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UNIDADE II

SITUAÇÃO PROBLEMA 1
 Eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal masculino

A adeno-hipófise produz os hormônios gonadotróficos denominados hormônio folículo-estimulante


(FSH) e hormônio luteinizante (LH). A liberação dos hormônios gonadotróficos hipofisários, pós
puberdade, ocorre de maneira pulsátil e é controlada pelo neuro-hipófise hipotalâmico, o hormônio
liberador de gonadotrofina (GnRH). A liberação desse neuro-hormônio começa na quarta semana
gestacional e suas contrações permanecem baixas até o indivíduo atingir a puberdade. O mesmo é
observado pelo LH e FSH, contudo, suas secreções iniciam-se entre a 10° e 12° semana gestacional.
Na infância, as concentrações de FSH estão ligeiramente mais elevadas que as do LH. Com a chegada
da puberdade o padrão se altera, tornando-se pulsátil, e ocorre aumento de suas concentrações. Em
adição, há a inversão no padrão de secreção das gonadotrofinas hipofisárias, em que as concentrações
de tornam-se maiores que as do FSH. Interessantemente, na terceira idade, ambas as gonadotrofinas
elevam-se, entretanto, o FSH passa a ter maior concentração do que a do LH, tal como ocorre na
infância.

A secreção de GnRH é provocada por potencias de ação oriundos dos neurônios hipotalâmicos. Esses
potenciais de ação ocorrem periodicamente em picos rápidos, gerando, assim, o padrão pulsátil. O
padrão pulsátil de secreção do GnRH hipotalâmico e sua concentração no sistema porta-hipotálamo-
hipofisário induz, paralelamente, o mesmo padrão de secreção de FSH e LH. Estes dois hormônios
estimularão a produção dos hormônios gonadais, testosterona e estradiol, os quais serão responsáveis
pelo aparecimento das características sexuais secundárias nessa fase de desenvolvimento do
organismo.

Tanto a testosterona quando o FSH são necessários para ocorrer a espermatogênese. Testosterona
inibe a secreção de LH por retroalimentação, atuando principalmente no hipotálamo, porém tem
pouco efeito sobre a secreção do FSH. Inibina, hormônio secretado pelas células de Sertoli testiculares,
tem efeito negativo sobre a secreção de FSH.

 Espermatogênese

Processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de células


germinativas primordiais, as espermatogônias. Este processo envolve os seguintes tipos celulares.

As espermatogônias são divididas em dois tipos principais: Espermatogônias do tipo A: são células
que sempre estarão em mitose, isto é, servirão de células-tronco para a formação de células
precursoras dos espermatozóides. É por conta dessas células que a produção de espermatozóides
ocorre durante toda a vida do homem; Espermatogônias tipo B: são células provenientes das
espermatogônias do tipo A, e que entrarão no processo de diferenciação para dar origem aos
espermatozóides.

As espermatogônias tipo B, dividem-se mitoticamente para formar os espermatócitos primarios. Estes


sofrem a primeira divisão meiótica para formar dois espermatócitos secundários. Os espermatócitos
secundários, contendo número haplóide de cromossomas duplicados, sofrem então uma segunda
divisão meiótica para formas duas espermátides também haploides. Durante a meiose, há redução
dos números de cromossomos de 46 para 23. Finalmente, as espermátides se diferenciam em
espermatozóides por meio de um mecanismo complexo conhecido como espermiação.

 Fatores que atrasam ou adiam a puberdade


O atraso pubertário pode ocorrer por : antecedentes familiares, já que as características genéticas
implicadas nas alterações transmitem-se de forma hereditária. Com menor frequência, pode surgir
como consequência de vários problemas que originam um déficit na produção das hormonas
implicadas no desenvolvimento da puberdade, sobretudo a hormona de crescimento e as hormonas
sexuais (estrogénios, testosterona). Com menos frequência ainda, pode ocorrer devido à existência
de doenças que afetam especificamente os órgãos que produzem as hormonas que desencadeiam e
controlam as alterações pubertárias, tal como tumores intracranianos, nos ovários ou nos testículos.
O adiamento pubertário pode ter relação com a presença de tumores (benignos ou malignos) ou
doenças (hiperplasia adrenal congênita, por exemplo) que ativam a produção de determinados
hormônios antes do tempo. Além disso pode ser influenciado por fatores genéticos, psicológicos e
ambientais. Entre esses últimos, estão as condições socioeconômicas, o estado de saúde, a nutrição e
mesmo a altitude.

 Maturação sexual do homem

A puberdade é um período de maturação biológica marcado por surgimento de caracteres sexuais


secundários, estirão de crescimento e modificações da composição corpórea. O estirão puberal dura
cerca de 3 a 4 anos e representa ganho de aproximadamente 20% da estatura e 50% do peso adultos
do indivíduo.

Na adolescência, a idade cronológica deixa de ser um parâmetro seguro para a caracterização


biopsicossocial de um determinado indivíduo. A maioria dos eventos puberais (velocidade máxima de
crescimento, menarca, aquisição da estatura final, etc.) assim como muitas patologias associadas à
puberdade (acne, escoliose, ginecomastia, etc.) e algumas dosagens laboratoriais (hemoglobina,
fosfatase alcalina, dosagens hormonais, etc.) se correlacionam mais com o desenvolvimento puberal
do que com a idade cronológica.
Estadiamento da puberdade (Escala de Tanner): medida para a caracterização do grau de maturação
do adolescente, facilitando a compreensão e o manejo de problemas clínicos mais comuns neste
grupo etário. Este é feito pela avaliação dos genitais e pêlos púbicos no sexo masculino.

Volume testicular: No sexo masculino, a mensuração do volume testicular constitui um instrumento


adicional que tem uma certa importância na avaliação da maturação sexual. Para calcula-lo usa-se
uma régua ou um compasso de calibre para medir os dois eixos do testículo e o calculo do volume
pela fórmula V = 0,523 x L x T2 (V = volume, L = diâmetro longitudinal, T = diâmetro transversal).

 Exames realizados na puberdade

A avaliação implica numa anamnese e exame físico cuidadosos. Um aspecto de fundamental


importância é a caracterização do processo como central (puberdade precoce verdadeira) ou
periférico (pseudo-puberdade precoce), pois tanto do ponto de vista etiológico como terapêutico a
abordagem difere nas duas situações.
Baseia-se em dados populacionais que nos permitem estabelecer limites (necessariamente imprecisos
já que se trata de um fenômeno biológico e não matemático) de normalidade. Avaliações
Laboratoriais: Gonadotrofinas basais– a avaliação de níveis basais de LH e FSH passa pela análise das
técnicas empregadas em sua dosagens. Estímulo com GnRH –mais importante para identificar a
ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. Nível de esteróides sexuais. Outras dosagens
hormonais.
Exames de imagem: Ressonância magnética - Deve ser realizada devido à possibilidade de lesões de
SNC (tumores, hamartomas) serem as desencadeantes do processo.
 Adolescência, puberdade e as mudanças biopsicossociais do individuo.

Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta. caracterizado pelos impulsos
do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social. A adolescência se inicia com as
mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida seu crescimento e sua
personalidade, obtendo progressivamente sua independência econômica, além da integração em seu
grupo social.

Puberdade é o fenômeno biológico que se refere às mudanças morfológicas e fisiológicas resultantes


da reativação dos mecanismos neuro-hormonais do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. Estas
mudanças corporais são parte de um processo contínuo e dinâmico que se inicia durante a vida fetal
e termina com o completo crescimento e fusão total das epífises ósseas, com o desenvolvimento das
características sexuais secundárias, com a completa maturação da mulher e do homem e de sua
capacidade de fecundação.

Biopsicossocial Stanley hall (1904);Escreveu o primeiro livro sobre psicologia na adolescência. Para
ele este período é representado pela emotividade e estresse aumentados, no qual ocorrem
expressões exacerbadas, ora de irritação, ora de excitação, alternadas com episódios de depressão.

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