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Fenômenos de Interface
CQ110 : Princípios de FQ
Os fenômenos acima se explicam pelo estudo da energia livre de Gibbs de superfície, que
está relacionada com a tensão superficial.
Tensão superficial, g
CQ110 : Princípios de FQ
gLG ou
qC
gSL
Tensão superficial, g
CQ110 : Princípios de FQ
Capilaridade:
Quando as forças adesivas entre o líquido e o material do capilar forem mais fracas que as
forças coesivas do próprio líquido, o líquido do capilar “foge” das paredes. Esta retração
provoca uma superfície côncava (como no caso do Hg no vidro), essa diferença de pressão faz
com que, ao contrário da água, a superfície do capilar desça, esse fenômeno é chamado de
depressão capilar.
H2O Hg
Adsorção
CQ110 : Princípios de FQ
x sítio disponível
x
No caso do adsorvato se tratar de um gás, o grau de recobrimento pode ser definido como o
quociente do volume de gás adsorvido no adsorvente e o volume de gás máximo que pode ser
adsorvido (considerando uma monocamada):
Adsorção
CQ110 : Princípios de FQ
Isoterma de Langmuir:
A isoterma de adsorção mais simples é baseada em três hipóteses:
kA
kD
p/V
O coef. angular = 0,00904, ou
seja, 1/V = 0,00904
V = 111 cm3
Sistemas dispersos são heterogêneos (mais de uma fase), termodinamicamente instáveis, que
abrangem os colóides e as denominadas dispersões (suspensões e emulsões). Nestes
sistemas é possível reconhecer em nível macroscópico uma fase dispersa e outra dispersante.
vinho leite
gelatina
Sistema heterogêneo:
duas ou mais fases Sistemas dispersos
Sistemas dispersos
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(ii) Colóides por associação: são as macromoléculas formadas pela associação de outras
menores, como os tensoativos;
propriedade Sistemas dispersos
CQ110 : Princípios de FQ
tensão superficial
pressão osmótica
condutividade
[tensoativo]
(i) Colóides Liofílicos: estas macromoléculas possuem alta interação com o dispersante,
dependendo da concentração e das características próprias de cada macromolécula, os
colóides podem ser sub-dividos em sol ou gel.
Sol: as macromoléculas
Gel: as macromoléculas permanecem no seu
se tocam formando estado indivual de
uma rede ou retículo dispersão, sem formar
um retículo
Agnano
(ii) Colóides liofóbicos: caracterizam-se pela ausência de interações (solvatação) entre a fase
dispersa e o dispersante. Para sua obtenção, é necessário algum processo externo para
que ocorra a dispersão (por exemplo, ultrassom).
Sistemas dispersos
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Massa molecular
Para substâncias químicas simples de estrutura definida (água, etanol, glicose, etc) a
massa molecular apresenta um valor inequívoco. Porém no caso das macromoléculas, é
necessário encontrar uma massa molecular média, representativo de uma distribuição de
massas moleculares.
O cálculo usual de um valor médio pode ser obtido através de uma média ponderada:
O efeito Tyndall:
Quando luz incide diretamente sobre uma amostra, esta pode ser absorvida / transmitida ou
pode sofrer um espalhamento, que também é chamado de efeito Tyndall.
Luz espalhada, I
Luz incidente, I0 Luz transmitida, I
hn hn hn’
Luz incidente, I0 Luz incidente, I0
𝑘𝑇
𝐷=
6𝜋𝑟𝜂
Sistemas dispersos
CQ110 : Princípios de FQ
A estabilidade de colóides
Basicamente, dois mecanismos podem ser encontrados para explicar a estabilidade das
soluções coloidais, ambas baseadas em interações eletrostáticas:
Helmholtz
O modelo proposto por Stern é, na realidade, uma união dos dois modelos descritos
anteriormente, onde ele admitiu a existência de uma camada compacta de íons nas
proximidades do eletrodo seguida por uma camada difusa de íons, aproximando o tratamento
matemático para a existência de dois capacitores ligados em série, representando
respectivamente as camadas compacta e difusa.
Sistemas dispersos
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A estabilidade de colóides
Enquanto as bases para a estabilidade de colóides liofílicos pode ser bem descrita utilizando os
fenômenos eletrostáticos e a dupla camada elétrica, para sistemas liofóbicos pode ser
visualizada por um mecanismo um pouco diferente (DLVO-Derjaguin, Landau, Verwey e
Overbeek), como descrito pela figura abaixo:
repulsões eletrostáticas