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SEMINÁRIO SOBRE CONTRATOS

Valtenor Ap. Da Silva 8436453 / Rita de Cacia O. Da Silva 8436457 / Lucinete Rodrigues dos Santo 8431993
/Amanda Alkimim de Meira 8406713/ Madjane Maria da Silva 8267180 /Gabriel Henrique da S Costa 8359165
/Francisca J. Souza da Silva 8370584 /Adriano Cerqueira Machado1880207 / Patrícia Tenório Machado 1880181/
Elaine de Almeida Serafim RA 8436101 /Gabriele Fernanda Justino de Almeida 8656188

Docente responsável: Professor Mestre. Flavio Viana Filho

1. COMPRA E VENDA CIVIL E EMPRESARIAL


1.1. INTRODUÇÃO.
Contrato de Compra e Venda estipula os compromissos entre as partes nos
negócios mercantis, podendo ser efetuado de forma escrita ou verbal.

➢ Pelo contrato de compra e venda,


o Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio1 de certa coisa,
o E o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro,

➢ O conceito da compra e venda romana não possui grandes divergências


doutrinárias.
▪ Emptio venditio2, na época clássica, “era um contrato consensual,
bilateral perfeito e de boa-fé, pelo qual uma das partes
▪ Venditor se obrigava a transferir para a outra
▪ Emptor a posse pacífica de uma res (que estivesse
incommercium3),
➢ A compra e venda não é, no Brasil, meio de transmissão da propriedade.
o Esta se transmite pela tradição 4manual, quando se tratar de bens móveis
o E pela transcrição no Registro Imobiliário, quando se tratar de bens
imóveis

1Domínio ( Direito Civil) A propriedade ou o direito de propriedade que se tem sobre imóveis; soma
de poder ou direito que se tem sobre uma coisa ou uma pessoa.
2 Emptio venditio ou contrato de compra e venda é, no direito romano, o contrato pelo qual se
dá a troca de uma coisa por um preço em dinheiro. A emptio venditio classifica-se como um contrato
consensual, de boa-fé, bilateral perfeito
3 Res In Commercium: podiam ser apropriados por particulares.
4 Tradição: ato ou efeito de transmitir ou entregar; transferência.
1.2. CONTRATO DEFINIÇÕES:
“Contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da
ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de
interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou
extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial”. (Maria Helena
Diniz)

➢ O contrato de compra e venda mercantil


o Anteriormente disciplinado pelo Código Comercial de 1850, em sua
primeira parte,
o Passou a ser regulamentado pelo atual Código Civil de 2002 nas mesmas
disposições da compra e venda civil, ou seja, nos artigos 481 a 504.

➢ No Código de 1916, em seu artigo 81, foi definido o negócio jurídico, mais
denominado de forma genérica como ato jurídico:
▪ “todo o ato lícito, que tenha por fim imediato adquirir, resguardar,
transferir, modificar ou extinguir direitos”;

➢ Já o Novo Código Civil referiu-se ao negócio jurídico sem defini-lo


pormenorizadamente, conforme descrito no artigo 104 e seguintes;

Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:


I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
1.3. MODALIDADES DE COMPRA E VENDA
1.3.1. PURA E SIMPLES
➢ Comprar para revender.

1.3.2. ATACADO E VAREJO


➢ As vendas em grande ou em pequena quantidade.

1.3.3. PAGAMENTO ADIANTADO, À VISTA, À PRAZO OU À PRESTAÇÕES


➢ As formas de pagamento ajustadas no contrato.

1.3.4. AMOSTRAS
➢ A mercadoria vendida deve corresponder a amostra oferecida.

1.3.5. VENDA EM CONSIGNAÇÃO


➢ Empresário recebe mercadoria em depósito, e, após um prazo fixado, paga as
que conseguir revender, devolvendo as restantes.

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Contratos de compra e Venda
2. LEGITIMAÇÃO.
Como todo contrato, a compra e venda pressupõe a capacidade geral das partes.
Porém, por vezes a lei suprime essa capacidade para certos e determinados negócios
jurídicos, hipóteses estas que a doutrina denomina como ausência de legitimação.

2.1.1. SÃO EXEMPLOS DE AUSÊNCIA DE LEGITIMAÇÃO:


a) A venda de ascendente a descendente sem a anuência dos demais descendentes e
do cônjuge (CC, art. 496);
b) A alienação de imóvel sem a necessária outorga conjugal (CC, art. 1.647, inciso I,);
c) A venda entre cônjuges (CC, art. 499);
d) A venda de parte indivisa em condomínio (CC, art. 504);
e) E as demais hipóteses previstas nos quatro incisos do art. 497 do diploma civil

O Código Civil, em seu artigo 496, dispõe ser

➢ “anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros


descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido”;
o Ressalvando que o consentimento do cônjuge é dispensado se o
regime de bens adotado for o da separação obrigatória;
2.2. ELEMENTOS.
➢ Trata-se de contrato bilateral, sinalagmático5, consensual, oneroso e comutativo.
o Porém, se o objeto do contrato for coisa incerta, como por exemplo os
lucros futuros, tratar-se-á de contrato condicional.

São três os requisitos específicos do contrato de compra e venda:

2.2.1. SÃO ELEMENTOS DE COMPRA E VENDA:


a) O consenso, advém de acordo entre as partes;
b) O preço, convencionado entre as partes, ele deve ser certo, justo e verdadeiro;
c) A Coisa, aquisição de título de transferência e domínio de bens
➢ A forma da compra e venda é um princípio, livre;
o A forma poderá ser aquela eleita entre as partes;
▪ Salvo quando a lei expressamente exigir determinada solenidade

5 sinalagmático = BILATERAL

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Contratos de compra e Venda
2.3. LEGITIMAÇÃO PARA VENDER E COMPRAR
Apesar de serem capazes,

➢ Algumas pessoas não possuem autorização legal (legitimação), para firmar


contrato e compra e venda, em determinadas hipóteses sob pena de nulidade
absoluta.
o São elas:
a) O tutor6 e o curador7, que não podem adquirir os bens dos seus pupilos;
b) O testamenteiro e o administrador, que não podem adquirir bens;
c) O servidor público que não podem adquirir bens ou direito de pessoas jurídica da
administração direta ou indireta na qual exercem a função;
d) O juízo secretário de tribunal, o árbitro, o perito e outros auxiliares serventuários de
justiça;
e) O leiloeiro e seus prepostos, que não podem adquirir o bem cuja venda esteja a seu
encargo.
➢ Essa proibição legal não alcança:
o A compra e venda entre herdeiros;
o A cessão entre herdeiros8;
o A cessão em pagamento de dívida ou para garantia de bens que
pertençam a essas pessoas.
➢ A compra e venda de bens entre cônjuges é permitida pelo no Código,
o Desde que eles não integrem a comunhão de diretos advinda do regime
de bens do casamento.
▪ Com isso, constitui-se em favor do cônjuge adquirente um
patrimônio próprio e distinto do acervo conjugal, a título de bens
particulares.

6 Tutor é aquele indivíduo que foi legalmente incumbido de tutelar alguém, com o encargo de

amparar, proteger e defender sua pessoa e seus bens.


7 curador, ou seja, uma pessoa responsável por organizar e administrar os bens de um menor

emancipado ou de alguém que esteja ausente de suas obrigações.


8 contrato de cessão de direitos hereditários, uma parte - dita cedente - se compromete a transferir

para a outra - denominada cessionária - o seu direito de receber a herança, antes do inventário.

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Contratos de compra e Venda
3. CLAUSULAS ESPECIAIS NOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA
➢ O contrato de compra e venda de bens poderá conter cláusulas especiais
o Como a preempção ou preferência, venda de reserva de domínio, a
retrovenda, venda sujeita a prova.

3.1. DIREITO DE PREEMPÇÃO NOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA


O Direito de Preempção9 é instituído em um contrato de compra e venda através
da inclusão de cláusulas determinadas que:

➢ Obrigam o comprador a oferecer, de volta, ao vendedor, o bem que este alienou,


antes de oferecer a terceiros, caso o comprador, queira, futuramente, se
desfazer daquele bem – móvel ou imóvel.
o Caso o comprador queira desfazer-se de um bem, ele se encontrará,
contratualmente, obrigado a oferecer, primeiro, esse bem, ao primitivo
vendedor.
o E se este, se propuser a pagar o mesmo montante oferecido pelo terceiro;
▪ Esse inicial vendedor terá preferência sobre o terceiro;
• E o clássico direito de preferência de alguém em relação à
outrem.

3.2. RETROVENDA (ART. 505.CC)


Direito de Retrovenda ocorre em hipóteses de compra e venda de bem (sempre
imóvel),

➢ Assegurando ao vendedor o direito de reaver o bem imóvel, com quem quer que
esteja, desde que exercitado em certo prazo;
o Restituído ao proprietário o mesmo preço inicial pago pelo comprador,
▪ Além de eventuais despesas.
➢ É um direito de resgatar o bem imóvel com quem quer que esteja.

Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de


recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo
o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador,
inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a
sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias
necessárias.

9 Preempção: precedência na compra/compra antecipada.

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
➢ O pacto de retrovenda somente pode ser efetuado caso se tenha efetuado o
registro da cláusula
o Ou se fora dada a ciência direta ao pretenso interessado na aquisição da
coisa
o Que se dá com a inscrição da cláusula da retrovenda na escritura pública
do bem e devidamente registrada no Cartório de Imóveis competente.

3.2.1. DIREITO DE PREEMPÇÃO VERSUS DIREITO DE RETROVENDA


➢ O Direito de Preempção em nada se relaciona com o Direito de Retrovenda,
o É uma preferência negociada entre as partes e, geralmente, vinculada à
compra e venda de qualquer bem – móvel ou imóvel.
o O preço a ser pago será o mesmo preço que for oferecido a eventual e
futuro terceiro interessado em adquirir aquele bem.

3.3. RESERVA DE DOMÍNIO


➢ Compra e venda com reserva de domínio é aquela cuja posse é transmitida ao
comprador após o pagamento integral do preço,
o Não se transfere a plena propriedade da coisa ao comprador, pois ao
vendedor fica reservado o direito ao domínio da coisa em função da
cláusula “pactum reservati dominii.10”
➢ O comprador possui tão somente a posse da coisa
o Continuando o domínio reservado ao vendedor até o pagamento integral
do preço da coisa ou bem objeto do contrato.
o Só haverá transferência de domínio ao comprador após o pagamento
integral do preço.
➢ Quanto à forma da venda com reserva de domínio é esta escrita, para fins de
segurança do vendedor.
o Para valer contra terceiros, o instrumento do contrato deve ser total ou
parcialmente, transcrito no registro público de títulos e documentos do
domínio do comprador.
➢ Quanto ao objeto da venda com reserva de domínio é este necessariamente
coisa móvel,
o Pois nas vendas imobiliárias o efeito da transcrição impede a reserva de
domínio,

10 Reserva de domínio (pacto)

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
➢ Caso o comprador não pague a prestação pontualmente, as obrigações
vincendas são consideradas vencidas;
▪ O vendedor tem o direito de exigir judicialmente o pagamento das
prestações vencidas e a vencer.
• Na venda com reserva de domínio o vendedor pode
penhorar a coisa vendida.
➢ Caso a coisa pereça por caso fortuito ou força maior,
o O comprador é o responsável e suporta o risco, então, destruída a coisa,
▪ O comprador continua com a obrigação de pagar integralmente o
preço, embora não possa mais ser dono da coisa.
➢ Com o pagamento da última prestação,
o A propriedade passa a ser do comprador.
➢ Há autores que confundem a venda com reserva de domínio com a simples
promessa de venda, mas esta difere daquela porque apesar do pagamento de
ambas ser feito em prestações,
o Na primeira obrigação de transferir a propriedade da coisa se cumpre
”ipso iure11” no momento em que é cumprida a última prestação do
comprador
o E na segunda é necessário que a venda prometida se efetive, sendo
indispensável outro contrato.

11ipso jure: Dir Pelo próprio direito; de acordo com o direito. Pela definição de Carlos Roberto
Gonçalves significa: "por efeito direto da lei".

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Contratos de compra e Venda
4. VENDA AD CORPUS E AD MENSURAM.
A venda, de imóveis como de móveis, pode particularizar-se em modalidades
sujeitas a regras próprias.

➢ Dentre as vendas imobiliárias, a mais importante distinção faz-se entre venda ad


corpus e venda ad mensuram

Venda Ad Corpus e Ad Mensuram

➢ “Ad Corpus” – expressão em Latim que significa por inteiro


o Venda de um imóvel quando o preço recai sobre ele como um todo
e não apenas em relação à sua metragem.
▪ Exemplo I: Compra de um sítio para usufruir do lago
▪ Exemplo II: Compra uma sala comercial devido a ótima
localização
➢ Trata –se de preço único, independente das medidas especificadas no
instrumento.
o Artigo 500 parágrafo III CC (não haverá complemento de área)

➢ “Ad Mensuram12”
o A área é o fator principal para a negociação (hectare, m²);
▪ Exemplo I: Compra um sítio com uma determinada metragem de
pasto para poder criar gados.
▪ Exemplo II: Compra uma sala comercial de 70m² para implantar
seu negócio
➢ Se após a aquisição constatar-se que a propriedade adquirida possui uma
extensão menor do que constante no contrato,

o O comprador tem direito de exigir. (Art.500 CC)

o Se após a aquisição contatar-se que a propriedade adquirida possui uma


extensão superior da constante no contrato

12Ad Mensuram por medida (referindo-se à venda cujo preço é estipulado por unidade ou partes,
desconsiderando-se o todo).

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
5. VENDA SOB AMOSTRA.

Venda por amostra é assim definida por Rodrigues (2004, p. 165):

“Trata-se de venda ultimada à vista de amostra exibida pelo


vendedor, que provocou o assentimento do comprador. O negócio
está perfeito e acabado, daí surgindo para esse último o direito de
obter entrega de coisa igual à amostra. Assim, se o vendedor se
arrepender e propositadamente enviar coisa diversa ao comprador, a
este compete enjeitar o objeto ofertado, bem como exigir a
mercadoria que adquiriu igual à amostra”.

Art. 484. Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou


modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as
qualidades que a elas correspondem.

Parágrafo único. Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se


houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se
descreveu a coisa no contra

A regra da venda por amostra:

➢ A venda efetuada mediante amostras deve garantir que a coisa vendida terá as
mesmas características da amostra.
o Não se incluem aqui as plantas de apartamento, nem fotos de
eletrodomésticos como a geladeira

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
6. VENDA DE COISAS CONJUNTAS
➢ Coisa conjunta:
o Se a venda tiver por objeto várias coisas, o defeito oculto de uma não
legitima o comprador a rejeitar as outras (Art.503)
o No entanto, a doutrina diz que se tratar de uma coisa que conjuntamente
com as outras compõe a coletividade, é necessário saber se o defeito de
uma irá trazer contaminação para o todo.
▪ Exemplo: um par de brincos, uma obra literária de três volumes.
Nesses casos, o conjunto das coisas forma uma única. Sendo
assim, podem ser todas as coisas devolvidas

➢ A redação do art. 503 é idêntica à do artigo 1.138 do Código Civil de 1916.

Art. 503. Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de


uma não autoriza a rejeição de todas

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Contratos de compra e Venda
7. VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO.
➢ Nas relações jurídicas de consumo, a venda realizada pelo fornecedor foram do
seu estabelecimento possibilita;
o Ao consumidor o exercício do direito de arrependimento imotivado ou de
reflexão, no prazo de sete dias, a partir da entrega do produto ou da
conclusão do serviço;
o O comprador não precisa dar os motivos caso não queira ficar com o bem;
▪ Sendo direito potestativo do comprador exercer esta cláusula;
• O vendedor não pode discutir ou impugnar essa
manifestação;
• Similar ao efeito do direito de arrependimento inserto nos
contratos consumeristas;
➢ Neste caso, o consumidor poderá oferecer a denúncia do contrato
o Sem que seja necessária a apresentação de um justo motivo
▪ (denúncia vazia);
➢ O Código de Defesa do Consumidor:
o Em todo contrato celebrado fora do estabelecimento comercial, o comprador
terá o prazo de sete dias, contados do recebimento do produto ou da
assinatura do contrato, para se arrepender e restituir o produto, recebendo
seu dinheiro de volta.

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a


contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou
serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e
serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente
por telefone ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de


arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente
pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados

➢ Considera- se venda foram do estabelecimento, entre outras:


• A venda em domicílio;
• A venda realizada por meio do sistema de telemarketing;
• A venda eletrônica ou via internet;

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Contratos de compra e Venda
TJ – RS – Recurso Cível 71003926789 RS (TJ – RS)

Ementa: CONSUMIDOR. COMPRA E VENDA FORA DO


ESTABELECIMENTO COMERCIAL. PRAZO DE SETE DIAS A
CONTAR DO ATO DA COMPRA PARA EXERCER O DIREITO DE
ARREPENDIMENTO PREVISTO DO ARTIGO 49 DO CDC. DEVIDA
DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES PAGOS. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS tendo sido legitimamente exercido o
direito de desistência do negócio, em razão de suas características
(Artigo 49 CDC), revelou-se indevida a retenção de parte dos valores
relativo ao negócio desfeito. O descaso com o consumidor, no caso
em tela, mostra-se passível de indenização para amenizar os
transtornos sofridos pelo autor e serve como reprimenda para que a
ré abstenha-se de praticar novos ilícitos. Dano moral fixado em
1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. (Recurso cível Nº 71003926789, Primeira Turma
Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Lucas Maltez Kachny,
julgado em 14/05/2013)

➢ Exercitado pelo consumidor o direito de reflexão, cuja eficácia é ex tunc13;


o As partes são restituídas ao status quo ante;
o Assim, opera-se a devolução da coisa em favor do fornecedor e a
restituição do valor pago pelo consumidor;

13 ex tunc: de então ou desde então; com efeito retroativo.

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
8. VENDA ALEATÓRIA.
“Aleatório é o contrato em que uma prestação pode deixar de existir
em virtude de um acontecimento incerto e futuro. É o caso, no mesmo
contrato de compra e venda, quando se compra coisa incerta ou
futura (compro a colheita de um campo de trigo, que pode existir se
o campo produzir o trigo, ou deixar de existir, caso não produza) ou
o contrato de seguro, em que a contraprestação do segurador só é
devida se ocorrer um evento futuro (no seguro contra incêndio, a
indenização só será devida se a coisa se incendiar).” (Martins).

➢ O artigo 1118 do Código Civil de 1916, esta classificação de contrato como


aleatório se referia a coisas futuras,
o Cujo risco de não virem a existir seria assumido pelo “adquirente” (“emptio
spei”14).
➢ O artigo 458 do Novo Código, mantém tal entendimento,
o Porém admitindo-se que “qualquer das partes pode assumir o risco de
nada obter”.
▪ Exemplo a contratação de um passeio de barco para ver golfinhos.
Mesmo que estes não apareçam, devem os contratantes pagar o
valor acordado

Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou


fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes
assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi
prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa,
ainda que nada do avençado venha a existir.

➢ Existem duas modalidades de contratos aleatórios;


o Aqueles que se referem a coisas futuras;
o Aqueles que versam sobre coisas já existentes mas que estão sujeitas a
riscos futuros;
➢ O artigo 458 do Novo Código Civil trata do risco sobre a “existência” da coisa,
o Retratando, desta forma a “emptio spei”, ou seja, a venda da “esperança”,
▪ A “probabilidade da coisa existir”,
▪ Caso em que o alienante terá direito a todo o preço da coisa que
venha a não existir.

14 Emptio spei: espécie de contrato pelo qual se vende a esperança do proveito e não o resultado
em si

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
• Ex:é a venda de colheita futura, independente da existência
ou não da safra o comprador deve assumir o risco da
completa frustração da safra, ou seja, sua não existência,
• Salvo se o risco cumprir-se por dolo ou culpa do vendedor.

➢ O artigo 459, por sua vez, trata dos casos de coisas futuras,
o Quando o adquirente assume o risco de virem a existir em qualquer
quantidade.
o “O preço será devido ao alienante, ainda que a quantidade seja
inferior à esperada. Trata-se da “emptio rei speratae15.”

Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras,
tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer
quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde
que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha
a existir em quantidade inferior à esperada.

Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não


haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.

15 Emptio rei speratae: espécie de contrato pelo qual se vende determinada coisa, porém com a
incerteza quanto à quantidade, dependendo, portanto, da futura produção

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
9. VENDA EM CONDOMÍNIO. (BEM INDIVISÍVEL DE MÚLTIPLA TITULARIDADE)
CC, Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a
sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O
condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá,
depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o
requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência.
Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver
benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão
maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os
coproprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.

➢ Venda de parte em condomínio indivisível:


o Impede-se ao condomínio de coisa indivisível a venda de sua parte a
estranhos
▪ Quando existir interesse por parte de outro condomínio;
o Um condômino não pode vender parte de coisa indivisível se outro
condômino a quiser pelo mesmo preço;
▪ A venda não é proibida, é o direito de preferência.

Art. 1119, CC: Se forem muitos os condôminos interessados, terá


preferência àquele que possuir benfeitorias de maior valor. Não
havendo benfeitorias, ou se forem iguais, terá preferência o dono do
maior quinhão. Por fim, sendo todos iguais, adquirirá aquele que
primeiro depositar o preço.

o Direito de preferência é a prerrogativa de se adquirir um bem pelas


mesmas condições oferecidas a terceiro (como preço e forma de
pagamento).
▪ Exercício do direito de preferência objetiva mantê-lo no domínio
de quem já é proprietário,
• Evitando o ingresso de terceiro na gestão do patrimônio

“ante o potencial conflituoso inerente a essa forma anômala de


propriedade” (STJ, resp 1137176/PR, rel. Min. Marco Buzzi, 4ª
Turma, 16/2/2016).

o A manutenção da titularidade do bem de propriedade comum pelo já


coproprietário
▪ Poderia evitar maiores animosidades entre os donos sobre a
administração e uso do bem (artigo 1.314 do CC).

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
10. OBRIGAÇÕES DAS PARTES E RISCO.
10.1. OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR
➢ Entregar a coisa no prazo e modo combinado.
o A primeira obrigação do vendedor é transferir o domínio ou a propriedade da
coisa para o comprador,
▪ Seja pela tradição manual, no caso de móveis;
▪ Seja pela inscrição no registro, no caso de imóveis.

10.2. OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR


➢ Pagar o preço:
o A mais importante obrigação do comprador é a de pagar o preço;
▪ O que deve ser feito antes da tradição;
• O vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de
receber o preço.
o Nas vendas a prazo
▪ O vendedor terá que entregar a coisa antes de receber o preço,
• A não ser que prove estar o comprador em iminência de se
tornar insolvente.
o Neste caso, o vendedor poderá exigir caução de
pagamento antes de entregar a coisa.
o Esta caução ou garantia pode ser fiança, hipoteca,
penhor etc.
➢ Receber a coisa no tempo e local determinados.
o Caso fique em mora de receber, ou por não ter sido achado no local da
entrega na hora avençada, ou por ter pedido ao vendedor que entregasse
a coisa em local diverso do combinado,
o Responderá pelos riscos que a coisa correr

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
10.3. RISCOS ATÉ A ENTREGA DA COISA:
➢ Enquanto a coisa estiver em poder do vendedor, este responde por todos os
riscos.
o Ele deve cuidar da coisa como se fosse sua, correndo todos os riscos
por sua conta até o momento da tradição.
o Responder pelos riscos da evicção16 e dos vícios redibitórios17:
▪ Trata-se de uma obrigação de garantia do vendedor.
▪ É obrigação do vendedor garantir acerca dos riscos da evicção em
virtude de direito de terceiro.
• Anterior ao seu, reconhecido judicialmente;
• Assim como o vendedor deve garantir em face dos vícios
redibitórios.
o Responder pelas despesas da tradição:
▪ As despesas com a tradição18 correm por sua conta, salvo
estipulação em contrário.
➢ Quem responde pelos débitos relativos à coisa, tais como imposto e taxas?
o No caso dos bens móveis, a regra está implícita no princípio de que o
vendedor é o dono até a tradição.
▪ Assim sendo, é ele que responde pelos débitos relativos ao período
anterior à entrega.
o Tratando-se de imóveis, a propriedade transmite-se com o registro do
contrato no Cartório Imobiliário. (art. 502 do CC);
▪ Os débitos relativos à coisa, seja móvel ou imóvel, até a tradição,
correm por conta do vendedor.

16 Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou

ato administrativo (art. 447 do Código Civil) que se relacione a causa preexistente ao contrato.
Um exemplo é a venda de um automóvel pela pessoa X a uma pessoa Y, sendo que posteriormente
se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa Z. A pessoa Y pode sofrer evicção e ser
obrigada por sentença judicial a restituir o automóvel a pessoa Z. A pessoa Y tem direito a indenização,
pela pessoa X, pelo prejuízo sofrido com a evicção.
17 Vício redibitório é uma figura do direito civil, aplicada aos contratos de compra e venda e,

portanto, afeta também ao direito comercial e do consumidor, que especifica a possibilidade de existência
de um "vício" - aqui entendido por defeito - de forma oculta no bem ou coisa objeto de uma venda, e do
qual o comprador não poderia tomar conhecimento quando efetuou o negócio, de tal forma que este vicio
torne o uso ou destinação do bem imprestável ou impróprio, ou ainda diminuindo-lhe o valor.É, portanto,
uma garantia da lei, que protege o adquirente, independentemente de previsão contratual
18 Tradição ato ou efeito de transmitir ou entregar; transferência.

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
10.4. TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL
De acordo com a disposição contida no art. 475 do Código Civil,

➢ A parte lesada pelo inadimplemento contratual pode pedir a resolução do


contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo em qualquer dos
casos, indenização por perdas e danos.
o A teoria do adimplemento substancial fundamentada nos princípios da
boa-fé objetiva (art. 422), da função social dos contratos (art. 421), da
vedação ao abuso de direito (art. 187) e ao enriquecimento sem causa
(art. 884).
▪ Essa teoria, apregoa que o credor não pode rescindir o contrato na
hipótese de cumprimento de parte substancial da obrigação
assumida, competindo-lhe a adoção de outras providências para
cobrar o que ainda lhe é devido.

Resumo do seminário
Contratos de compra e Venda
11. VENDA A NON DOMINO. (VENDA DE COISA ALHEIA)
➢ Venda a non domino19 é nula de pleno direito e não simplesmente anulável.
o Venda dessa espécie é como inexistente,
o Não se dá a transmissão.
o Há falta de consentimento do verdadeiro dono

Código Civil prevê esta possibilidade, em seu art. 1.268, o qual estabelece que:
"Feita por quem não seja proprietário, a tradição não aliena a propriedade”

Art. 1.268. Feita por quem não seja proprietário, a tradição não aliena
a propriedade, exceto se a coisa, oferecida ao público, em leilão ou
estabelecimento comercial, for transferida em circunstâncias tais que,
ao adquirente de boa-fé, como a qualquer pessoa, o alienante se
afigurar dono.

§ 1o Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir depois a


propriedade, considera-se realizada a transferência desde o
momento em que ocorreu a tradição.

§ 2o Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título


um negócio jurídico nulo.

19 Por parte de quem não é dono. Diz-se da transferência de bens móveis ou imóveis, por quem não
é seu legítimo dono

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Contratos de compra e Venda
12. VENDA A DESCENDENTE.
➢ Contrato que possua plena validade e produza os efeitos desejados precisa ter
o Existência, validade e eficácia.
o Anuência - Ação ou consequência de anuir

Artigo 496 do Código Civil de 2002 reputa anulável:

➢ A venda de ascendente a descendente realizada sem o consentimento do


cônjuge e o assentimento dos demais descendentes.
o O consentimento do cônjuge é dispensado se o regime de bens
adotado corresponde ao da separação obrigatória.

O Código Civil de 1916 continha preceito similar em seu artigo 1.132

Maria Helena Diniz esclarece que:

“Os ascendentes não podem vender aos descendentes, sem que os


demais descendentes consintam, porque essa venda de bens móveis
ou imóveis poderia simular uma doação em prejuízo dos demais
herdeiros necessários. Por isso, é preciso resguardar a igualdade das
legítimas contra defraudações”.

➢ No Código Civil de 1916, a venda direta era nula


o E a jurisprudência reputava anulável a venda indireta.
➢ Atualmente, a venda direta é anulável (com preclusão de dois anos; art. 179,
CC).

Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem
estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois
anos, a contar da data da conclusão do ato.

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Contratos de compra e Venda
13. CONTRATO ESTIMATÓRIO.
➢ Contrato estimatório ou “aestimatum”, também conhecido equivocadamente
como “venda sob consignação”;

Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens


móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando
àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido,
restituir-lhe a coisa consignada.

o Negócio jurídico pelo qual uma das partes (o consignante) consigna a


outra (o consignatário), determinadas coisas móveis para que as venda
pelo preço estimado, com a condição de devedor as que não vender no
prazo estipulado;
o É utilizado na venda de carros e eletrodomésticos usados, bem como na
de quadros e obras de arte.
o Não se aplica a imóveis.
➢ A venda por mais do que o preço estimado é lucro para o consignatário.
➢ Se o objeto não for vendido no prazo fixado entre as partes, o consignatário pode
comprá-lo pelo preço estimado ou então devolver a coisa ao consignante (é
obrigação facultativa do consignante).
➢ O contrato estimatório é contrato real, não se forma antes da entrega da coisa.
o Além de real, é oneroso (não é gratuito),
o Comutativo (não é aleatório)
o Bilateral (não é de efeito unilateral)
➢ O consignatário tem assim posse com a faculdade de dispor da coisa, e vender
a quem quiser.
➢ Se o proprietário quiser recuperar a coisa antes do prazo ajustado do CE, o
consignatário pode impedir ajuizando ação de manutenção de posse.

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Contratos de compra e Venda
13.1. NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO ESTIMATÓRIO

A). Típico: Possui definição, previsão, tutela legal. Tal contrato é apreciado pela
legislação civil brasileira. Tipificado.

B) Sinalagmático: Possui dois pólos, duas figuras caracterizam este contrato


(consignante e consignatário).

C) Oneroso: Pois há sacrifício patrimonial de uma das partes e em conseguinte


uma vantagem da outra.

D) Real: Se caracteriza apenas quando há tradição, quando a coisa é entregue ao


consignatário.

➢ Porém a entrega da coisa no contrato estimatório, não produz os efeitos como a


transferência da propriedade, isto é, ainda que o contrato seja real, não produz
efeitos reais.

13.2. PRAZO DO CONTRATO ESTIMATÓRIO.

➢ O contrato estimatório é sempre feito a termo20


o Isto é, com prazo determinado,
o O consignatário só possui a posse da coisa durante o tempo estipulado;
▪ Acabado o prazo, não havendo pagamento do preço ou restituição
da coisa consignada, o domínio é transferido ao consignatário,

20 termo será certo quando o prazo for determinado por um acontecimento certo; legal quando fixado
por lei; e convencional quando estipulado pelas partes. Já o termo extintivo é aquele fixado numa data
futura e determinada, ou por acontecimento futuro e certo, que extinguirá a obrigação

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Contratos de compra e Venda
14. VENDA INTERNACIONAL E INCOTERMS
14.1. CONTRATO DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
➢ O contrato de compra e venda pelo qual partes acordam sobre direitos e
obrigações em uma relação comercial.
o Torna-se internacional quando envolver pessoas de diferentes países,
sujeitos à diferentes jurisdições,
o Ocasião em que as relações comerciais passam a ser reguladas também
pela Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda
Internacional de Mercadorias.

14.1.1. OS INCOTERMS
➢ Os Internacional Commercial Terms,
o São cláusulas de conteúdo, propostas pela Câmara de Comércio
Internacional –
o CCI, que podem ser utilizadas nos contratos de compra e venda
internacional com o único objetivo de facilitar o comércio entre partes de
diferentes países.
o São normas jurídicas que não apresentam divergências e
incompatibilidades em sua matéria, aproximadas
o São as normas que adotam diretivas de órgãos comunitários
supranacionais e as harmonizadas
o São normas que produzem os mesmos efeitos, em qualquer lugar, para
qualquer pessoa, exatamente o caso dos INCOTERMS.

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15. BIBLIOGRAFIA
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro, volume 3: teoria das
obrigações contratuais e extracontratuais. 21.ed. Rev. E atual. De acordo com o
Novo Código Civil e o Projeto de Lei 6960/2002. São Paulo: Saraiva, 2005.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil, volume 3: dos contratos e das


declarações unilaterais da vontade. 30. Ed. Atual. De acordo com o novo Código
Civil. São Paulo: Saraiva, 2004.

NADER, Natal. Venda de ascendente a descendente. In: TEPEDINO,


Gustavo; FACHIN, Luiz Edson (orgs.). Doutrinas essenciais: obrigações e contratos.
São Paulo: RT, 2013, p. 197

VENOSA, Silvio de S. Direito Civil – Teoria Geral das Obrigações e Teoria


Geral dos Contratos. 3ª ed. Atlas: São Paulo, 2003

GONÇALVES ,C. R. Direito das Obrigações: Parte Especial, contratos.


20. Ed. São Paulo: Saraiva, 2018. V.6.(Sinopses Jurídicas).

Bibliografia: Roberto Senise Lisboa – Manual de Direito Civil

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Contratos de compra e Venda
Sumário
1. Compra e venda civil e empresarial ................................................................. 1

1.1. Introdução. .................................................................................................... 1

1.2. Contrato definições: ...................................................................................... 2

1.3. Modalidades de Compra e Venda ................................................................. 3

1.3.1. Pura e simples ........................................................................................... 3

1.3.2. Atacado e varejo ........................................................................................ 3

1.3.3. Pagamento adiantado, à vista, à prazo ou à prestações ........................... 3

1.3.4. Amostras ................................................................................................... 3

1.3.5. Venda em consignação ............................................................................. 3

2. Legitimação. ..................................................................................................... 4

2.1.1. São exemplos de ausência de legitimação: ............................................... 4

2.2. Elementos. .................................................................................................... 4

2.2.1. São elementos de compra e venda: .......................................................... 4

2.3. Legitimação para vender e comprar ............................................................. 5

3. Clausulas especiais nos contratos de compra e venda.................................... 6

3.1. Direito de preempção nos contratos de compra e venda .............................. 6

3.2. Retrovenda (art. 505.CC) .............................................................................. 6

3.2.1. Direito de Preempção versus Direito de Retrovenda ................................ 7

3.3. Reserva de domínio ...................................................................................... 7

4. Venda ad corpus e ad mensuram. ................................................................... 9

5. Venda sob amostra. ....................................................................................... 10

6. Venda de coisas conjuntas ............................................................................ 11

7. Venda fora do estabelecimento. ..................................................................... 12

8. Venda aleatória. ............................................................................................. 14

9. Venda em condomínio. (bem indivisível de múltipla titularidade) ................... 16

10. Obrigações das partes e risco. ................................................................... 17

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10.1. Obrigações do Vendedor ......................................................................... 17

10.2. Obrigações do comprador ....................................................................... 17

10.3. Riscos até a entrega da coisa: ................................................................ 18

10.4. Teoria do adimplemento substancial ....................................................... 19

11. Venda a NON DOMINO. (venda de coisa alheia) ....................................... 20

12. Venda a descendente. ................................................................................ 21

13. Contrato estimatório. ................................................................................... 22

13.1. Natureza Jurídica Do Contrato Estimatório ............................................. 23

13.2. Prazo Do Contrato estimatório................................................................. 23

14. Venda internacional e incoterms ................................................................. 24

14.1. Contrato De Compra e Venda Internacional ............................................ 24

14.1.1. Os Incoterms ........................................................................................... 24

15. Bibliografia .................................................................................................. 25

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