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CAIXA DE CÂMBIO ZF

MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

CAIXA DE CÂMBIO ZF

2005

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 1


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

© 2005. SENAI-SP
Caixa de Câmbio ZF
Publicação organizada e editorada pela Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”

Coordenação geral Luiz Carlos Emanuelli

Coordenador do projeto José Antonio Messas

Planejamento e organização Vicente Pereira de Sousa Filho


do conteúdo

Elaboração Norma Lúcia Barbosa


Vicente Pereira de Sousa Filho

Revisão técnica Vicente Pereira de Sousa Filho

Editoração Teresa Cristina Maíno de Azevedo

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”
Rua Moreira de Godói, 226 - Ipiranga - São Paulo-SP - CEP. 04266-060

Telefone (0xx11) 6166-1988


Telefax (0xx11) 6160-0219

E-mail senaiautomobilistica@sp.senai.br

Home page http://www.sp.senai.br/automobilistica

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5

CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO 7

DESCRIÇÃO GERAL 8
• Grupo Redutor ou Grupo Planetário 8
• Grupo Desmultiplicador ou Grupo de Velocidade 8
• Interlock 9
• Comandos Pneumáticos 9

DIAGRAMA DO FLUXO DE POTÊNCIA 10

OPERAÇÕES DA CAIXA DE CÂMBIO 11


• Marchas Básicas 11
• Marchas Desmultiplicadas 11
• Sincronização 12

VISTAS EXPOSITIVAS 14

VALORES DE AJUSTES E TORQUES DE APERTO 22

FERRAMENTAS ESPECIAIS 24

INSTRUÇÕES PARA DESMONTAGEM/MONTAGEM 27


• Remoção da Parte Frontal da Caixa 30
• Desmontagem da Árvore Secundária 32
• Árvore Primária 35
• Bomba de Óleo 35
• Árvore Intermediária 36
• Árvore Secundária 38
• Montagem da Árvore Primária 42
• Montagem do Conjunto de Árvores na Carcaça 43

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MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

• Medição da Folga entre as Árvores Primária e Secundária 43


• Folga Axial da Árvore Intermediária 50
• Montagem e Instalação da Bomba de Óleo 51
• Folga Axial da Árvore Primária 51
• Montagem e desmontagem do Trambulador - Versão II 53
• Montagem da Engrenagem Solar 60
• Montagem do Grupo Planetário 61

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 69

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

INTRODUÇÃO

Esta publicação visa atender as necessidades básicas para uma perfeita manutenção nas
caixas de câmbio, tipo 16 S – 130 GP.

O profissional técnico encarregado pelo serviço deverá seguir rigorosamente os itens abaixo:
• Ler com atenção as instruções contidas neste manual;
• Manter o local de trabalho limpo;
• Lavar a transmissão com uma solução adequada, antes de desmontá-la;
• Drenar o óleo da transmissão;
• Substituir juntas, chapas-travas, vedadores e peças com desgaste excessivo ou
danificadas;
• Observar as peças com desgaste normal de uso se devem ou não ser substituídas;
• Observar os valores de ajuste e torques de aperto contidos neste manual;
• Manter furos e canais de lubrificação sempre livres de graxa ou qualquer outro material;
• Observar os boletins técnicos, referentes a possíveis alterações;
• Zelar pela limpeza e profissionalismo;
• Utilizar sempre peças originais ZF.

Ao solicitar peças de reposição para transmissões, deve-se mencionar o modelo, bem como
o n° de série da caixa.

Estes dados encontram-se gravados na plaqueta de identificação, localizada na parte superior


da carcaça.

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO

A caixa de mudanças 16 S 130 é composta de uma caixa básica com 4 velocidades à frente
e uma à ré, um grupo redutor (planetário) montado posteriormente, e um grupo desmultiplicador
montado na parte dianteira da caixa.

Pela combinação da caixa principal e do grupo redutor resultam 8 marchas, engatadas em


“duplo H”. Além disso, estas marchas poderão ser desmultiplicadas através do grupo
desmultiplicador, possibilitando o uso de mais 8 marchas intermediárias, somando então 16
marchas totalmente sincronizadas.

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DESCRIÇÃO GERAL

GRUPO REDUTOR OU GRUPO PLANETÁRIO

O grupo redutor atua na faixa da 1ª à 4ª marchas, permanecendo desacoplado na faixa da


5ª à 8ª. O engate e desengate do grupo redutor ocorre automaticamente através de,
acionamento pneumático quando se passa com a alavanca de mudança da disposição de
3ª e 4ª marchas (1ª H) para a posição de 5ª e 6ª (2ª H) e vice-versa, bastando para isso
vencer um ponto de pressão.

GRUPO DESMULTIPLICADOR OU GRUPO DE VELOCIDADE


A relação de transmissão do grupo desmultiplicador está determinada de forma a dividir
praticamente ao meio os espaçamentos entre as 8 marchas básicas, ou seja, cada marcha
da caixa de mudança possui uma posição lenta e uma rápida, pré-selecionadas
pneumaticamente através da tecla localizada no punho da alavanca de mudança e engatadas
ao pisar no pedal da embreagem.

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INTERLOCK

No engate das marchas, quando houver passagens de um “H” para o outro, principalmente
se efetuado com rapidez, poderá acontecer que o engate do grupo redutor não se complete,
ficando a luva deslizante na posição central.

O Interlock é um dispositivo mecânico com a finalidade de impedir que isso aconteça ou


seja: ele bloqueia o engate das marchas da caixa de mudança enquanto não se completar
o engate do grupo redutor.

COMANDOS PNEUMÁTICOS

Como já foi visto, os dois grupos: o redutor e o desmultiplicador, são acionados pelo sistema
de ar comprimido do caminhão. Os componentes e as tubulações deste sistema de comandos
estão esquematizados a seguir.

1. Pedal da embreagem 6. Cilindro de comando do grupo desmultiplicador


2. Reservatório pneumático 7. Cilindro do comando do grupo redutor
3. Válvula de acionamento do grupo redutor 8. Válvula de acionamento do grupo desmultiplicador
4. Válvula pré-seletora 9. Interruptor para a lâmpada de aviso do grupo redutor
5. Válvula relé

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DIAGRAMA DE FLUXO DE POTÊNCIA

Considerando o torque recebido do motor, através da embreagem, o seu encaminhamento


ao longo da caixa de transmissão, nas várias opções de marchas segue diferentes caminhos,
conforme as relações de marchas utilizadas. O diagrama abaixo indica o fluxo de força em
cada marcha.

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OPERAÇÕES DA CAIXA DE CÂMBIO

MARCHAS BÁSICAS

As marchas básicas são engatadas em 8 posições seqüenciais, do tipo “duplo H”, pela
alavanca de mudanças.

O primeiro H compreende as marchas de 1ª à 4ª e uma mola posicionadora mantém a


alavanca na linha de engrenamento da 3ª à 4ª marchas. Essa mola intercalada com o GV
ligado completará a velocidade.

O segundo H compreende as marchas da 5ª à 8ª e para obtê-las é simplesmente necessário


vencer um ponto de pressão após a 4ª marcha, movimentando-se a alavanca de mudança
para a direita.

A mudança entre os grupos lento e rápido se dá pela própria alavanca, pneumaticamente.


Após a passagem para o segundo H, uma mola posicionadora mantém a alavanca na linha
de engrenamento da 5ª à 8ª marchas que, intercalada com o GV terá mais 8 velocidades, e
somando-se com as 8 velocidades anteriores atingirá 16 velocidades.

MARCHAS DESMULTIPLICADAS

Além das 8 marchas básicas, a caixa de mudanças possui o grupo desmultiplicador


incorporado, possibilitando a obtenção de 8 marchas (desmultiplicações das 8 marchas
básicas).

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Estas marchas praticamente são relações intermediárias


entre cada uma das 8 marchas básicas, ou seja, cada
marcha possui uma posição lenta (L) ou rápida (R) pré-
selecionadas pneumaticamente através da tecla existente
na alavanca de mudanças e engatadas quando o pedal da
embreagem é pressionado.

EXEMPLO
Estando em 1ª marcha lenta com o botão acionado em L, desejando-se obter a marcha
desmultiplicada 1ª rápida (ou 2ª). Coloque a tecla do desmultiplicador na posição “R” (assim
a marcha primeira rápida estará sendo pré-selecionada). O engrenamento da marcha se dará
pneumaticamente ao se pisar no pedal da embreagem, sem mudar a alavanca de posição.

Para obter a 2ª marcha lenta, retorne à tecla do desmultiplicador na posição “L”. Ao


posicionarmos a alavanca de mudanças na 2ª marcha (para isso necessariamente pise na
embreagem), automaticamente tem-se a 2ª marcha lenta engatada.E assim sucessivamente.

SINCRONIZAÇÃO

A figura a seguir, ilustra o modelo de um conjunto de sincronização ZF, que tem a finalidade
de equalizar as rotações. Com isso, a mudança de marcha será rápida e segura, sem um
embreamento duplo na mudança para a marcha seguinte e sem aceleração intermediária
ao reduzir para a marcha anterior, mesmo em declives ou em situações difíceis.

A sincronização evita o embaraço que os motoristas costumam ter antes de uma mudança
de marchas. Eles usarão a alavanca de câmbio de acordo com a necessidade, com maior
facilidade e de maneira uniforme, o que é muito útil no tráfego atual.

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

A figura a seguir mostra o funcionamento e o corte do conjunto de sincronização. O corte e


o detalhe A ilustram a posição em neutro. Ao mover a luva de engate, a partir da posição em
neutro, para a direita ou esquerda (na figura para a direita) o anel de sincronização
correspondente é pressionado pelos pressionadores contra o cone de fricção do corpo de
acoplamento. A diferença de velocidade entre as peças a serem acopladas, faz com que o
anel de sincronização mova-se no sentido radial. Graças a este movimento que é limitado
por topes de parada, os dentes chanfrados do anel de sincronização são prensados com os
dentes de luva de engate. Devido a pressão persistente sobre a luva e o movimento radial
do anel de sincronização e sendo os dentes chanfrados em ambas as peças, produz-se
uma pressão axial entre os cones de fricção do anel de sincronização e o corpo de
acoplamento, o que reduz a diferença entre as velocidades a serem acopladas, efetuando-
se assim a sincronização.

1. Anel de sincronização
2. Pressionador
3. Corpo de acoplamento
4. Corpo de sincronização
5. Luva de engate

A figura a seguir mostra as peças individuais do conjunto de sincronização. Essas peças


também poderão ter formas e execuções diferentes do que as ilustradas na figura.

1. Engrenagem
2. Corpo de acoplamento
3. Anel de sincronização
4. Corpo de sincronização
5. Mola
6. Pressionador
7. Luva de engate

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VISTAS EXPOSITIVAS

1. Caixa de mudança 15. Filtro de tela


2. Semi-carcaça dianteira 16. Tubo de irrigação
3. Bujão roscado 17. Respiro
4. Arruela de vedação 18. Rolamento
5. Bujão roscado 19. Anel-trava
6. Arruela de vedação 20. Defletor de óleo
7. Junta de vedação 21. Pino-guia
8. Carcaça principal 22. Parafuso
9. Bujão roscado 23. Parafusp
10. Tampa 24. Tampa da árvore primária
11. Bujão roscado 25. Parafuso
12. Arruela de vedação 26. Retentor
13. Bujão roscado 27. Junta de vedação
14. Arruela de vedação 28. Bomba de óleo

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

29. Semi-carcaça traseira 51. Arruela de pressão


30. Junta de vedação 52. Barra seletora
31. Pino-guia 53. Garfo de mudança
32. Prisioneiro 54. Pastilhas
33. Parafuso 55. Porca
34. Parafuso 56. Cilindro
35. Porca 57. Anel de vedação
36. Bujão roscado 58. Retentor
37. Arruela de vedação 59. Êmbolo
38. Bujão roscado 60. Gaxeta
39. Anel de vedação 61. Porca
40. Rolamento 62. Válvula relé
41. Arruela compensadora 63. Anel de vedação
42. Tampa traseira 64. Anel de vedação
43. Junta de vedação 65. Parafuso
44. Parafuso 66. Arruela de pressão
45. Retentor 67. Pino de retenção
46. Retentor 68. Arruela de pressão
47. Tubo de óleo 69. Bujão roscado
48. Tampa da tomada de força 70. Tampa
49. Junta de vedação 71. Arruela de vedação
50. Parafuso

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MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

72. Barra seletora 87. Parafuso


73. Garfo de mudança 88. Arruela
74. Pastilhas 89. Bujão roscado
75. Parafuso 90. Arruela de pressão
76. Porca 91. Pino
77. Pino de retenção 92. Anel-trava
78. Arruela de pressão 93. Tubulação
79. Rtentor 94. Conexão
80. Êmbolo 95. Parafuso oco
81. Gaxeta 96. Arruela de vedação
82. Porca 97. Braçadeira
83. Anel de vedação 98. Chapa-suporte
84. Cilindro 99. Parafuso
85. Anel de vedação 100. Porca
86. Esfera

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

101. Acionamento do grupo redutor 104. Haste de engate das 3ª e 4ª marchas


102. Mola 105. Haste de engate das 1ª e 2ª marchas
103. Pino-trava para o “Interlock” 106. Haste de engate da marcha-à-ré

107. Árvore intermediária 114. Arruela compensadora


108. Engrenagem 115. Eixo da marcha-à-ré
109. Engrenagem 116. Arruela de encosto
110. Engrenagem 117. Engrenagem da marcha-à-ré
111. Rolamento 118. Gaiola de rolates
112. Rolamento 119. Parafuso
113. Anel-trava 120. Arruela

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MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

VISTA EXPOSITIVA DO CÂMBIO

121. Anel de segurança 147. Luva deslizante


122. Anel bipartido 148. Engrenagem
123. Arruela compensadora 149. Gaiola de agulhas
124. Rolamento 150. Porca ranhurada
125. Pino cilíndrico 151. Engrenagem
126. Árvore primária 152. Gaiola de agulhas
127. Engrenagem 153. Gaiola de agulhas
128. Gaiola de agulhas 154. Engrenagem
129. Corpo de acoplamento 155. Anel-trava
130. Corpo de acoplamento 156. Gaiola de agulhas
131. Luva deslizante 157. Engrenagem
132. Anel sincronizador 158. Árvore secundária
136. Pino retém 159. Gaiola de agulhas
137. Mola externa 160. Corpo e acoplamento da ré
138. Mola interna 161. Engrenagem
139. Anel-trava 162. Bucha
140. Anel compensador 163. Gaiola de agulhas
141. Corpo de acoplamento 164. Engrenagem solar
142. Anel sincronizador 165. Arruela de encosto
143. Corpo sincronizador 166. Placa de pressão “bolacha”
144. Mola externa 167. Parafuso
145. Mola interna 168. Tubo de lubrificação
146. Pino retém

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

VISTA EXPOSITIVA DO GP

169. Suporte das planetárias 185. Mola


170. Eixo 186. Mola
171. Bucha elástica 187. Pino de pressão
172. Bucha elástica 188. Anel-trava
173. Arruela intermediária 189. Luva de engate
174. Arruela de encosto 190. Corpo de acoplamento
175. Roletes de agulha 191. Engrenagem sem fim
176. Engrenagens planetárias 192. Eixo do velocímetro
177. Anel-trava 193. Anel de vedação
178. Rolamento 194. Flange de saída
179. Engrenagem anular 195. Anel de vedação
180. Suporte de engrenagem anular 196. Placa de pressão “bolacha”
181. Anel-trava 197. Parafusos
182. Placa-suporte (corpo de acoplamento) 198. Parafusos
183. Anel sincronizador 199. Chapa-trava
184. Corpo sincronizador

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MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

VISTA EXPOSITIVA DO TRAMBULADOR

1. Parafuso
2. Arruela
3. Tampa
4. Junta 25. Arruela
5. Tampa 26. Mola
6. Junta 27. Arruela
7. Anel de vedação 28. Parafuso “Allen”
8. Válvula 2/3 vias 29. Porca
9. Mola 30. Segmento de arraste
10. Pinos de retenção 31. Mola
11. Rolete de encosto 32. Pino de retenção
12. Lingueta 33. Peça de bloqueio
13. Mola 34. Arraste
14. Mola 35. Peça de bloqueio
15. Mola 36. Pino
16. Junta 37. Arraste
17. Tampa 38. Peça de bloqueio
18. Pino 39. Anel de encosto
19. Anel de vedação 40. Anel-trava
20. Interruptor 41. Bucha
21. Tampa-mancal 42. Retentor
22. Porca 43. Retentor
23. Parafuso “Allen” 44. Árvore de engate
24. Segmento de arraste 45. Pinos de arraste

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CAIXA DE CÂMBIO ZF

VISTA EXPOSITIVA DO TRAMBULADOR (VERSÃO “B”)

265. Tubos de ar 286. Tampa lateral 307. Arraste


266. Parafusos 287. Junta 308. Peça de bloqueio
267. Arruelas 288. Mola 309. Arraste
268. Uniões 289. Mola 310. Peça de bloqueio
269. Arruelas 290. Mola 311. Segmento de arraste
270. União 291. Pino de pressão (luz de relé) 312. Mola
271. Arruela 292. Roletes de encosto 313. Pino de retenção
272. Arruela 293. Molas 314. Parafuso
273. Parafuso 294. Pinos de retenção 315. Arruelas
274. Válvula de mudança do GP 295. Vedador 316. Mola
275. Anel vedador “O ring” 296. Bucha 317. Segmento de arraste
276. Parafuso 297. Parafuso 318. Parafuso
277. Arruela 298. Arruela 319. Porca trava
278. Parafuso 299. Tampa superior 320. Junta
279. Tampa frontal com articulações 300. Junta 321. Tampa inferior
280. Junta 301. Árvore 322. Tampão
281. Tampão 302. Pinos de arraste (rolos) 323. Arruela
282. Arruela 303. Bucha elástica 324. Pino
283. Pino 304. Bucha elástica 325. Arruela
284. Parafuso 305. Arruela de encosto 326. Parafuso
285. Arruela 306. Peça de bloqueio

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MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

VALORES DE AJUSTES E TORQUES DE APERTO

VALORES DE AJUSTES EM MM

Folga axial do rolamento da árvore primária (pista externa) ...................................... 0-0,10


Folga axial do rolamento de saída do GP (pista externa) .......................................... 0-0,10
Folga axial do rolamento e anel trava da árvore secundária ...................................... 0-0,05
Folga axial dos rolamentos cônicos da árvore intermediária ................................ 0,10-0,25
Folga axial das engrenagens planetárias .............................................................. 0,15-1,05
Limite de desgaste entre anéis de sincronização e corpos de engate ........................ 0,80

Folga axial das engrenagens: (para fins de controle)


1ª marcha .............................................................................................................. 0.20-0,50
2ª marcha ............................................................................................................. 0,20-0,45
3ª marcha ............................................................................................................. 0,20-0,45
4ª marcha ............................................................................................................. 0,15-0,30
Árvore primária ...................................................................................................... 0,20-0,45
Intermediária da marcha-à-ré ................................................................................ 0,15-0,70

Folga entre as árvores primárias e secundárias ................................................... 1,20-1,50


Interferência do anel bi-partido na árvore primária ................................................ 0,01-0,02
Temperatura para montagem das engrenagens de árvore intermediária
(acentos isentos de óleo ou graxa)............................................................................. 180°C
Temperatura de montagem para rolamentos aproximadamente ............................... 85°C

MOMENTO DE FORÇA (APERTO EM NM)

Porca ranhurada da árvore primária (aplicar silicone spray na rosca) .......................... 500
Parafusos (M10) de fixação das carcaças e tampas ...................................................... 49
Parafusos (M8) ............................................................................................................... 25
Parafusos do flange de saída ........................................................................................ 60
Parafuso de fixação do eixo da engrenagem da marcha-à-ré ...................................... 90
Parafusos “Ocos” ........................................................................................................... 35

22 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Conexão do velocímetro ................................................................................................ 120


Parafuso de fixação da engrenagem solar .................................................................... 49
Porcas de fixação dos êmbolos de engate .................................................................... 180
Parafusos “ Allen” de fixação do garfo do Split ............................................................. 550
Parafusos de fixação do garfo do GP............................................................................ 60

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MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

FERRAMENTAS ESPECIAIS

N° ILUSTRAÇÃO DENOMINAÇÃO N° DISPOSIT.

1 Colocador do anel bipartido 9x56000855

2 Gancho de sustentação 9x56000856


(Rosca M-12)

3 Gancho de sustentação 9x56000858


(Rosca M-18)

4 Bucha-guia para o rolamento 9x56000859


da árvore de saída

9x95100105
Dispositivo para ajuste das 16S-160/190
5
pastilhas do garfo do Split 9x56000863
16S-130

Suporte para remoção e


6 colocação do conjunto de 9x56000864
árvores na carcaça

7 Mandril para colocação dos 9x56000865


retentores dos flanges de saída

(continua)

24 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

(continuação)

N° ILUSTRAÇÃO DENOMINAÇÃO N° DISPOSIT.

8 Bucha protetora dos retentores 9x56000866


das hastes de engate

9 Chave para porca ranhurada 9x56000867


da árvore secundária

Dianteiro
9x56000943
10 Extrator do rolamento cônico
da árvore intermediária
Traseiro
9x56000944

Dispositivo para montar o


11 flange eixo de saída 9x95000102

Mandril com cone para


12 colocação do retentor do 9x95000106
pinhão do velocímetro

Mandril para colocação do


13 retentor da tampa da 9x95000151
árvore primária

Dispositivo auxiliar
14
(construir)

Mandril para colocação e


15 9x56000862
remoção da bucha oscilante

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 25


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Observe a seguir, uma vista geral da seqüência de desmontagem de 1 a 7 e de montagem


de 7 a 1.

26 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

INSTRUÇÕES PARA DESMONTAGEM/MONTAGEM

DESMONTAGEM

Limpe a caixa em um cavalete apropriado ou numa bancada e drene o óleo. Remova a


tubulação de ar, a válvula de acionamento do Split, a porca de fixação do êmbolo e o cilindro.

Remova a tubulação de ar, o cilindro, a porca e o êmbolo de acionamento do GP.

Retire os parafusos de fixação da carcaça do GP e suspenda-a com auxílio de uma talha.


Separe as faces de união utilizando duas alavancas e retire o GP, tomando cuidado para
não danificar o tubo de lubrificação.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 27


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Destrave e remova os parafusos de fixação e a ”bolacha” da engrenagem solar e retire-os


com um extrator universal.

Conforme o tipo de caixa, retire os parafusos do suporte do tirante, os pinos elásticos e


remova a alavanca.

Retire os parafusos “Allen”, a válvula de acionamento do GP e as tampas laterais e superior.

28 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Para facilitar a desmontagem do trambulador, force os pinos de retenção na posição


comprimida, trave-os com dois pinos de ∅ 5mm e retire a tampa com as molas, pinos de
retenção e interruptor de luz da marcha ré.

Solte a contraporca e o parafuso “Allen” e retire o segmento de arraste, arruelas, molas,


anel-trava e bucha-guia da árvore de engate.

Destrave o segmento de arraste e remova a árvore de pinos-ferramenta


engate, as peças de bloqueio e as lingüetas de engates.

OBSERVAÇÃO
Pressione os pressores e retire os 2 pinos-ferramenta
para remover os pressores.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 29


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

REMOÇÃO DA PARTE FRONTAL DA CAIXA

Após a retirada dos parafusos de fixação da tampa de centragem, gire a árvore primária até
que a marca “0” gravada na face frontal fique orientada para cima, com relação à caixa na
posição demontagem e remova a tampa.

Retire o pino de acionamento da bomba de óleo da árvore primária, remova o anel de


segurança e os anéis bipartidos.

Após a retirada dos parafusos de fixação da carcaça dianteira, suspenda-a utilizando dois
ganchos, uma corrente e uma talha, aplicando batidas com um martelo de couro a fim de
desprendê-la dos pinos-guias.
NOTA: O rolamento da árvore primária bem como a
capa externa do rolamento da árvore secundária
sairão junto com a carcaça.

30 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Retire os parafusos de fixação do garfo do Split, o retém da haste e remova-a. Retire o


garfo com as pastilhas.

Retire o parafuso e arruela de fixação do eixo da ré, saque-o e desloque a engrenagem no


sentido da seta até encostar na carcaça, a fim de permitir a passagem do rolamento da
árvore intermediária.

OBSERVAÇÃO
Afaste a engrenagem até que toque na carcaça.

Fixe o dispositivo na árvore intermediária e com auxílio de uma talha, remova o conjunto
completo das árvores com os respectivos garfos.

OBSEVAÇÃO
Em caixas equipadas com “Interlock”, introduza um pino
através do furo indicado pela seta e comprima o pino-
trava a fim de liberar a passagem das hastes de engate
das marchas durante a remoção e instalação.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 31


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Remova a engrenagem da ré juntamente com as arruelas de encosto e as gaiolas de agulhas.

Retire o defletor de óleo, anel-tava e o rolamento da carcaça. Em seguida, retire a capa do


rolamento da árvore intermediária.

DESMONTAGEM DA ÁRVORE SECUNDÁRIA


Após a retirada das hastes de mudanças com garfos e pastilhas, separe a árvore primária
da secundária.

32 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Posicione a árvore no sentido vertical, destrave e retire a porca ranhurada com o dispositivo
n° 9.

dispositivo nº 9
(ferramenta especial)

Com um extrator universal apoiado na luva de engate, remova a engrenagem da 4ª marcha


junto com um dos rolamentos. Envolva a luva em um pano a fim de recolher os pinos reténs
e as molas.

Retire o corpo de sincronização junto com o outro rolamento da 4ª marcha. Em seguida


retire a engrenagem da 3ª marcha com anel sincronizador, corpo de engate e gaiola de
agulhas.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 33


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Vire o eixo a 180°C e remova a engrenagem da ré juntamente com a pista interna do


rolamento e arruela de encosto.

Retire a engrenagem da 1ª marcha juntamente com o corpo de engate e a pista do rolamento


da marcha-à-ré.

Retire o anel-trava e remova a engrenagem da 2ª marcha com o corpo sincronizador.

34 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

ÁRVORE PRIMÁRIA

Retire a luva de engate com os pinos reténs e as molas. Cuidado para que os pinos não
sejam expelidos pela ação das molas.

Posicione novamente a luva de engate e através de uma prensa ou extrator universal, retire
a pista interna do rolamento junto com a engrenagem, o anel sincronizador, o corpo de
acoplamento e a própria luva.

BOMBA DE ÓLEO

Retire a bomba da tampa de centragem, os parafusos


“Allen” e separe as peças da bomba a fim de fazer a
inspeção. A folga axial das engrenagens em relação a
face do alojamento deverá estar entre 0,07a 0,10mm.

Em caso de desgastes acentuados, substitua toda a


bomba.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 35


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

ÁRVORE INTERMEDIÁRIA

Com um alicate de bico apropriado, remova o anel-trava da ranhura da árvore.

Apóie a engrenagem numa prensa e pressione-a sobre o eixo, removendo a engrenagem


juntamente com o rolamento. Retire as engrenagens da mesma maneira, porém sempre
uma de cada vez.

INSPEÇÃO DOS COMPONENTES


Limpe cuidadosamente todas as peças e remova os resíduos de juntas e massa de vedação
das superfícies de contato. Examine todas as engrenagens quanto ao estado dos dentes e
pistas de rolamentos. Caso haja necessidade de substituir uma engrenagem, verifique
atentamente o estado de como ela trabalha em conjunto com as demais, para então decidir
quanto ao seu reaproveitamento.

Verifique criteriosamente os roletes, esferas, pistas e separadores dos rolamentos. Em


caso de dúvidas substitua-os. Todos os retentores, juntas e travas, deverão ser substituídos.

36 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

SINCRONIZAÇÃO
Antes de montar o conjunto, verifique o desgaste dos anéis de sincronização, bem como
dos corpos de engate. Meça com um calibrador de folgas a distância entre as faces do
corpo e do anel em dois pontos opostos. Se a distância for menor que 0,8mm, substitua o
anel ou o corpo.

MONTAGEM DA ÁRVORE INTERMEDIÁRIA


Aqueça as engrenagens a 180°C. Certifique-se de que o eixo e as engrenagens estejam
isentos de óleo e graxa. Monte as engrenagens no eixo conforme a ilustração. Após o
resfriamento das peças, aqueça o rolamento a 85°C e monte-o na árvore. Em seguida,
monte o anel-trava. O rolamento do lado oposto deve ser aquecido também a 85°C.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 37


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

ÁRVORE SECUNDÁRIA

SEQÜÊNCIA PARA MONTAGEM

Fixe a árvore na posição vertical. Caso tenha sido removida, monte a pista do rolamento da
ponta da árvore aquecida a 85°C. Posicione a gaiola de agulhas, engrenagem da 3ª marcha
com corpo de engate e com o anel sincronizador.

Aqueça o corpo de sincronização em aproximadamente 85°C


e monte-o na árvore, observando a coincidência dos encaixes
entre o corpo e o anel sincronizador.

38 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Monte a luva de engate, as molas novas com os reténs, posicione o anel sincronizador e
corpo de engate.

Aqueça um dos rolamentos da engrenagem da 4ª marcha em aproximadamente 85°C e


monte-o na árvore, observando o posicionamento correto. Posicione a engrenagem,
observando para que a saliência fique voltada para cima. Aqueça o outro rolamento a 85°C
e monte-o na árvore no sentido contrário ao rolamento anterior.

Após o esfriamento, aplique silicone spray na rosca da porca e aperte-a com 500Nm,
travando-a em seguida.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 39


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Vire a árvore a 180°C e monte a gaiola de agulhas, a engrenagem da 2ª marcha, o corpo de


acoplamento e o anel sincronizador.

Aqueça o corpo de sincronização em aproximadamente 85°C e monte-o na árvore,


observando a coincidência entre os encaixes do corpo com o anel sincronizador.

Após montar a luva de engate com pinos reténs e molas novas, monte o anel-trava.

OBSERVAÇÃO
O anel-trava poderá ter uma folga de 0,1mm. Os anéis são fornecidos nas espessuras de
2,3 – 2,4e 2,5 mm.

40 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Após ter posicionada o anel sincronizador, o corpo de engate, a gaiola de agulhas e a


engrenagem da 1ª marcha, aqueça o corpo de engate da marcha ré em aproximadamente
85°C e instale-o na árvore.

OBSERVAÇÃO
O lado abaulado dos dentes deve ficar para cima.

Aqueça a pista do rolamento da engrenagem da ré em aproximadamente 100°C e monte-a


na árvore.

Após ter posicionado o rolamento de agulhas e a engrenagem da marcha ré, monte a


arruela de encosto com o rebaixo voltado para cima, conforme indicado na seta, aqueça a
pista interna do rolamento em aproximadamente 100°C e monte-a até encostar na arruela.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 41


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

MONTAGEM DA ÁRVORE PRIMÁRIA

SEQÜÊNCIA PARA MONTAGEM

Posicione o anel sincronizador e o corpo de acoplamento sobre a árvore primária.

Após posicionar a engrenagem com as gaiolas de agulhas, aqueça a pista interna do


rolamento em aproximadamente 100°C e monte-a até encostar na árvore.

Posicione a luva de engate com molas novas e reténs. Levante a


luva até que os reténs se encaixem em seus rebaixos, abaixe-a
novamente, encaixando, assim, os três reténs de uma só vez.

42 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

MONTAGEM DO CONJUNTO DE ÁRVORES NA CARCAÇA

Monte o rolamento da árvore secundária na carcaça e trave-


o com anel.

OBSERVAÇÃO
O anel-trava poderá ter uma folga de até 0,05mm. Os anéis
são fornecidos nas espessuras de 3,75 a 4,0mm, com
variação de 0,05mm.

Em seguida, prense um novo defletor de óleo sobre o


rolamento com a aba voltada para cima.

Monte a pista externa do rolamento da árvore intermediária na carcaça até o assentamento


completo.

MEDIÇÃO DA FOLGA ENTRE AS ÁRVORES PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

Instale a bucha-guia e um dispositivo auxiliar na árvore


secundária e introduza-a na carcaça na posição
vertical, até o completo assentamento no rolamento.

OBSERVAÇÃO
Este dispositivo é uma ferramenta especial colocada
na parte traseira da árvore secundária para guiá-la
durante a instalação.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 43


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Monte o rolamento da árvore primária na carcaça dianteira e fixe-a com dois parafusos.

OBSERVAÇÃO
Vire esta tampa com o rolamento para baixo, instale a árvore primária e faça a medição
como segue.

Vire a carcaça, apóie-a em calços de madeira e introduza a árvore primária até o


assentamento completo no rolamento e proceda à medida “A” como segue:

Coloque uma junta nova na face de assentamento da carcaça dianteira e meça a distância
entre a face da carcaça e o rebaixo do corpo de acoplamento.

OBSERVAÇÃO
Meça em dois pontos opostos e anote o valor médio.
Essa medição é feita com a árvore primária instalada
na tampa dianteira na posição de trabalho e entre a
face da tampa com a junta e o rebaixo do corpo de
acoplamento.

EXEMPLO
Valor médio encontrado 34,10
Menos espessura da régua - 25,0 Tampa dianteira virada com o
piloto para baixo
Medida “A” igual a 9,10

44 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Meça a distância entre a face da carcaça (sem junta, pois já foi utilizada na medida anterior)
e o ressalto da engrenagem da 4ª marcha, também em dois pontos opostos e anote o valor
médio.

EXEMPLO
Espessura da régua 25,0
Menos valor médio encontrado - 21,4
Medida “B” igual a 3,6

Medidas obtidas:
Medida “A” 9,10
Menos medida ”B” - 3,60
Diferença 5,50

Como a folga recomendada é de 1,2 a 1,5mm, a espessura do anel será de 4,30 a 4,0.

Monte o anel encolhido no corpo de acoplamento e remova novamente as árvores das


respectivas carcaças.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 45


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Instale a engrenagem da marcha-à-ré na carcaça com


os rolamentos de agulhas e arruelas de encosto.
Observe para que as “orelhas” das arruelas fiquem
encaixadas nos rebaixos da carcaça.

NOTA: A engrenagem deve permanecer encostada


na carcaça a fim de permitir a passagem do rolamento
da árvore intermediária durante a montagem das
árvores na carcaça.

Em caixas equipadas com “Interlock”, posicione a mola e o pino em seus acoplamentos.

Junte as árvores primária, secundária e intermediária. Posicione as hastes de engate com


os respectivos garfos e instale o dispositivo n° 6.

46 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Coloque a bucha-guia na parte traseira da árvore secundária e com


auxílio de uma talha introduza o conjunto na carcaça, observando o
encaixe das hastes de engate. Após o completo assentamento do
conjunto, retire o dispositivo.

OBSERVAÇÃO
Em caixas equipadas com “Interlock”, comprima o pino durante a
montagem, para que a passagem das hastes seja liberada.

Centre a engrenagem da marcha-à-ré e com uma haste roscada auxiliar, monte o eixo com
o rebaixo indicado pela seta, voltado para o lado do parafuso-trava. Coloque a arruela em
seu alojamento e aperte o parafuso com 90Nm.

OBSERVAÇÃO
O parafuso auto-travante poderá ser reutilizado, no máximo, até 2 vezes. Em caso de dúvida,
substitua-o.

Monte o garfo com as pastilhas na luva de engate do Split. Introduza a haste na carcaça e
no garfo, fixando-a provisoriamente com um parafuso.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 47


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Desloque a luva totalmente para baixo e instale o dispositivo nº5 na carcaça. Aperte a porca
o suficiente para que a haste fique sem folga axial, porém possa permitir um movimento
radial.

Regule a posição axial do garfo através dos parafusos “Allen”.


NOTA: Um parafuso tem a propriedade de baixar a
posição do garfo e o outro de levantá-la. Aperte
alternadamente os parafusos de forma a manter as
pastilhas centradas na luva de engate, ou seja, com
folga igual em ambos os lados. Após a regulagem,
aperte os parafusos com 50Nm e retire o dispositivo.

Monte o filtro de tela na carcaça e posicione uma nova junta.

48 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Após posicionar a capa externa do rolamento da árvore intermediária na carcaça dianteira,


com auxílio de dois ganchos, uma corda e uma talha, monte-a sobre a carcaça principal,
observando o encaixe das hastes de engate.

Aperte os parafusos da carcaça com 49 Nm e monte a arruela de encosto do rolamento


com o chanfro para cima.

Puxe a árvore primária para cima até o encosto e com o dispositivo nº 1 monte o anel
bipartido na ranhura da árvore.
NOTA: O anel deve ter uma interferência de 0,01 a 0,02mm.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 49


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Monte um novo anel de segurança sobre o anel bipartido e trave-o em três pontos deslocados
a 120°C.

FOLGA AXIAL DA ÁRVORE INTERMEDIÁRIA

Com um martelo e toca pino, bata levemente na capa externa do rolamento da árvore
intermediária até eliminar a folga dos roletes. Monte uma nova junta de vedação sobre a
carcaça e meça a distância entre a junta e a capa do rolamento, em dois pontos opostos e
anote o valor médio.

A espessura da arruela de ajuste a ser montada deverá ser de 0,10 a 0,25mm, menor que
o valor médio encontrado.

50 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO

Monte as engrenagens, feche a bomba e posicione os parafusos, mas não aperte-os ainda.
Monte a bomba em sentido contrário em seu alojamento, a fim de alinhar as duas partes.
Aperte os parafusos e remova a bomba.

Monte um retentor na tampa com o dispositivo nº 13 e instale a bomba de óleo, observando


o alinhamento da saliência da bomba com o respectivo alojamento na tampa.

FOLGA AXIAL DA ÁRVOE PRIMÁRIA

Meça a distância entre o rolamento da árvore primária


e a face da carcaça em dois pontos opostos e anote o
valor médio.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 51


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Coloque uma junta de vedação nova ou considere sua espessura da mesma e meça a
distância entre a face da tampa e o rebaixo. O valor encontrado menos o valor médio da
medida anterior será a espessura do anel a ser montado. Cole com graxa o anel a ser
montado na tampa.

OBSERVAÇÃO
O anel poderá ter uma espessura de ate 0,1mm menor.

Monte o pino de acionamento da bomba de óleo na árvore primária e deixe-o direcionado


para cima (no sentido de montagem com relação a caixa). Alinhe os “rasgos” do rotor e da
carcaça da bomba, monte a tampa e aperte os parafusos com 49 Nm.

52 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

MONTAGEM E DESMONTAGEM DO TRAMBULADOR - VERSÃO II

Monte os pinos de retenção com as molas em seus


alojamentos na carcaça.

OBSERVAÇÃO
Uma mola em cada pino de retenção.

Para facilitar a montagem do trambulador force os pinos de retenção e trave-os na posição


comprimida com dois pinos de 5mm de diâmetro.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 53


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Instale no segmento de arraste as molas com os pinos de retenção.

Monte os arrastes “3 e 5” e a peça de bloqueio “4” no pino cilíndrico “8”.

Pré-monte as peças do trambulador conforme a disposição da figura a seguir.

54 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Monte na carcaça da caixa de mudança o segmento de arraste completo.

Monte as peças de bloqueio e os arrastes, observando a disposição efetuada na pré-


montagem.

Fixe com graxa os pinos de arraste “1” nos alojamentos da árvore de engate.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 55


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Monte uma junta de vedação nova na tampa mancal.

Alinhe os furos das peças do trambulador e introduza cuidadosamente a árvore de engate,


observando para que o furo cego “1” esteja orientado para cima.

Coloque os parafusos “1” da tampa mancal e aperte-os com 25 Nm.

Alinhe o furo cego da árvore de engate com orifício roscado do segmento de arraste. Aperte
firmemente o parafuso “Allen e a contraporca.

56 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Monte o segmento de arraste com a mola e as arruelas de encosto.

Alinhe o furo cego da árvore de engate com o orifício roscado do segmento de arraste.
Aperte firmemente o parafuso “Allen” e a contraporca.

Monte a tampa lateral do trambulador com uma junta de vedação nova e aperte oa parafusos
com 25 Nm.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 57


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Monte os pinos de retenção com as molas em seus alojamentos na carcaça.

OBSERVAÇÃO
Uma mola em cada pino de retenção e no pino de marcha-à-ré, duas molas.

Monte a lingüeta de acionamento do interruptor da marcha-à-ré.

Fixe com graxa os roletes de encosto na tampa. Monte as molas do interruptor da marcha-
à-ré e monte a tampa dos pinos de retenção com uma junta de vedação nova.

58 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Coloque os parafusos da tampa dos pinos de retenção e aperte-os com 25 Nm.

Monte a válvula 2/3 vias.

OBSERVAÇÕES
• Os pinos “1 e 2” de acionamento do GP são diferentes; a ponta do pino 1 é mais
arredondada.
• A válvula 2/3 vias é uma peça completa não devendo, portanto, ser reparada. Caso
necessário, substitua a válvula completa.

Coloque os parafusos da válvula 2/3 vias e aperte-os com 25 Nm.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 59


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Monte a tampa do trambulador com uma junta de vedação nova e aperte os parafusos com
25 Nm. Ligue o terminal “2” e aperte a porca “1”.

Em caso de reparação do mecanismo de articulação da alavanca, observe a dimensão “A”


do tirante.

MONTAGEM DA ENGRENAGEM SOLAR


Monte sobre a árvore secundária a arruela de encosto do rolamento, com o chanfro para
fora. Aqueça a engrenagem solar em aproximadamente 100°C e monte-a na árvore. Coloque
a “bolacha” com o tubo de óleo, os parafusos e aperte-os com 49 Nm e trave-os com arame.

60 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

MONTAGEM DO GRUPO PLANETÁRIO

Unte levemente com vaselina o diâmetro interno da engrenagem planetária e monte as


duas fileiras de roletes, separando-as com a arruela intermediária.

Monte as outras duas arruelas intermediárias, as arruelas de encosto e o conjunto no suporte.


NOTA: Em caso de desgaste em uma das engrenagens planetárias, substtua o jogo completo.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 61


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Centre a engrenagem e as arruelas e introduza o eixo, observando o perfeito alinhamento


dos furos indicados pelas setas.

OBSERVAÇÃO
Durante a montagem do eixo, fique atento para a posição correta do furo transversal de
lubrificação.

Introduza novas buchas elásticas um pouco abaixo do orifício do portador. Puncione a borda
do orifício a fim de evitar que as buchas se desloquem pela ação da força centrífuga.

Monte o suporte na engrenagem com dentes internos, travando-os com o anel-trava.

62 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Monte o anel distanciador de modo que o chanfro no diâmetro interno fique voltado para
baixo.

OBSERVAÇÃO
Apenas 16S-160/190

Monte o conjunto no portador das planetárias. Aqueça o rolamento de esferas em


aproximadamete 85°C, monte-o em seu alojamento e trave-o com seu anel.

Posicione a placa-suporte (corpo e engate), o anel sincronizador e monte o corpo de


sincronização com a saliência interna voltada para baixo, observando a coincidência dos
encaixes com o anel sincronizador.
NOTA: Para facilitar a montagem, aquecer o corpo a aproximadamente 85°C.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 63


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Posicione a luva de engate com a saliência externa voltada para cima. Monte os pinos reténs
com novas molas e levante a luva até os reténs se encaixarem nos rebaixos. Baixe a luva,
encaixando, assim, todos os reténs de uma só vez.

Aqueça o corpo de engate em aproximadamente 12°C e prense-o na árvore até que encoste
no corpo de sincronização.

Posicione a engrenagem sem-fim do velocímetro e o garfo com as pastilhas, encaixando-as


na ranhura da luva de engate.

64 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Instale a carcaça do GP sobre o conjunto, encaixando-a nos pinos-guias da placa-suporte.

Com o dispositivo nº 7 monte os novos retentores na tampa.

OBSERVAÇÃO
Monta-se primeiro o retentor com lábio de vedação raiado e o segundo com lábio liso.
Preencha o espaço entre eles com graxa.

Aqueça levemente o flange de saída, aproximadamente 70°C, e monte-o na árvore. Caso


ainda tenha interferência, use o dispositivo nº 11 a fim de evitar batidas com martelo que
são prejudiciais ao conjunto de sincronização.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 65


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

Unte levemente o anel de vedação com vaselina e monte-o no espaço existente entre a
árvore e o flange.

Após montar a “bolacha” com os parafusos, apertando-os com 60 Nm, trave-os com uma
nova chapa de segurança.

Coloque uma junta nova na carcaça e com auxílio de uma talha e um gancho, instale o GP
paralelamente até que os pinos-guias se encaixem em seus respectivos furos. Para facilitar
a montagem, gire pelo flange levemente, a fim de engrenar a engrenagem solar com as
planetárias. Em seguida, coloque e aperte os parafusos com 49 Nm.

66 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

Após montar o cilindro já com um novo retentor com o lábio de retenção voltado para dentro,
monte o êmbolo com nova gaxeta ligeiramente untada com vaselina e coloque apertando a
porca com 180 Nm.

OBSERVAÇÃO
A porca de fixação do êmbolo poderá ser usada, no
máximo, duas vezes. Em caso de dúvida, substitua-a.

Após ter montado um novo retentor da haste de engate do GP, monte o êmbolo com o
rebaixo voltado para fora e coloque apertando a porca com 180 Nm. Vide obs. anterior.

Antes de montar o cilindro de acionamento do GP, verifique sua correta posição como segue:
A figura a seguir mostra uma versão M.B.B., onde o furo da passagem de ar comprimido
está livre do lado direito, enquanto que a esfera de bloqueio está montada no lado esquerdo,
conforme as setas.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 67


MECÂNICA DE VEÍCULOS PESADOS

A figura a seguir mostra uma versão Volvo, onde o furo de passagem de ar comprimido está
livre no lado esquerdo enquanto a esfera de bloqueio está montada no lado direito, conforme
as setas. Em ambos os casos unte a nova gaxeta do êmbolo e o interior do cilindro com
vaselina e monte o cilindro apertando os parafusos com 49 Nm.

68 ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”


CAIXA DE CÂMBIO ZF

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MERCEDES-BENZ do Brasil S. A. Manual de Oficina - Caixa de Mudança 16S 130/160/190.


Edição 10/91.

VOLKSWAGEN do Brasil Ltda. Transmissão ZF - 16S - 1650. Caminhões Volkswagen. 2002.

ZF do Brasil S.A. Manual de Serviço. Caixa de Câmbio 16S - 130 - 160 - 190. s.d.

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO” 69

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