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Os Dualismos Pulsionais

➪Conflito instintual: pressuposto psicanalítico


➪Instintos e suas vicissitudes (1915): 1° dualismo instintual
➪Instintos de autoconservação x instintos sexuais
➪Crise: conceito de Narcisismo → o ego se torna objeto de investimento libidinal

➪ Pulsões: autoconservação X sexual (libido)


➥ Tudo que gera ligação/vínculo
➥ Investimento objetal gera dependência (graus)
➥ Entram em conflito com as pulsões de conservação
 1920: surge o segundo dualismo pulsional;
 Pulsão de vida x Pulsão de Morte;
 Pulsão de vida: auto-conservação + sexualidade;
 Pulsão de Morte: agressividade (auto ou hetero) e entropia (retorno ao estado inorgânico)
➪ Narcisismo = Investe sexualidade em si mesmo
➥ Pulsão de vida (pulsões sexuais + autoconcervação) X Pulsão de Morte
➪ Pulsão de morte: Agressividade dirigida ao objeto/sujeito. Repetição.

Características Básicas do Sistema Kleiniano


 Ênfase: no caráter dinâmico de uma série de dualidades opostas: bom\mau, interior\exterior,
introjeção\projeção, parcial\total...
 Modelo Relacional: os objetos são o estofo da vida de fantasia, antes que meramente um
meio para atingir satisfações pulsionais.
 As descargas pulsionais não ocorrem em objetos passivos
➪ Melanie → decodificar os momentos primordiais da formação do psiquismo
➥ Traduzir para adultos o mundo interno do bebê
➥ O bebê não sabe o que é bom/mal, Klein tenta traduzir. ➥ Fantasias primitivas
➪ Bom x Mau:
➪ Seio bom → satisfação pulsional/gratificação
➥ 1ª experiência de um bebê com um objeto externo a ele (poder ser "seio artificial")
➥ Diminuição do desprazer.
➪ Seio mau → experiência que gera frustração → O bebê não tem juízo de valor.
➥ Não gera gratificação
➥ As descargas pulsionais não ocorrem em objetos passivos.
➪ Parcial x Total:
➥ No começo não existe a capacidade de entender uma pessoa inteira, integrada.
➥ Interage-se com objetos parciais → partes das pessoas (ex. seio: hora gratifica, hora frustra)
➥ Na vida adulta: ex. idealização de alguém→ lidando só com o lado positivo (defesa/fantasia)
➥ Gradativamente, começa-se a o relacionamento com os objetos integrais.
➪ Mecanismos de defesa que andam juntos:
➥ Idealização = distorção da realidade (em um grau)
➥ Cisão = divisão (só a admissão do "parcial" que quero saber).
➥ Negação = nego o que não quero saber.
(Colocar o outro acima de mim = eu submisso com vínculo de dependência = relacionamentos
ambivalentes).
➪ Interior x Exterior:
➥ Klein: nascemos com o ego parcialmente integrado → unidade narcísica inicial
➥ O ego do bebê é frágil, insipiente, com o mínimo de organização.
➥ Já existe, desde o início, distinção entre o ego (eu) e outro (mundo externo)
➪Klein fundou a escola do modelo de relações objetais
➥ Objetos que nos relacionamos - buscamos construção da fantasia (além da satisfação)
➪ Projeção x Introjeção:
➥ O bebê (com o ego parcialmente integrado) já possui pressão das pulsões (já é atravessado) →
pulsão de vida e morte (agressividade)
➥ Ego, para se conservar, projeta (manda para o exterior) o conteúdo afetivo que o assusta (elimina
a agressividade que faz o bebê chorar) → projeta pulsão de morte
➥ Projeção da pulsão de morte para o exterior (eliminação) tenta manter apenas a pulsão de vida
dentro de si.
➥ Ex.: Projeção da pulsão de morte no objeto seio → seio colorido pela projeção → introjeção pela
alimentação o conteúdo atravessado pelos afetos (agressivos) → introjeção do seio mau/seio agressivo
(persecutório ➥ Fantasia ao objeto "comida".
➥ No jogo projeção/introjeção com objetos persecutórios surge as raízes do superego ("o que
persegue o ego")
➥ Objeto faz parte da fantasia (a realidade psíquica é interpretada de acordo com a fantasia)
➥ O que é projetado é aquilo que não consigo dar conta, elaborar.
➥ O outro também está projetando/introjetando, agindo no psiquismo.

➪ Klein da ênfase na psicanálise da fantasia.


➥ De acordo com os conteúdos projetados, coloro os objetos.
➥ Introjeto objetos que se relacionam de formas autônomas com o ego e eles são coloridos pela
projeção → Crio um objeto interno de acordo com a minha interpretação.
➥ A introjeção depende do objeto, depende da interação, interpretação do objeto.
➥ Quanto mais persecutório o mundo externo é mais inibido é o ego

➪ O mundo do bebê é persecutório (superego mais rígido, ego mais frágil)


➥ Para Klein o narcisismo já está dado, por isso o ego já está minimamente organizado
Escola Relações de objeto
 Tem como principal objetivo motivacional do comportamento o relacionamento humano e
não a descarga do impulso;
 O homem não busca o prazer, mas sim objetos;
 Interesse pela relação do sujeito com o seu objeto (relacionamento transferencial no centro da
teoria)
 A pulsão jamais está dissociada do objeto, isto é, a pulsão sempre atua sobre um objeto;

➥ A pulsão busca objeto → representação = Antes de satisfação, busca vínculo.


➥ Ao atuar sobre um objeto a pulsão cria tanto uma relação com este (experiência emocional)
➪ Ansiedade: papel preponderante na estruturação psíquica
➥ Saudável: impulsiona (positivamente), também o que nos faz caminhar – movimenta o aparelho
psíquico.
➥ Certo grau (alto grau – quantitativo) = cada vez mais afetado gera um salto qualitativo (mudança
qualitativa) = mundo mental paralisa (viés patológico)
➥ A regulação medicamentosa precisa deixar um grau de ansiedade (ligada a pulsão de vida)

Intervenção do terapeuta: visa levar o paciente a compreender os modos defensivos e as


ansiedades que permeiam suas relações com outros e consigo próprio, a partir:
a) Da tomada de consciência das representações internalizadas destas relações (imagos);
b) do desvalimento das expectativas que permeiam suas relações com os objetos externos.
Expectativas: fantasias/realidade psíquica

➪ Conflito = reverberando no aparelho psíquico – gera ansiedade (pois não se consegue representar)
➥ Defesa para a ansiedade = é o ego que se defende
➪Ansiedade – algo em descompasso
Ego ➥ Para Klein, há experiências emocionais
inconsciente (memórias em sensações)
Mecanismo de defesa ➥ Se ligar o afeto a representações, busca
cadeias associativas
➥ Tirar do corpo e buscar representações
Conflito Ansiedade ➥ Para Klein = ansiedade é um afeto (sempre
presente)
➪ Projetar pulsão de morte = agredir o mundo
➥ Medo de retaliação > introjeção persecutória, pois o mundo é visto com muita agressividade
➥ Colore os objetos (ansiedade). Se não elabora, repete (sintoma)
➥ Repetição – gerar elaboração

➪ Terapeuta visa compreender os modos defensivos.


➥ Pensar nas relações objetais com outros e com nós mesmos.
➥ Não quer se colocar no lugar de castrado.
Imagens internalizadas (imagos) = diferente
Realidade Psíquica da figura real.
Objeto internalizado ➥ Visão de mundo deriva mais da fantasia do
Projeção que da realidade.
Eu Outro ➥ Objetos que internalizamos ao longo da
Introjeção
vida.
➥ Criança = é pela brincadeira que representa os objetos internalizados

Klein supõe desde o início que há um ego – ainda que num estado de não integração – capaz
de sentir ansiedade e de defender-se delas por meio de projeções e introjeções;
Realidade psíquica do interjogo: projeção – introjeção
Introjeções: dão origem a um mundo interno, isto é de objetos internalizados.
➪ Freud: autoerotismo + zonas erógenas = EGO
➪Klein: o bebê já nasce com o ego (pouco integrado), mínimo de organização para projetar a ansiedade
(defesa). Precisa haver diferença entre eu e o outro para projetar algo (depositar afeto)
➪ Muitas vezes a realidade confirma/alimenta a fantasia, e a fantasia fica cristalizada.
➪A realidade pode alterar o mundo interno (vide Análise)
➪ Na sessão de análise – paciente projeta o que não pode lidar – terapeuta interpreta para, assim, ser
introjetando (pelo paciente) de um modo menos persecutório.
➪ Transferência: é o processo pelo qual o material recalcado “guardado” em nosso inconsciente –
desejos, tendências, sentimentos, fantasias, emoções – se atualiza sobre determinados objetos.
➥ A Transferência pode ocorrer por deslocamento (de sentimentos e emoções) ou por projeção (de
desejos, tendências e fantasias).

 Transferência: é fruto da externalização de relações objetais internalizadas sob a pressão


exercida pela ansiedade;
 A questão essencial não é passado\presente, mas sim mundo interno\externo.
 Consequência: a percepção do real é necessariamente colorida por projeções e introjeções

Manejo clínico
➪ Função interpretação das partes perdidas do ego (fruto das cisões e id. Projetivas). A
integração fortalece o ego e lava a uma maior capacidade de tolerar as emoções, criando
condições para uma vida emocional mais profunda.
➪ Insight: é terapêutico, na medida em que o conhecimento substitui a onipotência.
➪ Para Klein, o conhecimento leva a um transformação da experiência emocional.
Conhecer é mudar!
Fim de análise: a partir da internalização de um objeto capaz de pensar a experiência emocional,
dando significado a esta.

1º fase (até 1932): fundamentos da análise de crianças.


➥ Cria ferramenta de brincar = o brincar representa simbolicamente as ansiedades e
fantasias da criança (é a livre associação do adulto)
➪ Método Freud: 1. Associação livre; 2. Escuta flutuante (analista); 3. Interpretação: tornar a
matéria inconsciente, consciente.
➪ Método Klein: - fantasias inconscientes – relações objetais. Nos relacionamos mais com as
fantasias do que com a realidade compartilhada (fantasias cristalizadas = projeção no mundo,
Introjeto = viés de confirmação)
Superego Precoce: crianças de 02 anos que manifestavam fantasias e ansiedades edipianas;
➥ O superego surgiria mais cedo e com características mais sádicas\selvagens (pré-genitais)
➥ O superego seria antes do complexo de édipo e promove o desenvolvimento do mesmo.
➥ O Superego freudiano, isto é, genital, representa a parte final do desenvolvimento
superegoico
➥ Raiz persecutória: Deriva da introjeção de um seio destruído e ao mesmo tempo
destruidor (Seio mau) = vindos das fantasias orais-sádicas da criança
➥ Raiz idealizadora: Deriva da introjeção de um seio amado de forma ideal.

➪ Explicação: As primeiras fantasias a se manifestarem são as sádicas, originárias da posição na


qual o bebê nasce – esquizo–paranóide – as quais despertam uma imensa ansiedade. Seus
eliciadores são, principalmente, voracidade, inveja e ódio. Como exemplo, podem ser
mencionadas as fantasias do bebê de divisão do seio em um seio bom e um seio mau:
enquanto o primeiro é o responsável pela gratificação infinita, o segundo é aquele que frustra
infinitamente, já que não está presente no momento que a criança deseja. Contra este seio mau
a criança inicia uma série de ataques, em forma de fantasias, com suas armas orais (dentes,
mandíbula). Nestas fantasias ela divide o seio mau em milhões de pedaços, enquanto o seio
bom permanece íntegro, representante de toda a bondade.

Posição esquizo-paranóide: O bebê nasce imerso na posição esquizo–paranóide, cujas principais


características são: a fragmentação do ego; a divisão do objeto externo (a mãe), ou mais
particularmente de seu seio, já que este é o primeiro órgão com o qual a criança estabelece
contato, em seio bom e seio mau – o primeiro é aquele que a gratifica infinitamente enquanto o
segundo somente lhe provoca frustração – a agressividade e a realização de ataques sádicos,
em forma de fantasia, dirigidos à figura materna

➥ Importância da fantasia: quanto mais primitiva a relação, maior a influência das


fantasias onipotentes
a) o conflito entre agressividade e libido é muito mais intenso;
b) a ansiedade é produto da ação da agressividade;
c) é prioritariamente contra a agressividade que a ansiedade e defesas primitivas são
erguidas

➥ PEP e mecanismos de defesa primitivos:


a) negação;
b) divisão (cisão ou splitting) com consequente idealização: cindimos os objetos e
sentimentos na tentativa de reter os bons e expelir os maus
c) projeção e introjeção

➪ Fantasias anais e mundo mental: expulsiva (projetiva) e retentiva


➥ sadismo uretral: fantasias de afogar, cortar e queimar
➪ Ansiedade: relação direta com o desenvolvimento ou inibição do mundo mental.
➥ desenvolvimento: fantasias orais de ataque ao corpo materno, e a ansiedade que decorre
destes ataques, faz com que a criança desloque “seu interesse do corpo da mãe para o mundo à
volta de si”
➥ inibição: se a ansiedade é muito persecutória, ocorre uma inibição do impulso por
conhecimento e capacidade de simbolização devido ao pavor da retaliação;

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