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CENTRO PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TATUI


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

LUIZ GUILHERME MOTTA VIEIRA


MURILO FIGUEIRA FERRAZ

SISTEMA HIDRÁULICO EM DISPOSITIVO DIDÁTICO DE


ESTAMPAGEM

Tatuí/SP
2º semestre/2016
LUIZ GUILHERME MOTTA VIEIRA
MURILO FIGUEIRA FERRAZ

SISTEMA HIDRÁULICO EM DISPOSTIVO DIDÁTICO DE


ESTAMPAGEM

Trabalho de Graduação apresentado à banca


examinadora da Faculdade de Tecnologia de
Tatuí, como exigência para obtenção do grau
de tecnólogo em Manutenção Industrial, sob
orientação do Prof. Fábio Augusto Nogueira.

Tatuí/SP
2º semestre/2016
LUIZ GUILHERME MOTTA VIEIRA
MURILO FIGUEIRA FERRAZ

SISTEMA HIDRÁULICO EM DISPOSTIVO DIDÁTICO DE


ESTAMPAGEM

Trabalho de Graduação apresentado à banca


examinadora da Faculdade de Tecnologia de
Tatuí, como exigência para obtenção do grau
de tecnólogo em Manutenção Industrial, sob
orientação do Prof. Fábio Augusto Nogueira.

( ) APROVADO ( ) REPROVADO
Com média: ..............
Tatuí, 2016

___________________________
Profº Fábio Augusto Nogueira.
FATEC – Tatuí

___________________________
Prof..........................................
FATEC – Tatuí

___________________________
Prof..........................................
FATEC – Tatuí
Dedicamos este trabalho aos nossos
familiares e amigos, que sempre
estiveram ao nosso lado, e professores,
por tornar este trabalho possível.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por nos dar saúde e possibilidade de


estar cursando a faculdade, e aos nossos familiares por todo apoio passado
diariamente.
Agradecemos ao professor Marcelo José Simonetti, por ceder suas aulas e
passar seus conhecimentos para a elaboração do projeto e execução do mesmo.
Agradecemos ao Professor Moacir Tomazela, nosso primeiro orientador, que
além de passar seu conhecimento, nos incentivou para a conclusão deste trabalho,
vencendo os inúmeros desafios encontrados.
Agradecemos ao Professor Fábio Augusto Nogueira, que assumiu a
orientação do nosso trabalho, ajudando a dar continuidade e finalizando este
trabalho.
Agradecemos também a Professora Paula Hypólito de Araújo, pelas dicas
passadas com intuito de aprimorar ao máximo o nível técnico do nosso trabalho,
tornando possível a realização deste trabalho dentro de todas as normas
estabelecidas.
Agradecemos a empresa Gaiotto Esquadrias de Madeira e Alumínio por ceder
materiais para elaboração do projeto.
Agradecemos a empresa PPE Fios Esmaltados pela doação do atuador
hidráulico utilizado neste dispositivo.
Agradecemos ao senhor Adenilson Figueira Ferraz por ajudar na elaboração
de uma bancada para fixação do dispositivo didático.
Agradecemos aos nossos companheiros de sala, pois com esforço de cada
um deles foi possível à realização do projeto.
Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as
grandes coisas do homem foram
conquistadas do que parecia impossível.

(Charles Chaplin)
RESUMO

A hidráulica dentro do contexto da física estuda o comportamento de um fluido


confinado, sendo empregado para a realização de trabalho quando tal fluido está
sobre pressão. Os sistemas hidráulicos são sistemas que utilizam um fluido como
meio de transferência de energia através da associação de componentes que
permitem a transmissão e o controle de forças e movimentos. Devido suas
características e vantagens à hidráulica pode ser aplicada dentro do processo de
estampagem por meio das prensas hidráulicas podendo trabalhar em altas
pressões, devido a tais características foi adotado o sistema hidráulico no projeto do
dispositivo didático de estampagem de arruelas, sendo de extrema importância a
elaboração de um projeto hidráulico envolvendo o dimensionamento correto para
que tal equipamento funcione corretamente, pois se realizado incorretamente pode
vir a causar vários problemas dentro do circuito hidráulico, tendo como objetivo de
tal trabalho, realizar o dimensionamento hidráulico de forma a torna-lo eficaz e
economicamente viável através da escolha dos componentes hidráulicos para tal
circuito e realizar a montagem do sistema hidráulico no dispositivo didático de
estampagem de arruelas.

PALAVRA-CHAVE: Hidráulica, Circuitos, Estampagem, Dimensionamento,


Fluídos.
ABSTRACT

Hydraulics within the context of physics studies the behavior of a confined fluid, being
employed to perform work when such fluid is under pressure. Hydraulic systems are
systems that use a fluid as a means of transferring energy through the association of
components that allow the transmission and control of forces and movements. Due to
its characteristics and advantages to the hydraulics can be applied inside the process
of stamping by means of the hydraulic presses being able to work in high pressures,
due to such characteristics was adopted the hydraulic system in the design of the
didactic device of stamping of washers, being of extreme importance to Elaboration
of a hydraulic project involving the correct dimensioning so that such equipment
works correctly, because if carried out incorrectly it can cause several problems
within the hydraulic circuit, with the purpose of such work, to realize the hydraulic
sizing in order to make it effective and Economically feasible by choosing the
hydraulic components for such a circuit and performing the assembly of the hydraulic
system in the didactic washer system.

KEYWORD: Hydraulic, circuits, Printing, Sizing, Fluid.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Unidade hidráulica. ................................................................................ 21

Figura 2 - Bomba de engrenamento externo. (PARKER, 1999). .......................... 24

Figura 3 – Número de Posições da válvula. (MOREIRA, 2012)............................ 26

Figura 4 – Número de vias da válvula. (MOREIRA, 2012). ................................... 26

Figura 5 – Tipos de vias da válvula. (MOREIRA, 2012). ....................................... 26

Figura 6 – Consideração sobre as vias. (MOREIRA, 2012). ................................. 27

Figura 7 – Identificação das vias. (MOREIRA, 2012). ........................................... 27

Figura 8 – Simbologia de válvulas direcionais. .................................................... 27

Figura 9 - Simbologia dos tipos de acionamento (MOREIRA, 2012). .................. 28

Figura 10 – Carretel da válvula de centro em tandem. (MOREIRA, 2012)........... 29

Figura 11 – Atuador. ................................................................................................ 30

Figura 12 – Fluido Hidráulico correndo pelo sistema. (MOREIRA, 2012). .......... 32

Figura 13 - Tabela Limites de escoamento do fluido Re. (FIALHO, 2007). ......... 39

Figura 14 - Circuito hidráulico. (Fonte: Elaboração própria). .............................. 39

Figura 15 - Circuito elétrico. (Fonte: Elaboração própria). .................................. 40

Figura 16 - Atuador Hidráulico. (Fonte: Elaboração própria). ............................. 41

Figura 17 – Unidade hidráulica. (Fonte: Elaboração própria).............................. 42

Figura 18 - Simbologia Unidade hidráulica . (Fonte: FluidSIM). .......................... 43

Figura 19 - Eletroválvula direcional. (FESTO, 2016). ............................................ 44

Figura 20 - Mangueiras Flexíveis. (FESTO, 2016). ................................................ 45

Figura 21 – Tubulação rígida de aço. .................................................................... 46

Figura 22 – Conexão. .............................................................................................. 46

Figura 23 - Painel. (FESTO,2016). .......................................................................... 47

Figura 24 - Fonte de alimentação. (FESTO, 2016). ............................................... 48

Figura 25 - Placa de botões. (FESTO, 2016). ......................................................... 49


Figura 26 - Placa de reles. (FESTO, 2016). ............................................................ 50

Figura 27 - Sensor indutivo. (FESTO, 2016). ......................................................... 51

Figura 28 - Jumpers. (FESTO, 2016). ..................................................................... 52

Figura 29 - Resultados do Dispositivo Didático. (Fonte: Elaboração própria). . 54


LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Classificação dos sistemas de pressão. .............................................. 19

Tabela 2: Referência da pressão nominal em função da aplicação. ................... 33

Tabela 3: Dimensões de cilindros. ......................................................................... 35


LISTA DE ABREVIATURAS E DE SIGLAS

FATEC - Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo.


NFPA – National Fluid Power Association.
LISTA DE SÍMBOLOS

bar – Unidade de pressão


C – Curso do atuador
cm - Centímetros
CV – Cavalo-Vapor
Dh – Diâmetro da haste do atuador
Dp – Diâmetro do pistão
Dpc – Diâmetro comercial do Pistão
Dt – Diâmetro do tubo
E – Modulo de elasticidade
Fa – Força de avanço do atuador
Fs – Fator de segurança
Hz - Hertz
k – Coeficiente de troca térmica entre instalação e ambiente para o aço
L – Altura de óleo em contato com a chapa de aço no reservatório
Lh – Comprimento da haste
Lpm – Litros por minuto
mm - Milímetros
n – Rotação do motor
N – Potência absorvida
nmh – Rendimento mecânico hidráulico
nt – Rendimento total
nv – Rendimento volumétrico
PN – Pressão Nominal
Pt – Perda de carga na tubulação
Pte – Pressão de trabalho estimada
Q – Vazão máxima
Qa – Vazão do Atuador
Qb – Vazão da bomba
qt – Dissipação térmica
RE – Índice de Reinouds
S – Superfície de troca térmica
ta – Tempo de avanço do atuador
T1 – Temperatura ambiente
T2 – Temperatura em que o fluido deve ser mantido
v – Velocidade recomendada
Vca – Voltagem de corrente alternada
Vcc – Voltagem de corrente continua
Vrs – Volume do reservatório
y – Viscosidade
Y – Flange do atuador
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 15
1.1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 16
1.2 OBJETIVO ...................................................................................................... 17
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 17
1.2.2 Objetivo Específico .................................................................................... 17
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 18
2.1 SISTEMA HIDRÁULICO .................................................................................. 18
2.1.1 Classificação dos Sistemas ...................................................................... 19
2.1.2 Vantagens e Desvantagens do Sistema Hidráulico ................................ 19
2.2 RESERVATÓRIOS.......................................................................................... 21
2.3 BOMBAS HIDRÁULICAS ................................................................................ 22
2.3.1 Tipos de bomba .......................................................................................... 22
2.3.1.1 Bomba de Engrenamento externo. ........................................................... 23
2.3 VÁLVULAS HIDRÁULICAS ............................................................................. 25
2.3.1 Tipos de Válvulas ....................................................................................... 25
2.3.2 Válvula Direcional de Centro em Tandem. ............................................... 29
2.4 ATUADORES HIDRAULICOS ......................................................................... 30
2.5 FLUÍDOS ......................................................................................................... 31
2.5.1 Funções do Fluido Hidráulico ................................................................... 31
3 MATERIAIS E METODOS.................................................................................. 33
3.1 PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 33
3.1.1 Escolha da Pressão Nominal ................................................................... 33
3.1.2 Dimensionamento do Atuador .................................................................. 34
3.1.2.1 Pressão de Trabalho Estimada (Pte): ....................................................... 34
3.1.2.2 Diâmetro do Atuador: ................................................................................ 34
3.1.2.3 Pressão de Trabalho: ................................................................................. 34
3.1.2.4 Diâmetro da Haste:..................................................................................... 35
3.1.3 Dimensionamento da Bomba Hidráulica .................................................. 36
3.1.3.1 Vazão do Atuador (Qa): ............................................................................. 36
3.1.3.2 Potência Absorvida (N): ............................................................................. 36
3.1.4 Dimensionamento do Reservatório .......................................................... 37
3.1.4.1 Volume do Reservatório ............................................................................ 37
3.1.4.2 Altura do Óleo no Reservatório (L):.......................................................... 37
3.1.4.3 Superfície de Troca Térmica (S): .............................................................. 37
3.1.4.4 Dissipação Térmica (qt): ............................................................................ 37
3.1.5 Dimensionamento das Tubulações .......................................................... 38
3.1.5.1 Velocidade Recomendada (𝛎):................................................................. 38
2.3.1.2 Diâmetro do Tubo: ..................................................................................... 38
2.3.1.3 Índice de Reinouds: ................................................................................... 38
3.2 FLUID SIM ....................................................................................................... 39
3.2.1 Circuito Hidráulico ..................................................................................... 39
3.2.2 Circuito Elétrico.......................................................................................... 40
3.3 MATERIAIS ..................................................................................................... 41
3.3.1 Atuador Hidráulico. .................................................................................... 41
3.3.2 Unidade Hidráulica ..................................................................................... 42
3.3.3 Válvula Direcional ...................................................................................... 44
3.3.4 Mangueiras. ................................................................................................ 45
3.3.5 Tubulação. .................................................................................................. 45
3.3.6 Painel........................................................................................................... 47
3.3.7 Fonte de alimentação................................................................................. 48
3.3.8 Botoeiras..................................................................................................... 49
3.3.9 Placa de reles ............................................................................................. 50
3.3.10 Sensores. .................................................................................................... 51
3.3.11 Cabos Elétricos. ......................................................................................... 52
3.4 PLANEJAMENTO............................................................................................ 53
3.5 TESTES .......................................................................................................... 53
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 54
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 55
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 56
15

1 INTRODUÇÃO

A palavra Hidráulica se origina do grego “hydro”, cujo significado é água e a


palavra “aulos”, que significa cano. A hidráulica é a parte da Física que estuda o
comportamento dos líquidos confinados e a sua utilização na execução de uma
determinada tarefa (MOREIRA, 2012).
A grande vantagem da utilização da energia hidráulica é a facilidade no
controle da velocidade e da inversão, sendo praticamente instantânea do
movimento, além de ser um sistema auto lubrificado. Com isso a hidráulica vem se
destacando e ganhando espaço como um meio de transmissão de energia nos mais
variados tipos de mercado. Podendo se notar que ela está presente em todos os
setores industriais, como em áreas de automatização que foram possíveis através
de sistemas hidráulicos. (SANDRETO, 2010).
Devido as características e vantagens à hidráulica pode ser aplicada dentro
do processo de estampagem por meio das prensas hidráulicas, sendo de extrema
importância a elaboração de um projeto hidráulico envolvendo o dimensionamento
correto para que tal equipamento funcione corretamente.
O dimensionamento errado do sistema hidráulico pode trazer sérios
problemas e custos, em exemplo, pode - se citar a força de trabalho necessária para
a realização do processo, pois se ela for abaixo ou muito acima, pode causar danos
a ferramenta ou ao produto a ser fabricado. Outro problema que um
dimensionamento incorreto pode causar é problemas com a dissipação do calor no
reservatório, afetando as características do fluido hidráulico, como a viscosidade,
tudo isso acaba gerando problemas para o setor de manutenção e custos elevados.
16

1.1 JUSTIFICATIVA

Dentre os processos de produção de arruelas, o processo de estampagem é


um dos mais econômicos, e para tal, requer uma ferramenta de estampo, cuja qual,
pode funcionar através de um sistema hidráulico.
Para isso, foi elaborado um dispositivo de estampagem com fins didáticos,
sendo por meio deste trabalho realizar o dimensionamento da parte hidráulica para
tal máquina.
A realização de tal projeto se deve ao fato de durante as aulas de processos
de fabricação foi notado que nos laboratórios da FATEC TATUÍ não havia tal
processo e que por meio de alguns recursos disponíveis nos laboratórios e outros
desenvolvidos pelos grupos do dispositivo didático de estampagem seria possível
desenvolver tal dispositivo, disponibilizando para os futuros alunos o contato com tal
processo e tornando mais fácil seu aprendizado.
Por meio da realização deste trabalho destacamos a importância da
elaboração correta de um sistema hidráulico, como a escolha dos componentes.
17

1.2 OBJETIVO

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é realizar o dimensionamento correto do


sistema hidráulico composto por bomba, atuador, válvula direcional, reservatório
hidráulico em um Dispositivo Didático de Estampagem de arruelas na FATEC
TATUÍ.

1.2.2 Objetivo Específico

Para tanto, como objetivo específico, pretende – se:

a) Dimensionar corretamente a bomba;


b) Dimensionar o atuador;
c) Dimensionar as tubulações.
18

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 SISTEMA HIDRÁULICO

Os sistemas hidráulicos são sistemas que utilizam um fluido como meio de


transferência de energia através da associação de um conjunto de elementos
físicos, permitindo a transmissão e o controle de forças e movimentos. (PADOVANI;
GIMENES, 2013).
A hidráulica vem ampliando sua presença na indústria devido a sua
capacidade de realizar ações rápidas de forma segura, essencialmente, em
atuações mecânicas com equipamentos de ciclos operacionais complexos (NEGRI,
2011).
Um sistema hidráulico básico normalmente é composto por tais elementos:

a) Atuador;
b) Válvula Direcional;
c) Bomba;
d) Tanque reservatório.

Devido suas características e vantagens à hidráulica pode ser aplicada dentro


do processo de estampagem por meio das prensas hidráulicas, devendo se atentar
a pressão necessária para execução do trabalho por meio da bomba para que a
mesma seja suficiente ou não completara o trabalho solicitado, devendo se realizar o
dimensionamento correto de todo o sistema hidráulico para evitar tais problemas.
19

2.1.1 Classificação dos Sistemas

Os sistemas hidráulicos podem ser classificados de diversas formas:


• De acordo com a pressão:

Tabela 1: Classificação dos sistemas de pressão.

Pressão (PN) bar - Classificação dos


kgf/cm Sistemas Fat (Kg)
0 a 14 Baixa Pressão 530
14 a 35 Média Pressão 1350
35 a 100 Média - Alta Pressão 4000
100 a 210 Alta pressão 20000
Acima de 210 Extra - Alta Pressão 53000
Fonte: Fialho, 2007.

• De acordo com a Aplicação:


São classificados em sistemas de pressão contínua ou em sistemas de
pressão intermitente;
• Quanto ao tipo de Bomba:
Sistemas de vazão constante ou vazão variável;
• Quanto ao controle de direção:
Sistemas de uma via (por válvulas) ou de duas vias (por bomba reversível).

2.1.2 Vantagens e Desvantagens do Sistema Hidráulico

Normalmente recorremos à utilização dos sistemas hidráulicos quando o


emprego de sistemas mecânicos ou elétricos se torna impossível ou necessitamos
aplicar grandes esforços aliados a uma área de trabalho relativamente pequena.
(FIALHO, 2007).
20

• Vantagens:

a) Fácil instalação dos diversos elementos, oferece grande flexibilidade,


inclusive em espaços reduzidos;
b) Devido à baixa inércia, permitem uma rápida e suave inversão de
movimento;
c) Permitem ajustes de variação micrométrica na velocidade;
d) São sistemas auto lubrificantes;
e) Relação peso x tamanho x potência;
f) São sistemas de fácil proteção;
g) Devido a ótima condutividade térmica do óleo, o próprio pode eliminar
o uso de trocadores de calor.

• Desvantagens:

a) Elevado custo inicial;


b) Transformação da energia elétrica em mecânica e mecânica em
hidráulica, para, posteriormente, ser transformada em mecânica;
c) Perdas por vazamentos internos em todos os componentes;
d) Perdas por atritos internos e externos;
e) Baixo rendimento em função dos três fatores citados anteriormente;
f) Perigo de incêndio, devido a o óleo ser inflamável.
21

2.2 RESERVATÓRIOS

O reservatório parece ser um dos elementos mais trivial no circuito hidráulico,


porém, por não estar sujeito a nenhum critério prévio de unificação, pode causar a
um projetista inexperiente algumas dificuldades quanto ao seu dimensionamento
correto e posicionamento de elementos e acessórios. (FIALHO, 2007).
São projetados para comportar todo o fluido do sistema hidráulico e mais uma
reserva, mantendo o óleo limpo e as temperaturas de trabalho apropriadas.
(MOREIRA, 2012).
De modo geral, um reservatório deve ser grande o suficiente para conter, em
volume, de duas a três vezes a quantidade de óleo que a bomba ira utilizar para o
sistema hidráulico. Quanto maior o reservatório, mais facilidade ele terá para reduzir
toda a turbulência do óleo, retendo impurezas, eliminando possíveis bolhas de ar,
dissipar todo o calor e evitar vórtices ou redemoinhos que podem causar aeração na
linha de sucção da bomba. (MOREIRA, 2012).

Figura 1 - Unidade hidráulica.1

1Disponível em: http://www.cadiriri.com.br/pneumaticos-valvulas/unidades-hidraulicas.html


Acesso em: Out.2016.
22

O dimensionamento do reservatório é uma etapa muito importante, pois com


ele calculam-se as áreas das paredes do reservatório para a dissipação do calor
gerado pelo sistema, assim como uma reserva de óleo para que o sistema funcione
corretamente.

2.3 BOMBAS HIDRÁULICAS

A bomba é provavelmente um dos componentes mais importantes do sistema


hidráulico, sua função é converter a energia mecânica em energia hidráulica,
enviando um fluxo determinado de óleo do reservatório para o circuito hidráulico.
(MOREIRA, 2012)
Encontram-se bombas de diversos tamanhos e formatos, sendo manuais ou
mecânicas, com os mais variados tipos de bombeamento, para variadas aplicações.
Em todas elas a ação mecânica produz um vácuo parcial na porta de entrada,
fazendo com que a pressão atmosférica empurre o óleo do reservatório para a
bomba, através da sucção. Com o óleo já dentro da bomba, ele então é forçado para
fora através do mecanismo, ocasionando um fluxo hidráulico na porta de saída.
(MOREIRA, 2012)

2.3.1 Tipos de bomba

Existem vários tipos de bombas hidráulicas, cada uma delas fabricada para
trabalhar em uma faixa de pressão, possuindo suas vantagens e desvantagens.
(FIALHO, 2007).
As bombas hidráulicas são divididas em:

• Hidrodinâmicas
O fluido é absorvido de um reservatório onde se encontra em repouso, é
posto inicialmente em movimento dentro da bomba, a uma notável
23

velocidade, e submetido logo a uma diminuição dessa velocidade, adquirindo


pressão, vencendo as resistências. (FIALHO, 2007).

• Hidrostáticas:
Também chamada de bomba volumétrica ou de deslocamento positivo, o
fluido adquire o movimento, bem como a pressão, sem experimentar dentro da
bomba nenhum aumento substancial de velocidade, visto que é simplesmente
aspirado e transportado, além de que o fluido não depende da pressão. Fato que a
torna adequada para transmissão de força. (FIALHO, 2007).
Na maioria dos projetos de dimensionamento, são utilizadas bombas desse
tipo, que são:
a) Bombas de engrenagens;
b) Bombas de palhetas;
c) Bombas de pistões.

A bomba dimensionada deverá atender a pressão de trabalho e vazão do


sistema necessária para execução do trabalho, para que a mesma seja suficiente ou
esta não completara o trabalho solicitado.
Neste projeto a bomba escolhida é uma do tipo engrenamento externo.

2.3.1.1 Bomba de Engrenamento externo.

Conhecidas simplesmente como bombas de engrenagens produzem fluxo


hidráulico transportando o fluido nos vãos entre os dentes de duas engrenagens,
acopladas entre si. Esse tipo de bomba possui duas engrenagens, uma motora e
outra movida, montadas dentro de uma carcaça justa. A engrenagem motora é
acionada pelo eixo da saída e arrasta a engrenagem movida no sentido contrário ao
seu. (MOREIRA, 2012).
Ao girarem, as engrenagens produzem um vácuo parcial no pórtico de
entrada da bomba, fazendo com que a pressão atmosférica empurre o óleo do
24

reservatório para dentro da carcaça da bomba, o óleo é então conduzido nos


espaços formados entre os dentes das engrenagens e a superfície interna da
carcaça até o pórtico de saída. (MOREIRA, 2012).

Figura 2 - Bomba de engrenamento externo. (PARKER, 1999).


25

2.3 VÁLVULAS HIDRÁULICAS

As válvulas hidráulicas são equipamentos desenvolvidos para realizar o


controle dos sistemas hidráulicos industriais. Basicamente, todas as válvulas
hidráulicas têm funções parecidas que são de reduzir, aumentar, fechar ou manter a
pressão em determinados pontos. Porém, elas podem ser bastante diversas. Por
isso, é preciso bastante atenção em relação a algumas de suas características.
(FIALHO, 2007).
Normalmente, as válvulas hidráulicas são nomeadas de acordo com a sua
função mais básica. Sendo assim, elas podem ser válvulas de segurança, de
descarga, de frenagem, redutora de pressão, de sequência, entre outras. Além
disso, para instalar válvulas hidráulicas, um profissional da área vai precisar
dimensionar o nível de pressão exercido naquela instalação. A partir disso, ele vai
conseguir determinar a pressão máxima de operação da válvula que precisa ser
instalada. (MOREIRA, 2012).

2.3.1 Tipos de Válvulas

Segundo suas funções as válvulas se subdividem em 5 grupos:

a) Válvulas direcionais
São elementos que influenciam no trajeto do fluxo de óleo, principalmente nas
partidas, nas paradas e na direção de fluxo. Têm por função orientar a direção que o
fluxo de óleo deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto.
As válvulas de controle direcional são representadas nos circuitos hidráulicos
através de símbolos gráficos. Para identificação da simbologia devemos considerar:
- Número de posições;
- Número de vias;
- Tipo de acionamento;
- Tipo de retorno;
- Tipo de vazão.
26

As válvulas são representadas graficamente por quadrados. O número de


quadrados unidos representa o número de posições ou manobras distintas que uma
válvula pode assumir. O número de posições vem a ser a quantidade de manobras
distintas que uma válvula direcional pode executar ou permanecer sob a ação do
seu acionamento. (MOREIRA 2012).

Figura 3 – Número de Posições da válvula. (MOREIRA, 2012).

O número de vias de uma válvula de controle direcional corresponde ao


número de conexões úteis que uma válvula pode possuir.

Figura 4 – Número de vias da válvula. (MOREIRA, 2012).

Nos quadrados representativos de posição podemos encontrar vias de


passagem, vias de bloqueio ou a combinação de ambas.

Figura 5 – Tipos de vias da válvula. (MOREIRA, 2012).

Para fácil compreensão do número de vias de uma válvula de controle


direcional podemos também considerar que:
27

Figura 6 – Consideração sobre as vias. (MOREIRA, 2012).

A identificação das vias se dá através de: (P) para vias de pressão, (T) para
via de retorno, (A e B) para vias de utilização.

Figura 7 – Identificação das vias. (MOREIRA, 2012).

Para um melhor entendimento, devemos considerar apenas a identificação de


um quadrado. O número de vias deve corresponder nos dois. A figura abaixo mostra
exemplos de simbologia de válvulas e suas nomeações.

Figura 8 – Simbologia de válvulas direcionais.2

O tipo de acionamento de uma válvula de controle direcional define a sua


aplicação no circuito, estes acionamentos podem ocorrer por força muscular,
mecânica, pneumática, hidráulica ou elétrica. (MOREIRA 2012)

2Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAynQAB/trabalho-sobre-valvulas-direcionais


Acesso em: Out.2016.
28

Figura 9 - Simbologia dos tipos de acionamento (MOREIRA, 2012).

b) Válvulas de bloqueio
São elementos que impedem o fluxo de um fluido em um determinado sentido
e permitem o livre fluxo no sentido contrário.

c) Válvulas de pressão
Tem por função influir sobre a pressão num determinado componente ou
ramo de um circuito. Em todo o sistema hidráulico, é necessária a presença de
elementos reguladores que limitem, regule, reduzam ou interrompam a elevação de
pressão.
d) Válvulas de fluxo (vazão)
São usadas para regular a velocidade do atuador e uma função da vazão que
flui por uma tubulação. (MOREIRA 2012).
29

2.3.2 Válvula Direcional de Centro em Tandem.

A válvula utilizada neste projeto é a de centro tandem, que tem uma condição
de centro em tandem para o movimento do atuador, mas permite que o fluxo da
bomba retorne ao tanque sem passar pela válvula limitadora de pressão. Uma
válvula direcional com um carretel de centro em tandem tem a vantagem óbvia de
descarregar a bomba enquanto em posição central. (FIALHO, 2007).
Outra característica de uma válvula direcional de centro em tandem é que a
taxa de fluxo nominal da válvula é diminuída. Para que haja um curso de fluxo
razoavelmente dimensionado, de (P) para (T) na posição central, o eixo do carretel
entre as sapatas é muito mais largo do que em qualquer outro tipo de carretel. Isso
resulta num curso de fluxo restrito quando o carretel é deslocado para qualquer
extremo. Os carretéis da válvula direcional de centro em tandem operam um tanto
diferentemente de outros carretéis. Por causa de sua construção, quando um
carretel de centro em tandem é acionado para o lado direito da válvula, o fluxo passa
de (P) para (A). Mas, em qualquer outro carretel, o fluxo passa de (P) para (B). Em
consequência, se um carretel de centro em tandem substitui qualquer outro tipo de
carretel, controlado por essa válvula direcional, ele operará no sentido inverso.
(MOREIRA, 2012).
Uma válvula direcional com um carretel de centro em tandem tem as vias (P)
e (T) conectadas e as vias (A) e (B) bloqueadas na posição central.

Figura 10 – Carretel da válvula de centro em tandem. (MOREIRA, 2012).


30

2.4 ATUADORES HIDRAULICOS

Atuadores são equipamentos capazes de converter a energia hidráulica de


trabalho em energia mecânica de movimento, alimentados por fluído hidráulico, com
o intuito de gerar um movimento linear. Essa energia gerada normalmente é utilizada
para levantar e transportar objetos, operação essa que requer uma grande
quantidade de energia. São um dos principais itens a serem considerados no projeto
da máquina. (FIALHO, 2007)
Existem diversos tipos de atuadores para diversas aplicações, sendo os mais
usados o atuador de simples ação com retorno por mola, e o atuador de dupla ação.
(SANDRETO, 2010)
O dimensionamento hidráulico começa pelo atuador que é o responsável por
realizar o trabalho em si, por meio deste calcula-se o diâmetro do pistão e o
diâmetro da haste, após definido o atuador é que serão dimensionados os demais
componentes do sistema hidráulico.

Figura 11 – Atuador.3

3Disponível em: http://www.tecfran.com.br/conteudo/cilindro2h.htm


Acesso em: Out. 2016.
31

2.5 FLUÍDOS

É uma substância com propriedades de não resistir à deformação, e


apresentam a capacidade de fluir, ou assumir a forma no recipiente que a contém.
Estas propriedades são em decorrência da sua incapacidade de suportar uma
tensão de cisalhamento. Em um fluido a resistência é uma função da razão de
deformação. Uma consequência deste comportamento é o Princípio de Pascal o
qual caracteriza o importante papel da pressão na caracterização do estado fluido.
(SANDRETO, 2010)
Como o presente trabalho trata apenas de circuitos hidráulicos, o fluido que
nos interessa é o óleo hidráulico. O processo de identificação e seleção do fluido
concentra-se diretamente na compreensão das necessidades da máquina e as
propriedades das opções disponíveis de fluido, a fim de obter o nível mais elevado
na função das máquinas. (WHITE, 2011)
A escolha certa e os cuidados a serem observados no uso do fluido hidráulico
são fatores preponderantes no desempenho satisfatório do dispositivo, bem como na
vida útil dos componentes do sistema hidráulico.

2.5.1 Funções do Fluido Hidráulico

a) Auxiliar no resfriamento do sistema hidráulico, dissipando o calor


gerado durante o funcionamento do circuito:
A circulação do fluido através das tubulações externa e ao redor das paredes
internas do reservatório facilita a troca de calor com o ambiente, reduzindo a
temperatura do equipamento. (MOREIRA, 2012).

b) Lubrificar os componentes móveis do sistema hidráulico, reduzindo o


atrito e consequentemente o desgaste:
Os conjuntos de bombas e motores hidráulicos deslizam sobre uma película
de fluido o qual precisa ter aditivos necessários para evitar desgastes, além de
proteção contra ferrugem. (MOREIRA, 2012).
32

c) Transmitir energia da bomba para os atuadores:


Como meio de transmitir energia, o fluido hidráulico precisa circular livremente
nas linhas e passagens internos dos componentes, evitando resistências excessivas
ao fluxo as quais provocam perdas consideráveis de carga. (MOREIRA, 2012).

Figura 12 – Fluido Hidráulico correndo pelo sistema. (MOREIRA, 2012).

O fluido também deve ser mais incompreensível possível para que a ação
hidráulica seja imediata, reduzindo ao máximo os tempos de resposta quando se liga
a bomba ou se aciona uma válvula de comando.

d) Vedar as folgas entre as partes móveis dos componentes hidráulicos,


evitando vazamentos indesejáveis:
Muitas vezes o fluido é a única vedação disponível nas folgas existentes, por
exemplo, entre o diâmetro externo do carretel e o diâmetro interno da carcaça de
uma válvula. (MOREIRA, 2012).
33

3 MATERIAIS E METODOS

O projeto do dispositivo de estampagem requer um sistema hidráulico para se


efetuar o corte do material. Para isso é necessário o desenvolvimento deste sistema,
o qual é obtido através de estudos e do correto dimensionamento, especificando por
meio de cálculos quais são os elementos necessários para um funcionamento do
dispositivo sem a presença de falhas.

3.1 PROCEDIMENTOS

Os cálculos para dimensionamento foram realizados através de estudos


baseados sobre o livro Automação Hidráulica – Projetos, Dimensionamento e
Análise de Circuitos de Arivelto Fialho, disponível na instituição de Ensino da Fatec
Tatuí.

3.1.1 Escolha da Pressão Nominal

Segundo a N.F.P.A os sistemas hidráulicos estão classificados de acordo com


a pressão nominal da forma abaixo.

Tabela 2: Referência da pressão nominal em função da aplicação.

Pressão (PN) bar - Classificação dos


kgf/cm2 Sistemas Fat (Kg)
0 a 14 Baixa Pressão 530
14 a 35 Média Pressão 1350
35 a 100 Média - Alta Pressão 4000
100 a 210 Alta pressão 20000
Acima de 210 Extra - Alta Pressão 53000
Fonte: Fialho, 2007.
34

Primeiramente realizamos os cálculos sobre a estampagem em chapas de


aço inox, mas por motivos de custo, resolvemos trocar o material a ser estampado
por chapas de alumínio com 1 mm de espessura.
Através de cálculo de força de estampagem foi concluído que a prensa requer
uma força (Fa) de 2650 kg para se efetuar o corte do material.
Assim iremos adotar 100 kg/cm2 como pressão nominal (Pn), por ser um
sistema de média - alta pressão, como especificado na tabela 2.

3.1.2 Dimensionamento do Atuador

3.1.2.1 Pressão de Trabalho Estimada (Pte):

𝑷𝒕𝒆 = 𝑷𝒏 ∗ 𝟎, 𝟖𝟓 (1)
𝑷𝒕𝒆 = 𝟖𝟓 𝑲𝒈𝒇/𝒄𝒎𝟐

3.1.2.2 Diâmetro do Atuador:

𝟒 ∗ 𝑭𝒂
𝑫𝒑 = √ (2)
𝝅 ∗ 𝑷𝒕𝒆

𝑫𝒑 = 𝟔, 𝟒𝟗 𝒄𝒎 → Dpc = 10 cm

O diâmetro do pistão comercial disponibilizado para o sistema hidráulico do


dispositivo didático de estampagem possui Dpc= 10 cm

3.1.2.3 Pressão de Trabalho:

𝟒 ∗ 𝑭𝒂
𝑷𝒕𝒃 = (3)
𝝅 ∗ 𝑫𝒑𝒄𝟐

𝑷𝒕𝒃 = 𝟑𝟑, 𝟕𝟒 𝑲𝒈𝒇/𝒄𝒎𝟐


35

3.1.2.4 Diâmetro da Haste:


Adotando:
Fs = 3,5
Lh = 20,6 cm
E = 21.105 kg/cm2
𝟒 𝟔𝟒 ∗ 𝑭𝒔 ∗ 𝑳𝒉𝟐 ∗ 𝑭𝒂
𝒅𝒉 = √ (4)
𝝅𝟑 ∗ 𝑬

𝒅𝒉 = 𝟏, 𝟒𝟎 𝒄𝒎 → dhc = 4,5 cm

Tabela 3: Dimensões de cilindros.

Tabela LH "HIDRÁULICA" mm
Dpc Dh Y LH(S+Y)
25 12 - 18 45
32 14 18 22 58
40 18 22 28 65
50 22 28 36 69
63 28 36 45 76
80 36 45 56 82
100 45 56 70 91
125 56 70 90 102
160 70 90 110 112
180 90 110 130 125
200 90 110 140 125
Fonte: Bosch, 1985.

Seguindo as formulas de dimensionamento, os resultados encontrados foram


os seguintes:
Dp= 6,49 cm , adotando o Dpc = 10,0 cm, seguindo a tabela de
dimensionamento dos cilindros hidraulicos standard norma ISO 6020;
dh= 1,40 cm , sendo o dhc = 4,5 cm, segindo a tabela de dimensionamento
dos cilindros hidraulicos standard norma ISO 6020;
Sendo assim, para os proximos calculos, o valor de “Y” a ser usado sera de
9,1 cm, conforme a tabela de dimensionamento dos cilindros hidraulicos standard
norma ISO 6020.
36

3.1.3 Dimensionamento da Bomba Hidráulica

3.1.3.1 Vazão do Atuador (Qa):


Adotando:
ta = 0,1 min
C = 0,115 m

𝝅 ∗ 𝑫𝒑𝒄𝟐 ∗ 𝑪
𝑸𝒂 = ∗ 𝟏𝟎𝟎𝟎 (5)
𝟒 ∗ 𝒕𝒂
𝑸𝒂 = 𝟗, 𝟎𝟑 𝒍/𝒎𝒊𝒏

𝑸𝒃 = 𝟏𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏

3.1.3.2 Potência Absorvida (N):


Adotando:
Nv = 0,91
Nmh = 0,82
Nt =(Nv * Nmh)
𝑸𝒃 ∗ 𝑷𝑵
𝑵= (6)
𝟔𝟎𝟎 ∗ 𝜼𝒕

𝑵 = 𝟐, 𝟐𝟑 𝑲𝒘
𝑲𝒘
𝑵=
𝟎, 𝟕𝟒𝟔 𝑯𝒑
𝑵 = 𝟑 𝑯𝒑
37

3.1.4 Dimensionamento do Reservatório

3.1.4.1 Volume do Reservatório


𝑽𝒓𝒔 ≥ 𝟑 ∗ 𝑸𝒃 (7)
𝑽𝒓𝒔 ≥ 𝟑𝟎 𝒍

O reservatório utilizado no sistema hidráulico do dispositivo didático de


estampagem possui um Vrs = 40 litros

3.1.4.2 Altura do Óleo no Reservatório (L):

Vrs = 0,04 m
𝟑 𝑽𝒓𝒔
𝑳= √ (8)
𝟔

𝑳 = 𝟎, 𝟏𝟗𝒎

3.1.4.3 Superfície de Troca Térmica (S):

𝑺 = 𝟏𝟔 ∗ 𝑳𝟐 (9)
𝑺 = 𝟎, 𝟓𝟖 𝒎𝟐

3.1.4.4 Dissipação Térmica (qt):


Adotando:
K = 13 Kcal/ h.m2.cº
T1 = 30º Celsius
T2 = 70º Celsius
𝒒𝒕 = 𝑲 ∗ 𝑺 ∗ (𝒕𝟐 − 𝒕𝟏 ) (10)
𝒒𝒕 = 𝟑𝟎𝟏, 𝟔 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒉
38

3.1.5 Dimensionamento das Tubulações

3.1.5.1 Velocidade Recomendada (𝛎):

𝝂 = 𝟏𝟐𝟏, 𝟔𝟓 ∗ 𝑷𝑵𝟎,𝟑𝟎𝟑 (11)


𝝂 = 𝟒𝟗𝟏, 𝟎𝟑 𝒄𝒎/𝒔

2.3.1.2 Diâmetro do Tubo:


Adotando:
Q = Qb
𝑸
𝒅𝒕 = √ (12)
𝟎,𝟎𝟏𝟓 ∗ 𝝅 ∗ 𝝂

𝒅𝒕 = 𝟎, 𝟔𝟔 𝒄𝒎 → 𝒅𝒕𝒄 = 𝟎, 𝟗𝟓 𝒄𝒎 (𝟑/𝟖")

Escolhemos o Óleo ISO VG 46 com a temperatura máxima de (70ºC) e


adotamos no nosso projeto o valor de temperatura ambiente de (30ºC). A sua
viscosidade é de:

𝜸 = 𝟎, 𝟒𝟔St

2.3.1.3 Índice de Reinouds:

𝒗 ∗ 𝒅𝒕𝒄
𝑅𝐸 = (13)
𝒚

𝑹𝑬 = 𝟏𝟎𝟏𝟒, 𝟎𝟖
39

Segundo os cálculos de dimensionamento da tubulação, o diâmetro do tubo


encontrado foi:
dt= 0,66cm, sendo assim o dtc adotado é de para as tubulações é de:
dtc= 0,95 cm (3/8’’)
O fluido em movimento deve desenvolver um comportamento laminar dentro
do sistema, pois um comportamento turbulento gera maior aquecimento nas
tubulações e desgaste dos componentes. Sendo assim o índice Reinoulds obtido de
1014,08 desenvolverá um comportamento laminar, pois é < 2000.

Figura 13 - Tabela Limites de escoamento do fluido Re. (FIALHO, 2007).

3.2 FLUID SIM

3.2.1 Circuito Hidráulico

Figura 14 - Circuito hidráulico. (Fonte: Elaboração própria).

O circuito hidráulico é composto por uma unidade hidráulica, uma válvula


direcional acionada por solenoides Y1 e Y2 centradas por mola, um atuador e dois
sensores indutivos I1 e I2 para delimitação do avanço e recuo do atuador.
40

3.2.2 Circuito Elétrico

Figura 15 - Circuito elétrico. (Fonte: Elaboração própria).

Ao apertar o botão pulsante S1 o mesmo irá energizar o rele K1 que irá por
meio do selo do contato K1 entre S1 manter o rele K1 energizado quando deixado
de apertar S1. Outro contato de K1 irá energizar a solenoide Y1 da valvula direcional
movendo o carretel da valvula de posição fazendo com que o atuador avançe.
Por meio do sensor indutivo I2 quando acionado este irá energizar o rele K3 e
por meio do selo entre I2 e o contato K3 manterá energizado o mesmo quando o
sensor deixar de ser acionado, outro contato de K3 irá energizar a solenoide Y2 da
valvula direcional fazendo o atuador recue. Quando o cilindro recuar e acionar o
sensor I1 este irá acionar K2 desernegizando o rele K3 encerrando um ciclo de
avanço e recuo do atuador devendo-se apertar novamente o botão pulsante S1 para
realizar um novo ciclo.
O circuito ainda posui um contato de intertravamento K3 na linha do rele K1
para que quando K3 estiver energizado não se possa acionar o rele K1.
41

3.3 MATERIAIS

Abaixo segue a lista de materiais utilizado neste projeto, alguns disponíveis


dentro da própria FATEC Tatuí e outros adquiridos através de doações ou recursos
próprios.

3.3.1 Atuador Hidráulico.

Dimensionando o atuador hidráulico levando em conta uma força de atuação


de 7900 kg sobre chapas de aço inox de 0,8 mm, o resultado obtido foi de um
atuador com 100 mm de diâmetro.
Como obtivemos problemas com a bomba para executar o processo e com a
troca do material por chapas de alumínio de 1,0 mm, realizando novos cálculos da
força de atuação, assim foi constatado que a força necessária cairia para 2650 kg.
Não sendo necessária a troca do atuador.
O atuador de 100 mm de diâmetro e com haste de 50,8 mm usado neste
projeto foi adquirido através de doação da empresa PPE Fios Esmaltados.

Figura 16 - Atuador Hidráulico. (Fonte: Elaboração própria).


42

3.3.2 Unidade Hidráulica

Durante os primeiros cálculos realizados, o material considerado a ser


estampado eram chapas de inox de 0,8 mm, com o dimensionamento realizado
chegamos à conclusão que a vazão necessária da bomba seria de 34 lpm tornando
a bomba disponível para uso insuficiente, para não acarretar mais gastos ao
trabalho, decidimos então mudar o material a ser estampado por chapas de alumínio
de 1,0 mm, onde a vazão da bomba seria menor que a anterior (9,03 lpm), tornando
a bomba disponível em laboratório suficiente para executar o trabalho com
perfeição.

Figura 17 – Unidade hidráulica. (Fonte: Elaboração própria).

Dados Técnicos:

- Capacidade do reservatório de óleo: 40 litros;


- Motor elétrico de acionamento: 3 CV, 110/220 Vca, 60 Hz;
- Bomba de engrenagem com deslocamento fixo
- Vazão da bomba: 10 lpm;
- Pressão de operação: 0 a 60 bar;
- Pressão máxima: 100 bar.
43

Figura 18 - Simbologia Unidade hidráulica . (Fonte: FluidSIM).

O óleo utilizado nesta bomba é um óleo mineral parafínico contendo aditivos


antidesgaste, antioxidante, anticorrosivo e demulsificante, este óleo é o ISO VG 46,
óleo recomendado pelos principais fabricantes de bombas de engrenagens e de
palhetas, pois permite excelente característica de desempenho como também
excelente estabilidade físico-química, resistência a formação de gomas, ao desgaste
prematuro, à formação de espumas, permitindo lubrificação eficiente aos sistemas.
44

3.3.3 Válvula Direcional

Utilizamos uma Eletroválvula Direcional de 4/3 vias, centro tandem da Festo,


essa válvula foi escolhida porque permite que o fluxo da bomba retorne ao tanque
sem passar pela válvula limitadora de pressão. Essa válvula com o carretel em
centro tem a vantagem de descarregar a bomba enquanto em posição central.

Figura 19 - Eletroválvula direcional. (FESTO, 2016).

Dados técnicos:

- 4 Vias de trabalho;
- 3 Posições de comando;
- Centro de flutuação (P aberta ao T, A e B bloqueadas na posição central);
- Acionamento elétrico por solenoide de 24 Vcc;
- Centrada por molas;
- Possibilidade de acionamento manual de emergência;
- Leds indicadores de operação;
- Cabos elétricos equipados com pinos do tipo banana;
- Pressão máxima de operação: 210 bar;
- Vazão nominal: 20 lpm;
- Temperatura de operação: -10 a 700C;
- Conexões de engate rápido antivazamento.
45

3.3.4 Mangueiras.

Utilizamos quatro mangueiras flexíveis, onde fizemos a conexão hidráulica


entre o dispositivo, válvula de comando e a bomba. Considerando as distâncias
entre os componentes, foi necessário utilizar mangueiras de 1500 mm de
comprimento e com engate rápido para facilitar as conexões.

Figura 20 - Mangueiras Flexíveis. (FESTO, 2016).

Dados técnicos:

- Mangueiras flexiveis de ¼”, com trama de aço;


- Pressão máxima de operação: 200 bar;
- Montadas com terminais de engate rápido fêmea antivazamento.

3.3.5 Tubulação.

8”,
Também utilizamos 1250 mm de tubulação rigida de aço de 3/ duas
conexões de 3/8” e duas conexões de ¼” com engate rápido, adquiridas com recurso
próprio.
46

Para a conexão entre as mangueiras fléxiveis e a tubulação rígida


confeccionamos um bloco de aluminio, possuindo duas furações de 3/8” NPT para
conexão com a tubulação rigida e duas furações ¼” BSP rosca G para conexão das
mangueiras, bloco esse que posteriormente foi fixado a mesa do estampo.
Entre o bloco e a entrada do atuador utilizamos 800 mm de tubulação rígida,
onde foi necessario fazer duas curvas.
Entre a sáida do atuador e o bloco foi necessário utilizar 450 mm de tubulção
rígida, sendo feita apenas uma curva.

Figura 21 – Tubulação rígida de aço.4

Figura 22 – Conexão.5

4 Disponível em: http://www.elinox.com.br/produtos/tubos-od/ Acesso em: Nov.2016.

5 Disponível em: http://www.rubberplastic.com.br/static_img/163813/resize-500x468_engate-rapido-


ar-comprimido-2010d.jpg Acesso em: Nov.2016.
47

3.3.6 Painel.

Utilizamos um painel de Eletro-hidráulica com bandeja e coletor para permitir


a montagem do circuito com maior facilidade, permitindo a distribuição rápida dos
componentes eletroeletrônicos de comando, além de separar os cabos elétricos das
mangueiras hidráulicas, mantendo uma distância adequada entre os componentes
hidráulicos e elétricos. Com isso obtendo uma maior praticidade durante os testes e
também uma melhor aparência. Disponível no laboratório de hidráulica da FATEC
Tatuí.

Figura 23 - Painel. (FESTO,2016).

Dados técnicos:

- Estrutura de aço com tratamento anticorrosivo;


- Pintura eletrostática;
- Quatro rodizios giratórios paramovimentação;
- Rasgos no tampo de 50 mm para fixação de componentes;
- 1200 mm de comprimento;
- 700 mm de largura;
- 1800 mm de altura.
48

3.3.7 Fonte de alimentação.

Utilizamos uma fonte de alimentação estabilizada da Festo, modelo 13024193


D:ER, disponível no laboratório de hidráulica da FATEC Tatuí, para a montagem do
circuito elétrico.

Figura 24 - Fonte de alimentação. (FESTO, 2016).

Dados técnicos:

- Tensão de entrada 110/220 Vca de 60 Hz;


- Tensão de saída 24 Vcc;
- Corrente de saída 10 A;
- Proteção contra curto-circuito;
- Bornes de ligação rápida para cabos elétricos, para pinos do tipo banana de
4 mm.
49

3.3.8 Botoeiras.

Utilizamos um bloco de botões Festo, modelo EP-B1, disponível no


laboratório de hidráulica da FATEC Tatuí, cujo componente contêm três series de
botões, onde foi necessário utilizar apenas uma série (S1), servindo como botão de
partida para o circuito elétrico.

Figura 25 - Placa de botões. (FESTO, 2016).

Dados técnicos:

- Três botões liso de comando pulsador;


- Reposição por mola;
- Dois contatos normal aberto;
- Dois contatos normal fechado;
- Corrente 5 A;
- Bornes de ligação rápida para cabos elétricos, para pinos do tipo banana de
4 mm.
- Botão de cor verde.
50

3.3.9 Placa de reles

Utilizamos duas placas de reles auxiliares Festo, modelo EP-R1, disponível


no laboratório de hidráulica da FATEC Tatuí, utilizado para fazer a circuito elétrico.

Figura 26 - Placa de reles. (FESTO, 2016).

Dados técnicos:

- Três reles auxiliares;


- Quatro contatos comutadores cada um;
- Leds indicadores de energização da bobina;
- Tensão de operação 24 Vcc;
- Corrente de 5 A;
- Bornes de ligação rápida para cabos elétricos, para pinos do tipo banana de
4 mm.
51

3.3.10 Sensores.

Utilizamos dois sensores indutivos NPN de 8 mm adquiridos com recurso


próprio, cuja função no dispositivo é limitar os avanços e retorno do atuador
hidráulico, curso esse que atinge uma faixa de 15 mm para a estampagem.
A escolha do sensor indutivo foi devido ao seu baixo custo em comparação
aos outros, e decorrente ao ferramental do estampo ser totalmente composto de
metal, facilitando sua aferição.
Para fixação dos dois sensores utilizamos uma presilha feita de aço, onde
posicionamos os sensores a uma distância de 1,5 mm do estampo.

Figura 27 - Sensor indutivo. (FESTO, 2016).

Dados técnicos:

- Distancia de sensorização de 1,5 mm;


- Tensão de alimentação de 10 a 30 Vcc;
- Frequência máxima de 800 Hz;
- Sinal de saída de 24 Vcc NPN;
- Cabo elétrico equipado com pinos do tipo banana de 4 mm.
52

3.3.11 Cabos Elétricos.

Para realizarmos todas as ligações elétricas entre a fonte, o botão, os reles e


os sensores, utilizamos um total de trinta e sete cabos elétricos de diferentes cores,
todos eles com conectores do tipo banana de 4 mm.
Para ligação dos sensores ao painel utilizamos seis cabos elétricos vermelhos
de 1000 mm de comprimento.
As demais ligações necessitaram de vinte cabos elétricos vermelhos, seis
cabos azuis e cinco amarelos, todos eles de 500 mm de comprimento.

Figura 28 - Jumpers. (FESTO, 2016).


53

3.4 PLANEJAMENTO

Montamos um planejamento para realizar de forma correta e clara todas as


etapas do projeto de dimensionamento hidráulico, seguindo desta forma:

• Realizar pesquisa sobre sistema hidráulico;


• Realizar pesquisa sobre bomba hidráulica;
• Realizar pesquisa sobre válvulas direcionais;
• Realizar pesquisa sobre atuadores hidráulicos;
• Realizar pesquisa sobre dimensionamentos;
• Realizar o dimensionamento do atuador hidráulico;
• Realizar o dimensionamento da bomba hidráulica;
• Realizar o dimensionamento do reservatório;
• Realizar a montagem do FluidSim;
• Fazer a montagem do dispositivo;
• Fazer testes no dispositivo.

3.5 TESTES

Nesta fase foram feitos os primeiros testes funcional do dispositivo, onde foi
feito o acompanhamento e análise se o que se esperava do dispositivo obteve
sucesso, caso contrário, fazer os ajustes necessários no dispositivo.
Os primeiros testes foram realizados durante o Simpósio de 2015, onde a
máquina ainda estava em desenvolvimento, posteriormente realizamos testes
durante o ano de 2016 até o completo funcionamento.
54

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Durante o segundo semestre de 2015 nas apresentações do IX Simpósio da


FATEC Tatuí realizamos os primeiros testes no dispositivo, onde os resultados não
foram satisfatórios, como os cálculos e escolha dos materiais ainda estavam em fase
inicial, a estampagem não ocorreu com sucesso, pois a pressão de trabalho da
bomba hidráulica não foi suficiente para a estampagem das arruelas. Este resultado
insatisfatório mostrou a importância do dimensionamento correto de todo o sistema
hidráulico, com isso foi realizado um novo dimensionamento.
Durante o ano de 2016, com o dispositivo praticamente pronto, conseguimos
montar novamente toda a parte hidráulica, desta vez com o dimensionamento
correto para que fosse possível estampar arruelas de alumínio, tendo um resultado
completamente satisfatório, dentro do planejado.

Figura 29 - Resultados do Dispositivo Didático. (Fonte: Elaboração própria).


55

5 CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo fazer o dimensionamento de um sistema


hidráulico a ser usado em um dispositivo de estampagem de arruelas projetada em
sala pelos alunos do 4º semestre de manutenção industrial da Faculdade de
Tecnologia de Tatuí, São Paulo, durante o ano letivo de 2015 para fins didáticos.
Posteriormente tornando Trabalho de Graduação dos alunos envolvidos, com
proposito final de um Livro didático sobre o dispositivo.
Por meio deste trabalho foi possível realizar o dimensionamento correto do
sistema hidráulico para o dispositivo de estampagem de arruelas e realizar a
montagem do mesmo e concluir a importância de um dimensionamento correto para
qualquer sistema hidráulico evitando problemas como aquecimento excessivo do
sistema, desgaste prematuro dos componentes entre outros, gerando problemas
para o setor de manutenção e custos elevados. Desta forma, este trabalho
representou uma chance real de projetarmos um sistema hidráulico com os nossos
conhecimentos, obtidos ao longo do curso, resultando em mais aprendizado e união.
56

6 REFERÊNCIAS

BOSH REXROTH, Treinamento hidráulico – curso thr, Rexroth Hidráulica Ltda,


1985

DRAPINSK, J., Hidráulica e pneumática industrial e móvel, São Paulo, SP:


MacGraw Hill do Brasil, 1977.

FIALHO, Arivelto Bustamante - Automação Hidráulica – Projetos,


Dimensionamento e Análise de Circuitos - 2ª Edição, São Paulo: 2007, Editora
Érica.

FESTO: Festo didactic, Catálogo de bancada hidráulica. 2016.


Disponivel em <http://www.festo-didactic.com/br-pt/noticias/faca-o-download-do-
catalogo-da-bancada-de-hidraulica.htm?fbid=YnIucHQuNTM3LjIzLjE2LjMwNzI>.
Acesso em 26 nov. 2016.

GILBERTO BAKSA JUNIOR (Brasil). Sandretto do Brasil. Hidráulica. Americana:


2011. 23 p.

MOREIRA, Ilo da Silva. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Sistemas


hidráulicos industriais. 2. ed. São Paulo: Senai, 2012.

NEGRI, V.J. Sistemas hidráulicos e pneumáticos para atuação e controle. 2011.


Disponível em: <http://www.laship.ufsc.br/PDF/ApostilaPDF/SistHPContAutP1.pdf>.
Acesso: 22 out. 2016.

PADOVANI, Guilherme Lemes; GIMENES, Rogerio Dias. Controle de velocidade


de motor hidráulico usando conversor de frequência. 2013. 65 f. TCC
(Graduação) - Curso de Engenharia Elétrica, Universidade de Mogi das Cruzes,
Mogi das Cruzes: 2013.

PARKER: Parker Automation, Tecnologia Hidráulica Industrial. Catálogo M2001- 1


BR. Jul.1999.

STEWART, Harry L. Pneumática e Hidráulica, 3ª edição. São Paulo: Ed. Hemus.

WHITE, FRANK M., Mecânica dos Fluídos, Bookman, 2011.

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