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Julia Cardoso Ferreira Ximenes

Leonardo Fernandes
Luiz Gabriel
Savio Costa

CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA OU DELGADA

Prof. Dr. Chaquip Daher Netto

Macaé – RJ,
2019
RESUMO
Durante a aula de Química Orgânica Experimental 1, foi falado sobre os diferentes tipos
de cromatografia, sendo proposto a ser efetuado em laboratório, a cromatografia de
camada delgada ou fina (CCD ou CCF). As cromatografias foram realizadas variando-se
as concentrações das fases moveis. Além disso, também foi realizado pelo professor a
separação, por cromatografia de camada fina, de substâncias colocadas em um mesmo
ponto ou spot. Tais fatores mostraram a importância do método para caracterização e
separação de substâncias devido a sua polaridade.

1-INTRODUÇÃO
A palavra cromatografia deriva das palavras gregas chrom (cor) e graphe (escrever),
embora não necessariamente haja cor durante o processo. É um método físico-químico de
separação dos componentes de uma mistura, realizada através da distribuição desses
componentes em duas fases, que estão em contato íntimo. (COLLINS et. al. 2006)
Todos os métodos cromatográficos apresentam em comum o uso de duas fases, uma
estacionária, e outra móvel. A fase estacionária em cromatografia é, de maneira geral,
imobilizada em uma coluna ou sobre uma superfície plana, enquanto que a fase móvel
movimenta-se através da faz estacionária transportando a mistura dos analitos. A fase
móvel pode ser em forma gasosa, liquida ou um fluido supercrítico. (SKOOG et. al.
2005).
Durante a passagem da fase móvel sobre a estacionaria, os componentes da mistura são
distribuídos entre as duas fases, de tal forma que cada um seja retido seletivamente pela
fase estacionária, fazendo com que os componentes da amostra tenham velocidades
diferentes ao correrem pela fase estacionária.
A cromatografia pode ser usada para varias finalidades, tais como purificação de
compostos, separando a substancia de interesse das indesejáveis e identificação e
caracterização de substancias por comparação com padrões previamente existentes.
Quanto a classificação de métodos cromatográficos, Skoog e colaboradores os dividem
em dois tipos: a planar e em coluna. Na cromatografia em coluna, a fase estacionária é
mantida em um tubo estreito e a fase móvel passa através do tubo por ação da gravidade
ou sob pressão. Já na planar, a fase estacionária é suportada sobre uma placa plana ou em
poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se sobre a fase estacionária por ação
de capilaridade ou sob influencia da gravidade. A apresentada em aula, cromatografia em
camada fina ou delgada se encaixa nessa última classificação.
Cabe salientar que há inúmeros métodos cromatográficos em coluna, como a
Cromatografia Gasosa (CG), em que a partição é gás-liquido e a fase estacionaria é um
líquido adsorvido ou ligado à superfície de um sólido; a Cromatografia Líquida (CL), que
pode apresentar partição gás-sólido, líquido-liquido, liquido-solido ou adsorção iônica e
ainda exclusão por tamanho.
Dentro da Cromatografia Planar, há a Cromatografia em Camada Fina ou Delgada (CCF
ou CCD) que é uma técnica de adsorção líquido-sólido. Nesse caso, a separação se dá

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pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária. É um
método simples, visual e econômico, e é muito utilizado para o acompanhamento de
reações orgânicas, sendo também muito utilizada para purificação de substancias e
identificação de frações coletadas em cromatografia líquida clássica. (DEGANI et. al.
1998).
Segundo Collins e colaboradores (1993), o parâmetro mais importante a ser considerado
em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela fase
substancia em questão e a distancia percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para Rf
estão entre 0,4 e 0,6. A CCD pode ser usada tanto na escala analítica quanto na
preparativa.

2-OBJETIVO
A aula teve como objetivo apresentar, teoricamente, os diferentes tipos de cromatografia
e, experimentalmente, a pratica do método de cromatografia em camada fina. Além disso,
foi apresentado as diferentes formas de se variar o experimento, a partir da concentração
dos compostos presentes na fase líquida.

3- MATERIAIS E MÉTODOS
Para realizar o procedimento proposto na aula, utilizou -se um béquer, para colocar a fase
móvel. Tal fase foi composta por duas soluções diferentes, usadas em dois processos de
cromatografia, uma solução com Hexano a 30% e Acetato de Etila a 70% e outra com
Hexano a 70% e Acetato de Etila a 30%. Dois vidros de relógio acompanharam o
experimento com o intuito de tampar o Béquer.
A fase estacionária usada foi uma placa de Sílica e as substâncias para as quais o método
foi aplicado foram a Iodolausona e o Estilbeno. Tais substâncias se encontravam presentes
em um Eppendorf, onde estavam dissolvidas em diclorometano. Para colocar as
substâncias sobre a placa foi usado uma ponteira.
Além disso, utilizou -se uma razão entre o tamanho da placa, medida usando-se uma régua
e as distâncias percorridas pelas substâncias, para feito de análise. As marcações feitas à
placa exigiram uso de lápis, na parte superior foram 0,5 cm da borda e na parte inferior,
1,0 cm. Entre os spots foram deixados uma distancia de 0,7 cm.

4-RESULTADOS

5- CONCLUSÕES

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6- REFERENCIA
COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO, P.S. Introdução a métodos
cromatográficos. 5ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993
COLLINS, C.H., BRAGA, G.L., BONATO, P.S. Fundamentos de
cromatografia. Campinas: Editora da UNICAMP, 2006. 452p.
DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C.; Cromatografia: um breve ensaio.
Química Nova na Escola. v. 7, p. 21-25, maio 1998.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R.et al. Fundamentos de
química analítica. São Paulo: Thomson Learning, 2006

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