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Introdução
x
i 1
i
x (4)
n
onde x é a média das medidas, xi são cada uma das medidas e n é o número de
medidas.
O desvio padrão é calculado por:
n
(x i x )2
i 1
(5)
n 1
O desvio da constante π é 0, uma vez que π já foi calculado por diversas casas
decimais assim:
(10)
Onde x exp é o dado experimental e x é o valor teórico.
Objetivos da Prática
Discutir o procedimento experimental de medida;
Introduzir o conceito de incerteza;
Realizar tratamento dos dados obtidos usando a teoria de erro;
Explorar o efeito da repetição de medições no valor da grandeza observada,
mantidas inalteradas as condições experimentais;
Aplicar os critérios para a obtenção dos dados experimentais e da análise dos
mesmos com a finalidade de obter o valor da grandeza com confiança.
Materiais da Prática
Para realizar essa prática foi utilizado os seguintes materiais
Esfera de vidro;
Cilindro;
Régua milimétrica (±0,5mm de incerteza);
Balança (±0,01 g de incerteza);
Paquímetro (±0,05mm de incerteza).
Procedimento experimental
Foram realizadas 5 medidas para a altura (h) e diâmetro (D) do cilindro utilizando a
régua e o paquímetro. Em seguida, foram feitas 5 medidas do diâmetro da esfera de
vidro. Com o advento da balança foram medidas as massas da esfera de vidro e do
cilindro, (4,93±0,01) g e (89,41±0,01) g respectivamente.
Resultados e discussões
Diante da coleta de dados foi constatado que a incerteza relativa encontra-se maior
nas análises feitas pela régua do que nas análises relativas ao paquímetro,
principalmente, na obtenção do volume do cilindro onde as diferenças de incerteza
entre régua e paquímetro são mais visíveis. É notório observar também que com o
valor teórico das densidades das matérias, aço 7,86g/cm³ para o cilindro e vidro 2,6
g/cm³ para a esfera, foi possível perceber que a porcentagem de erro constatada
pelo cálculo de desvio relativo (10) também se mostra menor na análise feita pelo
paquímetro. Com isso, podemos constatar que as devidas medidas foram melhor
coletadas com o auxílio do paquímetro que, por sua vez, mostrou ser mais preciso,
uma vez que utilizado adequadamente.
Conclusão
Nessa prática foi observado que para obter precisão é necessário saber qual o
melhor instrumento de análise diante de diversos tipos de experimentos e
constatações científicas. Por meio da medição de altura (h), diâmetro (d) e raio (r)
para cilindro e esfera com o advento do paquímetro e régua foi possível perceber
que a utilização do instrumento errado pode comprometer o total desenvolvimento e
principalmente o resultado do experimento.
Com o paquímetro: para o cilindro tivemos altura = (40,21 ± 0,05) mm, diâmetro=
(19,11 ± 0,05) mm, volume = (11,52±0,04) cm3, massa = (89,41±0,01) g e densidade
= (7,76 ±1,3%) g/cm³.Para a esfera temos diâmetro = (15,46 ± 0,05) mm, massa =
(4,93±0,01) g, volume = (1,930±0,001) cm3 e densidade = (2,5 ±2,3%) g/cm3.
Com a régua: para o cilindro tivemos altura = (39,7 ± 0,5) mm, diâmetro = (18,5 ±
0,5) mm, volume = (10,72±0,58) cm3, densidade = (8,34±6,10%) g/cm3. Para a
esfera diâmetro = (14,9 ± 0,5) mm, volume (1,760±0,001) cm3 e densidade =
(2,8±7,6%) g/ cm3.
A régua, por meio das comparações relativas aos cálculos de incertezas, mostrou
ser o instrumento menos viável para uma busca maior de precisão, diferentemente
do paquímetro.
Com o advento da densidade teórica foi possível constatar o percentual de erro da
mesma em que a densidade do cilindro medido pela régua teve um erro de 6,1%
consideravelmente maior que o paquímetro que foi de apenas 1,3%, o mesmo
aconteceu com a esfera com um erro percentual medido pela régua de 7,6% e pelo
paquímetro de 2,3 %. Dessa forma com o desvio relativo, a constatação da média,
desvio padrão e incertezas foi possível comparar a atuação de cada equipamento
para cada objetivo proposto pelo experimento. Concluindo-se assim a melhor analise
para melhor utilização de cada instrumento para devidas práticas a fim de garantir
maior precisão aos dados.
Bibliografia
[1]http://www.infoescola.com/matematica/algarismos-significativos-algarismos-duvidosos/
acesso em 31/03/2015.
[2] http://www.brasilescola.com/quimica/densidade.htm acesso em 31/03/2015.
[3] http://paquimetro.reguaonline.com/ acesso em 31/03/2015.
HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALKER, J.. Fundamentos de Física. 4 ed. v. I. Rio de
Janeiro: LTC, 1995 ,330p.
DONATELLI, G. D.; VENANCIO, E. T., “Paquímetros e Micrômetros”. UFSC,
Florianópolis.