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Oxóssi (no candomblé) ou oxósse (no omolocô) é o orixá da caça, florestas, dos

animais, da fartura, do sustento. Está nas refeições, pois é quem provê o alimento.
É a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um
orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé,
aquele que busca as coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências
e as energias positivas.
O que encontramos no dia a dia no almoço, no jantar, enfim, em todas as
refeições, pois é ele quem provê o alimento. Na África antiga, Oxóssi era
considerado o guardião dos caçadores, pois cabia a eles trazer o sustento para a
tribo.[3] Hoje, Oxóssi é quem protege aquelas pessoas que saem todos os dias para
o trabalho, para trazer o sustento. Segundo Mario Cesar Barcellos "Oxóssi
também está ligado às artes" [4]. "Ele está presente no ato da pintura de um
quadro; na confecção de uma escultura; na composição de uma música; nos
passos de uma dança; nas misturas de cores; na escrita de um poema, de um
romance de uma crônica. Está na arte em um modo geral, desde o canto dos
pássaros, da cigarra, ao canto do homem".[5]
Oxóssi também rege o revoar dos pássaros, a evolução das pequenas aves.
Oxóssi é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de
plantar, de colher, de caçar, de viver com dinamismo e otimismo. Oxóssi é a
divindade da cultura, passando para seus filhos grandes talentos artísticos, seja no
canto, na criação de livros, pinturas etc.
Curiosamente, Oxóssi também é a comodidade, a vontade de admirar, de
contemplar. Oxóssi é um pouco de preguiça, a vontade de nada fazer, senão
pensar e, quem sabe, criar.
Em seu lado negativo, pode estar presente também na falta de alimento; no pouco
plantio; no apodrecimento de frutas, legumes e verduras; e até mesmo na arte mal
acabada, inacabada ou de mau gosto. O elemento de Oxóssi é a terra e a
liberdade de expressão, a liberdade para viver da maneira que somos. Sua
saudação é "okê arô" ou, simplesmente, "okê".[6]

Índice

 1Etimologia
 2Mitologia
 3África
 4Brasil
 5Arquétipo
 6Qualidades de Oxóssi
 7Sete folhas mais usadas para Oxóssi
 8Sincretismo
 9Ver também
 10Referências
 11Ligações externas

Etimologia[editar | editar código-fonte]


Os nomes dos orixás costumam estar intimamente ligados à sua personalidade ao
seu propósito de ser e seus feitos. No caso de Oxóssi não seria diferente dos
demais, pois seu nome está totalmente ligado ao seu campo de domínio que é a
floresta, a mata, a caça, e o ato de caçar.
O nome Oxóssi vem do termo iorubá Osoosi que é derivado de Osowusi, que
significa "o guardião noturno é popular", "caçador ou guardião popular". Após ter
matado o grande pássaros das feiticeiras Eleyés que ameaçava o povo durante a
festa da colheita dos inhames apenas com uma flecha só e ter livrado o povo
de Ketu do feitiço, foi nomeado como Oxóssi e ganhou também o título de deus da
caça e o responsável por todo o conhecimento adquirido através da arte de caçar.
Devido a esse feito é chamado de Odé,(Odé e uma sociedade "Odés" nāo só isso
e um Odé Ogum também e um Odé e eles não sāo irmāo pois Ogum e filho de
Oduduwa e nāo de Osala com Yemonja) quem do termo iorubá odẹ, que significa
"caçador". Com a chegada dos africanos escravizados ao Novo Mundo as
divindades africanas foram sendo sincretizadas com santidades do cristianismo, e
assim seus nomes foram sendo resignificados. Isso se deve é claro ao contato da
cultura africana com a cultura europeia presente na colonização da América como
um todo e também com a cultura dos nativos, que no caso, são os índios.

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