As atividades aqui descritas foram realizadas no interior da empresa Arcelormittal
Unidade Barra Mansa-RJ, localizada no endereço: Av. Homero Leite, 1051 - Saudade, Barra Mansa - RJ, 27313-190. Obedecendo às modalidades de Estágio Supervisionado, disponibilizado pela instituição de ensino e com resposta positiva sobre os documentos entregues, este relatório será baseado na Experiência Profissional vivida no interior da empresa acima citada.
2. Desenvolvimento
As principais atividades realizadas seguem a demanda por inspeções elétricas no
CCM’S, em instalações prediais e equipamentos que compõe a Máquina de Lingotamento Contínuo 2 (MLC2) da Arcelormittal Barra Mansa. Seguindo o procedimento e estrutura de manutenção adotada pela empresa, uma Rota de Inspeção (RT) é emitida diariamente e direciona os pontos levantados, outrora em consenso entre Inspetor e Engenheiro de Manutenção, dos pontos de maior relevância à integridade operacional do equipamento. Outrossim, referida inspeção faz uso de medições de temperatura por meio do pirômetro; medições de corrente e tensão com multímetro; medições de isolamento com megômetros; malha de aterramento com terrômetro e por fim, inspeção visual e auditiva. Tal rotina de inspeção visa prever ou identificar ponto de falha do equipamento MLC, quanto a segurança operacional e pessoal, o que poderá acarretar na perda do fluxo produtivo e consequente prejuízo financeiro e integridade física dos colaboradores. Identificadas as falhas, há priorização das atividades que serão realizadas no decorrer do turno de trabalho e das que serão programadas via sistema SAP para execução em eventos de manutenção preventiva e/ou grandes reparos. Assim, durante a execução da rotina de manutenção, podemos identificar pontos relevantes que não estão listados na RT e então prosseguir com a comunicação ao gestor imediato e à engenharia de manutenção, para que haja um fórum e seja validado a alteração do plano de manutenção ( a fim de obter um registro coerente e relevante dos dados obtidos). Dessa forma, passamos a ter uma coleta de informações que, ao ser analisada corretamente, nos possibilita antecipar e melhorar os processos de manutenção e, consequente, aproveitamento da mão de obra. De acordo com a priorização das atividades, é dada sequência aos reparos elétricos ao desmontar, consertar ou substituir peças, bem como montar e testar o funcionamento. Dessa maneira, é feito o acompanhamento das análises preditivas dos equipamentos, identificando tendências, avaliando desvios e definindo alternativas de intervenção, através da leitura e análises de circuitos (diagramas unifilar e multifilar), interpretação e elaborando se preciso desenhos elétricos, croquis, esquemas e outros dados relacionados para a execução da atividade. Desse modo, sendo necessária a confecção e/ou alteração em desenhos técnicos do equipamento, deve-se prosseguir com a atualização do arquivo técnico (manuais, especificações técnicas, desenhos e catálogos) e, seguindo as solicitações da gestão operacional do equipamento, efetua-se os ajustes de tolerâncias, parâmetros e testes nos componentes eletrônicos. Outrossim, pode-se citar alguns exemplos, como transmissores e sensores de temperatura, pressão diferencial, pressão estática, nível e vazão de água e óleo. Em tempo, cabe destacar que durante os eventos de manutenção (preventivas, corretivas programadas, paradas programadas), fica a cargo do inspetor efetuar o bloqueio de energia elétrica do equipamento, sendo este o procedimento adotado para intervenção tanto diretamente em barramentos e componentes elétricos, como para evitar que outros colaboradores ao adentrarem ou se posicionarem no raio de ação do maquinário, o mesmo não seja acionado e venha a lesionar este colaborador. O bloqueio de energia segue os procedimentos orientados pela NR10 e NR10 SEP, utilizando-se dos equipamentos de proteção individual e coletivos (EPI’s e EPC’s). Nesse sentido, o procedimento de bloqueio do equipamento segue a ordem: desligamento do equipamento; seccionamento; inserção de dispositivo para impedimento de re- seccionamento; teste de energia zero; aterramento temporário; identificação com cadeado e etiqueta; liberação da atividade. Dessarte, para desbloqueio o procedimento adotado é inverso ao descrito anteriormente. Em tempo, cabe destacar que o inspetor, de acordo com a demanda, efetua análises análises e confecciona lógicas de baixa complexidade utilizando-se da leitura de diagramas em Ladder e ou blocos – PLC’s Rockwell (Contrologix slc500/5000) e Siemens (Step7- 300/400), bem como para diagnóstico de falhas e sugestão de melhorias nos equipamentos. Ato contínuo, também participa, em conjunto com a Engenharia, no desenvolvimento de soluções para os desafios propostos, avaliando e executando a implantação de melhorias e otimizando os sistemas, bem como reduzindo custos através de criação; sugestão de novos circuitos elétricos; implementação de novos instrumentos; instalação de melhores equipamentos auxiliares ao processo, além do primeiro contato com fornecedores de novos equipamentos. Segue abaixo um exemplo de um dos trabalhos desenvolvidos:
3. Conclusão
4. Anexos (se houver)
Material utilizado no trabalho, e não de responsabilidade do aluno (ex.: normas, padrões, descrição de componentes, etc).
OBS.: - Não é necessário incluir capa;
- O Relatório deverá conter nome completo e matrícula; - Todas as páginas do relatório deverão estar rubricadas e, na última página deverá conter a assinatura e o carimbo do profissional responsável pelo estágio na Empresa ou pelo professor orientador (quando realizado na IES); - Este documento deverá ser entregue e protocolado na Central de Atividades para avaliação do professor orientador, sendo este a última etapa do processo.