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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA


DIVISÃO DE ENGENHARIA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE PROJETOS

PRJ-30
Aula 3 – CA, CG e Trem de Pouso
10 de março de 2014

Prof. Roberto da Motta Girardi


1º Ten. Ney Rafael Sêcco
Prof. Adson Agrico

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1. INTRODUÇÃO
Nessa atividade, vamos dimensionar as superfícies de controle e fazer a iteração
entre CA, CG e trem de pouso.

2. SUPERFÍCIES DE CONTROLE
Determinem a fração de cordas e a fração da envergadura da asa ocupada pelos
ailerons usando o gráfico da Figura 1.
Em seguida, determine as frações de corda do profundor e do leme. Lembre-se de
que a fração de corda nas superfícies de controle deve ser constante ao longo de toda a
envergadura.
Por fim, preencha os valores abaixo:
Corda da raiz de cada aileron: ________.
Corda da ponta de cada aileron:________.
Envergadura de cada aileron: ________.
Corda da raiz do profundor: ________.
Corda da ponta do profundor: ________.
Envergadura do profundor: ________.
Corda da raiz do leme: ________.
Corda da ponta do leme: ________.

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Figura 1. Dimensionamento de ailerons. (Raymer, 1992).

3. Iteração CA-CG-TDP
Antes de iniciar a iteração que irá determinar a posição do centro aerodinâmico
(CA), a posição do centro de gravidade (CG) e a posição do trem de pouso (TDP), devemos
coletar alguns dados preliminares.

3.1 Informações preliminares


O ângulo de estol da aeronave deve ser coletado com base nos resultados fornecidos
pelo programa denominado “programa.m”.
Ao executar o programa para a forma em planta selecionada, ele fornecerá a
velocidade de estol da aeronave (ver Figura 2).
Com base nas outras informações da aeronave, podemos determinar o máximo
coeficiente de sustentação (CLmax), por meio da relação:
2W
C L max = 2
ρv s S
Onde W é o peso total da aeronave (em Newtons), ρ é a densidade do ar (1,1 kg/m³),
vs é a velocidade de estol fornecida pelo programa (em m/s) e S é a área de asa (em m²).
Depois de calcular o CLmax, você pode obter o ângulo de estol usando o gráfico CL x
α dado pelo programa em uma janela a parte. Basta anotar o ângulo de ataque que
corresponda ao valor de CLmax (ver Figura 3).
O mesmo procedimento deve ser feito para determinar o ângulo de corrida da
aeronave. Primeiro, anota-se o CL de corrida dado pelo programa (ver Figura 2). Em
seguida, usa-se a curva de sustentação para anotar o ângulo de ataque correspondente
(Figura 3).

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Figura 2. Localização da velocidade de estol e do CL de corrida na interface do programa.

Figura 3. Determinação do ângulo de estol e ângulo de corrida em pista a partir do valor do máximo
coeficiente de sustentação usando a saída do programa.

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3.2 Iteração
Agora será possível começar a iteração propriamente dita. Siga os passos
adequadamente. A divisão de alunos está sugerida para cada passo.
PASSO 1: Cálculo do centro aerodinâmico (Aluno A)
Primeiramente, deve-se abrir o programa “caero.m”, que está na mesma pasta do
programa “programa.m”. Uma janela deverá abrir.
Preencha os valores requeridos na tabela. Não é preciso se preocupar apenas com o
último valor requerido (Posição do CG (%CMA)), pois ele não afetará a posição do CA.
Deixe o valor padrão por enquanto (25%).
Em seguida execute o programa e anote o valor da posição do centro aerodinâmico
fornecida pelo programa (Posição do centro aerodinâmico (%CMA)).

PASSO 2: Cálculo da posição desejada do centro de gravidade (Aluno B)


Uma vez que a posição do CA é conhecida, pode-se usar o conceito de margem
estática para determinar a posição do CG:
 x 
x cg ,des = cma ⋅  SM − ca 
 cma 
Onde cma é a corda média aerodinâmica, SM é a margem estática desejada (que
x
deve estar entre 15% e 20%) e a fração ca é a posição do centro aerodinâmico, em
cma
fração da corda média aerodinâmica, obtida no passo 1. Como o programa dá a posição do
CA em relação ao bordo de ataque da corda média aerodinâmica, a posição do CG ( xcg , des )
estará também em relação ao bordo de ataque da corda média aerodinâmica.
Deve-se deixar registradas duas posições de CG desejado ( xcg ,des ). Uma
considerando o menor valor possível de margem estática e outra considerando o maior
valor possível de margem estática.

PASSO 3: Determinação da posição do trem de pouso (Aluno C)


Deve-se abrir e executar o programa “principal_tdp.m” fornecido pelo Professor.
Uma janela será aberta.
Preencha os dados requeridos. Use as posições de CG estimadas no Passo 2.
Em seguida, execute o programa e anote as posições longitudinais de trem de pouso
fornecidas pelo programa. Lembre-se que essas posições são em relação ao bordo de ataque
da corda média aerodinâmica da asa.

PASSO 4: Determinação do centro de gravidade (Aluno D)


Em primeiro lugar, deve-se abrir o arquivo “planilhaCG.xls”.
O aluno deve preencher atentamente todos os itens amarelos da planilha. Lembre-se
de usar os dados de CA e trem de pouso dos passos anteriores.
A planilha fornecerá as posições de CG reais da aeronave. Deve-se anotar a posição
do CG mais traseiro (que será denominada xcg ,real ).

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PASSO 5: Mudanças de configuração (Todos)
Deve-se comparar a posição do CG desejado ( xcg ,des , obtida no Passo 2) com a
posição do CG real da aeronave ( xcg ,real , obtida no Passo 4). Caso esses valores estejam
muito discrepantes (mais de 1% da corda média aerodinâmica), será preciso alterar a
posição dos componentes da aeronave e retornar ao Passo 1.
As alterações de configuração podem envolver tanto mudanças do CG quanto
mudanças do CA. Pode-se alterar a posição da fuselagem em relação à asa, alterar a posição
das empenagens, ou até mudar a localização dos eletrônicos da aeronave.
ATENÇÃO: É importante lembrar que o coeficiente de volume de cauda não pode
ser diminuído, e que a fuselagem deve ser longa o suficiente para que as empenagens sejam
fixadas. Um aluno deve ser responsável por controlar a configuração, ou seja, ter em mãos
todos os dados da aeronave e certificar-se de que os demais componentes estão trabalhando
com os mesmos dados atualizados.
Caso a diferença entre os CGs seja pequena (menos que 1% da corda média
aerodinâmica), pode-se prosseguir para o Passo 6.

PASSO 6: Verificação da margem estática (Aluno A)


Deve-se executar o programa “caero.m” (o mesmo do Passo 1) com as informações
atualizadas, inclusive em relação à posição do CG (Posição do CG (%CMA)). Considere o
CG mais traseiro nesse caso.
Execute o programa e verifique se a margem estática está dentro dos valores
adequados.

PASSO 7: Congelamento da configuração (Todos)


A configuração está finalizada. Devem-se anotar as posições relativas entre todos os
componentes para facilitar as etapas futuras de projeto e evitar perda de informações.

Figura 4. Iteração de maneira ilustrada.

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4. REFERÊNCIAS
1. RAYMER, D. P. Aircraft Design: A Conceptual Approach. AIAA Education Series.
Washington, USA. 1992.

BOM PROJETO!

VAMOS FAZER AS CONTA TUDO!

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