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2018
SUMÁRIO
SUMÁRIO ....................................................................................................................................... iii
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1
2. INTERFACE DO SISTEMA...................................................................................................... 2
4. CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA........................................................................................ 20
iii
4.7. Cargas das lajes.................................................................................................................... 81
4.8. Elementos genéricos............................................................................................................. 82
4.9. Configuração de unidades................................................................................................... 83
iv
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia
1. INTRODUÇÃO
2. INTERFACE DO SISTEMA
O Eberick conta com uma interface simples e amigável aos usuários que
demanda pouco tempo para sua compreensão, isso torna a interação usuário sistema
mais fácil de ser compreendida, o sistema é composto por uma tela de CAD onde é
realizado o lançamento dos elementos estruturais e das cargas da edificação o
sistema também conta com telas de preenchimento de dados amigáveis ao usuário
como serão demonstradas no decorrer do curso.
Figura 3.3: Tela para inserção das cargas de parede sobre a vigas
Com todos os dados preenchidos basta clicar no botão “OK” para que o
usuário tenha os controles para inserir as vigas, para inserção de vigas entre dois
pilares o usuário deve:
• Clicar nos pontos notáveis de cada um dos dois pilares.
• Indicar o lado que a viga deve seguir em relação a primeira linha
criada.
Para lançar uma viga que começa em um pilar e termina em uma outra viga
o usuário deve:
• Clicar no ponto notável do pilar.
• Ativar a ferramenta “perpendicular” ou a captura personalizada
estar com o “perpendicular” selecionado.
• Ligar a nova viga ao centro da viga existente.
• Indicar o lado para o qual a viga será lançada em relação a linha
original.
Para lançar uma viga que nasce em uma viga e termina em outra viga o
usuário deve:
Mais detalhes sobre o lançamento das vigas são mostrados nas aulas número
xx.
Concluído o lançamento das vigas na estrutura pode-se realizar a
renumeração dos elementos bastando o usuário selecionar o menu “Elementos”,
“Vigas”, “Renumerar” e escolher o nome a ser dado as vigas, esta renumeração de
elementos será vista com mais detalhes no decorrer do curso.
Caso o usuário deseje alterar o tipo de vinculação de uma viga lançada deve-
se acessar o menu “Elementos”, “Vigas” e selecionar qual o tipo de vínculo será
utilizado sendo possível selecionar rotula, engaste e nós semirrígidos, para aplicar
a modificação basta selecionar o encontro entre a viga e o pilar que receberá o novo
vinculo.
Para cada vinculo o usuário deve estar ciente que a estrutura terá um
comportamento diferente ficando a cargo do usuário definir qual o melhor vinculo
para cada situação de projeto, no projeto executado no curso optou-se por manter
todas as vinculações entre viga e pilar como engastadas.
Nesta tela é possível escolher o tipo de laje a utilizada e sua espessura, bem
como os carregamentos que irão atuar na mesma, na versão 2018 do Eberick foi
adicionado o recurso de grupo de cargas onde o usuário pode utilizar uma carga já
predefinida pelo programa ou adicionar um outra no banco de dados do programa,
facilitando assim a usabilidade do programa, nas versões anteriores o usuário deve
inserir estas cargas manualmente de acordo com a norma NBR 6120:1980.
Com todos os dados já definidos basta o usuário clicar em “OK” para
começar a inserir as lajes na estrutura, para realizar a inserção da laje basta o usuário
clicar em um ponto interno formado por 4 vigas.
Caso o usuário necessite lançar uma viga em balanço deve-se lançar barras
rígidas de contorno e então clicar em um ponto interno, realizando assim o
lançamento da laje.
4. CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA
Na parte de configurações e possível alterar muita coisa no Eberick que por
default do sistema vem muitas vezes configuradas com valores bem acima do
recomendado em norma, causando assim um superdimensionamento da estrutura e
consequentemente encarecendo o projeto.
Na parte de configurações do sistema o usuário deve alterar os valores ciente
que quaisquer alterações podem causar uma grande mudança na análise e
dimensionamento do projeto, sendo assim recomenda-se que o usuário tenha
cautela na hora de mudar configurações do sistema e sempre que seja feita uma
alteração, esta esteja dentro dos parâmetros estipulados na NBR 6118:2014.
Para adicionar uma nova classe de concreto basta clicar no botão “+” e
preencher os parâmetros solicitados pelo programa, sendo algo bem simples e
intuitivo.
Nesta tela o usuário pode definir o nome do concreto, resistência
característica, coeficiente de minoração do concreto, peso específico, abatimento,
tipo do agregado e custos de material e mão de obra entre outros fatores que podem
ser calculados automaticamente ou manualmente pelo usuário.
4.2. Detalhamento
Nas configurações de detalhamento o usuário pode definir uma infinidade
de opções para que o detalhamento das peças seja o mais otimizado possível, a
configuração de detalhamento e dividida em 5 janelas sendo elas detalhamento de
pilares, vigas, lajes, sapatas e blocos.
Nesta seção o usuário pode definir a escala em que serão plotadas a forma
e a seção, cortes da viga, além disso o usuário pode definir se o desenho da seção
pode ou não se ajustar a escala da forma caso necessário.
O usuário também pode selecionar qual o comprimento de sobreposição as
barras construtivas terão em relação as barras das extremidades da viga, além de
poder determinar qual diâmetro deve ser utilizado para a armadura construtiva.
também possível determinar se o programa deve indicar ou não linhas de corte dos
apoios e desenhar ou não eventuais pilares que nascem sobre vigam.
O usuário ainda pode definir se deseja ou não cotar os apoios da viga por
meio da caixa de diálogo “cotar apoios”, o usuário também pode definir até o onde
o programa deve cotar as barras se é até o centro do apoio ou até a sua face.
O usuário pode ainda definir se deseja indicar o texto informando a seção
da viga em cada um dos vãos ou se deseja mostrar a seção da viga juntamente com
o nome do elemento, ainda na configuração de detalhamento o usuário pode definir
se deseja ou não detalhar as escadas que se apoiam nas vigas.
Para configurar como deve ser detalhada a armadura de pele nas vigas basta
que o usuário pressione o botão “Amadura de pele...” com isso abre-se uma nova
janela com as configurações disponíveis para este item.
Nesta tela o usuário pode definir qual o tipo de representação deseja para a
armadura de pele, sendo possível escolher entre compacta, na forma e rebatida,
sendo que ao escolher a representação compacta o programa desenho em cada vão
da forma uma representação da armadura de pele sem o seu comprimento, caso o
usuário opte por representar na forma será desenhada uma barra no centro da forma
da viga representando o comprimento da barra, escolhendo a opção de
O usuário pode ainda definir uma distância mínima da face do apoio externo
para que as barras passem a ser detalhadas até a face externa do apoio por meio do
comando “Detalhar armadura até a face do apoio quando distância menor que”.
Com o comando “Distância máxima para detalhar ferro até a extremidade
do apoio” o usuário pode definir um valor mínimo para que a barra não obedeça ao
comprimento mínimo de ancoragem calculado ou o item “Comprimento mínimo”
sendo que com este comando a armadura e prolongada até o final do apoio
intermediário.
esta distância e medida a partir da ponta direita da barra já na direção Y esta medida
é a partir da ponta inferior.
No grupo de “Armadura negativa” o projetista pode definir como será feita
a ancoragem da laje em balanço especificando um valor mínimo para o
comprimento das barras negativas nas continuidades o usuário ainda pode definir
que a continuidade se dê pela maior armadura em casos onde os trechos de vigas
possuem esforços diferentes resultando assim em barras menores.
No Eberick é possível determinar se as dobras da armadura negativa devem
ou não ser cotadas assim como as armaduras positivas também podem ser cotadas
de acordo com a geometria da laje detalhada.
Além das configurações primarias disponíveis para lajes é possível
configurar armaduras complementares para isto usuário deve pressionar o botão
“Arm. complementares...” para que seja aberta uma nova tela de configuração.
direção, para uma melhor distribuição dos esforços o Eberick oferece a opção de
detalhar armadura de distribuição para estas situações.
Caso o projetista queira é possível incluir armadura no bordo livre da laje e
detalhar armaduras positivas em laço, caso esta última opção não esteja ativada o
programa não irá fazer ancoragem em laço das barras positivas em lajes que
terminam em bordos livres.
Na parte de detalhamento de lajes também é possível configurar o
detalhamento de escadas para isto basta o usuário pressionar o botão “Escadas...”
abrindo assim uma nova tela para configuração.
detalhado com os seus respectivos pilares o usuário também pode definir se deseja
ou não agrupar pilares diferentes, mas que geram uma mesma solução de fundação.
Já nas opções de “Solo” o projetista pode definir se deseja ou não exibir a
capacidade de suporte do solo, valor este que pode ser configurado nos parâmetros
de dimensionamento de sapatas que será visto mais à frente.
Além disso o projetista ainda pode inserir a informação referente ao peso
especifico que também pode ser definido nas configurações de dimensionamento.
O usuário também pode definir em qual escala será plotada a sapata em
planta e em corte.
4.3. Dimensionamento
Nas configurações de dimensionamento assim como nas de detalhamento o
usuário pode definir uma serie de parâmetros para obter um melhor
dimensionamento da estrutura, esta seção é dividia em 5 telas compostas por
dimensionamento de pilares, vigas, lajes, sapatas e blocos.
Quanto maior for o valor escolhido para determinado parâmetro maior será
a importância dada a este item, sendo assim é interessante o usuário testar várias
configurações afim de encontrar a que melhor lhe satisfaz.
4.4. Pranchas e RA
Na configuração de pranchas e relação de aço é possível definir o tamanho
das folhas para impressão dos desenhos como prancha ou caderno, além de escolher
os espaçamentos para margens e espaçamento horizontal e vertical dos elementos,
o usuário pode ainda definir a ordenação das pranchas, podendo escolher entre
manter uma sequência numérica ou otimizar a área útil da prancha.
O usuário pode definir também alguns parâmetros, como relação de aço
“global”, “individual” ou “sequencial”, além de existir a possibilidade de configurar
o resumo de aço, apresentando “peso”, “barras” ou “peso e barras” além de existir
a possiblidade de configurar o acréscimo de aço, além do comprimento unitário
caso alguma das opções de “barras” esteja selecionada.
4.5. Vento
Na configuração de vento o usuário pode definir a velocidade média do
vento para cada região de acordo com o mapa de ventos disponibilizado pelo
programa, por padrão o vento é configurado para o pior caso no cenário brasileiro
que é 42 m/s.
O projetista deve definir este valor para o mais próximo de sua realidade
pois o vento influencia diretamente no dimensionamento da estrutura, a edificação
calculada no curso será em uma região onde a velocidade média do vento é de 35
m/s.
Nesta tela o projetista também pode escolher qual o valor de S1 para a
localidade onde está sendo realizado o projeto o que altera os valores de coeficiente
de vento para cada um dos 3 casos.
O usuário também pode definir os dados da edificação em relação ao seu
maior tamanho horizontal ou vertical juntamente com a rugosidade do terreno que
deve ser considerada de acordo com os parâmetros estipulados na norma NBR
6123:1983.
Por último o usuário pode definir o fator estatístico de para a edificação que
pode ser considerado de acordo com o tipo de uso da mesma.
5. PROCESSAMENTO E DIMENSIONAMENTO DA
ESTRUTURA
Com todo o projeto já lançado fazemos a análise estática linear do pórtico
criado, nesta etapa do projeto já podemos pedir para o programa analisar o modelo
estrutural.
executando esta ação o sistema automaticamente irá montar o pórtico espacial por
meio de algoritmos que possuem equações matemáticas e analisa-lo obtendo assim
os esforços e deslocamentos aproximados da estrutura lançada.
Nesta etapa o usuário consegue visual os digramas de esforços, como
momento fletor, esforço cortante, momento torço entre outros com base em várias
combinações de cargas já preestabelecidas no programa ou cadastradas pelo
usuário, por padrão o sistema mostra ao usuário as envoltórias sejam elas de
momento fletor, esforço cortante e etc.
Nesta etapa de analise o sistema determina a rigidez equivalente do pórtico
analisado para após o dimensionamento da estrutura comparar com a nova rigidez
calculada após a determinação da armadura.
Caso alguma laje não possa ser dimensionada corretamente, assim como nos
elementos anteriores, o seu nome é mostrado em vermelho facilitando que o usuário
visualize o elemento com problemas no dimensionamento.
Assim como nas telas anteriores caso haja algum elemento com erro de
dimensionamento o programa marca os elementos com problema em vermelho para
facilitar a visualização do projetista.
7. RELATÓRIOS DA ESTRUTURA
Após a análise e dimensionamento da estrutura vários relatórios podem ser
gerados pelo projetista afim de facilitar o entendimento das rotinas de cálculo que
o programa gerou.
Na versão utilizada do programa não é possível gerar um relatório global
com todas as informações, sendo que este é um modulo a parte, porem o programa
já disponibiliza inúmeros relatórios para que o projetista avalie a qualidade do
projeto, podendo com estes dados montar um relatório final próprio.
Para geração dos relatórios o usuário pode selecionar 3 tipos de modelos
para apresentação dos relatórios sendo eles HTML, interna e RTF, para selecionar
qual o tipo de relatório deve ser gerado o usuário pode configurar isto em
“Configurações”, “Relatórios...”.
Para acessar os relatórios de vigas o usuário pode fazer isto pela tela de
dimensionamento das vigas mostrada no item 6.2 é possível gerar 8 tipos diferentes
de relatórios referentes a vigas, sendo eles:
• Geral: o relatório geral é composto pelos momentos máximos
positivos e negativos e as áreas de aço calculadas para cada um
destes momentos, quantidade de barras e bitolas selecionas para
compor a área de aço necessária e possíveis avisos sobre o
dimensionamento do elemento.
• Esforços: este relatório lista os trechos da viga selecionada
mostrando os comprimentos dos vãos, carregamentos atuantes e
envoltórias de cálculo.
• Combinações: neste relatório é apresentado as combinações de
cálculo utilizadas para cada uma das vigas de acordo com os
casos de carregamento.
• Cálculo: este relatório apresenta os dimensionamentos de cada
uma das vigas da estrutura, mostrando o dimensionamento para
momentos fletores positivos, negativos, esforços cortantes e
torsores quando houver.
• Resultados: este relatório mostra um resumo dos resultados de
uma viga selecionada.
• Seções subarmadas: neste relatório é apresentado dois tipos de
seções subarmadas, sendo que para a primeira seção, o programa
mantém a base da viga e calcula com qual altura a viga passa a
ser subarmadas, para a seção 2 isto se inverte, a altura e mantida
e a variação acontece na largura.
• Resumo do aço: neste relatório é apresentado um resumo da
quantidade de aço necessária para as vigas do pavimento
selecionado, separados por classe de resistência e bitolas
existentes no projeto.
• Resumo da otimização: caso o projetista utilize a ferramenta de
otimização de seção da viga este relatório apresenta a seção
coordenadas em projeto. Para gerar esta prancha o projetista deve acessar o menu
“Elementos”, “Gerar”, “Planta de cargas”.
REFERÊNCIAS
ALTOQI Eberick. 2018, Disponível em: http://help.altoqi.com.br/Eberick/defaul.aspx#pageid=altoqi_eberick. Acesso em:
10 jul. 2018.
Atualizado em 20/07/2018