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REFERENCIAL TEÓRICO

O objetivo deste capítulo é apresentar conceitos de sistema de informação e comércio


eletrônico, identificando dados qualitativos e quantitativos relevantes para o entendimento
deste trabalho. Além disso, discutem-se os tipos de comércio eletrônico e também é levantada
outra discussão sobre quais mudanças organizacionais dentro da organização.

O capítulo está organizado em três seções, iniciando com a definição de sistema de


informação e de comércio eletrônico. Em segundo momento, são apresentados e conceituados
os tipos de comércio eletrônico existentes. E por último, no terceiro momento, apresentam-se
quais mudanças devem ser feitas na organização para implantação do comércio eletrônico na
empresa MW Freios e Peças Cia Ltda.

2.1 Sistemas de informação e comércio eletrônico

Conforme O´Brien (2004 p.6) “sistemas de informação é um conjunto organizado de


pessoas, hardware, software, rede de comunicação e recursos de dados que coleta, transforma
e dissemina informações em uma organização”. O sistema recebe recursos de dados como
entrada e os processa em produtos, como saída.

Sistema de Informação desenvolve técnicas para viabilizar e lidar com a grandeza e


procura ter uma visão do todo, para a qual não se permite ver em separado, ou seja, uma
depende da outra. Os estudos dos relacionamentos entre os elementos, que mudam de acordo
com seus arranjos estruturais e da sua dinâmica (BATISTA,2004).
Para Laudon e Laudon (2004, p. 07), sistemas de informação podem ser definidos
tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera),
processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões de uma
organização. Para os autores, “os sistemas de informação também podem ajudar os gerentes e
trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos”.

Define-se, então, sistema de informação (S.I) como todo recurso utilizado para prover
informações e processamentos de dados destinados para qualquer que seja o uso feito dessa
informação, com a finalidade de atender a um dado objetivo no âmbito organizacional
(CASSARO, 2003).

Stair (2015) define sistema de informação (S.I) “É um conjunto de elementos ou


componentes inter-relacionados que coleta (entrada), manipula (processo), armazena e disse‐
mina dados (saída) e informações, e fornece reação corretiva (mecanismo de realimentação)
para alcançar um objetivo. O mecanismo de realimentação é o componente que auxilia as
organizações a alcançar seus objetivos, como aumentar os lucros ou melhorar os serviços ao
cliente”.
Já para Oliveira (1999, p. 23), “Sistema é um conjunto de partes interagentes e
interdependentes que, conjuntamente, forma um todo unitário com determinado objetivo e
efetuam determinada função”. Ainda para Oliveira (1999), sistema procura desenvolver
algumas técnicas para viabilizar e lidar com a grandeza das empresas; procura ter uma visão
do todo, para a qual não se permite ver em separado, ou seja, uma depende da outra; e ainda
o estudos dos relacionamentos entre os elementos, que mudam de acordo com seus arranjos
estruturais e da sua dinâmica. Ainda para Oliveira (1999, p. 36), “a informação é um dado
trabalhado que permite ao executivo tomar decisões”, a informação como um todo, é de
extrema importância dentro da empresa, pois quando usada corretamente integra os diversos
subsistemas e as funções de vários setores organizacionais da empresa.

Stair (2015) conceitua dados como “fatos brutos, como o número de funcionários, horas
totais trabalhadas em uma semana, números de peças no estoque ou pedidos de vendas”.
Ainda para Stair (2015) “informação é uma coleção de fatos organizados e processados de
modo que tenham valor adicional, que se estende além do valor dos fatos individuais”. Também
ainda para Stair (2015) “conhecimento é a consciência e compreensão de um conjunto de
informações e maneiras como essas informações podem ser úteis para apoiar uma tarefa
específica ou para chegar a uma decisão”.

Para Oliveira (2014) “dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que,
por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação. Ainda Oliveira
(2014) afirma que “informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões”.

Para Stair (2015) entradas são “atividades de captar e reunir os dados brutos”. Stair
(2015) também conceitua o processamento como “o processamento significa converter ou
transformar da‐ dos em resultados úteis. O processamento pode envolver a realização de
cálculos, comparação de dados e execução de ações alternativas e armazenamento de dados
para utilização futura. Processar os dados em informações úteis é crucial em negócios. Ainda
para Stair (2015) “a saída envolve a produção de informações úteis, normalmente na forma de
documentos e relatórios. As saídas podem incluir os cheques de pagamento de funcionários,
relatórios para os gerentes e informações fornecidas aos acionistas, bancos, agências
governamentais e outros grupos. Em alguns casos, a saída de um sistema pode se tornar a
entrada de outro sistema”. E por último Stair (2015) “o feedback é a informação do sistema
usada para realizar mudanças nas entradas ou atividades de processamento”.

Do ponto de vista de Guedes et al (2002), o comércio eletrônico é caracterizado pelos


métodos eletrônicos, nas transações comerciais realizadas pelas empresas, governos e
consumidores, aumentando o processo de integração do processo comercial entre toda rede
de envolvidos.

Para Nakamura (2011), comércio eletrônico é a relação mantida eletronicamente,


envolvendo todos os processos da cadeia de valor, com transações negócio a negócio, no caso
empresa com empresa; negócio a consumidor, empresa com o cliente; e intraorganizacional.
Sendo assim, o mesmo utiliza meios como tecnologia de informação e de comunicação,
objetivando atender as necessidades exigidas pelo negócio.

Albertin (2001) assim define o Comércio Eletrônico como a realização de toda a cadeia
de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio

Conforme Rocco (1995), “comércio é aquele ramo da produção econômica que faz
aumentar o valor dos produtos pela interposição entre produtores e consumidores, a fim de
facilitar a troca das mercadorias”.

O Lorenzetti (2004) afirma que comércio eletrônico consiste em “toda atividade que
tenha por objeto a troca de bens físicos ou digitais por meios eletrônicos”.

Para Castro (2002) “comércio eletrônico” consiste no conjunto de operações de compra


e venda de mercadorias ou prestações de serviços por meio eletrônico; ou as operações com
conteúdo econômico, realizadas por intermédio de meios digitais.

Coelho (2012) pondera que comércio eletrônico é a venda de produtos, virtuais ou


físicos, ou a prestação de serviços realizada em ambiente virtual. Ele externa que tanto a oferta
quanto a celebração do contrato é realizada por transmissão e receptação eletrônica de dados,
podendo ocorrer por meio da internet ou fora dela.

2.1 Modalidades do comércio eletrônico

A autora Turchi (2012) define “B2C – Business to Consumer: segmento dentro do


comércio eletrônico que abrange qualquer transação em que uma companhia ou organização
vende seus produtos ou serviços para consumidores que navegam pela Internet. Esse
segmento se assemelha muito às lojas que fazem venda direta ao consumidor (varejo) através
de catálogos e se apresenta tipicamente na web na forma de lojas virtuais. Também pertencem
a essa categoria os leilões virtuais e os modelos de shoppings virtuais, que funcionam como os
shoppings tradicionais, onde diferentes lojas vendem seus produtos e pagam taxa de
condomínio.”

Turchi (2012) define “B2B – Business to Business: abrange as transações comerciais –


compra e venda de produtos e serviços – entre empresas ou entidades. Como exemplos,
temos as indústrias que vendem para os atacados, os atacados que vendem para pequenas
lojas de varejo, e assim por diante.”

Ainda para Turchi (2012) “B2G – Business to Govern: define as atividades comerciais
pela Internet entre empresas privadas e governamentais.”
Turchi (2012) também define “CtoC – Consumer to Consumer: comércio entre
consumidores, feito de for- ma direta, por meio de sites apropriados, tais como Mercado Livre,
Imo- velWeb, Webmotors, ou seja, são pessoas anunciando para vender para outras pessoas.”

2.1 Adequações necessárias dentro da organização para implantação do sistema de


informação
BATISTA, Emerson de O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia
para o gerenciamento. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

CASSARO, Antonio Carlos. Sistema de Informação para tomada de decisões.


Antonio Carlos Cassaro. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 5. ed. São Paulo:


Prentice hall, 2004.

O’BRIEN, J.A Sistemas de informações e as decisões gerenciais na era da


Internet. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais:


estratégias táticas operacionais. 6.ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 23 -37.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais:


estratégias, táticas, operacionais. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

TURCHI, Sandra R. Estratégias de marketing digital e E-commerce. São Paulo :


Atlas, 2012.

LIMEIRA, Tania M. Vidigal. E-Marketing. 2 eds. São Paulo: Saraiva, 2007.

GUEDES, Dorgival ... [et al.]. Sistemas de comercio eletrônico: projeto em


desenvolvimento. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação / Ralph M. Stair,George W.


Reynolds - tradução Noveritis do Brasil ; revisão técnica Tânia Fátima Calvi Tait. – São
Paulo: Cengage Learning, 2015.

NAKAMURA, A.M. Comércio Eletrônico Riscos nas Compras Pela Internet.


Faculdade de Tecnologia de São Paulo. São Paulo, 2011.

ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua


aplicação. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

ROCCO, Alfredo. Princípios de direito comercial. São Paulo: Saraiva & Cia., 1931
apud REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 22. ed. São Paulo: Saraiva,
1995, v. 1. p. 4.

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CASTRO, Aldemário Araújo. Os meios eletrônicos e a tributação. In: REI- NALDO


FILHO, Demócrito Ramos (Coord.). Direito da informática – te- mas polêmicos. Bauru:
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COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 13. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012. v. 3. p. 47.

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