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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15575-3
Quarta edição
19.02.2013

Válida a partir de
19.07.2013

Edificações habitacionais — Desempenho


Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos
Residential building
gs — Performance
buildings Perfformance
Part 3: Requirements
Requiirements for floor systems
sy
ystems

ICS 91.040.01 ISBN 978-85-07-04048-4

Número de referência
ABNT NBR 15575-3
42 páginas
ABNT NBR 15575-3

© ABNT 2013
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ABNT NBR 15575-3

Sumário Página

Prefácio ................................................................................................................................................v
Introdução ..........................................................................................................................................vii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................3
4 Requisitos do usuário........................................................................................................5
5 Incumbências dos intervenientes.....................................................................................5
6 Avaliação de desempenho ................................................................................................6
7 Desempenho estrutural .....................................................................................................6
7.1 Generalidades dades.......................... ............................................................
.....................................................................................................................6
7.2 Requisito o – Estabilidad
Estabilidade de e rresistência
esistência estr rutural ..........................
estrutural ...........................................................6
7.2.1 .........................................................................................................
Critério.................................................................................................................................6
7.2.2 Método de avali avaliaçãoiação ..... ..............................................................................
..........................................................................................................6
7.2.3 Premissas as de ep rojeto
projeto o .....................................................................................
.........................................................................................................6
7.2.4 Nível de des sempenh
desempenho ho ....... ............................................................................
........................................................................................................6
7.3 Requisito o–L im
mita
Limitação ação dos s de esloc came
deslocamentos enttos s ve erttica
verticais ais ..........................
......................................................6
7.3.1 ...............................................................................................................
Critério.................................................................................................................................6
7.3.2 Método d de ea valia
avaliação ação ............. .....................................................................
..........................................................................................................7
7.3.3 Premissas as d dee pro oje
projeto eto ........ ............................................................................
.........................................................................................................7
7.3.4 Nível de d esempe
desempenho enh ho ....... ...........................................................................
........................................................................................................7
7.4 Requisito o–R esis stência a impa
Resistência acttos de co
impactos orpo
corpo o mole e e corp
corpo po duro .................................7
7.4.1 Critérios e ní íveis de desem
níveis mpen
desempenho nho o para res sisttência
resistência a a imp pacttos d
impactos de corpo duro ...........7
7.4.2 Método de a va aliação .........
avaliação ..........................................................................
..........................................................................................................7
7.4.3 Nível de dese empenho .......
desempenho ............................................................................
........................................................................................................8
7.5 Requisitos os – Ca arg
Cargasgas v erticcais
verticais sc on nce entrrada
concentradas as .. ....................................
...................................................................8
7.5.1 ........................................................................................................
Critério.................................................................................................................................8
7.5.2 Método de avaliação .... ............................................................................
..........................................................................................................8
7.5.3 Nível de desempenho ............. ............................................................
........................................................................................................8
8 Segurança ao fogo – Sistema de pisos ............................................................................8
8.1 Generalidades.....................................................................................................................8
8.2 Requisito – Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada ...................................8
8.2.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face inferior do sistema de piso ................8
8.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................11
8.2.3 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face superior do sistema de piso ............11
8.2.4 Método de avaliação ........................................................................................................12
8.3 Requisito – Dificultar a propagação do incêndio, da fumaça e preservar a
estabilidade estrutural da edificação .............................................................................12
8.3.1 Critério – Resistência ao fogo de elementos de compartimentação entre
pavimentos e elementos estruturais associados .........................................................12
8.3.2 Método de avaliação ........................................................................................................13
8.3.3 Critério – Selagem corta-fogo nas prumadas elétricas e hidráulicas .........................13

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8.3.4 Método de avaliação ........................................................................................................13


8.3.5 Critério – Selagem corta-fogo de tubulações de materiais poliméricos .....................13
8.3.6 Método de avaliação ........................................................................................................13
8.3.7 Critério – Registros corta-fogo nas tubulações de ventilação ....................................14
8.3.8 Método de avaliação ........................................................................................................14
8.3.9 Critério – Prumadas enclausuradas ...............................................................................14
8.3.10 Método de avaliação ........................................................................................................14
8.3.11 Critério – Prumadas de ventilação permanente ............................................................14
8.3.12 Método de avaliação ........................................................................................................15
8.3.13 Critério – Prumadas de lareiras, churrasqueiras, varandas gourmet e similares ......15
8.3.14 Método de avaliação ........................................................................................................15
8.3.15 Critério – Escadas, elevadores sem monta-cargas
onta-c cargas .. ............................................................15
...............................
8.3.16 Método de avaliação ..... ........................................................................................................15
.............................................................................
9 Segurança no uso e n na ao operação
pera ação ... ...................................................................................16
............................................................
9.1 Requisito – Coefic ciente
iente de atrito
e atrit to da camada
a cam mad da de a acabamento
cab bam mento o.......................................16
.........
9.1.1 Critério – Coeficiente
cie ente d de ea atrito
trito di dinâmico
inâ âmico .......................................................................16
o ... ................................................
9.1.2 Método de ava
avaliação
aliiação .........................................................................................................16
..........................................................................................
9.1.3 Nível de desempenho
seempenh ho .......................................................................................................16
.......................................................................................
9.2 Requisito – S Segurança
egura ança na ci circulação
ircu ulaaçã ão ..............................................................................16
......................................................
9.2.1 Critério – D
Desníveis
esnív veis sa abruptos
bruptos .. .........................................................................................17
...................................................................
9.2.2 Critério – Frestas
res ..............................................................................................................17
stas ....... .......................................................................................
9.3 Requisito – S Segurança
egura ança no co contato
onttatto d direto
ireto ......................................................................17
o .... ............................................
9.3.1 Critério – Ar
Arestas
resstas co contundentes
ontunden nte es ......................................................................................17
...............................................................
9.3.2 Método de avavaliação
vallia ........................................................................................................17
ação ............ ..........................................................................
9.3.3 Nível de desempenho
sem mpenho .......... ......................................................................................................17
............................................................................
10 Estanqueidade
dade ..................................................................................................................18
.......................................................................................................
10.1 Generalidades ...................................................................................................................18
des....... ...............................................................................................
10.2 Requisito – Estanque
Estanqueidade eidade d de sistema
e sist tema d de pisos
e pis sos s em cont contatotato com a umidade
ascendente ........................................................................................................................18
e......................... .........................................................................
10.2.1 Critério – Estanqueidade de si sistema
istema d de ep pisos
isos e em m contato com a u umidade
ascendente........................................................................................................................18
10.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................18
10.2.3 Premissas de projeto .......................................................................................................18
10.2.4 Nível de desempenho ......................................................................................................18
10.3 Requisito – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molháveis da
habitação...........................................................................................................................18
10.4 Requisito – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molhadas .......................18
10.4.1 Critério – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molhadas ..........................18
11 Desempenho térmico .......................................................................................................19
12 Desempenho acústico .....................................................................................................19
12.1 Generalidades...................................................................................................................19
12.2 Métodos disponíveis para a avaliação ...........................................................................19
12.2.1 Descrição dos métodos ...................................................................................................19

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ABNT NBR 15575-3

12.2.2 Parâmetros de avaliação..................................................................................................20


12.3 Requisito – Níveis de ruído permitidos na habitação ...................................................20
12.3.1 Critério – Ruído de impacto em sistema de pisos ........................................................20
12.3.2 Requisito – Isolamento de ruído aéreo dos sistemas de pisos entre unidades
habitacionais ....................................................................................................................21
13 Desempenho lumínico .....................................................................................................22
14 Durabilidade e manutenibilidade ....................................................................................22
14.1 Generalidades...................................................................................................................22
14.2 Requisito – Resistência à umidade do sistema de pisos de áreas molhadas e
molháveis ..........................................................................................................................22
14.2.1 Critério – Ausência de danos em sistema de pisos de áreas molhadas e molháveis
pela presença sença de umidade .. ..............................................................................................22
................................................................
14.2.2 Método de avaliação ........................................................................................................22
...............................................................................
14.2.3 Nível de desempenho
desempen nho ......................................................................................................22
.................................................................................
14.3 Requisito o – Resistência
Res sistência a aoao ataque
ataqu ue químico
qu uím mico o dos sistemas
s sis steemas sd de pisos ...........................22
e pis
14.3.1 Critério – Ausência
Aus sência de de danos
danos s em
em sistemas
siste emas s de ep pisos
iso os p pela
elaa presença
pre esen de agentes
químicos ............................................................................................................................23
s.................................................................................................................
14.3.2 Método de avaliação
e av valiaç ção ........................................................................................................23
........................................................................................
14.3.3 Premissas ass de
de projeto
pro ojetto .......................................................................................................23
....................................................................................
14.3.4 Nível de desempenho
dese empen nho ......................................................................................................23
................................................................................
14.4 Requisito o – Resistência
Resis stêência ao o desgaste
des sga aste e em m uso.................................................................23
....................................
14.4.1 Critério – Desgaste
Desgas ste por abrasãoab bras são .....................................................................................23
..............................................................
14.4.2 Método de e avaliação
avaliaç ção ........................................................................................................23
...................................................................................
14.4.3 Premissas ass de e projeto
projeto .......................................................................................................24
..................................................................................
14.4.4 Nível de desempenho
des sem mpenho ......................................................................................................24
.................................................................................
15 Saúde, higiene igien ne e qualidade
qualidade e dodo ar. ar....................................................................................24
............................................................
16 Funcionalidadealidade eea acessibilidade
cessibiilidad de ....................................................................................24
...........................................................
16.1 Requisito o – Sistema
Sistem ma de de pisos
pisos para pa ara pessoas
pessoa as p portadoras
ortad dora as d de e defic ciência física ou
pessoas com mobilida mobilidade ade rreduzida
eduzida ((pmr) pmr)........................................................................24
.........................................
16.1.1 Critérios.............................................................................................................................24
................................................................................................
16.1.2 Sistema de piso para área privativa ...............................................................................24
16.1.3 Sistema de piso para área comum .................................................................................24
16.1.4 Método de avaliação ........................................................................................................24
16.1.5 Premissas de projeto .......................................................................................................24
16.1.6 Nível de desempenho ......................................................................................................24
17 Conforto tátil, visual e antropodinâmico ........................................................................25
17.1 Generalidades...................................................................................................................25
17.2 Requisito – Homogeneidade quanto à planicidade da camada de acabamento do
sistema de piso ................................................................................................................25
17.2.1 Critério – Planicidade.......................................................................................................25
18 Adequação ambiental ......................................................................................................25
Bibliografia .........................................................................................................................................42

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ABNT NBR 15575-3

Anexos
Anexo A (normativo) Ensaio de impacto de corpo duro .................................................................26
A.1 Princípio ............................................................................................................................26
A.2 Diretrizes ...........................................................................................................................26
A.3 Aparelhagem.....................................................................................................................26
A.4 Preparação dos corpos de prova....................................................................................26
A.5 Procedimento ...................................................................................................................26
A.6 Expressão dos resultados...............................................................................................27
A.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................27
Anexo B (normativo) Verificação da resistência do sistema de pisos a cargas verticais
concentradas – Método de ensaio..................................................................................28
B.1 Princípio ............................................................................................................................28
................................................................................................
B.2 Diretrizes ...........................................................................................................................28
...................................................................................................
B.3 Aparelhagem .....................................................................................................................28
em............ ...........................................................................................
B.3.1 Gabarito paraara pos posicionamento
sicionamento do dosos discdiscoscos para
s pa ara a aplicação
plic caç ção d da a carga ..........................28
B.3.2 Discos para aplicação
a apl licação d da ac carga
arga ......................................................................................28
a .....................................................................
B.3.3 Aparelho de em medida
edida d de ed deslocamentos
esloca amen ntos lin lineares
nea ares ..........................................................29
s ..... ...............................
B.3.4 Dispositivo op para
arra p posicionamento
os sic cionam men ntoo do aparelho
o ap parrelh ho d de em medição
ediç ção de d deslocamentos
es sl
lineares ..............................................................................................................................29
..............................................................................................................
B.4 Preparação oep preservação
rese erv vação dos dos co corpos
orp pos d de prova
e pro ova a ..........................................................30
.................................
B.5 Procedimento nto o ...................................................................................................................30
....................................................................................................
B.6 Expressão d dos os rresultados
esu ulta ados... ...............................................................................................30
...........................................................................
B.7 Relatório de ee ensaio ..........................................................................................................30
nsaio .............. ..........................................................................
Anexo C (normativo) Ve
Verifi
erifi ficação
cação da resistênciares sistê ência a à um umidade
mida ade e do siste sistemaema a de pisos de áreas
e piso
molhadas e m molháveis
olh háveis – Mét Métodotod do de ensaio
e ensa aio....................................................................32
............................................
C.1 Princípio ............................................................................................................................32
..............................................................................................................
C.2 Diretrizes ...........................................................................................................................32
............................................................................................................
C.3 Aparelhagem .....................................................................................................................32
em.............. ...................................................................................
C.4 Preparação preservação
o e preservaçã ão dosdos c corpos
orpos d de ep prova
rova ..........................................................32
................................
C.5 Procedimento nto ...................................................................................................................32
.........................................................................................
C.6 Expressão dos resultados...............................................................................................33
C.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................33
Anexo D (normativo) Verificação da resistência ao ataque químico dos componentes da
camada de acabamento dos sistemas de pisos – Método de ensaio .........................34
D.1 Princípio ............................................................................................................................34
D.2 Diretrizes ...........................................................................................................................34
D.3 Método de ensaio – Camada de acabamento de sistema de piso de áreas secas ....34
D.3.1 Materiais ............................................................................................................................34
D.3.2 Aparelhagem.....................................................................................................................34
D.3.3 Preparação dos corpos de prova....................................................................................35
D.3.4 Procedimento de ensaio ..................................................................................................35
D.3.5 Expressão dos resultados...............................................................................................35
D.3.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................36

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ABNT NBR 15575-3

D.4 Método de ensaio – Camada de acabamento de sistema de piso de áreas


molhadas e molháveis .....................................................................................................36
D.4.1 Reagentes .........................................................................................................................36
D.4.2 Aparelhagem.....................................................................................................................37
D.4.3 Preparação dos corpos de prova....................................................................................37
D.4.4 Procedimento ...................................................................................................................38
D.4.5 Avaliação visual................................................................................................................38
D.4.6 Resultados ........................................................................................................................38
D.4.7 Relatório ............................................................................................................................39
Anexo E (informativo) Níveis de desempenho .................................................................................40
E.1 Generalidades...................................................................................................................40
E.2 Desempenho
enho acústico .....................................................................................................40
.........................................................................
E.2.1 Níveis de
e desempenho op para
ara m medições
eddições em c campo .......................................................40
ampo ........................
E.2.2 Ruído dee impacto e emms sistema
isteema de ep pisos
isos .........................................................................40
s .....
.........................................
E.2.3 Isolamento
nto de rruídouído a aéreo
érreo do dosos sisistemas
istem mas sd de pisos
e pis sos ententre tre u unidades
nidade habitacionais ....40

Figuras
Figura 1 – Exemploo genérico
genéric de
co d e um sistema
sis
steema a de ep pisos
isos s e se seus
eus elementos
s el leme entos .....................................4
s ....
Figura B.1 – Discos
sppara aplicação
ara ap
plic da
cação d accarga
arga .................................................................................29
a ..... ....................................................
Figura D.1 – Esquema da
ma daaaparelhagem
paarelhage ...........................................................................................37
em ......................................................................

Tabelas
sen
Tabela 1 – Critérios íveis de dese
níveis emp
desempenho penh ho para a im mpa
impactoacto de c orp
corpo po d uro e
duro em sistemas
de pisos ............................................................................................................
...............................................................................................................................7
Tabela 2 – Classificaçã
cação ão d dosos m ateria
materiais ais qu queue compcompõempõe em a as s cam mad
camadas das d doo si iste
sistema de piso
(camada estrut tura
estrutural) al) ttendo
endo oc omo b
como as
base se o mé éto
método odo ABN ABNT NT NBR R9 442 ...............................9
9442
Tabela 3 – Classificação do s isttema d
sistema deep iso ((camada
piso camada a es strutu
estrutural)ural))
tendo comomo base o m étod
método do E EN N1 3823.............
13823 ...................................
............................................................................10
Tabela 4 – Classificação da camada d deea cabamento, iincluindo
acabamento, ncluindo todas as ca camadas
subsequentes que podem interferir no comportamento de reação ao fogo da face
superior do sistema de piso............................................................................................11
Tabela 5 – Parâmetros acústicos de avaliação ...............................................................................20
Tabela 6 – Critério e nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado, L’nT,w .................21
Tabela 7 – Critérios de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w...........................................21
Tabela A.1 – Massa de corpo duro, altura e energia do impacto ..................................................27
Tabela D.1 – Agentes químicos ........................................................................................................36
Tabela D.2 – Tempo previsto de ataque ...........................................................................................38
Tabela E.1 – Critério e nível de pressão sonora de impacto-padrão ponderado, L’nT,w .............40
Tabela E.2 – Critérios de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w ...............................41

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ABNT NBR 15575-3

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15575-3 -3 foi elaborada


elaboradda nono Comitê
Comitê Brasileiro
Brasiileiro de Construção Civil
C (ABNT/CB-02),
tudo de De
pela Comissão de Estudo esempenho d
Desempenho e Edi
de ificcações
Edifi açõ
ões ((CE-02:136.01).
CE-0
02:136.01). O Projeto circulou em
nforme E
Consulta Nacional conforme dital n
Edital nºº 07, de
07, e 16.0
07.2 2012
16.07.2012 2 a 1 3.09
9.20
012, com o número de Projeto
13.09.2012,
ABNT NBR 15575-3.

lo geral
Esta Norma, sob o título dificações
geral “Edifi
“Ed ões habitacionais
caçõ ha naiis – Desempenho”,
abiitacion Dese
empe o”, tem
enho” m previsão
p de conter as
seguintes partes:

s ge
— Parte 1: Requisitos erais;
gerais;

sp
— Parte 2: Requisitos ara
a oss si
para isttemass es
sistemas strrutu
urais;
estruturais;

sp
— Parte 3: Requisitos ara
a oss si
para istemass de
sistemas ep iso
os;
pisos;

s pa
— Parte 4: Requisitos ara o
para s sistemass de
os e vvedações
ed
dações ve
er tica
ais int
verticais tern
nas e ex
internas xtern – SVVIE;
externas

sp
— Parte 5: Requisitos ara
ao
para s sistemass de
os e ccoberturas;
ob
berturas
s;

s para
— Parte 6: Requisitos ao s ssistemas
os istemass hid
dross
sanitá
ário
os.
hidrossanitários.

Esta parte da ABNT 155755575 entra


enttra em
em vigor
vigor 150
15
50 dias após
após suaa publicação.
pub
blicação o. Devido
Devido à repercussão que
esta parte da ABNT NBR 15575 tterá erá
á ssobre
obre as atividadees d
atividades o setorr d
do a construç
da construção civil, bem como
quação de todoss os
à necessidade de adequação os segmentos
segmentos desta
desta cadeia
cadeia produtiva,
produtiva, envolvendo
env projetistas,
os, construtores e gove
fabricantes, laboratórios, erno.
governo.

Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15575-3:2012), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR 15575 provides the requirements and performance criteria that are applied to
floor systems of residential buildings.

This part of ABNT NBR 15575 does not apply to:

— works already completed;

— construction in progress on the date of exigibility of this Standard;

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ABNT NBR 15575-3

— projects filed in the competent organs of the date of exigibility of this Standard;

— renovations and repair works;

— retrofit of buildings;

— temporary buildings.

This part of ABNT NBR 15575 is used as a procedure for performance evaluation of constructive
systems.

The requirements provided in this part of ABNT NBR 15575 (Clauses 4 to 17) are supplemented by the
requirements provided in ABNT NBR 15575-1 to ABNT NBR 15575-6.

This part of ABNT NBR 15575 provi provides


ides ccriteria
riteria ffor
or tthermal,
hermal, acoustic, lum luminous and fire safety
performance, that shall individually
all be met indiv and
vidually a alone
nd a the
lone by thhe cconfl itself of the measurements
onflicting nature itse
ic performa
criteria, e.g., acoustic ance ((window
performance winddow clo
osed) vers
closed) sus vventilation
versus entiilation performa
performance (open window).

cable o
Requirements applicable nly ffor
only or build
dings
su
buildings p tto
up o fivve
e floo
ors wi
oors ill be
will e sp
pecifie
specifi d in th
ed their respective Clauses.

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ABNT NBR 15575-3

Introdução

A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas
prescritivas específicas, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação
e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários.

A inter-relação entre Normas de desempenho e Normas prescritivas deve possibilitar o atendimento


aos requisitos do usuário, com soluções tecnicamente adequadas e economicamente viáveis.

Todas as disposições contidas nesta Norma aplicam-se aos sistemas que compõem edificações
habitacionais projetados, construídos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que
atendam às instruções específicas do respectivo manual de uso, operação e manutenção.

Requisitos e critérios particularmente ap


plicáveis a d
aplicáveis eterminad
do sistema são trata
determinado tratados separadamente
em cada parte desta Norma.

orma vis
Objetivamente, esta Norma sa a
visa lavanccar te
alavancar ecnic
came entte a qual
tecnicamente lidad
qualidade de rrequerida
equerida e a oferta de moradias,
ao estabelecer regrass paraa a valiaçção d
avaliação o d
do eseempe enh
desempenho ho de im móvveis
imóveis s habitacion
habitacionais, auxiliando nas
análises que definem o fina
ancciamento
nanciamento od
dee im
móv veis
imóveis s e poosssib
bilita
and
possibilitando do adeequaações
adequações s no
nos procedimentos de
ten
nção d
execução, uso e manutenção oss im
dos móveiss.
imóveis.

Esta parte da ABNT NBR NBBR 15575


1557
75 trata do
do desempenho
deseemppenho do
do sistema
sis
stemma de pisos,
piso
os, destinados
de para área
de uso privativo ou de e uso
usso comum,
com
mumm, com
com a inclusão
in
nclu
usão dos
dos elementos
elem
men ntos e componentes,
co
omp ponen de acordo com
doss n
os critérios estabelecidos esta
aN
nesta orma.
Norma.

Esta parte da ABNTT N BR 15


NBR 5575 d
15575 eve
e se
deve er uti
ser iliza
ada
a, quan
utilizada, ndo ap
quando plicá
ável, em conjunto com
aplicável,
ABNT NBR 15575-1.

BR
Esta parte da ABNT NBRR 15575
15575 não contempla
conntem
mpla requisitos
requisiitos
s dee limpe
eza
limpezaa ou manchamento
ma
ancha devido à falta
nico
os a
de embasamentos técnicos pliicáveis a q
aplicáveis ua
alq
que
er tipo d
qualquer dee ccamada
am
mada ddeea cab
bam
mentto
acabamento.

Também complementam am essta N


esta orma a
Norma s N
as ormmas
Normas s Brrasiileirras pres
Brasileiras scritivas
s a
prescritivas pli
aplicáveis a diferentes
materiais utilizados na produçã
ão d
produção e ssistema
de istema d
dee pi
isos
s.
pisos.

edificações
Requisitos aplicáveis somente para edifi ca
ações de
de até
até cinco
cinco pavimentos
pavimentos são especifi
esp cados em suas
respectivas seções.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15575-3

Edificações habitacionais — Desempenho


Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos

1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho que
aplicam-se ao sistema de pisos da edificação habitacional.

1.2 Esta parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a:

— obras já concluídas;

mento na data d
— obras em andamento ae
da ntrada em vigor d
entrada esta Norma;
desta

olados no
— projetos protocolados os ó
nos rgãoss ccompetentes
órgãos om
mpettente
es até a da
até ata da e
data nttrada em vvigor desta Norma;
entrada

as;
— obras de reformas;

ioss;
— retrofit de edifícios;

viisó
óriias.
— edificações provisórias.

1.3 Esta parte da ABNT


ABNT NBR NBBR 15575
5 é utilizada
ada como
uttiliza omo um
co m procedimento
pro
oced o de avaliação
dimento a do desempe-
nho de sistemas construtivos.
nstrrutiivoss.

1.4 Os requisitos estabelecidos


essta
abeleciidos nesta
a parte
parr te da
da ABNT
ABN
NT NBR
NB
BR 15575
155
575
5 (Seções
(Se
eçõ
ões 4 a 17) são complemen-
os estabelecidos
tados pelos requisitos estabelecidos nas
naas ABNT
ABNT T NBR
R 15
5575
5-1 a ABNT
15575-1 AB
BNT N BR 15575-6.
NBR 15

1.5 Esta parte da ABNT


ABNNT NBR
NBR 15575 estabelece
esttab
bele
ece critérios
crritérrio
os relativos
relativ
vos ao desempenho
des
semmpe térmico, acústico,
rança ao
lumínico e de segurança ao fogo,
fogo, que e devem
devvem
m serr atendidos
attendiddos individual
indiv
vidua
al e isoladamente
isola pela própria
natureza conflitante dos crit
tériios d
critérios em
de ediçções
medições,s, p orr e
por xeempplo, de
exemplo, ese
empen
desempenhonho acú
acústico (janela fechada)
ventila
ação ((janela
versus desempenho de ventilação janela abber ta).
aberta).

1.6 Requisitos aplicáveis


cáveis somente para
ara edifi
pa dificações
ed cações de
de até
até cinco
cinco pavimentos são especificados em
suas respectivas seções.
ções

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo

ABNT NBR 6479, Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo

ABNT NBR 7374, Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes – Requisitos e
métodos de ensaio

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ABNT NBR 15575-3

ABNT NBR 7686, Revestimentos têxteis de piso

ABNT NBR 8660, Revestimento de piso – Determinação da densidade crítica de fluxo de energia
térmica – Método de ensaio

ABNT NBR 8810, Revestimentos têxteis de piso – Determinação da resistência à abrasão

ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

ABNT NBR 9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de


chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio

ABNT NBR 9457, Ladrilho hidráulico – Especificação

cução de impermeabilização
ABNT NBR 9574, Execução impermeabiliz
zação

ermeabilizaçção – Seleção
ABNT NBR 9575, Impermeabilização Seleção e projeto
projeto

redes d
ABNT NBR 10636, Paredes ivisórias ssem
divisórias em ffunção
unçã
ão estrruturral – Det
estrutural term
mina
ação da rresistência ao fogo –
Determinação
Método de ensaio

acass cerâmicas
ABNT NBR 13818, Placas cerâmica
as para
parra revestimento
rev
ves
stimen
nto
o – Especifi
Es
spec
cificação
caç
ção e métodos
méttod de ensaios

men
nsiona
amento d
ABNT NBR 14323, Dimensionamento ee
de sttruttura
estruturasas dea
de ço d
aço ee
de difíícios
edifícioss em
m ssituação
itu de incêndio –
Procedimento

Revesstim
ABNT NBR 14833-1, Revestimento mennto de piso
os la
pisos aminnados m
laminados elamíínico
melamínicosos de
e alta re
resistência – Parte 1:
Requisitos, características,
icas,, classes
classse métodos
es e mé
étod
dossdde ensaio
e ens
saio
o

ABNT NBR 14851-1, R Revestimentos de


evestimentos d pisos
e pis
sos Mantas
s – Ma (rolos)
anttas (rolos placas
s) e pla as de linóleo – Parte 1:
aca
ito
os
Classificação e requisitos

ABNT NBR 14917-1, Rev vesttimentos res


Revestimentos silie
entes
resilientess para a pisos
piisos – Manta
Mannta
a (rolo)
(rollo)) ou
u placa
p (régua) vinílica
m PV
flexível heterogênea em VC – P
PVC ar te 1: R
Parte eqquisittos, características
Requisitos, carractteríísticas
s e cclasses
lassses s

ABNT NBR 15200, Projeto


ojeto de estruturas
esstrutturas de
de concreto
oncreto em situação
co uação de
situ de incêndio
in
ncêndio

ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais


habita ais – Desempenho
aciona Desempenho – Parte
Parte 1: Requisitos
Requis gerais

ABNT NBR 15575-2, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas
estruturais

ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos

ISO 140-4, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms

ISO 140-7, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors

ISO 6944-1, Fire containment – Elements of building construction – Part 1: Ventilation ducts

ISO 717-1, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements – Part 1:
Airborne sound insulation

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ABNT NBR 15575-3

ISO 717-2, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements – Part 2:
Impact sound insulation

ISO 1182, Reaction to fire tests for products – Non-combustibility test

ISO 3585, Borosilicate glass 3.3 – Properties

ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service
equipment sound – Survey method

ISO 11925-2, Reaction to fire tests – Ignitability of products subjected to direct impingement of flame –
Part 2: Single-flame source test

EN 13823, Reaction to fire tests for buildinggp gp


products – Building products excluding floorings exposed
to the thermal attackk by a single burning
g item
item

ASTM E662, Standard


ard test method
metthod for
for specifi
sp cific optical
pec optiical density
densiity off ssmoke generated by solid materials
moke genera

3 Termos e defi
finições
niç
ções
essta p
Para os efeitos desta arte
e d
parte a AB
da BNT
T NB
ABNT BR 15
NBR 5575
5, a
15575, plic
cam--se os
aplicam-se s ter
rm
termos e definições da
ABNT NBR 15575–1 1 e os
os seguintes.
seg
guin
ntes.

3.1
deformação
variação da distância
a entre
en e pontos
ntre poontoos de um
m corpoo submetido
corrpo subm o a uma determinada
mettido ada tensão,
dettermina te com modificação
me p
de sua forma e volume rim
mitiivos
primitivos

3.2
propagação superfificia
al d
cial ec
de hamas
chamas
mbusttão n
alastramento da combustão a ssuperfície
na uperfíície
ed os mate
dos eria
ais
materiais

3.3
estanqueidade
propriedade de um elemento (ou d e u
de m cconjunto
um onjunto d e ccomponentes)
de omponentes) de imp
impedir a penetração ou
passagem de fluidoss através de si. A sua
su
ua determinação
determiina
ação está
está associada a uma
u pressão-limite de
utilização (relacionada com as condições de exposição do elemento ao fluido)

3.4
ruído de impacto
som produzido pela percussão sobre um corpo sólido e transmitido através do ar

3.5
ruído aéreo
som produzido e transmitido através do ar

3.6
áreas molhadas
áreas da edificação cuja condição de uso e de exposição pode resultar na formação de lâmina d’água
pelo uso normal a que o ambiente se destina (por exemplo, banheiro com chuveiro, área de serviço e
áreas descobertas)

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ABNT NBR 15575-3

3.7
áreas molháveis
áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua condição de uso e exposição
e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (por
exemplo, banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e sacada coberta)

3.8
áreas secas
áreas onde, em condições normais de uso e exposição, a utilização direta de água (por exemplo,
lavagem com mangueiras, baldes de água etc.) não está prevista nem mesmo durante a operação
de limpeza

3.9
resistência ao fogo
propriedade de suportartar ao fogo e proteger
pro
oteger ambientes
ambientes contíguos
contííguos durante sua ação, caracterizada
nfinar o fogo (estanqueidade,
pela capacidade de confi (estanqueiidade, gases
gases
s quentes
qu
uentes s e isolamento térmico)
t e de manter
tência me
a estabilidade ou resistência ecânica po
mecânica or d
por eterrminad
do pe
determinado eríod
do
período

3.10
falha
ca a utilização
ocorrência que prejudica utiliza
ação
o do sistema
sisttem
ma ou do
do elemento,
ele
eme
ento,, resultando
resu
ultan
ndo
o em
em desempenho
d inferior
ao requerido

3.11
sistema de piso
nclin
nado
sistema horizontal ou inclinadoo (vver Figur
(ver ra 1
Figura 1)) co
ompoosto
composto o poor u
por m co
um onju
unto parcial o
conjunto ou total de camadas
esttrutura
(por exemplo, camada estrutural,al, ccamada
amada a dee ccontrapiso,
on
ntrapis
so, camada
cama ada de fixação,
xaçã
ão, camada
cama de acabamento)
destinado a atender à ffunção
un
nção d dee estrutu ura, vvedação
estrutura, edaação e trááfeg
go, confo
tráfego, orme
conformee os
s crité
critérios definidos nesta
55
parte da ABNT NBR 15575 5755

CAMADA
- CA
CAMA
MADA
MA DA DE ACABAMENTO
- CA DA DE FIXAÇÃO
CAMADA

CAMADA
DA D
DE CONTRAPISO
E CO
CONT
NTRA
NTRAPISO
RA
SISTEMA DE PISO

ISOLAMENTO TÉRMICO OU ACÚSTICO


U AC
ACÚS
ÚSTI
ÚS TICO
TICO
- IMPERMEABILIZAÇÃO

CAMADA ESTRUTURAL

Figura 1 – Exemplo genérico de um sistema de pisos e seus elementos

NOTA Outros tipos de sistemas de pisos podem apresentar diferenças significativas ao exemplificado
acima, como pisos elevados ou flutuantes. Os requisitos desta parte também se aplicam a eles.

3.12
impermeabilização do sistema de piso
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas com
a finalidade de proteger as construções contra a ação destrutiva por fluidos, vapores e umidade

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ABNT NBR 15575-3

3.13
isolamento térmico do sistema de piso
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas com
a finalidade de proteger as construções contra a ação dos efeitos de variações de temperatura

3.14
isolamento acústico do sistema de piso
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas com a
finalidade de atenuar a passagem de ruídos

3.15
camada de contrapiso
estrato com as funções de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio,
coesa, aderida ou não,
ão, e adequada à camada
camad da de
de acabamento,
cabamento, podendo eventualmente
ac even servir como
camada de embutimento,
ento, caimento ou
uddeclividade
eclividade

3.16
camada de acabamento
mento do ossistema
istema de p piso
iso
o
composta por um ou mais maiss componentes
compon nentees (por
por exemplo,
(p exe
emp plo, laminados,
lamina os, placas
ado placas cerâmicas, vinílicos,
revestimentos têxteis, rochas
s, ro
ochas ornornamentais,
nam madeiras,
mentaiss, maadeira rejuntes,
as, rej componentes
junttes,, co
omponeentess de juntas etc.) destinado
a revestir a superfície
cie ddoo ssistema
iste
ema piso
a de pis
so e a atender
tend funções
derr a funnçõees de proteção
e pro
oteç
çãoo e acabamento estético
e funcional

3.17
camada estrutural d doossistema
is
ste
ema piso
a de pisso
constitui o elemento re
resistente
esiisten às
nte à diversas
s diver as ccargas
rsa do
arrgas d sistema
o sis
stem de
ma d pisos
e pi
isos

3.18
áreas de uso privativo
tiv
vo
esccober tas que defifinem
áreas cobertas ou descobertas ne
em o conjunto
conjuntto de
de dependências
depend dên
nciass e instalações
instal de uma unidade
zaçãão é p
autônoma, cuja utilização rivativa do
privativa os re
dos espe
ectivos
s tit
respectivos tularres de
titulares e dir
reito
o
direito

3.19
área de uso comum m
escoberta sit
área coberta e/ou descoberta tuada n
situada os d
nos iversos pavimentos da
diversos ae dificação e fora dos limites de uso
edifi
er utilizada em co
privativo, que pode ser omum p
comum or ttodos
por odos oup
ou or p
por ar te dos titulares d
parte de direito das unidades
autônomas

3.20
fresta
toda e qualquer fenda, planejada ou não, entre componentes do sistema de piso que não esteja
preenchida

4 Requisitos do usuário
Ver ABNT NBR 15575-1.

5 Incumbências dos intervenientes


Ver ABNT NBR 15575-1.

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ABNT NBR 15575-3

6 Avaliação de desempenho
Ver ABNT NBR 15575-1.

7 Desempenho estrutural
7.1 Generalidades

7.1.1 A resistência estrutural e a estabilidade da camada estrutural do sistema de piso são analisadas
em função das combinações de ações possíveis de ocorrerem durante a vida útil de projeto da
edificação e se referem ao estado-limite último (ruína) do sistema de piso, conforme 7.2, bem como à
limitação dos deslocamentos verticais e ocorrência de falhas nos elementos que compõem o sistema
de pisos, referentes ao utilização,
ção, cconforme
o estado-limite de utilizaç onfforme 7.3.

7.1.2 A resistência aos impactos d dee ccorpo


orpo d uro, o
duro, s qu
os uais
quais s pode
podemem ser produz
produzidos durante a vida
útil de projeto da edificação, traduz-se
aduz-sse na
tra a energia
energ gia de
de impacto
imp
pacto o a ser
ser aplicada
applicada em sistemas de pisos.
Os impactos com maioresores energias
eneergias referem-se
refferem--se e ao
ao estado-limite
es
stad e último,
do-llimite o, sendo
último senndo os de
d utilização aqueles
com menores energias. Estes
s. Esstes iimpactos
mpa
acto correspondem
os coorrrespponddem choques
m a choq que acidentais
es a cid gerados pela própria
denttais g
o, co
utilização da edificação, onfforme 7
conforme .4
4.
7.4.

ta
abiliidad
de e resi
7.2 Requisito – Estabilidade istê
ênciia es
resistência strrutu
ura
al
estrutural

Não apresentar ruína, sseja por


eja p perda
orr ruptura ou p de
errda deeestabilidade,
stab
bilida
ade
e, nem falhas
m fal s que coloquem em risco
lhas
a integridade física do u
usuário.
suárrio.

7.2.1 Critério

lid
dade e seguranç
Para assegurar estabilidade ça es
segurança stru
utural, a ccamada
estrutural, am
mada estrruturral do ssistema de pisos da
estrutural
edificação deve atender
er aaos
oss ccritérios especifi
peciificcados
ritérios esp ad
dos na AABNT
BNT NBR 1515575-2.
5575--2.

7.2.2 Método de avaliação


aliaçã
ão

étodos ind
Análise de projeto e métodos dica
ados n
indicados a AB
na BNT NBR
ABNT NB
BR 15575-2.
155
575
5-2.

7.2.3 Premissas de projeto

Indicadas na ABNT NBR 15575-2.

7.2.4 Nível de desempenho

Indicado na ABNT NBR 15575-2.

7.3 Requisito – Limitação dos deslocamentos verticais

Limitar os deslocamentos verticais da camada estrutural do sistema de piso, bem como a ocorrência de
fissuras ou quaisquer falhas, de forma a atender aos requisitos dos usuários da edificação habitacional.

7.3.1 Critério

A camada estrutural do sistema de pisos da habitação deve atender aos critérios especificados na
ABNT NBR 15575-2.

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ABNT NBR 15575-3

7.3.2 Método de avaliação

Análise de projeto e métodos indicados na ABNT NBR 15575-2.

7.3.3 Premissas de projeto

Indicadas na ABNT NBR 15575-2.

7.3.4 Nível de desempenho

Indicado na ABNT NBR 15575-2.

7.4 Requisito – Resistência a impactos de corpo mole e corpo duro


Para impactos de corpo mole, seguir a ABNT NBR 15575-2.

Resistir aos impactos


os de corpo duro previsíveis
previsíveis nas condições
dições normais de serviço,
cond se sem apresentar
ruína no sistema de pisos.
NOTA ia aos imp
A resistência mpac
mp acto
ac toss de ccor
to
impactos orpo
or po dur
corpo uro, p
duro, pas veis de
assíve
as
passíveis ocorrerem
d ocorrerere
rem
re m durante a vida útil de projeto da
edificação, pode ser traduzida
raduzida pela
da p
pel
ela
el energia
a en
ener impacto
ergia de imp
er mpactoto a ser aplicada
er aplic
icada
ic sistemas
a em sis temas de pisos.
iste
is te

Os impactos com maior


maiores
ress eenergias
nerrgia referem-se
as reefe
ere
em--se ao estado-limite
o esttado
o-lim último,
mitte ú mo, e os de menores energias
ltim
referem-se aos estados-limites
doss-llimitess de utilização.
e utiliz
zaçção
o.

7.4.1 Critérios e níveis


nííveis de desempenho
de d esempe
enh para
ho pa a rresistência
ara esistê
ênc a a iimpactos
cia mp corpo duro
pacttos de c

Sob a ação de impactos


acttoss de corpo
orpo duro,
co duro, o sistema
stema de pisos
sis sos deve
pis deve atender
aten er às solicitações indicadas
nde
na Tabela 1.

Tabela 1 – C rittérios
Critérios s e níveis
sd e desempenho
de dessempe
enhho p ara im
para mpacto
o de cor
impacto corpo duro em
sis
ste
emas de
sistemas de pisos
piso
os

Energia de impacto
paccto
uro
de corpo duro Criitérrio de de
Critério ese
emp
penho
o
desempenho
J
Não
Nã ocorrência
ão ocorrência d de
e ruptura ttotal camada
otal da cam acabamento
mada de aca
5 Permittidas ffalhas
Permitidas alhas ssuperfi
uperficciais,
iais, ccomo
omo mossas, lasc
lascamentos, fissuras
e desagregaçõ
desagregações ões
Não ocorrência de ruína e traspassamento
30 Permitidas falhas superficiais, como mossas, fissuras, lascamentos
e desagregações

Para avaliar a resistência ao impacto de corpo duro da camada de acabamento, utilizar as normas
específicas do produto utilizado.

7.4.2 Método de avaliação

Verificação da resistência ao impacto de corpo duro, por meio de ensaios em laboratório executados
em protótipos ou na própria obra, devendo o corpo de prova representar fielmente as condições
executivas da obra, inclusive tipos de apoio/vinculações, e atender às normas de aplicação da camada
de acabamento.

O método de ensaio está apresentado no Anexo A.

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ABNT NBR 15575-3

7.4.3 Nível de desempenho

Indicado na Tabela 1.

O atendimento aos requisitos estabelecidos corresponde ao nível de desempenho mínimo (M).

7.5 Requisitos – Cargas verticais concentradas

Resistir a cargas verticais concentradas previsíveis nas condições normais de serviço, sem apresentar
ruína ou danos localizados nem deslocamentos excessivos.

7.5.1 Critério

Os sistemas de pisos não podem apresentar ruptura ou qualquer outro danos, quando submetidos
a cargas verticais concentradas
centradas de 1 kN, aplicadas
plicadas no
ap no ponto
ponto mais
mais desfavorável, não
n podendo, ainda,
apresentar deslocamentos
entos superioress a L/500,
L/500, se constituídos
cons stituídos ou revestidos de material rígido,
ou L/300, se constituídos revestidos
os ou reves de
stidos d material
e ma dúctil.
aterial dúctil.

7.5.2 Método de avaliação


aliação
o

Realização do ensaio para


ara verifi
ficação
verifi caçção da
da resistência
cia do
resiisttênc o sistema
sis
ste a de
ema e piso,
piiso,, a cargas
ca s verticais
argas ve concentradas,
de acordo com os procedimentos
ceddimentoss de descritos
escrittos nooAAnexo
nexo o B.

7.5.3 Nível de desempenho


mpe
enho

O nível mínimo de aceitação


eita
açãão é o M (denominado
(deno
omina o mínimo),
ado míniimo),, ou
u seja,
sejja, atende
de aos
attend aos critérios
c descritos em
7.5.1, quando ensaiado
o cconforme
onform Anexo
me o Anex B..
xo B

8 Segurança ao fo
ogo – Sistema
fogo a de
e pis
sos
pisos
8.1 Generalidades

Além dos requisitos e critérios


ritérioss ccitados 8.2
ittados em 8.2 8.3,
2 e 8.3 devem
3, d em sser
eve atendidos
er atend
dido todos
os todo os
os o requisitos pertinentes
s re
constantes na ABNT NBR 1557 75-1
15575-1. 1.

ficultar a ocor
8.2 Requisito – Difi rrência d
ocorrência daa iinfl
nfla mação g
amação eneralizada
generalizada

Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada no ambiente de origem do incêndio e não gerar


fumaça excessiva capaz de impedir a fuga dos ocupantes em situações de incêndio.

8.2.1 Critério – Avaliação da reação ao fogo da face inferior do sistema de piso

A face inferior do sistema de piso (camada estrutural) deve classificar-se como:

a) I ou II A, quando estiverem associadas a espaços de cozinha;

b) I, II A ou III A, quando estiverem associadas a outros locais internos da habitação, exceto cozinhas;

c) I ou II A, quando estiverem associadas a locais de uso comum da edificação;

d) I ou II A, quando estiverem associadas ao interior das escadas, de poços de elevadores


e monta-cargas e de átrios, porém, com Dm (densidade específica óptica máxima de fumaça)
igual ou inferior a 100.

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Os materiais empregados nas camadas do sistema de piso, desde que protegidos por barreiras
incombustíveis que possam se desagregar em situação de incêndio, ou que contenham juntas através
das quais o miolo possa ser afetado, devem classificar-se como I, II A ou III A.

Estas classificações constam na Tabela 2 ou Tabela 3, de acordo com o método de avaliação previsto.

Tabela 2 – Classificação dos materiais que compõem as camadas do sistema de piso


(camada estrutural) tendo como base o método ABNT NBR 9442
Método de ensaio
Classe
ISO 1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662
Incombustível
∆T ≤ 30 °C C;
°C;
I – –
∆mm≤5 0%
50 %;;
tf ≤ 10
0s
A Combustível
Combu
ustíve
el Ip
p ≤ 25
25 Dm ≤ 450
II
B Combustível
Combu
ustíve
el Ip ≤ 25
25 Dm > 450
A Combustível
Combu
ustíve
el 25
5 < Ip
p ≤ 75
75 Dm ≤ 450
III
B Combustível
Combustíve
el 25
5 < Ip ≤ 75
75 Dm > 450
A Combustível
Combu
ustíve
el 75
5 < Ip
p ≤ 150
15
50 Dm ≤ 450
IV
B Combustível
Combu
ustíve
el 75
5 < Ip ≤ 150
15
50 Dm > 450
A Combustível
Combu
ustíve
el 150
0 < Ip ≤ 400
400 Dm ≤ 450
V
B Combustível
Combu
ustíve
el 150
0 < Ip ≤ 400
400 Dm > 450
VI Combustível
Combu
ustíve
el Ip > 400
400 –
Legenda:
Ip – Índice de propagação
pagação superfi
supe
perfi
pe cial
iall de cchama
rficcia
ia chama.
ma.
ma
Dm – Densidade específi máxima
specífica óptica m
máx
áxim
áxima
im fumaça.
a de ffum
umaç
um aça.
aç a.
∆m – Variação da massa do corpo de prov
prova.
ova.
ova.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.
∆T – Variação da temperatura no interior do forno.

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Tabela 3 – Classificação do sistema de piso (camada estrutural)


tendo como base o método EN 13823
Método de ensaio
Classe ISO 11925-2
ISO 1182 EN 13823
(exp. = 30 s)
Incombustível
∆T ≤ 30 °C;
I – –
∆m ≤ 50 %;
tf ≤ 10 s
FIGRA ≤ 120 W/s
LSF < canto do corpo de prova
A Combustível
stível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600s
THR6
TH R600
R600s ≤ 7,5 M
00 MJJ
SMOGRA
SMOG
SM OGRA
OG 80 m2/s2 e TSP
RA ≤ 180 TSP600s 2 m2
600s ≤ 200
SP60
60
II
FIGRA
FIGR
FIGRA
GRA ≤ 120
120 W
W/s
LS < ca
LSF cant
nto do cor
canto orpo
or po de prova
corpo pr a
B Combustível
stível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR6
THR600s
s ≤ 7,5
THR600s 7,5 MJ
J
SMOG
SM OGRA > 180 m2/s2 e TSP600s
SMOGRA
OGRA TSP
SP60
600s
60 00 m2
0s > 200
FIGRA
FI
FIGR
GRA ≤ 2
250
50 W
W/s
/s
canto
LSF < ca
LS cant
nto
nt o do c
corpo
po de prova
e prov
ova
ov
A Combustível
stív
stível
ível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600s
TH
THR6
R600
R600s ≤ 15 MJ
00
RA ≤ 180 m2/s2 e T
SMOGRA
SM TSP600s
TSP
SP60 00 m2
600s ≤ 200
III
FIGR
FIGRA ≤ 250
FIGRA 250 W
W/s
/s
LS < ca
LSF cant
nto do corpo
canto cor
orpo
or po de
e prova
a
B stív
ível
ível
Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR6
THR600s ≤ 15
THR600s 5 MJ
RA > 180 m2/s2 e T
SMOGRA
SM TSP
SP60 00 m2
600s > 200
TSP600s
FIGRA
GRA ≤ 750
FIGR
FI 50 W
W/s
/s
A Combustível
stível FS ≤ 150 mm em 60 s
SMOGRA
SMOG
SMOGRA
OG 80 m2/s2 e TSP600s
RA ≤ 180 TSP 200 m2
600s ≤ 200
SP60
IV
FIGRA
GRA ≤ 750 W
FIGR
FIGR W/s
B Combustível
stível FS ≤ 150 mm em 60 s
SMOGRA 80 m2/s2 e T
RA > 180 TSP600s
TSP
SP60
SP 0s > 200 m2
600s
60
FIGRA > 750 W/s
A Combustível FS ≤ 150 mm em 20 s
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2
V
FIGRA > 750 W/s
B Combustível FS ≤ 150 mm em 20 s
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2
VI – – FS > 150 mm em 20 s
Legenda:
FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor.
LFS – Propagação lateral da chama.
THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
TSP600s – Produção total de fumaça do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de fumaça
do corpo de prova e o tempo de sua ocorrência.
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.

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8.2.2 Método de avaliação

O enquadramento dos materiais na primeira categoria (I, incombustíveis) é feita com base no método
de ensaio ISO 1182 , conforme classificação dos materiais de acordo com as Tabelas 2 ou 3.

O método de ensaio de reação ao fogo utilizado como base é a ABNT NBR 9442, conforme classificação
dos materiais, de acordo com a Tabela 2.

Se na execução do ensaio pelo método especificado na ABNT NBR 9442 for verificada alguma
das situações a seguir relacionadas, considera-se o método não apropriado:

— quando ocorre derretimento ou o material sofre retração abrupta, afastando-se da chama-piloto;

p
— quando o material é composto p
por miolo combustível p g
protegido p
por barreira incombustível que
ar-se em situação d
pode desagregar-se e iincêndio
de ncêndio ou que ccontenham
ontenham juntas atr
através das quais o miolo
possa ser afetado;
do;

— materiais compostos por


ostos po diversas
or diversa camadas
as ca
amad de
das demmateriais
atteria combustíveis
ais co
omb apresentando espessura
bustíveis ap
total superior a 25 mm
m;
mm;

— materiais que na iinstalação


nstalaçã
ão cconformam
onfo
orm
mam jjuntas
unta
as atrravé
és d
através as
s q
das uais
s, e
quais, spe
ec
especialmente, o fogo pode
propagar ou penetrar.
ne
etraar.

Nos casos relacionados


addos a acima,
ma, a cclassifi
cim lassificcação
açãooddas
as camadas
s cam maddas do
do sistema
sis
stem
ma dde piso (camada estrutural)
e pis
corrdo co
deve ser feita de acordo om o p
com adrão in
padrão ndic
cado
o na T
indicado abe
ela 3
Tabela 3.. Nestees ccasos
Nestes asos o método de ensaio
utilizzado como
de reação ao fogo utilizado co
omo base
basse é o especifi
espeecifi
ficado
cad
do na EN
EN 13823.
138223. Este método não se aplica
ada de
à avaliação da camada de acabamento.
accab
bamento o.

8.2.3 va
alia
ação da reação
Critério – Avaliação oa o fog
ao go da fface
fogo ac
ce su
uperior d
superior doosisttema de piso
sistema

stem
ma d
A face superior do sistema deep iso, com
piso, mpossto
composto o pe ela cam
pela mada d
camada de e aca
abam mennto, inclu
acabamento, u
incluindo todas as camadas
subsequentes que podem m interferir
interferir no comportamento
comporr tame ento o de
de reação
reaçãão ao
ao fogo,
fo
ogo, deve
de
eve classificar-se como I,
m todass ass áreas
II A, III A ou IV A em áreas da
da edifi
ediificação,
ca
açãoo, com
com exceção
ex xceção do do interior
intteriior das
da escadas, onde deve
classificar-se como I ou II A, ccom
om
mD Dm m≤1 00. Est
100. tas cclassifi
Estas lasssificcações
açõess cconstam
onsttam na T Tabela 4.

Tabela 4 – Classificação da camada d


camada deeacabamento, iincluindo
acabamento, ncluindo toda
todas as camadas
ue podem interferir no c
subsequentes que omportamento de reação ao fog
comportamento fogo da face superior
do sistema de piso
Método de ensaio
ISO 11925-2
Classe ISO 1182 ABNT NBR 8660 ASTM E662
(exp. = 15s)
Incombustível
∆T ≤ 30 °C;
I – – –
∆m ≤ 50 %;
tf ≤ 10 s
A Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
II
B Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450

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Tabela 4 (continuação)

Método de ensaio
ISO 11925-2
Classe ISO 1182 ABNT NBR 8660 ASTM E662
(exp. = 15s)
A Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
III
B Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
IV
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
A Combustível Fluxo crítico < 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
V
B Combustível
stível Fluxo crítico 3,0 kW/m2
crítico < 3,0 FS
FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
VI stível
Combustível – F
FSS > 150
150 mm em 20 s –

8.2.4 aliação
o
Método de avaliação

cam
mad
O enquadramento da camada da de
de acabamento,
aca
abammenntoo, incluindo
in
ncluin
ndoo todas
to
odas s ass camadas
cam
mada as subsequentes
subbse que podem
meentto d
interferir no comportamento e rreação
de ea
ação a o ffogo,
ao og
go, na p rim
meiira ccategoria
primeira ateggoria
a I (i
inco
ombu
(incombustíveis), é feita com
saio
base no método de ensaio o ISO
ISO 118 82, conforme
1182, con
nformme a T abeela 4.
Tabela 4.

O método de ensaio dee re


eação
reação o ao
o fogo, u tilizzado ccomo
utilizado omo bas
se d
base daa av
valiaação da cama
avaliação camada de acabamento,
madas ssubsequentes
incluindo todas as camadas ub
bsequen ntes s q ue
e po
que odem
m iinterferir
podem nte
erferirr no
o com
mportam
comportamento de reação ao
fogo, composta por materiais
ateeriais ccombustíveis,
om
mbustívveiss, é a ABN ABNT
NT NNBR
BR 8660,
R 866 60, ccomplementado
om
mple
ement pelos métodos
ISO 11925-2 e ASTM E662,
E6662, conforme
connforme a Tabela
Tab bela 44..

8.3 Requisito – Difificu


ulta
ar a propagação
cultar propaga
açã
ão do
o incêndio,
incên
ndiio, da
da fumaça
fum
maç
ça e preservar
prreser a estabilidade
ação
estrutural da edificaçãoo

sistência
a ao
8.3.1 Critério – Resistência ao fogo
fogo de
de elementos
elem
menttos de
de compartimentação
comp
partime
entação entre pavimentos
ais associados
e elementos estruturais associa
ados
s

entos de vedação ent


Os sistemas ou elementos tre p
entre avimentos, ccompostos
pavimentos, ompostos por entr
entrepisos e elementos
estruturais associados, que integram as edifícações habitacionais, devem atender aos critérios
de resistência ao fogo, visando controlar os riscos de propagação do incêndio e de fumaça, de
comprometimento da estabilidade estrutural da edificação como um todo ou de parte dela em situação
de incêndio.

Os valores de resistência ao fogo que devem ser atendidos são definidos em função da altura da
edificação, entendida como a medida em metros do piso mais baixo ocupado ao piso do último
pavimento. Para medição da altura da edificação, não são considerados: os subsolos destinados
exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias, áreas técnicas
sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana; os pavimentos superiores
destinados exclusivamente a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água
e assemelhados; o pavimento superior da unidade duplex do último piso de edificação.

Os entrepisos propriamente ditos, bem como as vigas que lhe dão sustentação, devem atender aos
critérios de resistência ao fogo conforme definido a seguir, destacando-se que os tempos requeridos

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ABNT NBR 15575-3

referem-se à categoria corta-fogo, onde são considerados os critérios de isolamento térmico, estan-
queidade e estabilidade:

a) unidades habitacionais assobradadas, isoladas ou geminadas: 30 min;

b) edificações multifamiliares até 12 m de altura: 30 min;

c) edificações multifamiliares com altura acima de 12 m e até 23 m: 60 min;

d) edificações multifamiliares com altura acima de 23 m e até 30 m: 90 min;

e) edificações multifamiliares com altura acima de 30 m e até 120 m: 120 min;

f) edificações multifamiliares com altura acima de 120 m: 180 min;

g) subsolos: no mínimo
ínimo igual ao dos
os pisos
do pisos elevados da edifi
dificação e não menos
ed m que 60 min para
alturas descendentes não
entes até 10 m e não mmenos
enos qque
ue 90
0mmin para
in pa descendentes superiores a
ara alturas desc
10 m.

8.3.2 Método de avaliaç


avaliação
ção

Análise de projeto estrutural


utural e realização
stru ão de
realizaçã e um
m conjunto
conju o de
unto e ensaios
en os de
nsaio e resistência
re
esisttê ao fogo de acordo
com a ABNT NBR 5628.6228..

Análise do projeto estrutural


stru em
utural em ssituação
ituação de incêndio
e in
ncênd
dio em
maatendimento
ten
ndimen às
nto àsnnormas:
orm

— ABNT NBR 14323, para


23, pa
ara estruturas
a es
struturass de
eaaço;
ço
o;

— ABNT NBR 15200, para


00,, p estruturas
ara e e cconcreto;
sttruturass de on
ncreto;;

sp
pondente, em sua
— Eurocode correspondente, a úl
ltim
ma edição
última o, p
edição, ara
a as de
para ema
ais e
demais strrutura
estruturas.

8.3.3 elage
em c
Critério – Selagem orta-fogo
o na
corta-fogo as pr
nas rumad
das
se
prumadas lé
étricas
s e hidr
elétricas ráu
ulica
as
hidráulicas

tes noss pisos


As aberturas existentes pisos para
paraa as
as transposições
trranssposiçções
s das
da
as instalações
insttala ações elétricas
elétrica e hidráulicas devem
gem corta
ser dotadas de selagem a-fogo, a
corta-fogo, presen ntando
apresentando o ttempo
empood e resi
de istênc
resistência cia ao fogo idêntico ao requerido
ao
para o sistema de piso,
so, levando eemm cconsideração
onsideração a altura da ediedifi
ificcação.
ação.

8.3.4 Método de avaliação

A resistência ao fogo da selagem corta-fogo, considerada como um tipo de vedador, deve ser compro-
vada por meio de ensaios conforme a ABNT NBR 6479.

8.3.5 Critério – Selagem corta-fogo de tubulações de materiais poliméricos

As tubulações de materias poliméricos com diâmetro interno superior a 40 mm que passam através do
sistema de piso devem receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco
deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do piso. Tais selos podem ser substituídos por
prumadas enclausuradas (critério de 8.3.9).

8.3.6 Método de avaliação

A resistência ao fogo da selagem corta-fogo, considerada um tipo de vedador, deve ser comprovada
por meio de ensaios conforme a ABNT NBR 6479.

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8.3.7 Critério – Registros corta-fogo nas tubulações de ventilação

As tubulações de ventilação e ar-condicionado que transpassarem os pisos devem ser dotadas de


registros corta-fogo, devidamente instalados no nível de cada piso, apresentando resistência ao fogo
igual à requerida para o sistema de piso.

Os registros corta-fogo devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados por sistema de
detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a ABNT NBR 17240. O status dos registros
deve ser indicado na central do sistema e o fechamento dos dispositivos deve ser efetuado por decisão
humana na central do sistema.

Caso o registro não possa ser instalado em algum tipo de tubulação, como é o caso daquelas
destinadas à pressurização de escadas (quando a tubulação/duto não estiver protegido pelo próprio
scada), toda a tubulação deve
enclausuramento da escada), deve apresentar
apresentar tempo de resistência
resist ao fogo de no
mínimo 120 min, porémm não inferior ao te
empo d
tempo e resistência ao
de o fogo requerido pa
para a edificação.

8.3.8 aliação
Método de avaliação

o registro
A resistência ao fogo do regisstro corta-fogo,
corta
a-fog
go, considerado
cons
sidera
ado
o um
m tipo
o de
e vedador,
ve
eda
adorr, deve
deve ser comprovada por
rme a A
meio de ensaios conforme BNT NB
ABNT BR 6479.
NBR 64
479.

A resistência ao fogo da
a tu
ubulaçção que n
tubulação ão
nãoop od
de re
pode eceberr reg
receber gistro
os ccorta-fogo
registros orta
a-fog
go in
n
instalados no nível de
mprovada
cada piso deve ser comprovada a poor meio
por o de
ee ns
saio
os cconforme
ensaios onfo
ormme a ISSO 694
ISO 44-1
6944-1.1.

8.3.9 mad
das en
Critério – Prumadas ncllausurada
as
enclausuradas

nte
As prumadas totalmente e enclausuradas
enclaausuuradas por
po
or onde
ond
de passam
pa
ass
sam asas instalações
ins
stala
açõees de
de serviço,
se como esgoto
e águas pluviais, não n ecessittam ser sseladas,
necessitam ela
ada
as, desdee q ue as pa
que areddes que as componham sejam
paredes
em
m re
corta-fogo e apresentem esisstência ao fo
resistência ogo
on
fogo om
no ínimo
mínimoo id
dêntiica àq
idêntica queela re
àquela equ
uerida para o piso.
requerida

alaççõe
es localizadas
As derivações das instalações lo
ocalizada
as nestas
nes
sta
as prumadas
prum
mad
das devem
devem
m ser
se
er seladas
se
elad
das atendendo
a ao critério
de 8.3.3.

aliação
8.3.10 Método de avaliação

A resistência ao fogo das paredes ccorta-fogo


or ta-ffogo deve sser
deve er ccomprovada
ompro
ovada por meio d
de ensaios conforme
a ABNT NBR 10636.

8.3.11 Critério – Prumadas de ventilação permanente

Os dutos de ventilação e exaustão permanentes de banheiros, integralmente compostos por materiais


incombustíveis, ou seja, Classe I, conforme Tabela 2, e cujas paredes ou tubulações que os constituam
sejam corta-fogo, apresentando resistência ao fogo, no mínimo idêntica ao sistema de piso, devem
ter todas as suas derivações nos banheiros protegidas por grades de material intumescente, cuja
resistência ao fogo mínima seja idêntica à do sistema de piso.

Caso estas condições não sejam atendidas, as tomadas de ar em cada derivação devem ser protegidas
por registros corta-fogo, atendendo ao critério de 8.3.4.

NOTA Este critério não se aplica a tubulações de ventilação de esgoto.

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8.3.12 Método de avaliação

O enquadramento dos materiais na primeira categoria I (incombustíveis) é feito com base no método
de ensaio ISO 1182.

A resistência ao fogo das paredes corta-fogo deve ser comprovada por meio de ensaios conforme
a ABNT NBR 10636.

A resistência ao fogo das grades, consideradas um tipo de vedador, deve ser comprovada por meio de
ensaios conforme a ABNT NBR 6479.

8.3.13 Critério – Prumadas de lareiras, churrasqueiras, varandas gourmet e similares

Os dutos de exaustão de lareiras,, churrasqueiras,


q , varandas g gourmet e similares devem ser
integralmente compostos
ostos por materiais incombustíveis,
incombustíveiis, ou seja,
seja, Classe I, conforme
confo Tabela 2, e devem
ser dispostos de forma implicarem
ma a não imp plicarem rrisco
isc
co dde propagação
e proppagação de incêndio en entre pavimentos, ou no
próprio pavimento onde
nde se originam.
ginam. Devem
orig Devemm também
tambéém atender
der somente
attend soomente uma lareira
la ou churrasqueira
e/ou as conexões com prumada
om prummada ccoletiva.
ole
etiva.

8.3.14 Método de avalia


avaliação
ação

O enquadramento dos materiais


oss materia na
ais n primeira
a pri eirra ccategoria
ime ateg (incombustíveis)
goriia I (in
nco s) é ffeito
ombusttíveis eitto com base no método
de ensaio ISO 1182.

Deve ser procedida a a


análise
nálise
e de
epprojeto.
rojeto.

8.3.15 Critério – Escadas,


sca elevadores
adas, ele
evadore monta-cargas
es e mon
nta-c
carg
gas

Escadas, elevadores sem monta-cargas


onta-cargas dedevem
eve ser
em se considerados,
er consi
ideerado para
os, pa efeito
ara e avaliação de desempenho
feitto de ava
de segurança ao fogo, o, como
go como interrupções es na
interrupççõe a continuidade
contin
nuid e doss pisos,
dade sos, através
pis atrravés das quais o fogo e a
ropa
aga
fumaça podem se propagar. ar. Por esta rrazão
Por azã
ão deevem sser
devem er obje
eto de
objeto e avvaliaç
avaliaçãoção
o de d desempenho, de forma
ema d
a verificar se o sistema e p
de isso como
piso o um to
um odo ap
todo preesenta
apresentaa a reesis
stênc
resistênciacia
a ao o fo
fogo compatível com o
ério de
estabelecido no critério e8 .3
3.1.
8.3.1.

As escadas devem ser enclausuradas adas ccom


enclaussura om paredes
paaredes e pportas corta-fogo.
ortas cort resistência ao fogo das
ta-ffogo. A re
paredes deve ser dee no mínimo 120
1220 min,
min, quando
quando a altura
altura da
da edifi
edificação
cação não superar
su 120 m e 180 min
para edifícios mais altos. As portas cort
ta-ffogo, q
corta-fogo, uando o hall
quando hall de
de acesso à esca
escada for isento de carga
de incêndio, devem apresentar resistência ao fogo de no mínimo 60 min e 90 min, respectivamente,
para escadas com antecâmara (duas portas empregadas) e sem antecâmara (uma porta empregada).
Quando o hall de acesso não for isento de carga de incêndio, as portas devem apresentar resistência
ao fogo de 120 min.

As paredes que conformam os poços de elevadores e monta-cargas devem apresentar resistência


ao fogo, na categoria corta-fogo, idêntica aos sistemas de pisos. As portas de andar de elevadores
e monta-cargas, caso localizadas em hall isento de carga de incêndio, devem apresentar resistência
ao fogo, na categoria para-chamas, de 30 min, no mínimo. Caso localizadas em halls não isentos de
carga de incêndio, devem ser corta-fogo com tempo de resistência ao fogo idêntico ao do sistema de
piso.

8.3.16 Método de avaliação

Devem ser feitas análise de projeto e avaliações de resistência ao fogo de acordo com as
ABNT NBR 10636 e ABNT NBR 6479, respectivamente, para elementos fixos e móveis.

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9 Segurança no uso e na operação


9.1 Requisito – Coeficiente de atrito da camada de acabamento

A segurança no uso e operação de um sistema de piso é um requisito muito importante.

O risco de acidentes e quedas pode ser reduzido com a correta especificação do sistema de piso, uso
de calçados apropriados, sinalização adequada, uso de corrimãos, manutenção e uso de produtos
adequados de limpeza.

9.1.1 Critério – Coeficiente de atrito dinâmico

O escorregamento pode ser definido como sendo um decréscimo intenso no valor do coeficiente de
atrito entre o corpo em movimento e a superfície de eaapoio,
po
oio, ocorrido de maneira ba bastante rápida. O ato
de escorregar pode serr definido como sendo
senndo uma
uma perda de equilíbrio
equuilíbrio causada por um escorregamento
inesperado, imprevisto e fora de controle,
ontrole, do
co do pé.
pé. O coefi
coeficiente
ciennte de atrito é definido nid como sendo uma
propriedade intrínseca da interfa
interface
ace ddos
os mmateriais que
ateriaiis que estão
e estã ão eem
m cocontato;
ontato; esta, po por sua vez, depende
das micro e macrorrugosidades
gosidad des ddestes
este
es mamateriais,
ate
eria das
ais, d as forças
s for (inter
rças (inteer e in intramoleculares)
ntramolec de repulsão
e atração, e ainda de suas
uas ppropriedades
ropriedadess vviscoelásticas.
isc
coeláásticaas. PPortanto,
ortanto fatores
o, fa
atorres s ccomo
om área de contato, tempo
mo áre
de contato antes da ocorrência
ênccia do
corrê o movimento,
moovimmen o, velocidade
nto velociidaade e do
o movimento,
movime ento o, ou ainda
ain pressão entre os
materiais, representam elementos
m ellemento de
os d uência
e influên no
ncia n coefi
o co
oefi ciente
ficie
entee deeaatrito.
tritto.

A resistência ao escorregamento
re
egamentto n não
ão é uuma
ma característica
a carrac
cterística intrínseca
a inntríínse
eca material
a do ma ateria da superfície, além
de não ser uma constante
anteeeem
m ttodas
od condições
das as con ndiiçõees dde utilização,
e utiliz
zaç ção, uma a vez que
z qu depende de uma série
ue de
de fatores relacionados,
os, ccomo:
om material
mo: o materia empregado,
al e mprreg tipo
gado, tippo d de
e ssolado
olad que
do qu caminha sobre ele, meio
ue camin
físico entre o solado e a superfície
superrfíccie do produto
proddutto e a forma
ma como
form coomo o usuário
suáriio interage
us ntera com a superfície
in
durante seu uso. Nenhuma
uma d destas variáveis
esstass variáv pode
veiss p e ser rresponsabilizada
ode es
spons sabiliz
zad isoladamente
da isooladame pela resistência
ao escorregamento.

As superfícies rugosass podem


pod
dem apresentar
apresenttar maior
maioor resistência
resis
stên
ncia
a ao escorregamento,
esco
orreg
gam
mento porém, por serem
mais ásperas, não são de ffácil
áccil manutençção e lim
manutenção mpeza..
limpeza.

A camada de acabamento mento dos


dos sistemas
sistemmas de
de pisos
pis
sos da a edifi
ed
dificação
caç
çãoo habitacional
habiitacion deve apresentar
coeficiente de atrito dinâmico
nâmico em conformidade
m co
onformidad de aaos
os vvalores
alores apresentados
s ap
presenntado na
os n ABNT NBR 13818:1997,
a ABN
Anexo N. São consideradoserados ambientes
ambbienttes onde
onde é requerida
requeriida resistência
resistêência ao escorregamento:
esc áreas
cadas em áreas d
molhadas, rampas, escadas eu
de so ccomum
uso omum e tterraços.
erraços.

9.1.2 Método de avaliação

Realização de ensaios de acordo com a ABNT NBR 13818:1997, Anexo N na condição projetada
de uso (molhada ou seca).

NOTA O metodo acima, apesar de constar de uma norma de placa cerâmica para revestimento, também
é aplicado para outras camadas de acabamento, uma vez que mensura o coeficiente de atrito.

9.1.3 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, apresenta índices em conformidade


com aqueles apresentados na ABNT NBR 13818:1997, Anexo N.

9.2 Requisito – Segurança na circulação

Evitar lesões em seus usuários, provocadas por quedas decorrentes de irregularidades localizadas.

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9.2.1 Critério – Desníveis abruptos

Para áreas privativas de um mesmo ambiente, eventuais desníveis abruptos no sistema de piso de até
5 mm não demandam tratamento especial. Desníveis abruptos superiores a 5 mm devem ter
sinalização que garanta a visibilidade do desnível, por exemplo, por mudanças de cor, testeiras e
faixas de sinalização.

Para as áreas comuns deve ser atendida a ABNT NBR 9050.

9.2.1.1 Método de avaliação

Análise de projeto ou de protótipo do sistema de piso que inclua as juntas entre seus componentes.

9.2.1.2 Premissas de projeto

O projeto deve recomendar


omendar cuidados específi
específicos
cos para
para as
as camadas de acabamento
aca de sistemas
de pisos aplicadas em escadas ou rampas de
rampas (acima de 5 % de inclinação) e nas áreas comuns.

9.2.1.3 Nível de desempenho


esempen
nho

O nível mínimo de aceita


aceitação
ação é o M ((denominado
dennom min mínimo),
nado mí
ínim ou
mo)), ou sseja,
eja atende
a, a nde à análise do projeto, às
ten
premissas de projeto
o ou
uàa análise do
nálisse dopprotótipo.
rottóttipo
o.

9.2.2 Critério – Frestas


es
sta
as

Os sistemas de pisos
snnão podem
ão p od
dem aapresentar
presenta abertura
ar abe máxima
er turra máx
xim de
ma d frestas
stas ((ou
e fres juntas sem preenchimento),
ou junta
entre componentes d do
o piso, maior
pisso, ma que
aior q mm,
ue 4 m excetuando-se
m, exce etuan caso
ndo--se o cas
so de juntas
untas de movimentação em
e ju
ambientes externos.

9.2.2.1 Método de avaliação


e av
valiiaçã
ão

Análise de projeto ou
u de protótipo
de p otótipo do ssistema
ro iste
ema de piso que
ue iinclua
o qu nclua
a as juntas
tas entre seus componentes.
s junt

9.2.2.2 Nível de desempenho


ese
empenho

O nível mínimo de aceitaç


aceitação (denominado
ção é o M (de
eno
omina mínimo),
ado mínim seja,
mo),, ou seja atende
a, ate
end análise do projeto ou à
de à a
análise do protótipo.

9.3 Requisito – Segurança n


no
occontato direto
ontato direto
Evitar lesões em seus usuários, provocadas pel
us usuários pelo
lo ccontato
ontatto direto de partes do ccorpo com a superfície
do sistema de piso.

9.3.1 Critério – Arestas contundentes

A superfície do sistema de piso não pode apresentar arestas contundentes.

A superfície do sistema de piso também não pode liberar fragmentos perfurantes ou contundentes, em
condições normais de uso e manutenção, incluindo as atividades de limpeza.

9.3.2 Método de avaliação

Análise de projeto ou de protótipo do sistema de piso que inclua as juntas entre seus componentes.

9.3.3 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende à análise do projeto ou à


análise do protótipo.

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10 Estanqueidade
10.1 Generalidades
A água é o principal agente de degradação de um amplo grupo de materiais de construção. Ela está
presente no solo, na atmosfera, nos sistemas e procedimentos de higiene da habitação e, portanto,
em contato permanente com alguns dos seus elementos ou sistemas.

O controle adequado da umidade em uma edificação habitacional ou sistema é a chave para o controle
de muitas manifestações patológicas que abreviam sua vida útil, reduzindo seu valor de uso e de troca
de uma habitação.

10.2 Requisito – Estanqueidade de sistema de pisos em contato com a umidade


ascendente
Evitar condições de risco
sco à saúde dos usuários
usuários e deterioração
ção da camada de acabamento
deterioraç ac dos pisos
e áreas adjacentes.

10.2.1 Critério – Estanqueidade


nqueid de
dade dessistema
istem
ma de pisos
e pi
isos
s em contato
m co
onta
ato com umidade ascendente
m a umid

Os sistemas de pisos deve


devem
em sser estanques
er esstan umidade
nques à um midad ascendente,
de asc
cen
nden
nte considerando-se
e, co
onsiidera
ando a altura máxima
do lençol freático prevista
sta
appara
ara o llocal
oca
al da obra.
a ob
bra
a.

10.2.2 Método de avaliação


aliiaç
ção

Análise de projeto, conforme


nfforrme ass ABNT NBR
R99575 ABNT
575 e A NBR
BNT NB 9574,
BR 9 inspeções
speçõ in loco.
574,, ou ins

10.2.3 Premissas de projeto


pro
ojeto

sisstem
ma construtivo
O projeto deve indicar o sistema construtivvo que
que impeça
im
mpeça
a a ascensão
asce
ensão
o para
pa
ara o sistema
sis
stema de piso da umidade
ascendente quanto à:

a) estanqueidade à umi
idade;
umidade;

b) ica co
resistência mecânica ontrra d
contra anos d
danos ura
ante a co
durante onstrruç
ção
construçãoo e util
liza
ação d
utilização o iimóvel;
do móv

c) previsão eventual de um sis


stema d
sistema ed
de ren
nagem..
drenagem.

mpenho
10.2.4 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende à análise do projeto e às


premissas de projeto, ou atende à análise in loco do protótipo.

10.3 Requisito – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molháveis da habitação


Áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável. Esta
informação deve constar no manual de uso, operação e manutenção.

10.4 Requisito – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molhadas


Impedir a passagem da umidade para outros elementos construtivos da habitação.

10.4.1 Critério – Estanqueidade de sistemas de pisos de áreas molhadas

Os sistemas de pisos de áreas molhadas não podem permitir o surgimento de umidade, permanecendo
a superfície inferior e os encontros com as paredes e pisos adjacentes que os delimitam secos, quando
submetidos a uma lâmina d’água de no mínimo 10 mm em seu ponto mais alto, durante 72 h.

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ABNT NBR 15575-3

Para as áreas molhadas, caso sejam utilizados sistemas de impermeabilização previstos na


ABNT NBR 9575, deve-se atender à ABNT NBR 9574.

10.4.1.1 Método de avaliação

A superfície da face inferior e os encontros com as paredes e pisos adjacentes, reproduzindo-se as


respectivas condições de utilização, devem permanecer secos, quando submetidos a uma lâmina
d’água de no mínimo 10 mm em seu ponto mais alto, durante 72 h.

Para as áreas molhadas, caso sejam utilizados sistemas de impermeabilização previstos na


ABNT NBR 9575, deve-se atender à ABNT NBR 9574.

10.4.1.2 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação


ceitação é o M (denominado
ado mínimo),
(denomina míínimo)), ou seja, atende aos critérios descritos em
10.4.1.

11 Desempenho térmico
o térmi
ico
Esta parte da ABNT NBR
T NB 15575
BR 1557 não
75 n estabelece
ão es
sta
abe requisitos
elece re
equ
uisito isolados
os iso
olad desempenho
dos de dese térmico para
sistemas de pisos.

Os requisitos de análise
ná global
áliise glo
oba desempenho
al de des
sem
mpenh térmico
ho térm
mico de
o d edifi
e ed cações
difica
ações estão considerados na
s e
ABNT NBR 15575-1..

12 Desempenho
oaacústico
cústiico
o
12.1 Generalidades
es
s
Esta parte da ABNTT NBR
BR 15575
NB 15575 apresenta
apressen a oss requisitos
nta os e critérioss para
requiisito ara a verifi
pa ver cação do isolamento
acústico do sistema de p
piso
iso
oeentre unidades
ntre unidaade autônomas.
es auutônommas s.

São considerados o isolam


isolamento de
mentto d ruído
e ruí de
ído de iimpacto o ssistema
mpactto no istem de
ma d piso
so ((caminhamento,
e pis cam queda de
objetos e outros) e o isolamen
isolamento
nto dde
e rruído aéreo
uído aééreo ((conversas,
convers
sass, som proveniente
m pro
oveniente dde TV e outros).

Os valores normativos
os são obtidos porr meio
meio de
de ensaios
ensaios realizados
realizados em
em campo para o sistema construtivo.

12.2 Métodos disponíveis para a avaliação


12.2.1 Descrição dos métodos

12.2.1.1 Método de engenharia, realizado em campo

Isolamento de ruído de impacto-padrão em sistema de pisos: Determina, em campo, de forma


rigorosa, o nível de pressão sonora de impacto-padrão em sistema de piso entre unidades autônomas,
caracterizando de forma direta o comportamento acústico do sistema. O método é descrito na
ISO 140-7.

Isolamento de ruído aéreo de sistema de pisos: Determina, em campo, de forma rigorosa, o isolamento
sonoro de ruído aéreo entre unidades autônomas e entre uma unidade e áreas comuns, caracterizando
de forma direta o comportamento acústico do sistema. O método é descrito na ISO 140-4.

Os resultados obtidos restringem somente ao sistema avaliado.

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12.2.1.2 Método simplificado de campo

Este método permite obter uma estimativa do isolamento sonoro de ruído aéreo e o nível de pressão
sonora de impacto-padrão em sistema de piso, em situações onde não se dispõe de instrumentação
necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições de ruído ambiente não
permitem obter este parâmetro. O método simplificado é descrito na ISO 10052.

Os resultados obtidos restringem somente ao sistema verificado.

Entre os métodos de medição de campo, o método de engenharia é o mais preciso.

12.2.2 Parâmetros de avaliação

Os parâmetros de verifi nesta


ficação utilizados n parte
esta partte da ABNT
TNNBR constam na Tabela 5.
BR 15575 consta

Tabela
ela 5 – Parâmetros
Tabe os acústicos
Parâmetro acús
stic de
cos d e avaliação
av
valia
ação

Símbolo Descrição
Descriç
ção Norma
Norma
a Aplicação
Nível de pre
pressão sonora
esssão so
ono
ora de impacto-padrão
e im
mpa
acto
o-pa
adrã
ão ISO
IS 140-7
SO 140
0-7
L’nT,w Sistem de piso
Sistema
ponderado o ISO
SO 717-2
IS 717
7-2
Vedaç
Vedações verticais e
ISO 140-4
O 140
0-4
DnT,w Diferença padronizada
a pa
adroniizad nível
da de níve ponderada
el pon
nderad
da horizontais,
horizo em edifícios
O 717
ISO 7-1
717-1
(pisos,
(pisos paredes etc.)

veis
sd
12.3 Requisito – Níveis e rruído
de uído pe
erm
mittido
os na ha
permitidos abita
ação
habitação

do de
12.3.1 Critério – Ruído de iimpacto
mpacto em sis
ste
ema de p
sistema iso
os
pisos

nte de
Avaliar o som resultante e ruídos
ru
uídos de impacto
imp
pacto
o (caminhamento,
(ca
amin
nha
ame
ento, queda
que
eda de
e objetos
obje e outros) entre
s.
unidades habitacionais.

valiação
12.3.1.1 Método de avaliação

Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional. Deve-se utilizar um dos métodos de
12.2.1 para a determinação dos valores do nível de pressão sonora padrão ponderado, L’nT,w.

As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas, como foram entregues pela
empresa construtora ou incorporadora.

A avaliação deve considerar o sistema de piso, conforme entregue pela empresa construtora.

12.3.1.2 Nível de desempenho mínimo

Os valores mínimos de desempenho são indicados na Tabela 6.

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ABNT NBR 15575-3

Tabela 6 – Critério e nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado, L’nT,w


L’nT,w
Elemento
dB
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas
≤ 80
em pavimentos distintos
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas,
como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos,
≤ 55
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre
unidades habitacionais autônomas

O Anexo E contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

solamento de ruído
12.3.2 Requisito – Isolamento ruíído aéreo
aéreo dos sistemas de pisos entre unidades
un habitacionais

Avaliar o isolamento de som aééreo d


aéreo de e ru
uídos de
ruídos eu so n
uso orm
mal (f
normal fala, T
(fala, V, cconversas,
TV, onversas, música) e uso eventual
(áreas comuns, áreasas de us
so ccoletivo).
uso oletivvo).

e ava
12.3.2.1 Método de alia
ação
avaliação

Devem ser avaliadoss os


os dormitórios
dorm
mitórrios daa unidade
un
nid
dadde habitacional.
haabiitac
cion
nall. Utilizar
Utiliza
ar um
m dos
dos métodos
m de 12.2.1 para
vallores d
a determinação dos valores ad
da iferençça pa
diferença adrroniizad
padronizadada de n íve
el p
nível ond deraada, DnT
ponderada, nT,w.

As medições devemm sser


er ex
xecu utad
das com po
executadas or tas e janela
portas as d
janelas os a
dos mb
bien
ntes ffechadas, como foram
ambientes
ressa construtora
entregues pela empresa con
nstrrutora ou
u incorporadora.
in
nco
orp
poraddorra.

12.3.2.2 Nível de desempenho


esempen
nho

eve
e apresentar
O sistema de piso deve appresentar desempenho
dese
empe
enh
ho mínimo
o de diferença
difere
enç
ça padronizada
pa
adro
oniza de nível ponderada,
ela 7
DnT,w, conforme Tabela 7..

Tabela 7 – Crit
tériios d
Critérios dee di
iferen
nça
ap
diferença adrroniizad
padronizadada de ní
ível p
nível ondera
ponderada, DnT,w
DnT,w
Elemento
Elemento
dB
Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas, no caso de pelo
≥ 45
menos um dos ambientes ser dormitório
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas comuns
de trânsito eventual, como corredores e escadaria nos pavimentos, bem como
em pavimentos distintos ≥ 40
Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas, nas situações onde
não haja ambiente dormitório
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas comuns
de uso coletivo, para atividades de lazer e esportivas, como home theater, salas
≥ 45
de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos,
cozinhas e lavanderias coletivas

O Anexo E contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

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13 Desempenho lumínico
Ver ABNT NBR 15575-1.

14 Durabilidade e manutenibilidade
14.1 Generalidades

A durabilidade é um requisito fundamental de uma edificação habitacional ou sistema, decorrente do


seu elevado valor de uso e valor de troca.

As camadas de acabamento devem seguir as normas de aplicação, manutenção e orientações dos


fabricantes.

Os sistemas não podemem apresentar


apresenta ar sensibilidade
sensibilid dade excessiva
exces ssiiva às condições de serviço previsíveis,
alterando suas características
terísticas funcionais
funciona ais ouou estéticas
estétticas além
aléém dodo esperado
esperado eme função de seu
envelhecimento natural longo
al ao lonngo dda vida
a vi útil,
ida út requerendo
til, reqquerren maior
ndo maio esforço
or es investimento dos usuários
sforrço e investi
em atividades de manutenção
utençção oou
u iimpondo
mpon ndo rrestrições
es striç
çõess ao uso
o us normal
so noorma do
al d oaambiente
mbbiente construído.

Esta Norma traduz alguns


unss rrequisitos julgados
equissitoss julga
ado relevantes
os rel
levan
ntes
sppara
ara
aaavaliar
va durabilidade.
aliar a du
urab
bilid
da

14.2 Requisito – Resistência


esiistênc
cia umidade
a à um
mid
dad
de do sistema
o siste
ema de pisos
e p isos de
s d áreas molhadas e
e á
molháveis

Resistir à exposição à um
umidade,
mid
dade em
e, e condições
m cond normais
diçções norm
mais uso,
s de uso, ssem apresentar
em apr entar alterações em suas
rese
propriedades que comprometam
pro m sseu
ometam uso.
eu uso
o.

14.2.1 Critério – Ausência


ênnciia de
de danos em
m sistema
sis ema de
ste e pisoss de áreas
piisos as molhadas
área hada e molháveis pela
molh
presença de umidade e

O sistema de pisos de áreas


e áreeas m molhadas
olhadass e m molháveis,
ollháve seguindo
eis, seegu corretamente
uindo cor rreta
amennte as suas normas de
instalação e recomendações
dações d dos
oss ffabricantes,
abrican expostos
ntes, ex xpostos sau uma
maa lâmina d’água
a d’águua de 10 mm na cota mais
alta, por um período de 72 h, não
não pode
pode apresentar,
aprresenta ar, após
apóós 24
24 h da
da retirada
etirada da água, danos como
re
bolhas, fissuras, empolamentos,
olamentos, d destacamentos, descolamentos,
estacamentos, descol lamentos,, ddelaminações,
elaminaçõe eflorescências e
desagregação superficial. A alteração de de tonalidade,
tonalidade, visível
visível a olho
olho nu, frente à umidade,
um é permitida,
desde que informada previamente pelo fabri fabricante
ica
ante e e, n
neste caso, deve constar no manual de uso,
este caso
operação e manutenção do usuário. Esta verificação pode ser feita in loco ou através da construção
de um protótipo.

14.2.2 Método de avaliação

Realização do ensaio descrito no Anexo C.

14.2.3 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
14.2.1, quando ensaiado conforme o Anexo C.

14.3 Requisito – Resistência ao ataque químico dos sistemas de pisos

Resistir à exposição aos agentes químicos normalmente utilizados na edificação ou presentes nos
produtos de limpeza doméstica desde que usados conforme recomendação do fabricante.

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14.3.1 Critério – Ausência de danos em sistemas de pisos pela presença de agentes químicos

A resistência química dos sistemas de pisos depende das solicitações de uso e do tipo de camada de
acabamento utilizada.

14.3.2 Método de avaliação

Todos os componentes utilizados na camada de acabamento devem resistir ao ataque químico de


agentes conforme estabelecido em normas específicas dos produtos.

Para os componentes utilizados na camada de acabamento que não possuem normas específicas de
resistência ao ataque químico, utilizar as metodologias de ensaio apresentadas no Anexo D, conforme
a área de aplicação-seca ou molhada/molhável.

14.3.3 Premissas de projeto

O projeto deve considerar a a sseleção


iderar para eleção
odda
a ccamada
amad
da de acabamento
e ac
cabam principais características de
mento as princi
uso de cada ambiente.
te.

semp
penho
14.3.4 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação


ce ação é o M (denominado
eita (de
enoominaado mínimo),
mín mo), ou
nim ou seja,
seja,, atende
ate e aos
ende aoos critérios descritos em
14.3.1.1, quando ensaiado
sa
aia conforme
ado co
onfo
orme aas
snnormas
orrma específi
as esp
pecífi cas
fica dos
as dos componentes
s co
ompo enttes ou o Anexo D.
one

14.4 Requisito – R
Resistência
esis
stên ao
ncia a desgaste
od es
sgas
ste em uso
m us
so

Resistir aos esforços mecânicos


oss mecân
nico associados
os asso ados às ccondições
ocia ondiç
çõe normais
es no
orma de
ais de uso específicas para cada
ambiente.

esg
gaste por abras
14.4.1 Critério – Desgaste são
o
abrasão

bame
As camadas de acabamentoentto da habita
da açã
ão dev
habitação vem a
devem pre
esenttar resist
apresentar tênc
cia
aa
resistência aood e
desgaste devido aos es-
ma a garantir
forços de uso, de forma garantir a vida
vid
da útil
útil estabelecida
es
stab
belec
cida
a em
em projeto
pro
ojeto
o conforme
co
onfoorme a ABNT NBR 15575-1.

14.4.2 Método de avaliação

ção deste requisito d


O método de avaliação epend
de d
depende a ccamada
da amada d e acabamento es
de especificada em projeto,
t did
devendo desta forma ser atendidas iti
as normas prescritivas li á i aos diferentes materiais:
aplicáveis
ABNT NBR 7686, ABNT NBR 8810, ABNT NBR 9457, ABNT NBR 13818, ABNT NBR 14833-1,
ABNT NBR 14851-1, ABNT NBR 14917-1, ABNT NBR 9781, ABNT NBR 7374 e outras, conforme o
caso.

NOTA A simulação do desgaste da camada de acabamento depende:

a) das características superficiais específicas de cada material (revestimentos têxteis, vinílicos,


linóleos, madeiras, cerâmicas, cimentícios, pétreos, ladrilhos hidráulicos e outros);

b) da natureza do esforço associado (permanente, cíclico, concentrado e outros);

c) das condições de utilização (seco ou molhado, em ambiente contaminado com areia ou limpo
etc.).

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14.4.3 Premissas de projeto

O projeto deve considerar para a seleção da camada de acabamento as principais características de


uso e condições de exposição de cada ambiente.

14.4.4 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
14.4.1, quando ensaiado conforme as Normas Brasileiras específicas, bem como às premissas de
projeto.

15 Saúde, higiene e qualidade do ar


Os requisitos inerentes pisos
s aos sistemas de p que
isos e que contribuem higiene e qualidade do
m para a saúde, hig
ar estão considerados na ABNT NBR R1 15575-1.
5575-1.

16 Funcionalidade acessibilidade
e e ac
cessibilid
dade
e
16.1 Requisito – Sistema
ema de
ste e pisos
s para
pisos parra pessoas
soas portadoras
pess po adorras de defi
orta eficiência física ou
de
pessoas com mobilidade
lid reduzida
dade re
edu (pmr)
uzida (pm
mr)

Propiciar mobilidade e ssegurança


eguran
nça em função
oddas áreas
as áre
eas de uso.
e us
so.

16.1.1 Critérios

16.1.2 Sistema de piso


so
oppara área
ara á privativa
rea priva
ativ
va

O sistema de piso deve


ve estar
esstar adaptado
o à moradia
adia de
mora e pessoas
soas portadoras
pess porttado s de deficiência física ou
oras
pessoas com mobilidade
de rreduzida
eduzidda (pmr).

16.1.3 Sistema de piso


so para
aáárea comum
rea comu
um

O sistema de piso deve ABNT


e atender à A NBR
BNT NBR 9050.

16.1.4 Método de avaliação


aliação

Análise do projeto e atendimento à ABNT NBR 9050.

16.1.5 Premissas de projeto

O projeto deve especificar a sinalização e locais da sinalização, além de considerar a adequação


da camada de acabamento dos degraus das escadas e das rampas, bem como deve especificar
desníveis entre as alturas das soleiras.

16.1.6 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
16.1.1, bem como às premissas de projeto.

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17 Conforto tátil, visual e antropodinâmico


17.1 Generalidades

O valor atribuído pelos usuários de uma habitação ao ambiente construído não se limita a uma análise
puramente funcional, ou seja, ao atendimento de requisitos funcionais. Ele também é influenciado pela
percepção estética dos usuários.

Embora o julgamento estético tenha um componente subjetivo acentuado, existem algumas


características que podem ser objetivamente controladas, como a regularidade e homogeneidade das
superfícies da camada de acabamento.

As camadas de acabamento totalizam uma parcela relevante das superfícies de uma habitação
pecificação, levar em consid
e devem, na sua especifi deraçã
ão e
consideração ste aspecto.
este

17.2 Requisito – Homogenei


idade q
Homogeneidade ua
anto à plan
quanto niciidade da camada de acabamento do
planicidade
sistema de piso

Não comprometer o efeito


o vvisual desejado
isual dese
ejado
ooou estética.
u a est
tétiica
a.

Neste requisito são es stabeleccidos lim


estabelecidos mitess p
limites arra on
para nduulaç
çõe
ondulações es na a cammad
camadada d
dee a c
acabamento do sistema
rfíície
de piso ou em superfícieses rregularizadas
eg
gulaarizadaas p ara a fixxação
para açção dee ccamada
amada a de accab
bam
acabamento, as quais podem
comprometer a estética
icca projetada.
pro da. Procura-se,
ojettad Proccuraa-sse, deste
de
estee modo,
mod do, regular
reg ar um
gula um aspecto
aspeecto relevante
r na percepção
dos usuários da habitação
bitaação e emm relação a ao produto
o prod construído
dutto connstru
uídoo e, cconsequentemente,
ons
sequente no valor a ele
atribuído.

NOTA Este requisito


ito não
it não se aplica
plica nass regiões
apl
pl regi
re s de mudança
giões mud
m udan
ud ança
an plano
ça de plan
anoo (declividades
(dec vidade diferentes) do sistema
eclivi
de piso.

an
niciidade
17.2.1 Critério – Planicidade

mada
A planicidade da camada a de
de acabamento
acabame entoo ou
ou superfícies
superrfíc
cies
s regularizadas
re
egularriza
adass para
paraa a fixação de camada de
eas com
acabamento das áreas mun
comuns ns e priva
ativvas
privativass de
eve a
deve prreseenta
apresentarar valorees igua
valores ais ou inferiores a 3 mm com
iguais
régua de 2 m em qualquer direção.
alquer di
ireção.

Este critério não see aplica a camadas


cam
madass de
de acabamento
acabamento em
em relevo
relevo ou àquelas
àque que, por motivos
m foram projetadas.
arquitetônicos, assim

17.2.1.1 Método de avaliação

As irregularidades graduais não podem superar 3 mm em relação a uma régua de 2 m de comprimento


em qualquer direção.

17.2.1.2 Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critérios descritos em
17.2.1.

18 Adequação ambiental
Os requisitos inerentes aos sistemas de pisos e que contribuem para a adequação ambiental estão
considerados na ABNT NBR 15575-1.

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Anexo A
(normativo)

Ensaio de impacto de corpo duro

A.1 Princípio
Corpo com massa e forma conhecidas, liberado de altura estabelecida, em queda livre, que, ao atingir
o componente, provoca dano verificável.

A.2 Diretrizes
enientess do
Verificar os danos provenientes do impacto
impa
acto de
de corpo
corrpo duro
durro sobre
so
obre elementos
elem
men
nto
os estruturais
estrutur ou componentes.

A.3 m
Aparelhagem
e en
Para a realização deste nsaio d
ensaio eve ser e
deve mprreg
gada
empregadaa a seg
guin
nte a
seguinte pare
elhag
gem
m:
aparelhagem:

a) e im
corpo percussor de mpactto – esf
impacto fera
a de
esfera ea ço
om
aço ac
ciça ccom
maciça om
m ma
assa d
massa e 1 kg
de g ± 5 g;

b) e im
corpo percussor de mpactto – esfera
impacto a de
ea ço
o mac
aço ciça ccom
maciça om
m mass
sa d
massa e0
de ,5 kg ± 2 g.
0,5

A.4 do
os c
Preparação dos orpos de
corpos e pr
rova
a
prova
alizad
O ensaio pode ser realizadodo em ccampo
em ampo ou ue m labor
em rató
óriio. N
laboratório. Noo se
egundo ccaso,
segundo aso
o, cconfeccionar o corpo
de prova com os mesmosmos materiais,
mateeriais, procedimentos
pro
ocedime
entoos e controles
coontrooles normais
norm
mais ao
ao processo,
pro ou conforme
projeto executivo para o sistema
a.
sistema.

A.5 to
Procedimento
A.5.1 Antes de iniciar o ensaio, aplicar azul de metileno na superfície da camada de acabamento
para verificar a existência de danos preexistentes. Caso a superfície já esteja danificada, deve-se
substituir este corpo de prova.

A.5.2 Aplicar os impactos por meio de esferas de aço maciças, liberadas em queda livre, no centro
de cinco componentes de piso (para avaliação em campo), ou cinco corpos de prova (para avaliação
em laboratório), registrando-se os eventuais danos ocorridos. Se necessário, aplicar azul de metileno
na região que sofreu impacto para facilitar a visualização do dano ocorrido.

A.5.3 As condições de ensaio relativas às massas do corpo duro (m), alturas de queda (h)
e energias de impacto (E) estão apresentadas na Tabela A.1.

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Tabela A.1 – Massa de corpo duro, altura e energia do impacto


m h E
Impacto
kg m J

Aplicar impacto de corpo duro de grandes 1 1,00 10


dimensões (esfera de aço) em cinco corpos 1 2,00 20
de prova para cada energia 1 3,00 30

Aplicar impacto de corpo duro de pequenas 0,5 0,50 2,5


dimensões (esfera de aço) em cinco corpos 0,5 0,75 3,75
de prova para cada energia 0,5 1,00 5

A.6 o dos resultad


Expressão dos
resultados
ocorrênccia de
Observação visual da ocorrência de ruptura
rup
ptura
a total
to
otal da
a camada
cam
mad
da de acabamento
acabamento no
n caso das esferas de
es, e dass ffalhas,
pequenas dimensões, alhas,, fissu
ura
as, des
ssuras, stac
cam
mento
os e ruín
destacamentos nas
s nos sis
ruínas sistema de piso para as
esferas de grandes dimen
nsões.
dimensões.

A.7 Relatório de
ee nsaio
ensaio
o de
O relatório de ensaio eve co
deve onte
er n
conter om
no íniimo a
mínimo s se
as eguinte
es iinformações:
seguintes nfo
ormaç
ções::

a) identificação do so
oliiciitan
nte;;
solicitante;

b) identificação do ffornecedor;
orrneced
dor;

c) identificação da am
mostra e de todo
amostra os o
todos s co
os orpos d
corpos ep
de rov
va;
prova;

d) caracterização dos cconstituintes;


onstituintes;

e) mento da a
data do recebimento mostra;
amostra;

f) análise visual;

g) fico d
registro fotográfi i t e resultados
dos equipamentos lt d obtidos;
btid

h) registro dos eventuais danos, como ruptura, destacamentos, desagregação, fissuras;

i) nível de desempenho;

j) data do ensaio;

k) referência a esta Norma;

l) registro sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

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Anexo B
(normativo)

Verificação da resistência do sistema de pisos a cargas verticais


concentradas – Método de ensaio

B.1 Princípio
Este Anexo estabelece um método de ensaio para verificação da resistência de sistema de pisos a
cargas verticais concentradas.
ntradas.

B.2 Diretrizes
O ensaio consiste em subm
submeter
mete um
er u mp protótipo
ro
otótipo
oddoo ssistema
istem
ma de piso
e piiso
o em laboratório
m la ório ou um sistema de piso
aborrató
real construído a uma car
carga
rga vvertical padronizada
erticcal padron niz
zada aea avaliar
va ocorrência
aliarr a oco
orrênc de
cia d ruptura
ptur ou qualquer outro
e rup
tipo de dano no sistema
ma de
de piso
piso e,
e, no
no caso
aso de
ca e sistema
sistemma dee pisos
sos suspensos,
pis susppenssos, medir
med a flecha no centro
do piso.

B.3 Aparelhagem
m
Para a realização deste
eeensaio, necessária
nsaio, é n aparelhagem
ecesssáriia a aparelh
hag descrita
gem descr B.3.1
3.1 a B.3.4.
rita em B.3

B.3.1 ara
ap
Gabarito para osicioname
ento
o do
posicionamento os disc
dos cos
s pa
discos ara aplic
para caç
ção da c
aplicação carga

triâ
ângulo equilátero
Gabarito formado por um triângulo equilá áteeroo de
e 450 0 mm
m de e lado, utilizado
uttiliza
adoo para
paara posicionar o centro
de cada um dos discosos de aplicação
aplicação da a carga
ca
argga sobre
sob
bre o sistema
siste
ema dede piso.
piso o. O gabarito
gab deve possuir a
marcação da bissetriz de um de e sseus
eus ângulos
ângullos e nela
neela a marcação
marccaç
ção do o ccentro
entro oddo triângulo, para permitir o
o triân
ngulo no ce
posicionamento do triângulo entro
centrooddo o ssistema
istemaad e piso. O e
de rro máxim
erro máximo mo a dmissív na construção do
admissível
gabarito é de ± 1 mm entre a distânci
distânciaia rreal
eal e a d istância p
distância revista
previstaad e ccada
de ada um dos vértices do gabarito
e o seu centro.

B.3.2 Discos para aplicação da carga

Discos com diâmetro máximo de 205 mm, com centro marcado para seu posicionamento, utilizando
o gabarito e ressalto com diâmetro de (25 ± 0,5) mm para aplicação da carga no sistema de piso (ver
Figura B.1). A espessura dos discos pode variar, limitando-se o peso de cada disco a um valor máximo
de 100 N.

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Dimensões em milímetros

máximo
má mo 205
05 m
mm

(2 ± 0,5)
(26 ,5)) mm
0,5
,5

5 ± 0,5) mm
(25

Figura
igura B.1 – D
Fi Discos
is
sco para
os p ara aplicação
a ap
plic o da
cação a carga
carrga
a
apliccação da
Outros dispositivos para aplicação da carga
cargaa podem
podem
m ser utilizados,
utillizado
os, desde
des
sde que mantida
m a superfície de
contato com o sistema
ma de piso por
por meio
meio de
de um disco não
nãão deformável
deformá ável com
com (25 ± 0,5) mm de diâmetro
e velocidade de carga
ga semelhante à ddescrita
esccrita em B.3.4.
em B.3
3.4
4.

B.3.3 Aparelho de medida de deslocamentos lineares

Aparelho de medida de deslocamentos lineares com sensibilidade mínima de 0,01 mm e erro máximo
de 1 %.

B.3.4 Dispositivo para posicionamento do aparelho de medição de deslocamentos


lineares

Qualquer tipo de dispositivo que permita posicionar vertical e firmemente, sob o sistema de piso
suspenso, o aparelho de medição de deslocamentos lineares para medir a flecha no centro do sistema
de piso submetido à carga vertical com cargas concentradas. Este dispositivo deve estar apoiado em
estrutura que não esteja submetida a deformações provocadas pela carga do ensaio.

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B.4 Preparação e preservação dos corpos de prova


B.4.1 Quando o ensaio for realizado em laboratório, o corpo de prova utilizado no ensaio deve ser
um protótipo do sistema de piso construído, reproduzindo o mais fielmente possível as características
especificadas para o sistema de piso, incluindo materiais e processos de construção.

B.4.2 O protótipo deve ser construído já no local do ensaio, protegido de cargas e impactos, e
mantido nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da tecnologia do sistema de piso.

B.4.3 Quando o ensaio for realizado em campo, o corpo de prova utilizado no ensaio deve ser um
sistema de piso construído e mantido nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da
tecnologia do sistema de piso.

B.4.4 Tanto no ensaio realizado em laboratório quanto no ensaio realizado em campo devem ser
registradas as especificações de construção
oddo
o ssistema
istema dde piso
episo ou protótipo e as condições e prazos
em que ele foi conservado produção
vado desde sua p realização
rodução até a realiização do ensaio.

B.5 Procedimento
to
B.5.1 Marcar o centro
tro do
do sistema
ma de
sistem de piso
o ou
piso ou protótipo
protó po para
ótip parra orientar
orrie ar o posicionamento
enta posic cion do gabarito,
utilizando uma estrutura
ra iindependente
nd
depennden que
nte qu permita
ue peerm acessar
mita ace
essaar o ccentro
en do
ntro do ssistema
iste
ema d de piso sem nele ter
apoio.

B.5.2 Utilizar o gabarito


bariito orientando
o ori
ienttand
do uma a dde
e ssuas
ua bissetrizes
as biss setrrizes direção
s na dire o da maior dimensão do
eção
sistema de piso e posicionar
cio
onarr o primeiro ddisco para
iscco par aplicação
ra apllicaçã
ão d da
a ccarga
arga
a em cada
m caada um dos seus vértices.

B.5.3 Carregar os três


trrêss discos
os posicionados
disco posicio
onad dos pelo
pelo gabarito,
gabbarrito acrescentando
o, acre
esce
enta
ando o mais
ma discos sobre eles
até atingir a carga de 1 00
00000 N eem
m ccada um
ada u m dedeles.
eles procedimento
s. O prroc
cedimmento o de carga
e carrga deve distribuir as cargas
uniformemente, não permitindo qualquer
errmiitiindo que qual lque dos
er do pontos
os pont toss de cargaa em qualquer
m qu quer momento do ensaio
ualq
tenha uma diferença superior
up periior a 100 N emm relação
re
ela
açãão aos demais.
demais s. O tempo
empo total
te to al para o procedimento de
ota
carga não pode ser inferior
erio min
or a 3 m in nem ssuperior
up min.
periorr a 5 m in.

B.5.4 No máximo 2 min após


pós a conclusão
ap conclu ão do procedimento
usã pro
oceddimeentto de carga
cargga deve
ve ser
dev ser registrada a medida
da flecha no centro do
o sistemaad de
eppiso, o ccaso
iso, no aso d deeppisos
isos suspensos.
s su
uspennsos. A sseguir,
eguir, observar e registrar
todos os danos existentes sistema
tes no sistem
ma dde
eppiso ainda
iso a ind carga.
da com ca uniformemente
arga. Retirarr uniformeme a carga aplicada
em um intervalo de tempo min
mpo não inferiorr a 3 m in nnem
em ssuperior
uperior a 5 mmin,
in, e observar e registrar todos os
danos existentes no sistema
stema de piso após a rretirada
etirada dda
a ccarga.
arga.

B.6 Expressão dos resultados


A flecha no centro do sistema de piso deve ser expressa em milímetros.

Os danos observados devem ser registrados fotograficamente e descritos no relatório de ensaio.

B.7 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;

b) identificação do fornecedor;

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c) fotos ou desenhos dos corpos de prova e sua descrição pormenorizada, incluindo dimensões,
materiais constituintes e processo de produção;

d) descrição das condições e prazos de conservação dos corpos de prova, desde sua produção até
a realização do ensaio;

e) descrição de danos observados nos corpos de prova, conforme descrito no ensaio;

f) flecha medida no centro do sistema de piso durante a realização do ensaio, quando do ensaio de
pisos suspensos;

g) data do ensaio;

h) referência a esta Norma;;

i) registros sobre eventos não previstos


previstos no
o decorrer
decorrer dos
dos ensaios ou outras informações julgadas
pertinentes.

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Anexo C
(normativo)

Verificação da resistência à umidade do sistema de pisos de áreas


molhadas e molháveis – Método de ensaio

C.1 Princípio
C.1.1 Este Anexo especifica um método de ensaio para verificação da resistência à umidade do
sistema de pisos de áreas
eas molhadas e molháveis.
molhá
áveis.

C.2 Diretrizes
C.2.1 O ensaio consiste
siste em
em expor
expoor o sistema
sisteema de piso o aplicado
piiso ap
plicad do em
em áreas
áreeas molhadas
molha e molháveis da
edificação a uma lâmina d’ág
d’água
gua
addee 10
0mmmm na cota
a cot mais
ta ma alta,
ais alta por
a, p um
or ump período
erríod de
do de 72 avaliar
2 h, e aval visualmente, após
24 h da retirada da lâmina
âmiina a dd’água,
’ág
guaa, a eexistência
xisstênciia de danos,
e da anoos, ccomo
ommo bbolhas,
olha ssuras,
as, fiss su empolamentos,
destacamentos, descolamentos,
la
amentoss, dedelaminações,
elaminnaçõ orescências,
ões, eflo resscênncia desagregação
as,, de
esaggreggaçã ão ssuperfi
u cial e diferença
de tonalidade. A alteração
çãoo de
de tonalidade,
to
onaalidade,, visível
sível a olho
vis olhho nu,
nuu, frente
frrentte à umidade,
umida e, é permitida,
ade p desde que
informada previamente pelo
e pe fabricante.
elo fab
bricante.

C.3 Aparelhagem
m
ea
Não há necessidade de pare
elhagem para a rrealização
aparelhagem ea
alização
o do
o en
nsaio.
ensaio.

C.4 Preparação e preservação


pre dos
eservação do corpos
os c orp de
pos depprova
rova
a
C.4.1 saio for realizado
Quando o ensaio rea
aliza
ado em
em laboratório,
lab
boratóriio, o corpo
co
orpoo de prova
prova utilizado
utilizado deve
d ser um protótipo
struído, repro
do sistema de piso construído, oduzindo o m
reproduzindo ais fielment
mais elmentete possív
vel a
possível s caracterí
as características especificadas
para o sistema de piso,, incluindo materriais e p
materiais rocesso d
processo dee cconstrução.
onstrução.

C.4.2 O protótipo deve ser construído já no local de ensaio e mantido protegido de cargas ou
impactos nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da tecnologia do sistema de piso.

C.4.3 Quando o ensaio for realizado em campo, o corpo de prova utilizado deve ser um sistema de
piso construído, mantido nas condições e pelo prazo especificado pelo proponente da tecnologia do
sistema de piso.

C.4.4 Tanto no ensaio realizado em laboratório quanto no ensaio realizado em campo devem ser
registradas as especificações de construção do sistema de piso ou protótipo e as condições e prazos
em que ele foi conservado, desde sua produção até a realização do ensaio.

C.5 Procedimento
C.5.1 O ensaio se inicia com o tamponamento dos pontos de drenagem existentes nos sistemas
de pisos.

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C.5.2 A seguir deve ser colocada água sobre a superfície do sistema de piso até formar uma lâmina
d’água de 10 mm na cota mais alta que cubra todo o piso.

C.5.3 A lâmina d’água deve ser mantida por um período de 72 h, repondo-se água, se necessário.

C.5.4 Decorridas 72 h do início do ensaio, a lâmina d’água deve ser retirada.

C.5.5 Após 24 h da retirada da lâmina d’água, o sistema de piso deve ser observado cuidadosamente,
identificando e registrando qualquer alteração existente.

C.6 Expressão dos resultados


Qualquer alteração no sistema de piso, como bolhas, olhas, fissuras, empolamentos,
bo empolame destacamentos,
descolamentos, delaminações,
aminações, eflorescências,
oresscências, desagregação
desagregaç ção superficial e alteração
alt de tonalidade,
deve ser registrada fotograficamen
camente descrita
nte e d no
escritta n relatório
o relató
ório de ensaio.

C.7 Relatório de en
ensaio
nsaio
O relatório de ensaio deve
eve cconter
o de no
ontter nommínimo as
íniimo a seguintes
s seg es iinformações:
guiinte nforrmaç
ções::

a) identificação do ssolicitante;
olicittantte;

b) identificação do fo
fornecedor;
orn
neced
dorr;

c) identificação da am
amostra
mostra de
aed todos
e todo os
os o corpos
s co de
orpos depprova;
rov
va;

d) descrição das condições e cconservação


ondiçções e prazoss de on
nservaç
ção
o dos corpos
s corp
pos prova
s de pro desde sua produção até
ova de
a realização do en
ensaio;
nsa
aioo;

e) descrição dos danos observados


anoss o nos
bservados n s ccorpos
os orp de
pos depprova
ro
ova s a rrealização
a após ealiiza
ação
oddo ensaio;

f) data do ensaio;

g) a Norma;
referência a esta

h) h d
fotos ou desenhos dos corpos d
de prova e sua d i ã pormenorizada,
descrição i d incluindo dimensões,
materiais constituintes e processo de produção;

i) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios ou outras informações julgadas
pertinentes.

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Anexo D
(normativo)

Verificação da resistência ao ataque químico dos componentes da


camada de acabamento dos sistemas de pisos – Método de ensaio

D.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio para verificação da resistência ao ataque químico
dos componentes da camada de acabamento
acabamen nto dos
dos sistemas
sistemas de
de pisos, frente aos
ao agentes químicos
normalmente utilizados ou
s na edificação ouppresentes produtos
resentes nos pro domésticos.
odutos de limpeza dom

NOTA Este método de ensaio é d destinado


des
esti
es tina
ti nado
na do a
aos componentes
os com
ompo
om pone
po nentes
ne camada
es da ca
cama
mada
da d
de acabamento que não possuem
e acabamen
normas específicas de avaliaçã
avaliação
ção
çã resistência
o de rres
esis
istê
is tência
tê ia a
ao at
ataque
ue qquímico.
quími
mico.

D.2 Diretrizes
O ensaio consiste emm expor
exxpor um um corpo dee prova
proova representativo
re
epres senttatiivo dos
os componentes
do co
omp pone da camada de
acabamento do sistemaadde piso
ep iso
o a soluções ppadronizadas
adroniza adas q que simulem
ue simmulemmaa ação
ção produtos domésticos
o de p
nte
de limpeza e de agenteses q uíímiccos nor
químicos rmaalm
men
normalmentente ut tiliza
ados
utilizadoss na a ediificaç
edifi ção
o, bem como em avaliar
cação,
cia
a de
visualmente a ocorrência de danos
da
ano os na superfície.
su
upe
erfíície
e. Ass solicitações
so
oliciitaç
ções químicas
quím
mica as sobre
sobre os componentes da
camada de acabamento to vvariam
ariiam conforme
m coonforme ambiente
e o am
mbiente d deeuuso: seca
so:: área sec
ca e áreas m molháveis/molhadas.

ens
saio – Camada
D.3 Método de ensaio Camad
da de
de acabamento
acab
bamen
nto de
de sistema
sisttem
ma de
d piso de áreas
secas

D.3.1 Materiais

a) tico;
detergente doméstico;

b) solventes, como etanol, acetona etc.;

c) pano macio;

d) pincel atômico.

D.3.2 Aparelhagem

a) vidro de relógio com diâmetro de 60 mm, para evitar a evaporação do agente químico;

b) termômetro de 0 °C a 100 °C;

c) cronômetro;

d) espátula de alumínio;

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e) frascos com conta-gotas;

f) escova de náilon dura;

g) serra circular com guia;

h) balança para a determinação de massa com resolução mínima de 0,1 g;

i) superfície horizontal para inspeção, sob uma iluminação de lâmpadas brancas fluorescentes
posicionadas acima e paralelas à linha de visão, propiciando uma iluminação de 800 lux a
1 100 lux.

D.3.3 Preparação dos corpos de prova


Os corpos de prova devem ter dimensão de ((100 100)
100 × 1 mm
00) mm ± 5 mm.

Os corpos de prova devem ser est


estabilizados
tabilizados eemmu uma sala
ma sa ala cclimatizada câmara climática durante no
limatizada ou câma
mínimo 72 h em temperatura de
mperatura d e ((23
23 ± 2)) °°C
C e ((50 5)) % de
50 ± 5 umidade
e umida ade relativa.

Os corpos de prova a estabilizados


bilizados à temperatura
estab perattura ambiente
temp ente devem
ambie dev m ser
vem ser apoiados
apoiad em uma superfície
plana, na posição horizontal.
orizo
onta
al.

D.3.4 Procedimento
en de
nto d ensaio
ee nsaio
Cada amostra deve atender
ender aos
ate os requisitos
ao os especifi
requisito es ficados,
specifi os, quando
cado ando ensaiada
qua aiada com
ensa co cada um dos cinco
agentes químicos identifi
ficcados
enttifi na
ados naTTabela
abela DD.1.
.1.

Para os agentes químicos


miccos líquidos,
líq dos, aplicar
quid ar duas
apllica dua as a três
s gotas
três as sobre
gota bre o corpo
sob co o de prova. Para os sólidos/
orpo
pastosos, aplicar commae espátula
spáttula
a uma ppequena
eq
queena quantidade
a quanntid
dade do agagente
gen químico
nte qu mico ssobre o corpo de prova,
uím
e, evitando o atrito. A
Após

ós a aplicação, co cobrir amostra
obrrir a amos stra com
a coom o vvidro
idrro de relógio,
elógio com o lado côncavo
e re
voltado na direção da aaamostra,
mostra, a fim deee evitar evaporação.
vittar a evapporaaçãoo.

No caso do grupo 2, on
onde
ndee a ccondição
ondiçã
ão dde ensaio
e en defi
nsaio defi
finne temperatura
e tempera
atura
a de 0 °C, esta é somente a
e 80
temperatura do agente químico
nte qu
uímico nno
o ato da
aaaplicação.
plic
caçã
ão.

A área onde se coloca


ca o agente
agen químico
nte q deve
eve sser
uímico de err iidentifi
dentifi cada
fica com
ada co produto
om o p aplicado.
roduto a

Após o tempo de contato determinado


ontato determina conforme
ado co Tabela
onforme a T D.1
abela D.1
1dde químicos, remover o vidro
e agentes quím
de relógio. Caso necessário,
cessário, utilizar um solvente
solvente adequado
adequado para remover o agente químico e, na
sequência, lavar o corpo de prova com água e detergente doméstico. Finalmente, limpar a superfície
do corpo de prova com etanol ou outro solvente adequado para remover a mancha. No caso de
superfícies texturizadas, pode ser utilizada a escova com cerdas de náilon para remover a mancha.

Após 1 h da limpeza, sobre a superfície para inspeção, analisar a olho nu a superfície da amostra
sob diferentes ângulos de visão, a uma distância de 400 mm, verificando se apresenta alterações de
aspecto.

D.3.5 Expressão dos resultados


O efeito dos agentes químicos sobre a amostra é expresso conforme a seguinte classificação,
considerando-se o pior resultado:

a) nível 4 = nenhuma alteração visível;

b) nível 3 = leve a moderada alteração de brilho e/ou cor, visível em qualquer ângulo de observação;

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c) nível 2 = severa alteração de brilho e/ou cor, porém sem ataque da superfície;

d) nível 1 = ataque da superfície na forma de rachaduras, fissuras, bolhas, delaminação etc.

Tabela D.1 – Agentes químicos


Tempo de
Classe Material de ensaio Condição do ensaio
contato

Grupo 1 Acetona (conforme D.3.4) Temperatura ambiente 16 h

Café forte (conforme D.3.4)


Grupo 2 Temperatura 80 °C 16 h
(120 g pó de café por litro de água)
óxido de sódio (soluç
Hidróxido ção 2
(solução 5%
25 %))
(conforme DD.3.4)
.3
3.4)
Peróxido hidrogênio
ogênio ((solução
do de hidro so 30
olução 30%%))
Grupo 3 Temperatura
Tem
mpera
atura
aaambiente
mbiente 10 min
(co
onforme D
(conforme .3
3.4)
D.3.4)
axa d
Graxa dee ssapato
apatto pasttossa pre
pastosa eta
preta
((conforme D.3.4)
conforrme D.33.4)

D.3.6 Relatório de ensaio


e en
nsaio
o

O relatório de ensaio d
deve
eve cconter seguintes
ontter as segu informações:
uinttes in
nforma
açõe
es:

a) stra
ae
descrição da amostra nsa
aiad
da;
ensaiada;

b) descrição dos agentes


en químicos
ntess q utilizados;
uímicos utili
izad
dos;

c) resultados obtidos,
s, ou seja,
u se
eja, a classifi cação
ficaaçã de
ão d resistência
e resi
istê
ência amostra
a da amo
ostra ensaiada;
a en
nsaia
a

d) cia do m
qualquer divergência étodo de e
método nssaio;
ensaio;

e) apresentação dos limites norm


normativos especifi
mativos e para
speciificados pa resistência
ara resistên ao
ncia a ataque químico;
o ataqu

f) o do ensaio;
data da realização

g) referência a esta Norma.

D.4 Método de ensaio – Camada de acabamento de sistema de piso de áreas


molhadas e molháveis

D.4.1 Reagentes

Os reagentes devem ser os descritos a seguir:

— produtos químicos domésticos – cloreto de amônia, 100 g/L;

— produtos para tratamento de água de piscina – solução de hipoclorito de sódio, 20 mg/L, preparada
a partir do hipoclorito de sódio grau técnico, com aproximadamente 13 % de cloro ativo.

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Para ácidos de baixa concentração:

— solução de ácido clorídrico 3 % (V/V), partes em volume, preparada a partir de ácido clorídrico
concentrado, densidade igual a (1,19 ± 0,01) g/cm3;

— solução de ácido cítrico 100 g/L.

Para álcalis de baixa concentração:

 solução de hidróxido de potássio, 30 g/L.

D.4.2 Aparelhagem

essária para execução do e


A aparelhagem necessária nsaio
o é a seguinte (ver Figura D
ensaio D.1):

— recipiente com tampa, fabrica


ado d
fabricado e vidro
de vidro
o de
de boross
silica
ato 3.3, conforme IS
borossilicato ISO 3585, ou similar;

o de borossilicato
— cilindro de vidro borrossilicato
o 3.3,
3.3
3, conforme
con
nform
me ISO
O 3585,
35
585, ou similar,
sim
milar, que tenha uma tampa ou
nchim
mento;
abertura para enchimento;

op
perar a (110
— estufa capaz de operar (110
0 ± 5)) °C
C;
°C;

— camurça;

ão ou
— tecido de algodão ou linho;
linh
ho;;

— massa de vedaçãoçãoo (cola


(cola
a plástica
plástica de
e vedação,
ved
dação,, massa
mas
ssa
a de modelar
mod
delarr ou
u cera
cer de abelha) ou outro
e;
sistema eficiente;

so
oluçção de 0,01 g;
— balança com resolução

a 40 W,
— lâmpada elétrica W, com
com interior
interio
or branco.
bra
anc
co.

Ta
Tampa para
para evitar
evap
evapor
aporaç
oração

evaporação

Cilindro
Ci
(20 ± 1) mm

Reagente
Re te químico
uími
uí mi

Placa cerâmica, esmaltada Selador


ou não (corpo da peça)

Figura D.1 – Esquema da aparelhagem

D.4.3 Preparação dos corpos de prova

— cada componente da camada de acabamento, inteiro ou parte dele, isento de defeitos, constitui
um corpo de prova;

— o ensaio deve ser realizado no mínimo em cinco corpos de prova para cada solução;

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— as dimensões dos corpos de prova são de aproximadamente (50 ± 2) mm com geometria quadrada;

— limpar totalmente a superfície a ser ensaiada com um solvente apropriado, por exemplo, álcool
etílico (etanol).

D.4.4 Procedimento

— limpar a superfície do corpo de prova com álcool etílico (etanol) ou outro solvente adequado;

— fixar o cilindro de vidro, ou similar, sobre a superfície do corpo de prova, com a massa de vedação,
de modo que não haja vazamento da solução pelas bordas do cilindro;

— encher os cilindros com as soluções especificadas em D.4.1, mantendo a temperatura a


(25 ± 5) °C, até um 5)) m
m nível mínimo de (20 ± 5 mm.
m. A sseguir placa de vidro;
eguir cobrir com uma pl

— manter as soluções contato


es em conta ato ccom
om a ssuperfície dos
uperfície dos corpos
s corp durante os períodos
pos de prova d
s de acord
de tempo previstos do ccom
acordo om a Tabe
ela
TabelaaD.2
2;
D.2;

— agitar levemente o conjunto


con nto submetido
njun su
ubmetido o ao ensaio
ensa o uma
aio uma vez
vez ao dia
dia e, se houver
h abaixamento
do nível da solução, reabastecê-lo
ão, re até
eabasteccê-llo a nível
té o nív
vel de início
o do
oeensaio
nsaio (marcação
o (ma ção inicial);
arcaç

— substituir a solução
o após
após dois
dois dias,
dias, para
pa a repor
ara re or eventual
epo ev al consumo
ventua co
ons mo de
sum de reagente
re
eag e pelo corpo de prova;
gente

— remover a soluçãoo de
de ataque,
ata
aquue, os
os cilindros
cilin
ndross e os
os resíduos
res
sídu uos da massa
mass sa de vedação,
ve limpando a
superfície com um solvente
m so
olvvente para
e pa gordura
durra ((por
ara gord po exemplo,
or exem
mplo thinner)
o, thi er) e ssecando
inne ando em seguida a superfície
eca
do corpo de prova.
a.

Tabela
Tab
bela D.2 Tempo
2 –Temp previsto
po pre
evis de
sto d ataque
e ata
aqu
ue
Tempo
Te de ataque
empo d
Classes de rreagentes
ea
agentes Agentes
Age agressivos
entes agrressiivos
h
Cloreto
Clo
oreto
o de amônia,
e am môn
nia,
Produtos químicos domésticos
micos do
omésticos 24
2
produtos
produtossdde
e lilimpeza
imp
peza
Produtos para de
ra tratamento de
Hipoclorito
H de
ipoclorito de ssódio
ódio 24
2
água de piscina
Ácido cítrico 24
Ácido e álcalis de baixa
concentração Ácido clorídrico e
96
hidróxido de potássio

D.4.5 Avaliação visual

Examinar a superfície submetida ao ensaio sob vários ângulos, a uma distância fixa de (250 ± 10) mm,
a olho nu (ou com óculos, se utilizados habitualmente), procurando identificar alguma alteração de
brilho, cor ou reflexo, sob iluminação artificial ou sob a luz diurna, porém evitando a luz direta do sol.

D.4.6 Resultados

O resultado deve ser apresentado como alteração visível ou não visível da superfície para cada
reagente químico ensaiado.

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Este resultado deve servir de referência para informações sobre manutenção da camada de acabamento
do sistema de piso que devem constar no manual de uso, operação e manutenção.

D.4.7 Relatório

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) descrição dos componentes da camada de acabamento ensaiado;

b) marca ou nome do fabricante;

c) soluções de ensaio;

d) a resistência química (alter


classificação da ração vvisível/alteração
(alteração isível/alteração não visív
visível) para cada solução
e para cada corpo
po de prova;

e) registro fotográfi co dos co


fico corpos de
orpos depprova
rova
aaapós ensaio;
pós o ens
saio;

f) registros sobre eventos


eventtos não
não previstos
os no
prevvisto o decorrer
corrrer dos ensaios
dec ens os ou
saio ou outras
outras informações julgadas
pertinentes;

g) data de realização
ção
oddo
oeensaio;
nssaio
o;

h) referência a esta
aNNorma.
orm
ma.

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Anexo E
(informativo)

Níveis de desempenho

E.1 Generalidades
E.1.1 Esta Norma estabelece os níveis mínimos (M) de desempenho para cada requisito, que
devem ser atendidos.

E.1.2 Considerando o a possibilidade de de melhoria


melhoriia da qualidade
qualiddad de da edificação, com
c uma análise de
/benefício doss sistemas,
valor da relação custo/benefício sistemas,, neste
neste Anexo
Anex xo são
são indicados os níveis
nív de desempenho
erior (S), e rrepetido
intermediário (I) e superior epetido o níve
el M pa
nível ara fa
para acilittar a co
facilitar omparação.
comparação.

E.1.3 Recomenda-se se que


e o cconstrutor
onsttruto
or ou
u in
nco
orpora
ado
or in
incorporador nform
me o nív
informe vell d
nível ed
de esem
desempenho dos sistemas
ação
que compõem a edificaçãooh abitaccionnal, qua
habitacional, ando
quandoo exce
ede
er o ní
exceder ívell m
nível ínim
mo ((M).
mínimo M).

E.2 o acústico
Desempenho acústtic
co

E.2.1 ese
empe
enh
ho para
Níveis de desempenho am ediç
ções e
medições emm ca
amp
po
campo

E.2.2 mpacto e
Ruído de impacto emm sistem
ma d
sistema e pisos
de s

a recomendações
A Tabela E.1 apresenta recomendações relativas
rela
atiivas
s a outros
outrros
s níveis
nív
veis de
e desempenho
de
esemmpenho do nível de pressão
drão
sonora de impacto-padrãoop onderado, L’nT,w
ponderado, com
mpleme enttand
nT,w, complementando do o valor
va
alor nor
rma
alizad da Seção 12.
normalizado

tério e n
Tabela E.1 – Critério ível d
nível e pr
de ress
são s
pressão on
nora
a de
sonora e im
mpactto-p
padrão
impacto-padrãoop on
ponderado, L’nT,w
L’’nT,w
L Nível de
Elemento
Eleme
ento
dB desempenho
66 a 80 M
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas
56 a 65 I
posicionadas em pavimentos distintos
≤ 55 S

Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer 51 a 55 M


e esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de
46 a 50 I
festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas
e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais autônomas ≤ 45 S

E.2.3 Isolamento de ruído aéreo dos sistemas de pisos entre unidades habitacionais

A Tabela E.2 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho da diferença


padronizada de nível ponderada, DnT,w, complementando o valor normalizado da Seção 12.

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Tabela E.2 – Critérios de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w


DnT,w Nível de
Elemento
dB desempenho
45 a 49 M
Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas, no
50 a 54 I
caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório
≥ 55 S
Sistema de piso separando unidades habitacionais 40 a 44 M
autônomas de áreas comuns de trânsito eventual, como
corredores e escadaria nos pavimentos, bem como em 45 a 49 I
pavimentos distintos
ntre unidades habitac
Sistema de piso entre cionais autônomas,
habitacionais autônomas, nas ≥ 50 S
ão haja ambiente
situações onde não ed ormitório
dormitório
Sistema de piso separando
eparando u unidades
nidadess h habitacionais
abitaacionaiis autônomas
auutônoomas s 45 a 49 M
de áreas comuns de uso ccoletivo, para
oletivo, p ara atatividades
tivid
dade de
es d e llazer
azerr e
mo home
esportivas, tais como ho
ome theater,
theaaterr, sal
las
salass dee giná
ásttica
a, salã
ginástica, ão d
salão dee 50
50 a 54 I
festas, salão de jogos, banheiros
goss, banheirross e vvestiários
esttiá
ário coletivos,
os cole
etiv
voss, ccozinhas
ozinnhas
e lavanderias coletivas
tiva
as ≥ 55
55 S

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ABNT NBR 15575-3

Bibliografia

[1] ABNT NBR 7334, Vidros de segurança – Determinação dos afastamentos quando submetidos
à verificação dimensional e suas tolerâncias – Método de ensaio

[2] ABNT NBR 12721, Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária
e outras disposições para condomínios edifícios – Procedimento

[3] ABNT NBR 14833-2, Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência –
Parte 2: Procedimentos para aplicação e manutenção

[4] ABNT NBR 14851-2,


1-2, Revestimentos dde pisos
e p Mantas
isos – Mantas ((rolos) de linóleo – Parte 2:
rolos) e placas d
Procedimento para manutenção
ra aplicação e m anutenção

[5] ABNT NBR 14917-2, Revestimentos


7-2, Reve
estimento resilientes
os re
esillien s para
ntes para pisos
pisoss – Manta
Mantta (rolo)
(rolo) em placa
p (régua) vinílica
flexível homogênea
ea ou hheterogênea
eterogê ênea
a emm PVPVC Parte
VC – Paarte Procedimentos
e 2: P ediimenttos para seleção, utilização,
roce
instalação, conservação
rvaçção e llimpeza
imp
peza

[6] ABNT NBR 13753, Revestimento


53,, R mento de piso
evesstim o interno
piso no ou
inttern ou externo
erno com
exte m placas
a cerâmicas e com
placa
am
massa co
utilização de argamassa olannte – Procedimento
colante Proc
cedimmennto

[7] ISO 15686, Service


ce Safety
Safetyy

[8] CAMPANTE, E.F. O conceito


conce o de antiderrapante
eito an
ntid
derrrap e e o desempenho
pante deesemp nho de
pen de pisos cerâmicos. Escola
Politécnica da USP,
SP 1996,
P, 1 296p.
996, 2 (Dissertação
96p. (Dis
sseerttaçã Mestrado)
ão de M estrad
do)

[9] Li, K.W., Chang, W.RR., L


W.R., eamon, T.B
Leamon, B., a
T.B., nd
anddC hen, C
Chen, .J
J., “F
C.J., Floor S
“Floor lip
pperrines
ss M
Slipperiness Measurement: Friction
Coefficient, Roughness
hneess of
of Floors,
Floors, and
andd Subjective
Sub e Perception
bjective Perce eption Under
Unnderr Spillage
Sp ge Conditions,” Safety
pillag
Science, Vol. 42, Nº. 6, p
pp. 547-565,
p. 5 2004
47-565, 20 0044

[10] LECLERQ, S. The prevention


e preventio off sslipping
on o accidents:
lipping accidents: a rreview
ev and
view an
nd ddiscussion of work related to the
iscussion o
methodology of measuring slip rresistance. Safety
esiistance. Safety Science, 31 1 ((1999) p.95-125
1999) p.95-12

[11] CHANG, W.R. From slips,


m research to reality on sli s ttrips
ips rips and falls (Editorial) Safety Science, 40 (2002),
p.557-558

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