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SANTA CASA DE MISERICÓDIA DO RIO DE JANEIRO

NÚCLEO INTEGRADO DE PSICOLOGIA CLÍNICA E HOSPITALAR

CURSO TEÓRICO PRÁTICO DE INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA HOSPITALAR

MILENA MELLO DA CUNHA

RELATÓRIO/DIÁRIO DE CAMPO

Rio de Janeiro

2018
RELATÓRIO/DIÁRIO DE CAMPO

Aula1- 18/06/2018 – Sala de Espera

Monitora: ‘Bella’

Setor: Reumatologia

Relato do dia: O horário combinado para o início da aula era de 9h as 12h para que pudéssemos
observar como era feito o trabalho da Sala de Espera. A Bella nos orientou quanto à atuação esperada,
quanto ao trabalho a ser realizado ali, explicou sobre o funcionamento da reumatologia, os funcionários e os
médicos que ali trabalhavam, a dinâmica institucional. Neste momento inicial, tentei prestar bastante atenção
e lembrei de um texto de CREPALDI, LINHARES & PEROSA (2006) que defendiam a observação e o
diagnóstico da instituição como condições fundamentais para que o psicólogo possa se inserir de maneira
adequada no serviço. Entendi neste momento, que era preciso estar atenta, observar a dinâmica e
funcionamento do setor de reumatologia para que fosse possível tirar as dúvidas sobre serviço, compreender
melhor as intervenções realizadas e o papel do psicólogo naquele ambiente. Vendo a Bella atuar, associei a
sala de espera à questão do acolhimento e humanização em saúde, tão defendidos nas políticas do SUS, e
pude entender que o tal acolhimento e humanização se dão ao passo em que você identifica as necessidades
dos pacientes que esperam atendimento e dá uma resposta a estas. Ouvi-los em suas angústias, atentar para
os níveis de estresses/ansiedade, identificar pacientes poliqueixosos, com dor, perceber os comportamentos e
os estados emocionais dos pacientes e tentar minimizá-los, fazem parte de um trabalho promotor de saúde e
como tal devem ser alguns dos pontos a se abordar na sala de espera. De acordo com Rodrigues et al. (2009)
é através dos diálogos que se processam na Sala de Espera que os profissionais de saúde podem avaliar
melhor as condição do paciente e de seus acompanhantes, interagindo, desmistificar e entendendo as crenças
que permeiam relação saúde-doença. É nesse ambiente então que o psicólogo pode intervir de modo a
trabalhar questões relativas a saúde-doença, educação, prevenção e promoção em saúde, etc. Havia da minha
parte uma certa dúvida de como abordar tais paciente, mas na prática vi que na maioria das vezes eles
querem falar sobre a sua doença, se mostram receptivos a nossa presença e falam de sua história.
Neste dia o setor de reumatologia estava esvaziado e, por tanto, não havia tantos pacientes na sala de
espera, contudo essas observações e percepções iniciais foram importantes para despertar o interesse pelas
próximas aulas. Ver na prática tudo aquilo que eu vejo escrito e teorizados nos livros foi uma experiência
riquíssima de aprendizado.
Pelo mesmo motivo, esvaziamento, também tivemos a oportunidade de observar uma interconsulta
que será objeto de análise da próxima aula...

Aula 2 e 3 – 09/07/2018 - Sala de Espera e Interconsulta.

Monitora: ‘Bella’

Setor: Reumatologia

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