012 ÀS 07:18

Vou dormir mais inteligente hoje. Ja vi, li, ouvi e até mesmo usei esses “argumentos”,
mas néao sabia que tinham um nome.

Somir
03/10/2012 ÀS 13:46

Falácia é o tipo da coisa que todo mundo acaba usando. Mesmo as mais
escrotas não precisam ser fruto de má-fé, são armadilhas comuns de lógica.

É muito útil entender porque elas são inconsistentes, muito mais do que saber
seus nomes.

Larissa Sapiosexual
03/10/2012 ÀS 07:04

Caralho…. um manual chato sobre como ser chato!!


Hugo
03/10/2012 ÀS 09:20

Pra quem se diz “Sapiosexual”, vc esta mais uma vez se contradizendo.

Só pra não perder o costume decerto.

Deja
03/10/2012 ÀS 10:53

Aprendeu uma palavrinha nova e achou ‘cool’ adicioná-la ao nick.

Larissa Sapiosexual
03/10/2012 ÀS 14:41

E daí??? o que voce tem haver com isso???

Hugo
03/10/2012 ÀS 16:02

Com sua falta de coerência?! Nada.

Mas é sempre divertido aponta-la.

Desfavorecido
03/10/2012 ÀS 17:44

Eu acho que voces deveria sair na porrada.


“Não há falácia que resista a uma porrada bem dada.”

Larissa Sapiosexual
03/10/2012 ÀS 18:03

Coerencia do que garoto??? Achei bobo…


Eu tenho direito de nao gostar….
E isso eh opiniao = nao gostei
Nao tem que ter coerencia de nada…

Hugo
03/10/2012 ÀS 18:34

Ah ta. Desculpa.

É que por um momento achei que vc soubesse o que significa


“Sapiosexual” e que imaginasse que entender sobre falácia é a base de um
pensamento lógico, e este é a base da inteligência, que permite ‘pensar
corretamente’.

Novamente dou o braço a torcer: eu errei.

Ps.: “Não há falácia que resista a uma porrada bem dada.” – Rindo alto
sem fazer barulho.

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 08:01

O que é sapiosexual pra você??

Sapiosexual pra mim é alguém que se sente atraído pela inteligência da


outra pessoa antes de qualquer coisa… E por vocês não me levanta nem
um pelo.

Você não faz nenhum sentido pra mim… não acho graça em nada que
comenta… e acho você tão chato quanto esse texto e o Somir.
O imaginável… o bobo chato que rir sozinho dos proprios comentários
chatos…

Hugo
04/10/2012 ÀS 10:30

Pois saiba que não sou ingrato, e a opinião que levantou não é mútua.

Eu rio dos seus comentários.


;)

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 11:11

Eu rio, Eu oceano, Eu mar, Eu poça, Eu tanque de água…

Aproveita e se afoga!!

Hugo
04/10/2012 ÀS 13:04

Desenhando:

Inteligência lhe atrai…

No entanto, vc se diz – pelo menos por aqui no Desfavor, cercada de


‘burros chatos’ que não lhe atraem. O que acredito que a maioria dos
desfavores pode não concordar.

Não satisfeita, vem comentar de forma gratuita em um texto sobre


falácia – que como disse é a base de um pensamento lógico, e portanto
base da inteligência, a ‘chatisse’ do mesmo. Somir e vários outros
filósofos acreditam que possa estar errada, pesquise.

Das duas uma:

Ou vc não é Sapiosexual coisa nenhuma e gosta da ‘mediocridade’ do


desfavor e seus leitores que sempre critica e responde.

Ou vc é burra mesmo e tem uma visão alienada de inteligência.

Se continuar neste caminho, depois de achar um texto sobre


inteligência chato, vai começar a ser intolerante com piadas, se afastar
dos amigos, perder o sexy appeal com os homens (são todos burros),
cometer ‘netcídio’, e ter de voltar para o Brasil, se contentando em
passear no meio daqueles pobres da Lorena com a Haddock Lobo.

Melhoras.
_______________________________

Guia prático para Larissa se exercitar – Neste post pode ter sido usado:
ad-hominem, dicto simpliciter, falso dilema, argumentum ad populum,
apelo á autoridade, reduction ad absurdum e post hoc engo propter
hoc.

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 14:44

nao meu bem… voce eh chato… so voce.

eu gosto mais dos textos da Sally que os do Somir. Ponto.


exclamacao!

Fiz um comentario de que achei o texto chato e voce e meia duzia de


gato pingado se deram o trabalho de me criticar porque nao fui na
onda de todo mundo.

Soooooorry! Mas o blog esta aqui para que a opiniao seja exposta.
Seja negativa ou positiva.

Seus conselhos voce guarda para quem voce conhece pessoalmente.


Porque esse eh o tipo de conselho chato, vindo de uma pessoa chata,
que nao sabe como eh minha vida e fica tentando me trollar e
adivinhar como eh…. coisa de chato mesmo.

Sua respostas nao me atraem, nao acho graca… entao nao se


esforce… agrade a outra.

De homem eu to muito bem obrigada. Ele nao eh chato como voce.


Ele eh legal. Ta?! joinha?!

#cara chato….

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 14:48

outra coisa….
em nenhum momento chamei alguem aqui de burro.
nao coloque palavras onde elas nao existem…

falei chato.

voce cria coisas… eh do tipo de pessoa que le um conto e aumenta


um conto. feio isso….

eu nao me acho mais inteligente que ninguem… e no mundo as


pessoas tem gostos diferentes… tipo bom gosto.
e eu nao tenho que ler isso e ficar elogiando se nao achei nada
demais…

Qual a parte do “chato”, me esquece… voce nao entendeu?!

Dificil…

Hugo
04/10/2012 ÀS 17:27

Como desmontar uma ou mais falácias – Por L. Sapiosexual

“Vc é chato, o que escreve é chato, sua vida é chata, seus conselhos
são chatos, e provavelmente seu pé é chato.”

Maradona
05/10/2012 ÀS 20:53

Meu pinto é chato…

Sally
06/10/2012 ÀS 08:56

No sentido de entediante ou no sentido de não ser cilíndrico?


Maradona
05/10/2012 ÀS 20:56

Caraca, pensei e escrevi ao mesmo tempo… não era pra postar isso
aí…

Maradona
06/10/2012 ÀS 11:25

Nem um nem outro… No sentido de pensar chato de cu é rola…

Somir
03/10/2012 ÀS 20:35

Da Série Grandes Frases do Desfavor

“Nao tem que ter coerencia de nada…” – Larissa Sapiosexual

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 08:03

Que feio Somir… pegando frase solta pra queimar meu filme.

Não me espanta… coisa de gente chata mesmo que fica dando nome
bonito (falácia whatever…) pras chatonilces que fala e faz…. :P Bleh!

Cade a Sally???!!!!

Sally
04/10/2012 ÀS 09:31

Eu tô aqui. Eu estou sempre aqui…


Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 10:17

Caralho Sally!! Some não pô!

Sally
04/10/2012 ÀS 10:27

Não sumo, Larissa. Mas é que esta postagem não é minha, não
me cabe responder… só se alguém de dirigir diretamente a mim,
como você fez!

Hugo
04/10/2012 ÀS 10:24

“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras
chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 11:09

Larissa Sapiosexual disse:

“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras
chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual

Hugo disse:

“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras
chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual

Larissa Sapiosexual disse:

Ctrl+C – Ctrl+V

Hugo disse:
“Coisa de gente chata mesmo que fica dando nome bonito pras
chatonilces que fala e faz.” – Larissa Sapiosexual

Larissa Sapiosexual disse:

Very clever!!…

Desfavorecido
04/10/2012 ÀS 12:06

Fight! Fight! Fight! Fight! Fight!

Hugo
04/10/2012 ÀS 12:17

It’s very clever!*

Deja
04/10/2012 ÀS 17:15

“haver”

Larissa Indelicada
04/10/2012 ÀS 19:22

Foi pessimo!
Obrigada pela correção.

Daniela B.
04/10/2012 ÀS 19:43

Nada haver isso aí.


Maradona
03/10/2012 ÀS 18:20

Quem sabe se o Somir fizer uma explicação visual no estilo revista em


quadrinhos com personagens da turma da mônica ela consiga manter interesse.

Carol Souza
03/10/2012 ÀS 18:41

Massinha…

Somir
03/10/2012 ÀS 20:33

Maradona, sua ideia não vai dar certo. Teria que ser presencial… Sem
biscoitos ou doces para recompensar não tem retenção, sabe? Meia hora
depois a Larissa estaria mijando no carpete da mesma forma.

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 08:04

Ué… fariamos a dupla ideal!! Eu mijando no carpete e você na pia do


banheiro… com as badalhocas a mostra…

So cool…

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 10:24

Qual o seu problema?? Muita cocaína??? Ou voce coloca esse nick porque é
gordo com cabelo oxigenado???

eu entendi, só que não gostei…


de repente se você fizer a dancinha do drogadinho eu possa compreender
melhor…

Hugo
04/10/2012 ÀS 10:33

Falácia do tipo “argumentum ad homimem”.

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 11:04

Pois é…

Desfavorecido
04/10/2012 ÀS 12:10

Fight! Fight! Fight! Fight! Fight! Fight!

Larissa Sapiosexual
04/10/2012 ÀS 12:36

ser pertubado….

Maradona
05/10/2012 ÀS 12:56

hmmm… que habilidade para ofender… com essa habilidade mental toda não
é a toa que o pastor te enrola.

Larissa Sapiosexual
06/10/2012 ÀS 09:30

” Nao seja humilde com os arrogantes. Nao seja arrogante com os humildes.

Larissa Sapiosexual
06/10/2012 ÀS 09:35

O que voce escreveu nao faz o menor sentido….


Nao tenho habilidade mental para traduzir o que um cara de pinto chato
tenta me dizer.

Desculpe e volte sempre.

Maradona
06/10/2012 ÀS 11:24

Opa, olha a falácia aí gente! Coisa linda! E ainda achou o texto algo chato
sobre como ser chato?! Ó a contradição!

Chato de Sunga
06/10/2012 ÀS 13:32

Não tenho habilidade mental

Devia ter parado por ai!

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