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DIREITOS E GARANTIAS DO ADVOGADO

Ao advogado assistem, nomeadamente, os seguintes direitos e garantias:


1. O mandato judicial, a representação e assistência por advogado para a defesa de
quaisquer direitos ou interesses não podem ser impedidos perante qualquer jurisdição,
instância, autoridade ou entidade pública ou privada (art.º 42º do EOA);
2. O direito, no exercício da profissão, a um tratamento compatível com a dignidade da
advocacia e condições adequadas para o cabal desempenho do mandato, que devem
ser assegurados por parte dos magistrados, agentes da autoridade e funcionários
públicos (art.º 46º, nº 1, do EOA);
3. O direito de preferência, quando no exercício da sua profissão, no atendimento por
quaisquer funcionários a quem devam dirigir-se (art.º 51º, nº 2, do EOA);
4. Eventuais buscas, arrolamentos, imposição de selos diligências semelhantes no
escritório ou outro arquivo de advogados só são possíveis com a observância de um
procedimento especial (art.º 47º a 49º do EOA);
5. O direito de ser constítuido por simples declaração verbal da parte no auto de
qualquer diligência que se pratique no processo (art.º 35º, al. b), do C. Pr. Civil);
6. O direito de substabelecer noutro advogado os poderes conferidos pelo mandantes
(art.º 36º, nº 2, do C. Pr. Civil);
7. O direito de exercer, em caso de urgência, o patrocínio judiciário a titulo de gestão
de negócios (art.º 41º, nº 1, do C. Pr. Civil);
8. O direito de ingresso nas secretarias judiciais (art.º 51º, nº 2. do EOA);
9. O direito de examinar nas secretárias dos tribunais, com as excepções previstas na
lei, todos os processos pendentes ou arquivados (art.ºs 168º do C. Pr. Civil e 72º do C.
Pr. Penal);
10. O direito de requerer a confirmação dos processos para exame em sua casa, quando
tenha sido constitído pela parte ou nomeado oficiosamente (art.º 169º do C. Pr. Civil);
11. O direito, no exercício da profissão, a que as secretárias dos tribunais ou qualquer
repartição pública lhe passem certidões, a pedido verbal ou por escrito, sem
necessidade de procuração (art.º 174º do C. Pr.Civil, 72º do C. Pr. Penal e 51º, nº 1, do
EOA);
12. O direito, no exercício da profissão, de examinar quaisquer processos, livros ou
documentos que não tenham carácter reservado ou secreto, existentes em repartições
públicas (art.º 51º, nº 1, do EOA);
13. O direito de comunicar, pessoal e reservadamente, com os arguidos, mesmo que
estes se encontrem presos ou detidos em estabelecimentos civis ou militares (art.º 50º
do EOA);
14. O direito de assistir aos interrogatórios dos arguidos, ainda que em prisão
preventiva;
15. O direito de assistir às buscas ordenadas nos processos em que intervenham (art.º
6º da Lei nº 22/92);
16. O direito de dispor de bancada própria e de falar sentado nas audiências de
julgamento (art.º 46º, nº 2, do EOA);
17. O direito de protestar contra a não admissão de requerimento, durante a realização
de qualquer acto ou diligência em que intervenha, e de fazer constar esse protesto no
competente auto ou acta (art.º 52º do EOA);
18. O direito à não aplicação das disposições gerais previstas na lei, no caso de
eventuais infracções cometidas em audiência de julgamento, e a procedimento especial
(art.º 411º § 4º e 412º do C. Pr. Penal);
19. O direito de requerer a intervenção da Ordem para a defesa dos seus direitos ou
legítimos interesses da classe, nos termos previstos no seu Estatuto (art.º 45º do EOA).

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