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Educação Especial

É importante contextualizar a Educação Especial desde os seus primórdios até a atualidade,


para que se perceba que as escolas especiais são as principais responsáveis pelos avanços
da inclusão, longe de serem responsáveis pela negação do direito das pessoas com
necessidades educacionais especiais, de terem acesso à educação. Evidencia-se que a
inclusão ou a exclusão das pessoas com deficiência estão intimamente ligadas às questões
culturais.
No Brasil, até a década de 50, praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a partir
de 1970, que a educação especial passou a ser discutida, tornando-se preocupação dos
governos com a criação de instituições públicas e privadas, órgãos normativos federais e
estaduais e de classes especiais

Segundo o art. 58 da Lei de diretrizes e bases da educação nacional, nº 9394 de 20 de dezembro


de 1996; “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
Educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais.”

Os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em geral, o que difere é o


atendimento, que passa ser de acordo com as diferenças individuais do educando.

Existem três categorias na educação especial:

Na categoria dos dependentes, estão aqueles atendidos somente em clínicas, pois, dependem
totalmente de serviços necessários para sua total sobrevivência, não conseguem ter hábitos
higiênicos, não conseguem se vestir, necessitando de um acompanhamento de 24 horas.

Na categoria dos treináveis, estão aqueles que frequentam escolas especiais, eles já
conseguem se defender dos perigos, repartir e respeitar os outros, já adquirem hábitos rotineiros
de higiene, necessitando somente de ajuda e supervisão. E na maioria dos casos, o retardo é
identificado nos primeiros anos de vida.

Na categoria dos educáveis, estão aqueles que frequentam classes especiais, esses já
possuem vocabulário suficiente para a vida diária, e habilidade de adaptação pessoal e social,
geralmente essas crianças atingem na fase adulta, uma idade de desenvolvimento mental entre
sete e doze anos.

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes comuns, exige que
a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem a
todos os alunos, especialmente àqueles com deficiências.

Em 1988, com a promulgação da nova Constituição, novos caminhos foram traçados para a
democratização da Educação, o que pode ser observado no artigo 205: "Educação é direito de
todos", no artigo 208, que frisa que "o atendimento educacional especializado às pessoas
portadoras de necessidades especiais educativas ocorrerá preferencialmente na rede regular
de ensino" (Constituição Federal do Brasil, 1988).

A Educação Especial, em 1996, foi destacada com mais ênfase, sendo contemplada dentro da
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96, Capítulo V, assinalando
assim a política norteadora para a Educação Especial. Considera-se importante ainda, fazer
outros destaques neste capítulo para se compreender melhor alguns aspectos significativos.

A Lei 9394/96, no capítulo V, artigo 58, coloca que os portadores de necessidades educativas
especiais devem ser atendidos preferencialmente na rede regular de ensino e, quando
necessário, haverá serviços de apoios especializados, para atender as peculiaridades da
clientela. Os demais artigos deste capítulo da lei também falam da Educação Especial.

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