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COLÓQUIO INTERNACIONAL ANTONIO GRAMSCI

OFENSIVA CAPITALISTA E CRIAÇÃO DE CONSENSOS NA POLÍTICA


BRASILEIRA DOS ANOS 2000.

Angela Santana do Amaral1


Ana Elizabete Mota2

Resumo: O texto apresenta, à luz do pensamento gramsciano, algumas análises sobre as


iniciativas dos governos Lula da Silva e Dilma Roussef, na complexa relação entre as
ofensivas capitalistas e o enfrentamento do Estado à reprodução social das classes
trabalhadoras. Relação analisada com base na crítica política das políticas e programas sociais
compensatórios desse período. Expõe a racionalidade e a cultura construídas pelos dirigentes
e seus intelectuais, as quais resultaram em uma despolitização das necessidades sociais e de
um consentimento a um determinado projeto de sociedade.

Palavras-chave: Política. Ideologia. Classes Sociais.

Introdução
As profundas transformações econômicas, políticas e sociais em curso no mundo
capitalista, particularmente aquelas que se acentuam desde a crise dos anos 70 do século
passado, incidiram de forma brutal nos modos de vida das classes trabalhadoras. Não foram
poucas as ofensivas do capital que afetaram as condições materiais de vida, a cultura, as
subjetividades e as ideologias de esquerda, produzindo um esgarçamento das identidades
classistas e uma tendência ao apagamento dos antagonismos que se expressavam nos distintos
projetos societários em disputa.
Nesta década da restauração da hegemonia burguesa (Braga, 1996) e das ideologias
da contrarreforma (Mota et ali, 2010), as estratégias de manutenção da ordem combinam a
modernização das formas com o transformismo das respostas às necessidades sócio históricas
das classes subalternas. Em outros termos, as classes dominantes potenciaram suas estratégias
de dominação, e, para atender as exigências que o grande capital necessitava como alternativa
de saída a sua crise, apropriou-se de inúmeras bandeiras de luta dos trabalhadores, dando
sentido e direção às suas reivindicações históricas.
Este movimento operou uma estratégia das mais exitosas dos dominantes e contou, na
América Latina, com as experiências de governos progressistas que foram eleitos a partir dos

1
Professora associada do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para
contato: angelaufpe@yahoo.com.br
2
Professora titular do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para
contato: bmota@elogica.com.br
anos 2000, os quais, de uma forma geral, a despeito dos discursos de enfrentamento ao
imperialismo e das pautas progressistas que abraçaram, acentuaram as políticas de
desregulamentação e flexibilização do mundo econômico e do trabalho, responderam às
necessidades do capital financeiro e se adequaram aos imperativos da nova divisão
internacional do trabalho.
É inquestionável que estes governantes também investiram no campo social, e, sob o
argumento das possibilidades de conciliar desenvolvimento econômico e desenvolvimento
social – sem romper com os fundamentos do capitalismo e seus novos padrões de acumulação
– realizaram mudanças que favoreceram expressivos segmentos das classes trabalhadoras nos
seus países. E assim, também puderam se legitimar e trazer para as suas hostes, intelectuais,
dirigentes sindicais e de movimentos sociais, que nas instituições como também nos
parlamentos os apoiaram nas mudanças fundamentais e na disseminação de ideias e de uma
cultura de enfrentamento da pobreza e das desigualdades pela via de mínimos sociais e
políticas sociais compensatórias, as chamadas políticas de transferência de renda.
Nestes países, o desenho desse modelo denominado neodesenvolvimentismo teve sua
base de sustentação naquilo que Castelo (ano) denominou como sendo o “social-liberalismo”,
conceitos que, na prática, não abandonavam os pilares fundamentais do capitalismo, mas
imprimiam uma face humana às problemáticas sociais urgentes nesses países. Como afirma
Katz:
A maioria das administrações reagiu de forma parecida frente à recessão global,
combinando iniciativas keynesianas de reativação com políticas austeras de
equilíbrio fiscal. Esta regulação estatal tem feito contrapeso à crise, mas não
apresenta um tom antiliberal definido (Katz, 2011,79).

Consideradas as particularidades com que cada país da América Latina enfrentou a


crise, os impactos diferenciados que teve em cada região e a sua inserção produtiva, o fato é
que, economia e política, ou seja, a relação estruturas-superestruturas se atualizou nesses
contextos. Segundo Dias:
[...] é absolutamente vital ao capital – e aos capitalistas – redesenhar não apenas sua
estruturação “econômica”, mas, sobretudo, reconstruir permanentemente relação
entre as formas mercantis e o aparato estatal que lhe dá coerência e sustentação
(Dias, 1999, p. 14),

No geral, seus governantes, ao tempo em que ajustaram as economias desses países à


nova divisão internacional do trabalho, puseram em marcha políticas e programas sociais
focalizados, com ênfase naqueles de transferência de renda. Estimulou-se o consumo, o
crédito popular, garantindo-se, ainda, aumentos no salário mínimo. Iniciativas que permitiram
aos trabalhadores uma relativa desconcentração da renda e acesso a bens de consumo e
serviços, mas não atacando as determinações das desigualdades.
O que nos parece importante identificar é que os êxitos econômicos e políticos
decorrentes desse marco histórico temporal e das iniciativas engendradas por grande parte
desses governos permitiram, em larga medida, transformar parte do patrimônio público em
serviços mercantis, criar um consentimento ativo na sociedade e uma cultura política que
tendia a despolitizar o conjunto das relações sociais, em nome da liberdade de mercado, da
perenidade da exploração do trabalho, do fim das ideologias e da semiologização da realidade
social (Netto, 2012, p.262).
Nesse contexto, também fica claro que nessa nova dinâmica capitalista,
particularmente no Brasil, mediações da conjuntura operaram inflexões nas possibilidades de
avanço político, embora não as cancelem na processualidade histórica - sempre contraditória -
e no embate de projetos societários. Todavia, a aparência dos fenômenos conjunturais precisa
ser desvelada, posto que os projetos das classes dominantes estão subsumidos nas propostas
modernizantes e atraentes, de que são paradigmáticas a disseminação do novo
desenvolvimentismo e das ideologias que ele pretende construir: o crescimento econômico
com justiça social; as mudanças de rumo da educação, com implementação de novas
pedagogias que enfatizam a formação de competências individuais, o conhecimento aplicado
e a produção de tecnologia social; o redirecionamento da educação superior, no sentido do
ensino massificado, aligeirado e empobrecedor e a transitoriedade da crise e dos ajustes
fiscais, que são comuns em todos os países onde os governos progressistas foram eleitos.
No entanto, também podemos afirmar que, em muitas dessas administrações
progressistas formas distintas de relação entre estado-mercado-sociedade foram estabelecidas.
E elas são o resultado do grau de mobilização das classes trabalhadoras. Assim, rebeliões e
resistências massivas foram registradas, com maior ou menor impacto no redirecionamento da
intervenção do Estado.

Brasil anos 2000: a leitura do real e a racionalidade construída


As derrotas impostas aos trabalhadores nestes últimos 30 anos têm levado às forças da
esquerda tradicional a uma incapacidade de articular uma alternativa global contra o poder do
capital, sob a égide da financeirização, e a optar por iniciativas de alcances locais,
fragmentários e alimentadas, do ponto de vista teórico-político, por um pensamento que
favorece as políticas identitárias que se abstém das análises classistas3.
A despeito de portarem contradições e expressões de resistências e rebeldias coletivas,
de que são exemplares o aumento das greves dos setores organizados, as jornadas de junho de
2013, as manifestações de 2015, ao exporem os paradoxos entre o desenvolvimento
econômico e a dimensão das diversas problemáticas presentes no cotidiano da população, tais
como a questão urbana, a violência e a precariedade das políticas públicas, em particular, a de
educação, saúde, transporte, abriram espaço para um novo protagonismo dos trabalhadores e
um renovado ciclo da luta de classes.
Ao tomarmos como referência as décadas neoliberais no Brasil, podemos dizer que,
tanto do ponto de vista da produção intelectual crítica já temos um acúmulo considerável de
interpretações sobre o significado e a direção dos processos que foram postos em movimento
para construir, no plano do pensamento e da prática das classes, outra racionalidade capaz de
criar modos de vida compatíveis com as exigências da nova ordem social. Seguindo a trilha
gramsciana, formas de ser e viver que instauram, progressivamente, uma nova estrutura
societária - não sem contradições - e criam as novas possibilidades.
Aqui, trata-se de cindir o âmbito da dinâmica da economia do da política como se este
par não constituísse uma totalidade histórica. Daí também decorre a separação entre a teoria e
a prática, do pensamento e ação, tornando-se necessária a construção de um consenso em
torno do qual se insiste na ideia de que, diante da velocidade das transformações societárias e
das respostas práticas exigidas para a “pacificação” social, pode-se prescindir da teoria na
análise dos fenômenos sociais.
As experiências neoliberais de toda ordem - sejam no plano econômico, social, ideo-
político ou aquelas que rebateram na ação dos sujeitos políticos - e que afetam direta ou
indiretamente a totalidade da vida social, quando questionadas, não almejam sua superação
ou ruptura mas, com certa dose de relativismo, são tratadas como exigências de ajustes e
reformas, contribuindo para manutenção da hegemonia dominante.
Também nos parece interessante apontar que após esse longo período de êxito
neoliberal, os debates crescentes sobre a “crise do neoliberalismo” impõem o esforço teórico-
crítico para desnudar as novas configurações desse processo. As políticas de austeridade, as
práticas gerenciais inovadoras, a proliferação do setor de serviços, as novas modalidades de
emprego e contratação, a dinâmica das cidades e a gentrificação dos espaços, a degradação

3
Conferir em Harvey, 2014.
ambiental, dentre outros elementos, foram aprofundados e ampliados, exigindo-nos uma
permanente compreensão e análise dessas mudanças.
Os elementos contraditórios que emergiram da programática neoliberal e,
consequentemente, do projeto societário global que se pretende universalizar, mobilizou
correntes de pensamento em toda América Latina no sentido de elaboração e difusão de uma
posição crítica ao neoliberalismo. Todavia, a alternativa, patrocinada por grande parte dos
governos considerados progressistas, se faz mediante a proposta do neodesenvolvimentismo,
cuja máxima de tal pensamento e ideologia centra-se na defesa do crescimento econômico
com redução da pobreza, através das políticas compensatórias.
Sob essas condições, articula-se uma nova ofensiva ideológica dirigida à periferia do
capitalismo dependente, onde se reforçam valores e concepções relativas às possiblidades de
mobilidade social, ao aumento do consumo da nova classe média que emerge dessa etapa de
desenvolvimento, ao crescimento do emprego formal, às oportunidades de qualificação da
força de trabalho, dentre outros.
Os argumentos dos defensores dessa proposta social-liberal4 acreditam na reversão da
contrarreforma do estado, sob a miragem de que é possível mudar, por dentro e
negocialmente, a privatização do estado e ampliar sua intervenção pública através do
fortalecimento das políticas sociais, especialmente as de saúde, previdência e educação, sob o
argumento de que ainda estão em disputa as diretrizes das reformas neoliberais já
consolidadas.
Por outro lado, as conjunturas concretas em que se inserem tais proposições estão
inseridas na dinâmica capitalista mundial contemporânea, cujo contexto é de intensa
austeridade orçamentária, cortes nos gastos públicos, ampliação da acumulação por
despossessão, ondas de desqualificação profissional, consolidação do desemprego permanente
e aumento da desigualdade social.
No Brasil, os recentes cortes orçamentários promovidos pelos governos do período
Lula da Silva e Dilma Roussef tiveram fortes impactos nas promessas de fortalecimento das
políticas sociais e na geração de emprego. Em setores estratégicos da economia, responsáveis
por impulsionar o crescimento econômico, os reflexos das medidas de ajuste foram visíveis, a
exemplo do que ocorreu nos setores naval e da construção civil.
Os milhões de trabalhadores desempregados, atraídos pelo ideário de mudança nas
condições de vida e de ascensão social, agora engrossam a superpopulação relativa, diante de

4
Para um exame mais completo sobre essa discussão ver Castelo, 2013.
um processo de fratura econômica e política, sustentada pelo consentimento ativo, traço
marcante desses governos.
A configuração do Estado social-liberal nos termos de Castelo “muda apenas os
aspectos do neoliberalismo para preservar a sua essência” (Castelo, 2012, p. 122). Na
verdade, a despeito de todos os indicadores positivos que são ressaltados como resultado do
desempenho da economia, permaneceram intactos os pilares que dão sustentação à
reprodução ampliada do capital.
A superexploração da força trabalho e as constantes denúncias sobre as condições de
vida e de trabalho daqueles empregados no setor da construção civil - uma das maiores
alavancas dos programas governamentais -, por exemplo, são ilustrativas de que o rentismo e
a concentração de renda caminham a contrapelo das reais condições de desenvolvimento
social. Segundo Duménil e Lévy (2014) os altos salários situados nas faixas mais altas de
renda aliados à renda do capital se constituíram instrumentos fundamentais para concentração
de renda durante as décadas neoliberais. Ao mesmo tempo, os dados oficiais revelam que, em
2014, 97,5% dos empregos criados no mercado formal de trabalho pagam até 1,5 salário
mínimo (Biancchi; Braga, 2015).
A formação de uma cultura de adesão e de consentimento do trabalhador reforçou a
tese de orientação gramsciana, exposta em Americanismo e Fordismo, de que a hegemonia
nasce da fábrica, havendo apenas a necessidade de uma quantidade mínima de intermediários
para se irradiar a todo o conjunto da sociedade. A rigor, a experiência fordista, base material
da ideologia americanista, expõe uma das expressões históricas mais significativas da unidade
entre a esfera da produção e da reprodução social, cujas questões centrais permanecem válidas
e fundamentais para compreender a atual dinâmica da acumulação flexível do capital e da
contrarreforma do Estado das classes dominantes.
Em suma: o que fica evidente é a incorporação, pelas políticas sociais, de uma série de
iniciativas que nascem das necessidades imediatas da produção capitalista, mas transitam para
a esfera do Estado, como necessidades de “toda a sociedade”. Representativa deste processo é
a ampliação permanente do exercito de reserva e do precariado5, determinados pela redução
de postos de trabalho e/ou “multifuncionalização” de tarefas – uma tendência da produção
capitalista stricto sensu – cujos trabalhadores “sobrantes” e “precarizados” se tornaram alvo
das políticas ativas de trabalho e renda ou de programas de transferência de rendas, sem que
se visibilize a determinação social desta metamorfose que, ao promover o apagamento da

5
Nos termos de Braga, 2012.
responsabilidade da empresa capitalista, constitui-se em objeto de políticas sociais financiadas
por contribuintes-trabalhadores.
Essa metamorfose é mediada por processos diversos – desde algumas ações no âmbito
das políticas de assistência social, até o crescimento do marketing social-empresarial,
passando pela racionalização de práticas que oportunizaram as parcerias público-privadas. É
fato que essa migração das necessidades das empresas para a esfera pública, evidencia a
“atualização” das necessidades do grande capital sob a aparência do atendimento às
necessidades do trabalho que, tendencialmente, transformam-se em objetos de atuação de
políticas e instituições sem deixar à mostra a relação com as estruturas que as determinam.
Portanto, não supõem uma relação em que estão implicados complexos econômicos, políticos,
ideológicos, culturais, enquanto uma totalidade concreta, a despeito de atenderem
necessidades reais que afetam as classes trabalhadoras no seu cotidiano de vida e trabalho.
Em outros termos, o que identificamos nesse processo foi o fato de que se assumiu o
princípio de que Estado e capital não são incompatíveis: ao mesmo tempo em que as
exigências de acumulação capitalista foram atendidas e os conflitos de ordem distributiva
foram apaziguados e despolitizados, considerou-se este movimento como expressão e
sinônimo da vontade coletiva e de ampliação do Estado.

Algumas considerações conclusivas


Nessa dinâmica, ganha sentido a tendência de tratar os fenômenos sociais
contemporâneos sob uma perspectiva autônoma em face das suas determinações (um exemplo
do afirmado é a questão da violência, das discriminações de gênero, raça e etnia), operando
redefinições de problemáticas e meios de enfrentamento que têm repercussões na divisão
sociotécnica do trabalho, nos modos de vida das classes trabalhadoras e na sua cultura. Ao
imprimir sentido e direção às iniciativas fragmentárias e focalizadas, aquelas particularmente
direcionadas ao “campo social”, os intelectuais desses governos construíram uma determinada
racionalidade-uma reforma intelectual e moral- cuja tendência foi a de aprisionar os
subalternas no campo da pequena política, impedindo-os de erigir suas próprias alternativas e
projetos emancipatórios.
A diluição das necessidades da reprodução capitalista em expressões fenomênicas,
afastando, definitivamente, os novos fenômenos e processos da sua gênese histórica,
evidencia um nítido abandono do método que identifica o movimento do real a partir das suas
macro determinações e das contradições em processo.
Avançar na perspectiva de análise das relações de forças presentes na sociedade,
acompanhar o movimento das classes e articular os elementos da realidade com as
determinações mais gerais da dinâmica capitalista contemporânea exige a nosso juízo, apostar
nas possiblidades de reconstruir a organização dos grupos subalternos e no retorno da luta de
classes, tendo em conta as contradições que emergiram desse processo e as novas
experiências político-organizativas que se movem nesse tempo presente.

Referências Bibliográficas
BRAGA, Ruy. A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo:
Boitempo Editorial, 2012.

BRAGA, Ruy; BIANCHI, Álvaro. Hegemonia e crise: noções básicas para entender a
situação brasileira. Blog Convergência, 31 de março de 2015, disponível em:
www.blogconvergência.org. Acessado em 25 de julho de 2015.

CASTELO, Rodrigo. O canto da sereia: social-liberalismo, novo desenvolvimentismo e


supremacia burguesa no capitalismo dependente brasileiro. In: Revista Em Paula: teoria
social & realidade contemporânea. Rio de Janeiro, v.11, n.31. Rio de Janeiro,UERJ/Faculdade
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________. O social-liberalismo. Auge e crise da supremacia burguesa na era neoliberal. São


Paulo, Expressão Popular, 2014.

DIAS, Edmundo. A liberdade (im)possível na ordem do capital. Reestruturação Produtiva e


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DUMÈNIL, Gerard; LÉVY, Dominique. A crise do neoliberalismo. São Paulo, Boitempo


Editorial, 2014.

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LIGUORI, Guido; VOZA, Pasquale. Dicionário Gramsciano. São Paulo, Boitempo Editorial,
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NETTO, José Paulo. Posfácio. In: Coutinho, Carlos Nelson. Estruturalismo e Miséria da
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