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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
2. Sentimentos ......................................................................................................................... 4
3. Emoções .............................................................................................................................. 6
I. Alegria ................................................................................................................................. 8
V. Desprezo .............................................................................................................................. 9
4. Vontade ............................................................................................................................. 11
6. Conclusão .......................................................................................................................... 14
7. Bibliografia........................................................................................................................ 15
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Introdução
As emoções e os sentimentos são aspectos das interacções aos quais não tem sido dada
suficiente ênfase na pesquisa em Ensino de Ciências2, apesar de tacitamente todos
reconhecerem a importância das emoções na interacção social.
2. Sentimentos
PETROVSKI (1980), os sentimento morais se expressão a relação do individuo para com outras
pessoas, sem colectivo, seu atitude e respeito das personalidades próprias.
Perturbações do sono
A narcolepsia é uma alteração pouco frequente do sono, que se caracteriza por crises
recidivantes de sono durante as horas normais de vigília e também de acataplexia, paralisia do
sono e alucinações.
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Doenças convulsivas
Ansiedade
O stress agudo é semelhante ao stress pós-traumático excepto que começa dentro das quatro
semanas depois do acontecimento traumático, e dura somente entre duas a quatro semanas.
Depressão e mania
Comportamento suicida
Alterações do apetite
A bulimia nervosa é uma perturbação caracterizada por episódios recidivantes de apetite voraz
seguidos por uma purga (vómitos auto-induzidos ou utilização de laxantes ou diuréticos ou de
ambos).
Uma perturbação de identidade de género é o desejo de ter o sexo oposto ou a sensação de estar
preso num corpo do outro sexo.
A ejaculação precoce é uma ejaculação que ocorre demasiado cedo, geralmente antes, durante
ou pouco depois da penetração.
Alterações da personalidade
3. Emoções
Teoria evolutiva
De acordo com a teoria evolutiva da emoção, nossas emoções existem porque ela tem um papel
adaptativo. As emoções motivam as pessoas a responder rapidamente aos estímulos no meio
ambiente, o que ajuda a melhorar as chances de sucesso e sobrevivência.
A teoria da emoção de James-Lange sugere que as emoções ocorrem como resultado de reações
fisiológicas aos eventos.
Esta teoria sugere que quando você vê um estímulo externo ele leva a uma reação fisiológica.
Sua reacção emocional depende de como você interpreta essas reações físicas. Por exemplo,
suponha que você esteja andando na floresta e veja um urso pardo. Você começa a tremer e seu
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coração dispara. A teoria de James-Lange propõe que você interpreta suas reacções físicas e
conclui que está com medo (“Estou tremendo. Por isso, estou com medo”). De acordo com essa
teoria da emoção, você não está tremendo porque está assustado. Em vez disso, você se sente
assustado porque está tremendo.
Mais especificamente, sugere-se que as emoções resultam quando o tálamo envia uma
mensagem ao cérebro em resposta a um estímulo, resultando em uma reação fisiológica. Ao
mesmo tempo, o cérebro também recebe sinais que desencadeiam a experiência emocional. A
teoria de Cannon e Bard sugere que a experiência física e psicológica da emoção acontece ao
mesmo tempo e não que uma causa a outra.
De acordo com essa teoria, a sequência de eventos envolve primeiro um estímulo, seguido de
um pensamento que leva à experiência simultânea de uma resposta fisiológica e da emoção. Por
exemplo, se você encontrar um urso na floresta, você pode imediatamente começar a pensar
que você está em grande perigo. Isso então leva à experiência emocional do medo e às reações
físicas associadas à resposta de luta ou fuga.
A teoria do feedback facial das emoções sugere que as expressões faciais estão ligadas à
experimentação de emoções.
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I. Alegria
A alegria é uma emoção positiva que provoca bem-estar e satisfação. Esta emoção básica
conduz a sentimentos positivos e potencia a inibição de pensamentos negativos.
A alegria pode ser desencadeada pela ‘mera’ satisfação de necessidades básicas como pelo
alcance de sucesso ou autorrealização e não só varia em tipo (e.g. prazer, excitação), como
também em intensidade (e.g. uma pessoa pode sentir-se ligeiramente alegre ou pode
experienciar momentos de êxtase) (PEREIRA, 2009).
II. Medo
Na óptica de DARWIN (2006:269) defende que a emoção medo “parece derivar do que é
repentino e perigoso”.
Apesar de o medo ser considerado uma emoção negativa, esta constitui-se como essencial para
a sobrevivência. O medo é uma emoção despertada face ao perigo ou à ameaça e, apesar de ser
considerada uma emoção negativa, pode assumir uma função protectora ou de defesa na medida
em que conduz a pessoa a reagir perante o perigo ou a ameaça (e.g. reação de fuga face à
presença de um animal perigoso). Assim sendo, esta emoção pode assumir uma função útil na
proteção, visto que provoca reações corporais inconscientes de defesa, isto porque, o “núcleo
do medo é a possibilidade de dor física ou psicológica” (EKMAN, 2003:175).
III. Surpresa
Esta emoção é despertada face a acontecimentos súbitos e inesperados e é a mais breve de todas,
tendo uma duração máxima de apenas alguns segundos. A surpresa pode desencadear o
aparecimento de outras emoções, nomeadamente a raiva, o medo ou nojo, assim como pode,
em alguns casos não despoletar qualquer outra emoção como consequência (FREITAS-
MAGALHÃES, 2011).
Diversos autores não consideram a surpresa como uma emoção, por não a conseguirem
classificar como positiva ou negativa, ou como agradável ou desagradável, alegando que as
emoções devem ser uma ou outra.
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IV. Aversão/Nojo
A emoção aversão/nojo manifesta-se perante situações desagradáveis e aversivas e “é,
claramente, uma emoção negativa” (FREITAS-MAGALHÃES, 2011:117).
A aversão/nojo pode ser desencadeada pela observação de matéria deteriorada ou eventos que
traduzam, no campo do pensamento abstrato, uma degradação dos valores sociais aceites, sendo
que “não são só os gostos, cheiros, etc., que podem provocar nojo, mas também as acções e
ideias” (EKMAN, 2003:190) acrescenta que a emoção aversão/nojo pode ser confundida ou
até mesmo alternada com a emoção cólera/raiva.
V. Desprezo
A emoção desprezo diferencia-se da emoção aversão/nojo na medida em que pode ser sentida
apenas em relação a pessoas ou ações destas e não perante gostos, cheiros ou toques. Tal como
as outras emoções, o desprezo varia em força e em intensidade. Exemplificações que superiores
hierárquicos podem revelar desprezo em relação aos subordinados, porém, estes últimos podem
também experienciar esta mesma emoção em relação aos primeiros.
VI. Cólera/Raiva
A cólera/raiva é a única emoção que prepara para a defesa, proporcionando energias necessárias
para o efeito. Apesar de a cólera/raiva ser uma emoção negativa, pode muitas vezes ser útil para
contrabalançar o medo, uma vez que estas duas emoções podem ser motivadas por situações
idênticas e como resposta às mesmas ameaças.
Por exemplo, perante um assalto pode-se ter a reação de fugir, induzida pelo medo, ou de reagir
e enfrentar o assaltante, induzida pela cólera/raiva. Esta emoção pode ser incitada por pessoas,
sobretudo quando as suas ações não são aprovadas, mas “não estamos com raiva continuamente
para com a pessoa odiada, mas quando encontramos essa pessoa ou ouvimos falar sobre ela
pode facilmente despertar sentimentos de raiva” (ibdem 2003:130).
VII. Tristeza
A tristeza é uma emoção percebida como negativa e sentida em diversas situações ao longo da
vida. Refere-se que existem diferentes tipos de perda que podem provocar tristeza, como por
exemplo, rejeição por parte do outro, perda de saúde e perda de autoestima devido a fracasso
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profissional. Uma pessoa pode experienciar tristeza numa situação de luto ou face a uma
situação de insucesso profissional, ou seja, mesmo em situações tão distintas esta emoção pode
ser vivenciada, de forma mais ou menos intensa.
Significa uma condição exibindo uma ou mais das seguintes características durante um longo
período de tempo e uma marcada medida em que afecta negativamente uma criança no
desempenho do ensino. Descrevem-se sumariamente a seguir apenas algumas perturbações de
foro emocional que são já problemas de natureza psiquiátrica.
Alexitimia: as pessoas que sofrem deste problema têm muita dificuldade em discernir
sobre as suas próprias emoções e descrever os sentimentos. Pode ser induzida por abuso
de drogas, stress pós-traumático, problemas vasculares estando presente no autismo e
na esquizofrenia.
Embotamento Emocional: neste caso significa que a pessoa não sente normalmente as
emoções; estas parecem apagadas no que se refere à intensidade e, por isso, quase não
se percebe o que ela realmente sente. Aparece na demência, em certas lesões cerebrais
e nos doentes psicóticos.
Euforia: humor de sinal positivo, elevado, contentamento que pode ser extremo. Pode
ser uma "alegria patológica", já com carácter preocupante e a necessitar de ajuda
psiquiátrica.
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Humor Ansioso: sensação de apreensão, tensão interior, que pode exprimir-se através
de palpitações, náuseas, sudação e outras alterações fisiológicas.
Puerilidade: vida afectiva superficial, nenhum afecto profundo, a pessoa ri ou chora por
motivos banais.
Restrição Emocional: sucede nos casos da pessoa com dificuldade em sentir certas
emoções. Pode ser temporário ou indicar alguma perturbação afectiva.
4. Vontade
O poder da vontade…
Negativismo: o indivíduo tem uma resistência, sem motivo, contra qualquer tipo de impulso,
ideia ou ato motor. Existem 2 tipos de negativismo: o passivo, onde o indivíduo se abstém de
realizar qualquer ato, e o activo, onde o indivíduo realiza sempre o oposto do que lhe é pedido.
Obediência Automática: o paciente realiza de forma passiva e imediata as ordens que lhe são
comunicadas, e nesse caso a vontade carece de independência e autonomia, e a vontade do
paciente é dependente da vontade alheia.
DARWIN (1872) op cit PEREIRA (2009), no seu livro A expressão das emoções no homem e
no animal, defende que as emoções se encontram presentes em todos os seres humanos, assim
como em outros animas próximos a nível evolucionário. Para além disso, os movimentos
musculares faciais são universais, uma vez que os indivíduos possuem a capacidade de
expressar algumas emoções de forma igual, independentemente da cultura ou etnia defende.
Diversos estudos que foram realizados, concluíram que as expressões faciais de algumas
emoções são universais e comum ao Homem e aos animais. Nos seres humanos “as reações são
essencialmente as mesmas “que nos animais”, mas temperadas, separa-se, pela razão e pela
sabedoria” (DAMÁSIO, 2013:76).
Na óptica de Damásio, emoção e a razão não se podem dissociar, exercendo as emoções uma
função essencial no raciocínio e tomada de decisão. Do estudo de 12 pessoas com lesões pré-
frontais, resultou a constatação, em todos os casos, da associação entre um comprometimento
na tomada de decisões e a perda de emoções e sentimentos. Dos estudos que realizou conclui
que “parece existir um conjunto de sistemas no cérebro humano consistentemente dedicados
aos processos de pensamento orientado para um determinado fim, ao qual chamamos raciocínio,
e à seleção de uma resposta, a que chamamos de decisão, com uma ênfase especial sobre o
domínio pessoal e social”, sendo que este “mesmo conjunto de sistemas está também envolvido
nas emoções e nos sentimentos e dedica-se em parte ao processamento dos sinais do corpo”
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Conclusão
Bibliografia
DARWIN, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo: Companhia das
Letras. 2006.
RAZERA, Graça; Hiperatividade Eficaz: Uma escolha Consciente; 258 p.; Instituto
Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2001.
<http://www.politicaexterna.com/16661/explicando-funes-mbti-sentimento-introvertido-fi-o-
queso-extroverso-e-introverso>.
<http://www.blog.ljunior.com/sentimentos/>.
<http://www.coladaweb.com/psicologia/emocao-e-sentimento>.
<http://www.molwick.com/pt/vontade/index.html>.