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Exemplos:
Substitutos perfeitos: TMSs são constantes no mapa de
indiferença.
Complementares perfeitos: TMS não existe na quina, é innita
acima da quina ou zero à direita da quina.
Bem neutro: TMS é zero ou innita (dependendo do eixo do
bem neutro).
Preferências saciadas: TMSs podem ser negativas, positivas,
nulas ou innitas.
Preferências com males: TMSs são positivas (caso um bem
seja um "mal" e o outro não).
função crescente.
Note que, se por alguma razão, a cardinalidade da utilidade é
importante, esta transformação pode não ser desejável.
Note que a função Cobb-Douglas poderia ser denida em R2+
nos casos em que x1 = 0 ou x2 = 0. Já a função utilidade log
não pode ser denida nestes casos.
Para determinarmos
2
o formato das curvas, devemos observar o
sinal de d xh
2
d xj
=
dTMS(x , ...,xh ,...,xj (xh ),...,xN )
1
dxh =
indif
indif
por u é fácil vericar que as curvas de indiferença são convexas
3
2
caso valha:
u22 u11 − 2u21 u1 u2 + u12 u22 < 0.
=⇒ln x1
= ln u2
− ln 1−α
x2 u1 α .
Mudanças de m e p1 ou p2 .
m : deslocamento paralelo da reta orçamentária.
p1 ou p2 : reta orçamentária se desloca ao longo de um único
eixo.
Casos especiais:
Racionamento: conjunto orçamentário é limitado para o bem
racionado.
Imposto sobre consumo excedente: reta orçamentária tem uma
quebra.
Cupons de alimentação. 2 casos: cupons com desconto versus
cupons gratuítos.
sujeito às restrições:
x ∈ RN
+
e
N
∑ pn xn = m.
n=1
Exemplos:
Complementares perfeitos: u(x1 , x2 ) = minx ,x (ax1 , bx2 ).
1 2
Exemplos:
Substitutos perfeitos: u(x1 , x2 ) = ax1 + bx2 . É fácil observar
gracamente que há 3 soluções possíveis.
1-) Consome-se todos osrecursos no bem 1 (se a/b > p1 /p2 ).
Neste caso, a solução é (x1 , x2 ) = p , 0 .
∗ ∗ m
1
2-) Consome-se todos osrecursos no bem2 (se a/b < p1 /p2 ).
Neste caso, a solução é (x1 , x2 ) = 0, p
∗ ∗ m
. 2
No exemplo Cobb-Douglas:
L = x1α x21−α + λ (m − p1 x1 − p2 x2 ) .
Condições de primeira ordem :
1−α
x2
x1 : α = λ p1 (1)
x1
α
x1
x2 : (1 − α) = λ p2 (2)
x2
λ : m = p1 x1 + p2 x2 (3)
α x1 p1 .
Dividindo (1) por (2) e rearranjando temos x2 p2 = 1−α
Substituindo em (3) obtemos x1 = P .
αm
1
x2 : u2 (x1 , x2 ) = λ p2 (5)
λ : m = p1 x1 + p2 x2 (6)
1
x2 : = λ p2 (8)
x2
λ : m = p1 x1 + p2 x2 (9)
x2 1−r
u1 a
= =⇒
u2 b
x1
1 1
x2 u a
ln = ln 1 − ln
x1 1−r u2 1−r b
Elasticidade de substituição é 1
1−r
.
sujeito a:
h(x, y ) = 0.
Neste caso, x é uma variável de escolha e y é tomado como dado
(muitas vezes y é chamado de parâmetro).
Neste caso, o lagrangeano é L (x, y ) = g (x, y ) + λ h(x, y ).
Suponha que o valor de x que resolve o problema seja x ∗ .
O teorema do envelope determina que
v 0 (y ) ≡ dvdy(y ) = ∂ L∂(x,y ∂ g (x ∗ ,y ) ∗ ,y )
y
)
= ∂y + λ ∂ h(x
∂y .
sujeito a:
N
∑ pn xn = m,
n=1
sujeito
u(x1 , x2 ) ≥ ū,
x1 ≥ 0, x2 ≥ 0.
Normalmente (com monotonicidade), u(x1 , x2 ) = ū. Em
muitos casos, as restrições x1 ≥ 0, x2 ≥ 0 não são ativas.
Exemplo: Cobb-Douglas.
1−α α
CPOs: (x1 ) : p1 = λ α x2
x1 ; (x2 ) : p2 = λ (1 − α) x1
x2 ;
α
(λ ): x1α x21−α = ū =⇒x2 = ū x2
x1 .
Dividindo (x1 ) por (x2 ) temos 1−α
α x2 p1
x1= p2 =⇒ α
α
p1 x1 = p2 x2 1−α . Além disso x2 = ū pp12 1−α
α
O gasto (função minimizada) é p1 x1 + p2 x2 = p1−α 2 x2
.
Substituindo x2 encontrado acima, o gasto é
α 1−α
p p 1−α
= 1−α 1−α α
ūp1α p21−α = ū pα p2
,
2 1 1
α 1
1−α
ū p α
2 α 1−α
Exemplo:
Vimos que v (p, m) = (αm/p1 )α ((1 − α)m/p2 )1−α .
Usando v (p, e(p, u)) = u , temos
u = (αe(p, u)/p1 )α ((1 − α)e(p, u)/p2 )1−α =⇒ e(p, u) =
p1 α
p2 1−α
u α 1−α
sujeito às restrições:
x ∈ RN
+
e
N
∑ pn xn = m.
n=1
sujeito
u(x1 , x2 ) ≥ ū,
x1 ≥ 0, x2 ≥ 0.
∂ x1 ∂ x c ∂ x1 c
= 1 − x .
∂ p1 ∂ p1 ∂ m 1
O primeiro termo do lado direito é o chamado efeito
substituição, e o segundo é o efeito renda.
∂ x1c
Mas ∂ p1 ≤ 0. Trata-se da lei de demanda compensada. Definindo
px = ∑N n=1 pn xn (produto interno) temos:
e
p̄x c (p̄1 , p2 , u) − p̄x c (p1 , p2 , u) ≤ 0.
Para o caso em que p̄2 = p2 isso implica em:
[x1c (p1 , p2 , u) − x1c (p̄1 , p2 , u)] [p1 − p̄1 ] ≤ 0.
∂ xn ∂ xn c ∂ xn ∂ xn
= + x = + xk
∂ pk ∂ m k ∂ pk ∂ m
Isso permite que se obtenha as derivadas das demandas
compensadas a partit de observáveis
∂ 2e ∂ xc
= n.
∂ pk ∂ pn ∂ pk
∂ xnc
Portanto, a matrizNXN com coluna j e linha k dada por é ∂ pk
simétrica (pois é uma derivada segunda) e negativa semidefinida (pois
a função e(p, u) é côncava em p.
s1 ex1 ,m + s2 ex2 ,m = 1,
sendo sn a participação do bem n na renda. Isso implica que não é
possível todos os bens terem elasticidades-renda maior ou menor
que 1.
Bens compostos:
Por vezes é conveniente tratar um conjunto de bens (por exemplo:
x2 , ..., xN ) como se fossem um único, um bem composto.
Dene-se um dos bens como se fosse o gasto com todos os
bens que geram o bem composto. Assim, o bem composto y é
denido como y = x2 p2 + ... + pN xN .
Sob a hipótese que os preços dos componentes do bem
composto variam proporcionalmente (hipótese muito forte)
pode-se tratar y como se fosse um único bem.
Assim teremos os preços dos bens 2 a N sempre iguais a
tp1 , ..., tpN , sendo p1 a pN constantes.
Neste este caso pode-se trabalhar com uma utilidade u(x1 , y ) e
uma restrição orçamentária m = p1 x1 + ty .
Preliminares:
Variáveis aleatórias: Expressa numericamente as realizações
possíveis de um evento aleatório. Se x é uma variaável
aleatória, ela pode assumir diversos valores x1 , x2 , ..., xI
(suporte da distrinbuição).
Função de densidade de probabilidade, f (xi ): expressa as
probabilidades de cada um dos possíveis eventos. No contexto
de ecolha sob incerteza, é muitas vezes chamada de loteria.
Valor esperado de uma variável aleatória: O valor de uma
varável aleatória que deve ocorrer em "média". No caso de
suporte discreto ER(x) = ∑Ii=1 xi f (xi ). No caso de suporte
contínuo E (x) = −∞ ∞
xf (x)dx .
Variância: Medida da dispersão da variável aleatória. No caso
discreto Var (x) ≡ σx2 = ∑RIi=1 f (xi ) [xi − E (x)]2 . No caso
contínuo, Var (x) ≡ σx2 = −∞ ∞
[x − E (x)]2 f (x)dx
Desvio padrão: é a raiz quadrada da variância: σx = σx2 .
p
Exemplo: seguro.
Suponha que haja uma probabilidade 58 de chuva e 38 de tempo
bom. Sob chuva, a produção de um agricultor é 1, e sob bom
tempo é 9. O índice de utilidade Von Newman-Morgenstern deste
agricultor é u(x) = x 0.5 .
Uma seguradora se oferece a, por um preço p , car com o
risco e oferecer ao indivíduo o valor esperado do produto (no
caso E (x) = 58 1 + 83 9 = 4).
A utilidade sem o seguro é:
U(u(x)) = 85 u(1) + 38 u(9) = 58 1 + 38 3 = 14
8
= 74 .
A utilidade de se comprar o seguro é U(4 − p). O agricultor
aceita pagar qualquer preço até
(4 − p)0.5 = 47 =⇒ p = 4 − 16 49
= 15
16
.
Este preço máximo é chamado de prêmio de risco.
u 0 (x) = γe −γx .
u 00 (x) = −γ 2 e −γx .
00
− uu0 (x)
(x)
= γ.
sujeito a
ps xs + pc xx = m.
As condições de primeira ordem são Pr (chuva)u 0 (xc ) = λ pc e
(1 − Pr (chuva))u 0 (xs ) = λ ps .
Se Pr (chuva) = pc e (1 − Pr (chuva)) = ps (os preços são
justos) temos queu 0 (xc ) = u 0 (xs )=⇒xc = xs . Isso pode ser visto
graficamente.
Prof Gabriel Madeira Notas de Aula - Micro 1
Escolha sob Incerteza
Em torno de α = 0 temos:
U 0 (0) = m E (r r ) − r f u 0 m(1 + r f ) .
s.a.
T T
ct yt
=
∑ (1 + r )t−1 ∑ (1 + r )t−1
t=1 t=1
u 0 (ct ) = β (1 + r )u 0 (ct+1 ).
Se β (1 + r ) = 1 o consumo é constante. Se β (1 + r ) > 1 o consumo
é crescente, se β (1 + r ) < 1 o consumo é decrescente. Note-se que
a trajetória de yt não é relevante para denir a esta relação. Na
prática é apenas o valor presente das rendas que é importante.
T
Mas ∑Tt=1 β t−1 = ∑∞t=1 β t−1 − ∑∞t=T +1 β t−1 = 11−β
−β .
T , ct = ((1 + r )β )
−β t−1 1−β
Portanto c1 = m 11−β 1−β T
m.
s.a.
c1 + c2 + c3 = 100.
Aplicações:
Suavização do consumo.
Ciclo de vida.
Expectativas e comportamento de poupança ou
endividamento.
q = f (k, l, m, ...).
Usando-se dq = fk dk + fl dl chegamos a:
fl
TMST (l por k) = .
fk
Retornos de escala:
Decrescentes: f (λ k, λ l) < λ f (k, l) sempre que λ > 1.
Crescentes: f (λ k, λ l) > λ f (k, l) sempre que λ > 1.
Constantes: f (λ k, λ l) = λ f (k, l). Neste caso funções de
produção são homogêneas de grau 1.
Note que função de produção pode ser homotética sob
retornos decrescentes ou crescentes de escala. Basta ela ser
uma transformação crescente (côncava ou convexa) de uma
função homogênea de grau 1.
Elasticidade de substituição:
Trata-se de uma medida da curvatura das isoquantas:
d(k/l) TMST ∂ ln(k/l) ∂ ln(k/l)
σ= == = .
d(TMST ) (k/l) ∂ ln(TMST ) ∂ ln(fl /fk )
Progresso técnico:
dq 1 dA 1 k dk 1 l dl 1
= + fk + fl .
dt q dt A f (k, l) dt k f (k, l) dt l
k l
Gq = GA + fk Gk + fl Gl =⇒
f (k, l) f (k, l)
Gq = GA + ξk Gk + ξl Gl ,
sendo ξj a elasticidade da função de produção em relação ao fator j .
GA é uma medida do progresso tecnológico, o chamado resíduo de
Sollow, que pode ser medido empiricamente.
C (r , w , q) = min rk + wl
s.a.
q = f (k, l).
Denições:
Custo Médio: CMe(r , w , q) = C (r ,w
q
,q)
.
Custo Marginal: CMg (r , w , q) = ∂ C (r∂ ,w
q
,q)
.
Em um gráco, curva de custo marginal cruza a de custo
médio em um ponto de mínimo da curva de custo médio.
Propriedades:
Homogeneidade de grau um em relação a preços:
C (λ r , λ w , q) = λ C (r , w , q).
Não decrescente em r , w e q .
Côncava em relação aos preços de fatores.
C1 (k, l, q)
Ct (k, l, q) = .
A(t)
s.a.
f (k, l) = q.
Denições:
Custo total de curto prazo:SC (r , w , q, k)(caso em que capital
é o fator imóvel.)
Custo médio de curto prazo:SCMe = SC (r ,w q
,q,k)
.
Custo marginal de curto prazo: SCMg = ∂ SC (r∂,w
q
,q,k)
.
Maximização de lucros:
Condição de primeira ordem:
∂ q = ∂ q − ∂ q = 0=⇒Receita marginal igual a custo
∂ π(q) ∂ R(q) ∂ C (q)
marginal.
2 2 2
Condição de segunda ordem: ∂ ∂π(q)
q
= ∂ ∂R(q)
2
q
− ∂ ∂C (q)
q 2 < 0. 2
1
qdp(q) q dp
RMg (q) = p + = p 1+ = p 1+ ,
dq p dq eq,p
sendo eq,p a elasticidade da demanda em relação a q . Assim temos:
1
−1
p = CMg (q) 1 − .
|eq,p |
−1
O termo 1 − |eq,p 1
| é chamado de Markup. Quanto menor
mais inelástica for a demanda (ou seja, quanto mais próximo
de 1 for |eq,p |), maior erá o markup. Lembre-se que no problema
de otimização nunca teremos |eq,p | < 1.
Elasticidade da demanda é o ingrediente fundamental para
denir discrepância entre preço e custo marginal.
Curto Prazo:
Iguala-se custo marginal de curto prazo a receita marginal.
produz-se apenas no caso de o preço ser maior que o custo
médio variável (custo dos insumos que podem ser mobilizados
no curto prazo).
Pode haver produção com prejuízo no curto prazo, caso o
Custo Médio de Curto Prazo seja maior que o preço, e o custo
Médio Variável de Curto prazo menor do que o preço.
Excedente do produtor:
Aquilo que é ganho pelos produtores em excesso sobre a ausência
de produção. Ganho de bem-estar (do ponto de vista do produtor,
no curto prazo) de um aumento de preços de p1 para p2 é:
Z p2 Z p2
∂ Π(p, r , w )
Π(p2 , r , w ) − Π(p1 , r , w ) = dp = q(p)dp.
p1 ∂p p1
Análise matemática:
Vale a seguinte identidade: l(p, r , w ) = l c (v , w , q(p, v , w )).
Assim temos:
∂ l(p, r , w ) ∂ l c (r , w , q) ∂ l c (r , w , q) ∂ q(p, r , w )
= + .
∂w ∂w ∂q ∂w
h iγ
∏(p, r , w ) = max p k α (1−α)
l − rk − wl
k,l
(1−α)
Se γ = 1 chegamos a p = αr wr 1−αα . Não há como denir
k ou l , apenas uma relação l e o preço. O preço é exatamente
k
Demanda Agregada:
I
Xn = ∑ xni (p, mi )
i=1
Usa-se a notação
QD (p, p 0 , m)
Elasticidade preço da demanda:eQ,p = ∂∂QpD QpD .
0
Elasticidade cruzada= ∂∂QpD0 QpD .
Competição perfeita:
Grande número de rmas produzindo um bem homogêneo.
Firmas maximizam lucro.
Firmas são tomadoras de preços.
Preços são conhecidos por todos os participantes do mercado.
Não há custos de transação (fazer trocas não implica em
custos).
Elasticidade da oferta:
∂ QS p
eS,p = .
∂ p QS
Longo prazo:
Admite-se a entrada de rmas.
Caso rmas sejam idênticas, haverá entrada de rmas
enquanto lucros forem positivos.
Com rmas diferentes, há entrada de rmas enquanto "lucro
marginal" for positivo.
Análise de bem-estar:
Excedente do consumidor: área entre a curva de demanda e o
eixo vertical, acima do nível de preços praticado.
Excedente do produtor: área entre a curva de oferta e o eixo
vertical, partindo do preço praticado.
Resultado fundamental:
Excedente total é maximizado na quantidade de equilíbrio.
Quantidade menor que a de equilíbrio: consumidor perde
excedente, produtor pode ganhar.
Soma do excedente total diminui.
Intuição: benefício marginal igual a custo marginal.
Controle de preços:
Há desequilíbrio: Q(p) = min [Qd (p), Qs (p)].
Há alguma transferência de excedente do produtor para o
consumidor.
Consumidor pode ganhar ou perder.
Produtor perde certamente, e há uma diminuição de excedente
total.
Tributação distorsiva:
Imposto "lump-sum": valor xo, não distorce alocações.
Imposto proporcional a quantidade consumida (ou produzida):
há diferença entre os preços "observados" pelo produtor (Ps )
ou pelo consumidor (PD ).
PD = PS + t. O montante PD − PS é a chamada "cunha
scal".
Formalmente:
PD − PS = t
dPD − dPS = dt
por outro lado:
dQS = dQD
DP dPS = SP dPS
dPD SP eS
=⇒ = = .
dt SP − DP eS − eD
Analogamente:
dPS eD
= .
dt eS − eD
Perda de bem-estar:
Aproximação linear gera:
DW = −0.5 (dt) (dQ) .