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Universidade Federal do Piauí

Departamento de Física – CCN

Laboratório de Física Experimental 2

Professora: Maria Letícia Vega

Prática 1 : Incertezas e Tratamento de dados

BRENDON MENEZES DE ABREU

TIAGO FRANCISCO TELES DE SOUSA E SILVA

LUCAS OLIVEIRA SIQUEIRA

JOSE ALBERTO FONSECA GUIMARAES FILHO

Teresina 31 de março de 2015


Sumário
Resumo ................................................................................................................................................. 3
Introdução ............................................................................................................................................ 3
Objetivos da Prática .......................................................................................................................... 5
Materiais da Prática ........................................................................................................................... 6
Procedimento experimental ............................................................................................................ 6
Resultados e discussões ................................................................................................................. 6
Conclusão ............................................................................................................................................ 8
Bibliografia ........................................................................................................................................... 8
Resumo

Medição é um processo pelo qual faz-se a coleta de dados numéricos ou análise


quantitativa das grandezas físicas envolvidas num determinado experimento. Este
método é limitado tanto pela sofisticação do equipamento utilizado, quanto pela
habilidade do sujeito que realiza a medida, pelos princípios físicos básicos do
instrumento de medida, do fenômeno que gerou o experimento e o conhecimento
que se tem sobre o valor verdadeiro. Além disso, existem duas formas principais de
erro: o sistemático e o aleatório. O erro sistemático é resultado do uso de um
equipamento não aferido ou da utilização de medida não coerente, enquanto o erro
aleatório está relacionado com as variações aleatórias nas medidas.
Neste experimento objetivou-se a medição das dimensões de um cilindro (diâmetro
da base e altura) e também da dimensão de uma esfera (diâmetro) com o auxílio de
régua e um paquímetro para introduzir o conceito de incerteza e realizar tratamento
de dados obtidos usando a teoria do erro.

Introdução

Nas práticas de laboratório há vários conceitos que são reconhecidos inicialmente a


fim de expressar os resultados com maior precisão [1]. Quando vamos realizar a
medição de algum objeto nunca teremos sua medida exata, utilizando uma régua,
por exemplo, só teremos precisão até certa medida, depois teremos uma incerteza,
pois a medida deve ser expressa em algarismos significativos da maneira correta.
O paquímetro é um instrumento bastante usado para medir pequenos objetos devido
a sua precisão [figura 1]. Esse instrumento possui uma série de elementos que lhe
confere várias utilidades. [3]
Figura 1: Paquímetro e seus elementos para análise
O cálculo de densidade foi feito pela equação (1) onde a densidade é a relação entre
massa e volume de determinado material e é representada pela letra  (rô). [2]
mV (1)
 é a densidade, m é a massa e V é o volume.
O cálculo dos volumes dos objetos das figuras 2 e 3 foram realizados usando as
equações (2) e (3):
Figura 2: Volume do cilindro
d 
V   r 2 h mas r  . Assim, V  d 2 h (2)
2 4

Figura 3: Volume da Esfera


4 d 
V   r 3 mas r  . Assim, V  d 3 . (3)
3 2 6

As medidas de média são calculadas por:


n

x
i 1
i

x (4)
n
onde x é a média das medidas, xi são cada uma das medidas e n é o número de
medidas.
O desvio padrão é calculado por:
n

 (x i x )2
 i 1
(5)
n 1

A propagação de erros do volume do cilindro (2) ocorre da seguinte forma:

(Σv/vmédio)2 = (σπ/π)2 +2*(σr/rmédio)2+ (σh/hmédio)2. (6)

O desvio da constante π é 0, uma vez que π já foi calculado por diversas casas
decimais assim:

(σv/vmédio)2 = 2*(σr/rmédio)2+(σh/hmédio)2 . (7)

No caso do volume da esfera (3) a propagação ocorre da seguinte forma:

(σv/vmédio)2= 3*(σr/rmédio)2 . (8)

Com relação a densidade (1):


(σp/p)2=(σm/m)2+(σv/vmédio)2 . (9)
O desvio relativo percentual é obtido por:

(10)
Onde x exp é o dado experimental e x é o valor teórico.

Objetivos da Prática
 Discutir o procedimento experimental de medida;
 Introduzir o conceito de incerteza;
 Realizar tratamento dos dados obtidos usando a teoria de erro;
 Explorar o efeito da repetição de medições no valor da grandeza observada,
mantidas inalteradas as condições experimentais;
 Aplicar os critérios para a obtenção dos dados experimentais e da análise dos
mesmos com a finalidade de obter o valor da grandeza com confiança.

Materiais da Prática
Para realizar essa prática foi utilizado os seguintes materiais
 Esfera de vidro;
 Cilindro;
 Régua milimétrica (±0,5mm de incerteza);
 Balança (±0,01 g de incerteza);
 Paquímetro (±0,05mm de incerteza).

Procedimento experimental

Foram realizadas 5 medidas para a altura (h) e diâmetro (D) do cilindro utilizando a
régua e o paquímetro. Em seguida, foram feitas 5 medidas do diâmetro da esfera de
vidro. Com o advento da balança foram medidas as massas da esfera de vidro e do
cilindro, (4,93±0,01) g e (89,41±0,01) g respectivamente.
Resultados e discussões

Nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 são apresentados os valores medidos através da análise


experimental
Tabela 1 – Medidas da altura (h) relativas ao cilindro
Medidas Régua (mm) Paquímetro (mm)
1 39,9 40,10
2 39,0 40,25
3 39,9 40,30
4 39,9 40,25
5 40,0 40,15
Média 39,7 ± 0,4 40,21 ± 0,08
Desvio
0,4 0,08
Padrão

Tabela 2 – Medidas do Diâmetro (d) relativo ao cilindro


Medidas Régua (mm) Paquímetro (mm)
1 18,90 19,10
2 18,50 19,10
3 18,00 19,15
4 18,80 19,10
5 18,50 19,10
Média 18,50 ± 0,35 19,11 ± 0,02
Desvio
0,35 0,02
Padrão

Tabela 3 – Medidas do Diâmetro (d) da esfera de vidro


Medidas Régua (mm) Paquímetro (mm)
1 15,00 15,40
2 15,00 15,45
3 15,00 15,50
4 14,90 15,50
5 15,00 15,45
Média 14,90 ± 0,04 15,46 ± 0,04
Desvio
0,04 0,04
Padrão

Tabela 4 – Densidade e volume do cilindro


VOLUME DENSIDADE
DO DO
CILINDRO CILINDRO
(cm³) (g/cm³)
RÉGUA 10,72±0,58 8,34±6,10%
PAQUÍMETRO 11,52±0,04 7,76±1,30%

Tabela 5 – Densidade e volume da esfera


VOLUME DENSIDADE
DA DA ESFERA
ESFERA (g/cm³)
(cm³)
RÉGUA 1,760±0,001 2,8±7,6%
PAQUÍMETRO 1,930±0,001 2,5±2,3%

Diante da coleta de dados foi constatado que a incerteza relativa encontra-se maior
nas análises feitas pela régua do que nas análises relativas ao paquímetro,
principalmente, na obtenção do volume do cilindro onde as diferenças de incerteza
entre régua e paquímetro são mais visíveis. É notório observar também que com o
valor teórico das densidades das matérias, aço 7,86g/cm³ para o cilindro e vidro 2,6
g/cm³ para a esfera, foi possível perceber que a porcentagem de erro constatada
pelo cálculo de desvio relativo (10) também se mostra menor na análise feita pelo
paquímetro. Com isso, podemos constatar que as devidas medidas foram melhor
coletadas com o auxílio do paquímetro que, por sua vez, mostrou ser mais preciso,
uma vez que utilizado adequadamente.

Conclusão

Nessa prática foi observado que para obter precisão é necessário saber qual o
melhor instrumento de análise diante de diversos tipos de experimentos e
constatações científicas. Por meio da medição de altura (h), diâmetro (d) e raio (r)
para cilindro e esfera com o advento do paquímetro e régua foi possível perceber
que a utilização do instrumento errado pode comprometer o total desenvolvimento e
principalmente o resultado do experimento.
Com o paquímetro: para o cilindro tivemos altura = (40,21 ± 0,05) mm, diâmetro=
(19,11 ± 0,05) mm, volume = (11,52±0,04) cm3, massa = (89,41±0,01) g e densidade
= (7,76 ±1,3%) g/cm³.Para a esfera temos diâmetro = (15,46 ± 0,05) mm, massa =
(4,93±0,01) g, volume = (1,930±0,001) cm3 e densidade = (2,5 ±2,3%) g/cm3.
Com a régua: para o cilindro tivemos altura = (39,7 ± 0,5) mm, diâmetro = (18,5 ±
0,5) mm, volume = (10,72±0,58) cm3, densidade = (8,34±6,10%) g/cm3. Para a
esfera diâmetro = (14,9 ± 0,5) mm, volume (1,760±0,001) cm3 e densidade =
(2,8±7,6%) g/ cm3.
A régua, por meio das comparações relativas aos cálculos de incertezas, mostrou
ser o instrumento menos viável para uma busca maior de precisão, diferentemente
do paquímetro.
Com o advento da densidade teórica foi possível constatar o percentual de erro da
mesma em que a densidade do cilindro medido pela régua teve um erro de 6,1%
consideravelmente maior que o paquímetro que foi de apenas 1,3%, o mesmo
aconteceu com a esfera com um erro percentual medido pela régua de 7,6% e pelo
paquímetro de 2,3 %. Dessa forma com o desvio relativo, a constatação da média,
desvio padrão e incertezas foi possível comparar a atuação de cada equipamento
para cada objetivo proposto pelo experimento. Concluindo-se assim a melhor analise
para melhor utilização de cada instrumento para devidas práticas a fim de garantir
maior precisão aos dados.

Bibliografia
[1]http://www.infoescola.com/matematica/algarismos-significativos-algarismos-duvidosos/
acesso em 31/03/2015.
[2] http://www.brasilescola.com/quimica/densidade.htm acesso em 31/03/2015.
[3] http://paquimetro.reguaonline.com/ acesso em 31/03/2015.
HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALKER, J.. Fundamentos de Física. 4 ed. v. I. Rio de
Janeiro: LTC, 1995 ,330p.
DONATELLI, G. D.; VENANCIO, E. T., “Paquímetros e Micrômetros”. UFSC,
Florianópolis.

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