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Panorama e

Perspectivas do
Emprego no
Estado do Rio de
Janeiro

29 de Abril
A taxa de desemprego no estado do Rio
O Rio de Janeiro é o estado que mais
de Janeiro é a maior do Brasil, de acordo
perdeu postos de trabalho e continua
com o Instituto Brasileiro de Geografia e
estagnado com a economia
Estatística (IBGE), e atingiu 11,8% da
decrescendo
população, em 2018. O número ultra-
passa a taxa nacional que é de 11,6%

O desalento que era 12 mil em 2014


chegou agora a 85 mil pessoas no Estado.
A subutilização de mão de obra que
Segundo a definição do IBGE, desalen-
registrava 642 mil pessoas em 2014,
tados são aqueles que, por diferentes
saltou para 1,7 milhão no quarto
razões, desistiram de procurar emprego e
trimestre de 2018
saem das estatísticas do desemprego.

Fonte: IBGE / Apresentação: 29/04/19


Desemprego atinge mais os jovens e as
mulheres negras
▪ Mulheres negras e jovens com idades entre 14 e 17 anos são os que mais sofrem
as consequências do desemprego no estado.

▪ Entre 2012 e 2018, o número de menores de idade sem emprego cresceu de forma
acelerada, alcançando a taxa de 60% _ uma diferença de 20 pontos percentuais
acima da média nacional.

▪ Entre os jovens de 18 a 24 anos, o desemprego atingiu 32,2% em 2018.

▪ Já as mulheres negras apresentam taxa de desemprego de 20,7%. O número


representa mais que o dobro da taxa dos homens brancos, de 10,1%.

▪ No último trimestre de 2018, a taxa de desemprego foi de 17,8% para as mulheres


e 12,4% para os homens.

▪ Mais de 40% dos lares são chefiados hoje por mulheres e, dessas, quase 60% estão
vivendo entre a pobreza e a pobreza extrema, com rendimentos familiares entre
R$ 100 e R$ 350.
Rio foi o estado mais afetado pela crise
econômica
▪ O piso regional do Rio está acima do normal em relação a outros estados do país,
com crescimento de quase 50% nos últimos cinco anos.
▪ A consequência direta do alto custo do trabalho, foi o aumento da informalidade no
estado.
▪ Entre 2012 e 2018 a informalidade no Rio cresceu quase 20%, enquanto no Brasil,
cresceu 7%.
▪ As cidades que receberam incentivos fiscais, houve a geração de mais de 88 mil
postos de trabalho; uma renda média que cresceu quase o dobro da renda média
do restante do Estado e, no geral, um aumento de 82 % na arrecadação de ICMS,
com crescimento de mais de R$ 580 milhões de arrecadação.
Descolamento entre emprego nas regiões
e a oferta de cursos no estado
▪ As regiões apresentam demandas específicas por empregos de capacitação de

atividades industriais e os cursos nas regiões não conseguem atender a essa

demanda.

▪ No setor Metalmecânico, por exemplo, que inclui as indústrias do polo automotivo

do Centro Sul Fluminense, observou-se uma demanda por capacitação expressiva

nessa região, com a oferta concentrada no Rio de Janeiro e Região Metropolitana.

▪ Já no setor de metalurgia, que inclui produtos de aço, também por conta das

siderúrgicas há uma concentração de empregos no Centro Sul Fluminense, mas, de

novo, a oferta principal, Cursos de Engenharia e Metalurgia está concentrada na

Região Metropolitana.
Políticas Públicas
de Emprego
e Renda

03 de Maio
Ações Estaduais
A articulação entre o Executivo, o
Legislativo e os municípios, junto com O desenvolvimento dos arranjos
as instituições da sociedade civil produtivos locais deve levar em
organizada, é de fundamental conta as vocações regionais para
importância para vencer o grande dar competitividade aos municípios
número de desempregados que afeta fluminenses.
o estado.

Não adianta trazer cursos e fazer


É preciso criar um ambiente de
ações sem primeiro ter um
negócios favorável, aumentando a
mapeamento das necessidades do
relação per capta, assim como a
setor privado que são os grandes
arrecadação.
empregadores.
Contribuição
do Sistema S
na geração de
emprego e renda
e boas práticas
das universidades
e da sociedade civil

10 de Maio
Cortes no Sistema S impactam qualificação
e geração de emprego
▪ O Sistema S é formado por nove instituições que se dedicam principalmente ao ensino
profissionalizante e recebem repasses do governo. As alíquotas são provenientes de
contribuições que as empresas são obrigadas a quitar sobre o valor das folhas de
pagamento e variam de 1% a 2,5%, dependendo do setor.

▪ A possibilidade de cortes de 40% nas alíquotas de contribuição das entidades do


Sistema S pode reduzir ainda mais o número de vagas. O Rio de Janeiro ocupa há cinco
anos a primeira colocação no ranking nacional de perda de postos de trabalho.

▪ Caso esse corte de fato aconteça, serão 134 mil alunos a menos, uma redução de 786
mil atendimentos nos cursos e ações de educação profissional, além de fechamento de
postos de trabalho, perda de unidades escolares e polos de educação à distância.
Queda dos cursos profissionalizantes
2015 2018

182.415

78.646

Matrículas Abertas
▪ Os reflexos já são sentidos em áreas estratégicas como TI, que hoje conta com um
déficit de 48 mil profissionais no estado

▪ Com 38 unidades operativas e três móveis no estado, o Senac oferece cursos de


qualificação profissional e aperfeiçoamento para quem pretende ingressar no
mercado de trabalho. De 2014 a 2018 foram atendidos 350 mil novos alunos de
olho nas vocações regionais. A taxa de empregabilidade é de 66%.

▪ O estado possui hoje 477 cooperativas legalizadas e 279 irregulares dentro do


sistema de controle. A maior parte delas está na área de transporte.

▪ Da oferta pública de ensino superior, 53% estão localizados no município do Rio de


Janeiro, 15% em Niterói (UFF) e 6% em Seropédica (Rural).

▪ Pelo menos 65 municípios não têm nenhuma oferta significativa de educação


presencial.
SENAI SESI
Serviço Nacional de Serviço Social da Indústria
Aprendizagem Industrial Voltado para o
Ligado à indústria, é aperfeiçoamento do
voltado para a qualificação ambiente de trabalho de
de mão de obra. Oferece seus afiliados ligados à
cursos e assessoria técnica. indústria. Oferece opções nas
áreas de educação, cultura,
lazer, esporte e saúde.

SENAC
SESC
Serviço Nacional de
Serviço Social do Comércio
Aprendizagem do Comércio

É o principal agente de Ligado ao comércio, é


educação profissional responsável pela área de
voltado para o Comércio lazer de seus afiliados.
de Bens, Serviços e
Turismo do país.
SEBRAE SENAR
Serviço Brasileiro de Serviço Nacional de
Apoio às Micro e Aprendizagem Rural
Pequenas Empresas

Voltado para o Sua atuação é voltada


desenvolvimento de para a capacitação de
pequenos negócios e mão de obra agrícola.
microempreendedores.

SESCOOP SEST SENAT


Serviço Nacional de Serviço Social de Transporte
Aprendizagem do / Serviço Nacional de
Cooperativismo Aprendizagem do Transporte
Ligado à formação Oferece aos trabalhadores
profissional dos empregados do setor de transporte, e
de cooperativas, cooperados dependentes, saúde, bem-
e familiares. estar e desenvolvimento
profissional.
Desenvolvimento
Regional para
construção de uma
estratégia de
emprego e renda
17 de Maio
▪ Evolução dos estabelecimentos do setor farmacêutico no Brasil e no Rio.

▪ Desde 1995 há uma queda no número de estabelecimentos desse setor. No Brasil,


essa queda corresponde a 36%. No Rio é maior ainda, 57%.

▪ Em 1997 a participação do Rio de Janeiro no número de estabelecimentos do setor


farmacêutico no Brasil correspondia a quase 21% e passou, em 2017, a
corresponder a 12%.

▪ Observa-se um crescimento da participação do Estado de Goiás, que era de 3,5% em


1997 e agora corresponde a quase 11% –próximo ao Rio de Janeiro.

▪ De 1995 para cá o emprego no setor farmacêutico cresceu 60% no Brasil, mas no Rio
de Janeiro houve uma queda de 43%.

▪ O Rio de Janeiro tinha quase 21% dos empregos do setor farmacêutico em 1997 e
agora tem menos de 8%. Quem ganhou participação foi Goiás, que tinha 4,2% e
agora tem quase 13,5%.
▪ 100% privado e operacional desde 2014
▪ 13 empresas instaladas
▪ Eficiência: porto sem gargalos e sem filas de espera
▪ Cerca de 6.500 trabalhadores
▪ 3 KM de cais em operação, com capacidade de expansão para 17KM
▪ Mais de sete mil navios operados
▪ Potencial de até 6,4 GW de energia termelétrica já licenciado
Petróleo e Gás
Potencial em 2022

Volume de investimentos: Geração de empregos de alta


▪ R$ 100 bi de investimentos apenas qualificação:
em upstream ▪ 500 mil postos de trabalho (projeção
▪ + 50 unidades de produção IBP)
▪ Média salarial quase 4 vezes superior à
média industrial
Contribuição para a arrecadação:
▪ R$ 20 bilhões (projeção IBP)
▪ Triplicar o volume arrecadado Geração de renda:
em relação a 2017 ▪ R$ 42 bi de renda (projeção IBP)
▪ O dobro da projeção para 2019
Proposta do Cluster Marítimo do Rio: Desafios:

O Rio de Janeiro tem estaleiros, bases, arsenais, 1. A definição de um


toda a indústria de fabricação de navipeças e de negócio foco.
equipamentos marítimos. O estado possui os 2. Retornos de escala
meios, projeto e integração de sistemas navais. crescentes, em função das
É, em função dessa estrutura, que cinco sinergias e das interações
potenciais clusters surgem: entre as diversas empresas
▪ Construção e reparação naval mercante que comporão o cluster.
▪ Petroquímico 3. A existência de estrutura
▪ Turismo costeiro de governança, para que os
▪ Offshore agentes econômicos possam
▪ E o que está mais avançado: o tecnológico se organizar.
naval de defesa. (Corvetas Tamandaré)
▪ O Polo Automotivo Sul Fluminense, na região de Resende, Porto Real, Itatiaia, tem
20 anos e é o segundo polo brasileiro automotivo em número de empresas.

▪ Suas cinco maiores montadoras (Nissan, Jaguar, Hyundai, MAN e PSA) geram cerca
de oito mil empregos diretos, três mil indiretos e produziram 479 mil veículos ano
passado, ficando em quatro lugar no ranking nacional de produção.

▪ O Cluster Automotivo Sul-Fluminense foi criado em 2013 com a missão de promover


a colaboração entre as empresas da região e aumentar competitividade no mercado
nacional.
▪ É composto pelos fabricantes de veículos automotores do Sul Fluminense e
Sistemistas (mais de 25 empresas)

▪ O cluster, na verdade, é uma entidade de ajuda entre as empresas. Não existe um


CNPJ. Todas as empresas estão ali para partilharem os problemas, tratarem dos
problemas, trocarem ideias e competir não entre si, mas no cenário nacional.

Gargalos para a produção:

1. Transporte: A maioria das empresas está ao pé da Dutra. Há uma carência de


viadutos para acessar os polos industriais. O Polo reivindica também uma terceira
faixa na Via Dutra, entre Itatiaia e Porto Real. É uma zona de congestionamento
permanente, mas é um fluxo importante.

2. Energia: A energia elétrica da região é um pouco instável. Não está securizada. A


subestação de Rezende já está no limite de capacidade.
Futuro do emprego está na tecnologia e
educação
▪ O fortalecimento de arranjos produtivos locais (APL), com base nas vocações
regionais, foi destacado como outra medida a ser perseguida para o crescimento
da economia do estado e na redução do desemprego.

▪ Em Cabo Frio, a moda praia gera de 12 mil a 15 mil empregos diretos e indiretos.

▪ Já em Nova Friburgo, na Região Serrana, são 20 mil empregos diretos e indiretos


com a produção de moda íntima. Vinte e cinco por cento de toda a produção de
moda íntima do Brasil vem de Friburgo.

▪ O setor metalmecânico gera 19 mil empregos diretos e indiretos na região de Volta


Redonda, enquanto que o automotivo reúne 168 empresas com impacto positivo
na geração de vagas de trabalho

▪ O setor de comércio registrou perda de mais de 35 mil postos de trabalho entre


2015 e 2018.
“Day After”
Workshop na
Casa Firjan
Consolidação
das Ações

03 de Junho
Definição dos Eixos de Ação:

▪ Alinhamento da oferta e demanda da capacitação,


educação e requalificação;
▪ Articulação para estímulo à inovação;
▪ Empreendedorismo;
▪ Arranjos produtivos locais e cadeias produtivas;
▪ Atração de novos investimentos.
Mapa dos
Atores
Contexto e
dores
Visão Compartilhada

Plataforma única de
ofertas de
capacitação e vagas
de emprego

Radar do Emprego /
Qualifica RJ

▪ Oferta de cursos de capacitação e vagas de


emprego no Portal;
▪ Planejamento e construção da ferramenta (Portal
centralizador de ofertas de capacitação e vagas)
Visão Compartilhada

Planejamento
integrado dos
programas
de ensino

▪ Adequação dos programas de ensino


às demandas nos novos investimentos;
▪ Capacitação da população local para
atender aos APLs;
▪ Formação de empreendedores;
▪ Estímulo ao empreendedorismo nas
universidades.
▪ Formação de grupos de interesse para diagnóstico de
problemas e necessidades que demandam inovação;
Observatório
do Trabalho ▪ Centralização de pesquisas existentes sobre o mercado
de trabalho no RJ;
▪ Estudos para identificar oportunidades de atração de
investimentos;
▪ Coleta de informação estruturada sobre demandas de
qualificação do mercado.
Inovação para
Arranjos Produtivos
Locais

▪ Formação de governança;
▪ Articulação para garantir incentivos
financeiros para atrair novos investimentos;
▪ Promoção de incentivo à formação de APLs.
Fortalecimento da
Imagem do RJ
enquanto ambiente
de negócios

▪ Mapa da inovação no estado


▪ App de encontros entre empresas e startups com
match demanda X solução
▪ Articulação e fomento a projetos entre instituições da
mesma região;
▪ Mecanismos para facilitar a relação dos programas de
pesquisa com os empresários de diferentes segmentos;
▪ Incentivos financeiros e competitividade tributária.
▪ Espaço de troca de conhecimento,

Hub de inovação coworking e formação;


no mundo
▪ Acesso a projetos e programas dos
do trabalho
setores público e privado direcionado à
população vulnerável.
Planejamento
Observatório integrado dos
do Trabalho programas de
ensino

Plataforma única
de ofertas de
capacitação e vagas
de emprego

Radar do Emprego/
Qualifica RJ Hub de inovação
Inovação para
Arranjos Produtivos no mundo
Locais do trabalho

Fortalecimento da
imagem do RJ
enquanto ambiente
de negócios
Próximos Passos:
▪ Reunião do GT Plataforma Digital com os técnicos das
instituições no dia 24/09;

▪ Definição do cronograma e agenda de ações pelo grupo;

▪ Apresentação da agenda de ações e assinatura do Pacto do


Estado do Rio de Janeiro com a presença dos presidentes das
entidades, reitores, Alerj e Governo.

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