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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Dois Vizinhos


Engenharia Florestal
Tratos e Métodos Silviculturais

Espaçamento e Plantio

Eng. Ftal. Dr. Prof. Eleandro José Brun

Dois Vizinhos - PR, 2016-01.


Que fatores definem o espaçamento de
plantio?
- Fatores ecológicos
- Fatores técnicos e econômicos
- Espaço suficiente para crescimento
(pode ser alterado pelos desbastes)
- Proteção do solo: tempo necessário
para o fechamento do dossel
- Em espaçamentos maiores, deve-se
buscar alguma alternativa para a
cobertura do solo
Fatores determinantes do espaçamento

- Qualidade do sítio
- Sitio bom: pode ter mais árvores
- Sítio ruim: plantar menos árvores
- O QUE É SÍTIO BOM OU RUIM?
- Em solos arenosos, devido ao maior estresse
hídrico, espaçamento deve ser maior;

- Espécie: ritmo de crescimento, sistema radicular

- Produto final desejado:


- Existe mercado para qual produto?
- P.ex.: Lenha ou toras de grandes dimensões?
Tipos de espaçamento - aplicações

Regular Regular - retangular

Em triângulo equilátero Quadrados suporpostos -


Quincôncio
Outros tipos de espaçamento

Espaçamento semi-retangular
- Espaçamento segue linhas guias ou “a olho”

Espaçamento irregular
- sem alinhamento nenhum
- deve-se manter uma distância média entre
as plantas, sem variação muito grande
Principais espaçamentos utilizados
- Espaço vital de crescimento: entre 4 e 12 m2

Espaç. Uso Espécie


(EL x L)
Material genético de maior qualidade

2x2 Lenha Eucalyptus, Bracatinga


2,5 x 2 Lenha, Celulose, Eucalyptus, Acacia
2,5 x 2,5 Lenha, celulose, Eucalyptus, Pinus
aglomerados

Espécies nativas em geral


3x2 Toras, Celulose, Eucalipto, Pinus,
Lenha/carvão Canafístula, Angico, etc
3 x 2,5 Toras Eucalipto, Pinus,
canafístula, angico, etc.
3x3 Toras Eucalipto, Pinus,
Araucaria, Louro-pardo,
cinamomo, nativas
4x3 Toras Eucalipto, Pinus,
Araucaria, Louro-pardo,
cinamomo, nativas
Efeitos do espaçamento
- Muda o número de tratos culturais
- Influencia a taxa de mortalidade e dominância
- Altera o volume de madeira (produtividade)
- Altera a idade de estagnação do crescimento 
influencia o ciclo de corte
- Altera o tamanho e a qualidade da madeira
- Altera o desenvolvimento radicial e da copa
- Altera a competição por fatores de crescimento
- Altera os custos de produção
Volume de madeira empilhada, sem casca,
aos 5 anos de idade, em metros estéreos/ha
(Mello et al., 1971)
Incremento médio em volume, aos 5 anos
de idade, em metros estéreos/ha/ano (Mello
et al., 1971)

Espaço vital de crescimento é maior: 25%


Volume com casca (m3/ha) aos 8 anos, para
E. grandis na região central do RS
(Schneider et al., 2004a)
Simulação da produção de madeira com casca
(m3/ha) x idade e espaço vital para E. grandis na
região central do RS (Schneider et al., 2004a)
DAP médio em função do espaçamento aos
8 anos da idade para E. grandis na região
central do RS (Schneider et al., 2004b)
Área basal em função do espaçamento aos
8 anos da idade para E. grandis na região
central do RS (Schneider et al., 2004b)
Simulação do crescimento em área basal (m2/ha)
em função da idade para E. grandis na região
central do RS (Schneider et al., 2004a)
MAS ENTÃO, QUANTO MENOR O
ESPAÇAMENTO, MAIOR A PRODUÇÃO?

SIM, EM ROTAÇÕES MAIS CURTAS, NÃO EM


LONGAS, POIS A MORTALIDADE É ELEVADA

MAS ISSO É SUSTENTÁVEL AO LONGO


DO TEMPO?

NÃO, POIS OS IMPACTOS CAUSADOS AO


SÍTIO SÃO BEM MAIORES, VER A SEGUIR
Qual a quantidade de serapilheira que é devolvida ao solo por um
plantio florestal?

O retorno de nutrientes ao solo via


serapilheira, ajuda a sustentar a
floresta em idades maiores, onde a
adubação já não obtém mais
resposta

Devolução de serapilheira para o solo.


Idade
Espécie (anos) kg ha-1 ano-1 Fonte
Eucalyptus saligna 5 7568 Carpanezzi (1980)
Eucalyptus globulus 12 1935 Venkataramanan et al. (1983)
Eucalyptus grandis 27 4225 Turner & Lambert (1983)
Pinus taeda 9 4392 Poggiani et al. (1987)
Acacia mearnsii 2 4002 Schumacher et al. (2000)
IMPACTOS DA COLHEITA FLORESTAL NO SOLO

Distribuição da biomassa em função da idade em plantios de eucalipto para


energia

Raiz Casca Madeira G.morto G. verde Folha

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

2 anos 4 anos 6 anos 8 anos

Idade do povoamento
IMPACTOS AMBIENTAIS DOS PLANTIOS FLORESTAIS

Remoção de nutrientes do solo por espécies florestais em função da idade

Idade Kg ha-1 ano-1


Espécie (anos) N P K Ca Mg
Eucalyptus saligna 10 21,9 5,8 19,1 95,4 8,1
Eucalyptus grandis 2,5 110,3 11,2 94,9 50,0 13,1
Eucalyptus grandis 10 42,0 1,6 15,6 76,7 5,1
Eucalipto (Sindifumo) 8 33,2 3,5 19,4 59,0

Fonte: Diversos autores, citados por Schumacher et al. (2002).


RESUMINDO:
Espaçamentos mais reduzidos (menores) significam:
- maior produção inicial de madeira  Biomassa
- PORÉM, MADEIRA DE PEQUENAS DIMENSÕES
- necessidade de colheita em idade jovem ou
- maior mortalidade de plantas no futuro

- MAIOR IMPACTO NUTRICIONAL E HIDRICO NO SOLO

Espaçamentos mais amplos significam:


- menor produção inicial de madeira
- PRODUÇÃO DE MADEIRA DE MAIORES DIMENSÕES
- menos número de intervenções de desbaste
- menor mortalidade
- Colheita em idades mais avançadas
- Maior conicidade do tronco

- MENOR IMPACTO NUTRICIONAL E HÍDRICO NO SOLO


PLANTIO FLORESTAL
Fatores a considerar no plantio
florestal

- Operações pré-plantio – já vistas eu aula

- Época de plantio (no quadro)

- Plantio manual
- Plantio mecanizado
- Irrigação no ou pós-plantio – hidrogel

- Controle de invasoras pós-plantio


Época de plantio

- Varia de acordo com a região do


Brasil: clima, chuva, solo, etc.

- Varia de acordo com a condição


climática: geadas, estação de chuvas,
etc.

- Varia de acordo com o aporte de


tecnologia disponível
Exemplos:

- Locais de ocorrência de geada


- Locais com estação seca
- Mudas em raiz nua
- Mudas em recipiente
- Mudas plantadas com irrigação ou
gel hidroretentor
- ATENÇÃO: quais as características
da espécie em questão quanto a clima
e solo.
Irrigação do plantio
- Quantidade de água a aplicar é alta
- Aplicação de hidrogel no plantio é
mais indicada
- Dosagem:
- Varia de acordo com o tipo de solo
- Solo arenoso: maior concentração
- Solo argiloso: retém mais água,
necessita menor teor de gel
- Está aumentando o número de
fabricantes no Brasil
Exemplos de aplicação

Exemplos de plantio manual com aplicação


de gel hidroretentor (Fonte: Hydroplan)
Exemplos de plantio com aplicação posterior
de gel hidroretentor. Unepe Silvicultura
Plantio e aplicação de gel de forma combinada

Plantio com aplicação semi-mecanizada de gel (fonte: Hydroplan)


Preparo do solo e plantio na mesma
operação
Mecanizado: aplicação de fosfato (ou adubo NPK) na mesma
operação de plantio

Foto: E.J.Brun
Fostato ou adubo NPK

Saída do adubo

Plantadeira tratorizada de mudas. Após limpeza da área (roçada,


aplicação de herbicida), a operação de preparo, plantio e adubação é feita
em apenas uma operação.
Efeito do gel no plantio:

Tratamentos: EF1G = uma irrigação por dia com gel.....


EF1 = uma irrigação por dia sem gel, EF2 = duas x/dia; EF3 = 3x/dia; EF4
= 4 x/dia e EF5 = irrigação constante em sub-superfície.

Lopes et al. (2010)


Alguns erros cometidos no
plantio

- Plantio em solo muito compactado: muda se


desenvolve inicialmente e depois para de crescer;

- Plantio deixando as raízes de fora do solo 


ressecamento e morte

- Plantio enterrando parte radicular e mais o tronco


da muda  morte por “sufocamento”

- Colocação de adubo em contato direto com as


raízes das mudas  morte por salinização
excessiva das raízes
Alguns erros cometidos em plantio

Muda velha no tubete

Torrão descoberto

- Colocar adubação em contato direto com as raízes;


- Colocar gel em concentração muito maior do que a
recomendada
Controle de invasoras pós-
plantio
Ver resultados apresentados na aula 4

Controle químico da mato competição Controle manual da mato competição


em Pinus na Araupel. Quedas do em eucalipto, Dois Vizinhos, PR.
Iguaçu/PR
Vídeos de plantio com aplicação
de gel hidro retentor

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