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ALFENAS – MG
2018
GABRIEL MARQUES
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Liberais e Conservadores
Caio Prado, nos relata sobre o novo quadro e conjuntura após o Pacto Colonial,
que era o exclusivismo do comércio das colônias para as respectivas metrópoles (Caio Prado,
2006) faz com que a agricultura renasça no Brasil, a colônia fica responsável em exportar
produtos tropicais para a metrópole, buscam uma alternativa na produção do algodão, já que
antes a base de exportação era o açúcar e tem uma queda no preço no mercado internacional,
passam a produzir algodão para exportação. Nota-se que essa estrutura mais evidente que
reconheceremos como Liberalismo só foi possível pela estrutura já pré-moldada no processo de
colonização, inicialmente tinham interesses único e exclusivamente voltados expansão
econômica com cunho comercial. Após essa nova configuração do Pacto Colonial, em que a
colônia estava sendo explorada e moldada somente aos interesses da metrópole e mercado
externo, mesmo a agricultura tendo se desenvolvido, era insuficiente em relação à economia.
Caio Prado vai exaltar: [...]O antigo sistema colonial, fundado naquilo que se convencionou
chamar Pacto Colonial, e que representa o exclusivismo do comércio das colônias para as
respectivas metrópoles, entra em declínio.
Com o declínio do Pacto Colonial, ocorrera revoltas contra os
monopólios, Espanha e Portugal já não conseguiam ter mais o domínio de equilíbrio entre as
economia e politica no cenário atual, contudo nesse período estava acontecendo a transição ou o
primeiro contato do capital comercial para o capital Industrial, quando ocorre o declínio a coroa
portuguesa vem para o Brasil, paralelamente há abertura dos portos em que atingirá patamares
econômicos antes nunca alcançados, porém, o mercado interno não era estimulado por conta de
dois fatores principais, o primeiro não era de interesse da Coroa fazer com que existisse um
mercado ou um desenvolvimento interno, um dos motivos de existir a déficit orçamentaria que
havia no Brasil, e o segundo fator de antemão, não havia trabalhadores livres para a
consolidação de um mercado interno, contudo com o capital industrial, irão rever as estruturas
econômicas coloniais, e há uma queda drástica da mão-de-obra escrava para fomentar o
mercado interno com trabalhadores livres.
Nesse momento, resgato Roberto Schwarz, em sua obra “Ao vencedor as batatas
– Ideias fora do lugar”
[...]O trabalhador livre, nesse ponto, dá mais liberdade a seu patrão, além
de imobilizar menos capital. Este aspecto um entre muitos indica o
limite que a escravatura opunha à racionalização produtiva. Comentando
o que vira numa fazenda, um viajante escreve: não há especialização do
trabalho, porque se procura economizar a mão-de-obra. .(Schwarz.
2014, As ideias fora do lugar)
Conclusão
Referências