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Crise da razão na filosofia contemporânea

Crise da razão
 Ceticismo → Hume e Kant
 Séc.: XIX: Mestres da suspeita: Marx,
Nietzsche e Freud;
 Desconfiança na capacidade humana de
conhecer a realidade objetiva;
 Reação iluminista: Crença na capacidade da
razão → movimento romântico: valorizam o ser
humano integral – importância das artes.
Crise da razão
 A. Schopenhauer e Kierkegaard submeteram à
prova os alicerces da razão:

Schopenhauer
 Criticou o racionalismo hegeliano:
 Mundo só existe para quem o representa;
 Concorda com Kant: entendemos as imagens por
meio de formas (espaço, tempo, causalidade).
 O mundo é “fenômeno” → o que aparece para nós;
 Conhecer os fenômenos por meio da razão é
insuficiente para encontrar o sentido →
precisamos buscar o caminho do sentimento.
Schopenhauer
 Corpo: submetido à causalidade;
 Corpo humano: instrumento de conhecimento;
 Descobre a vontade: Tudo o que mobiliza
qualquer ação;
Schopenhauer
 Vontade não é cega, mas consciente;
 Resultado da vontade: discórdia e sofrimento;
 O ser humano desfruta de imenso prazer pela
arte;
 Intuição artística pode revelar verdades;
Schopenhauer
 Ética: Sentimento de compaixão: colocar-se no
lugar do outro, como se ele fosse um outro-eu,
não apenas como sentimento, mas orientação
para agir minorando o sofrimento alheio
 Compaixão dirigida à natureza e aos animais;
 Sabedoria de vida: para nos tornarmos menos
infelizes.
Kierkegaard: razão e fé
• Precursor do existencialismo e crítico da
filosofia moderna  o ser humano não é visto
como ser existente, mas como abstração,
reduzido ao conhecimento objetivo.
• A existência subjetiva é irredutível ao
pensamento racional  valor filosófico;
• Existência: permeada de contradições que a
razão é incapaz de solucionar.
Kierkegaard
• Critica o sistema hegeliano por usar em sua
dialética o conceito e não a paixão. Sem ela o
espírito não receberia o impulso para o salto
qualitativo – entendido como decisão, ato de
liberdade;
• A consciência das paixões leva o filósofo e o
teólogo a meditar como estágio superior da
vida espiritual; a mais alta paixão humana é a
fé.
Kierkegaard
• Ex.: Abraão – a entrega do filho ao sacrifício
(A.T.)– aceito pela fé, mas não compreendido
pela razão;
• O estágio religioso é superior porque é superior
à dimensão ética e é o derradeiro caminho a
ser percorrido pela existência.
Nietzsche: critério da vida
• O conhecimento não é explicação da realidade,
mas não passa de interpretação, de atribuição
de sentidos;
• Atribuir sentidos é revestir de valores. Os
sentidos são constituídos por valores que se
quer promover ou ocultar;
• Usa a genealogia para desmascarar o modo
pelo qual os valores são constituídos.
Nietzsche
• Por esse método – genealogia – descobre
lacunas, espaços em branco mais significativos
e o que não foi dito ou reprimido;
• Alguns conceitos foram transformados em
verdades absolutas e eternas;
• Como a vida é um devir não é possível reduzi-
la a conceitos abstratos, a significados estáveis
e definitivos.
Nietzsche
• O único critério que se impõe é a vida;
• Na genealogia examina quais sentidos
atribuídos fortalecem nosso “querer viver” e
quais degeneram;
• Não sabemos a natureza da honestidade, mas
conhecemos ações individuais e as reunimos no
conceito de honestidade. Aí colocamos
abstrações e esquecemos das intuição,
privilegiando o conceito.
Nietzsche
• A metáfora assume o caráter cognitivo. Ela
escapa os grande edifícios dos conceitos.
• O conceito nada mais é do que o resíduo do
conceito.
• A verdade é um batalhão móvel de metáforas
que são ilusões que se esqueceu que o são,
são metáforas gastas e sem força sensível.
Nietzsche: Perspectismo
• Caráter interpretativo de todo conhecimento 
perspectivismo – perseguir uma ideia sob
diferentes perspectivas.
• Essa pluralidade não nos leva a conhecer o
que as coisas são em si mesmas, mas
enriquece por nos aproximar da complexidade
da vida e de seu movimento.
Contexto histórico: século XX
• A crítica ao racionalismo – Séc. XIX e início do
XX – repercutiu no século XX e levou à
necessidade de se repensar a filosofia;
• Fatores que produziram transformações:
• Descobertas tecnológicas;
• Robótica e microeletrônica;
• Provocaram mudanças em fábricas, maneiras
de se comunicar, morar e nas relações
interpessoais.
Contexto histórico: Século XX
• Vivemos na globalização – mundo como aldeia:
elevado índice de relacionamento que nos
permitisse falar do mercado mundial que
determina a produção; da distribuição e
consumo de bens; e em uma cultura de
“virtualidade do real”.
• Século de duas guerras mundiais, mas também
de reivindicações de muitas bandeiras –
feminismo, jovens – revolucionando ideias e
atitudes.
Crise da subjetividade
• A crise da ideia de subjetividade – que superou
a descoberta de que sujeito seria capaz de
conhecer pela vontade e pelos atos livres do
pensamento Descartes.
• No século XX: vários pensadores debruçam-se
sobre a “morte do sujeito”, que significa a
desconstrução do conceito de subjetividade
como fora construído pela Idade Moderna.
Atividades
 O que se entende por crise da razão?
 Em que o pensamento de Schopenhauer critica
o pensamento de Hegel?
 Que formas o pensamento de Schopenhauer
se baseou para afirmar a noção de outro-eu?

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