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UFG/FACE Sociologia das organizações

Administração Prof. Jordão Horta Nunes – jordao_fcs@.ufg.br


Graduação 2019 – 6 as (18:55-22:00h)

Ementa: Sociologia geral e sociologia aplicada à administração. Sociedade das organizações,


burocracia e globalização; O indivíduo e a organização. Organização formal e informal.
Atitudes, valores e suas relações com processos macrossociais. Comportamento
organizacional, poder e grupos de pressão. Processo de Organização do trabalho frente aos
novos modelos de gestão.
Objetivos: Proporcionar uma iniciação à análise sociológica das organizações formais e
complexas, geralmente de natureza burocrática, como empresas industriais e de serviços,
repartições administrativas, universidades, hospitais etc. Introduzir os fundamentos da teoria
organização com base no estudo da burocracia e de modelos organizacionais que surgiram
como alternativos ou críticos ao modelo burocrático, demonstrando inovações.

Programa
1. Sociologia geral. Antecedentes e formação. Conceitos básicos: comunidade, sociedade,
organização, divisão do trabalho social, classificação e estrutura social, trabalho, ideologia.
Positivismo, marxismo e sociologia compreensiva. 23 e 30/8; 06/9
SILVA, Golias. Sociologia. Florianópolis: UFSC/SEADE, 2006.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1982.
FIGUEIREDO, Vilma. A ciência da Sociedade. ANPOCS. 2006. Disponível em
https://pt.scribd.com/document/315814396/A-Ciencia-Da-Sociedade-Vilma-Figueiredo
WEBER, Max. Os fundamentos da organização burocrática: uma construção do tipo ideal. In:
______. Sociologia da Burocracia. Zahar, 1971. p. 15-28.
V.V.A.A. Campo. Campo. Campo do poder. Habitus. In: ______ . Vocabulário Bourdieu.
Belo Horizonte : Autêntica, 2017. p. 64-66; 75-77; 213-217.
BOURDIEU, Pierre. A gênese dos conceitos de habitus e campo. In: ______. O poder
simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Lisboa: Difel, 1989. p, 59-73.

2. Sociedade e cultura nas organizações administrativas. 13, 20 e 27/9; 4, 11, 18 e 25/10;


1/11
BERNARDES, C.; MARCONDES, R.C. Sociologia aplicada à administração. 6ed. São
Paulo: Saraiva, 2005. Caps. 2, 5, 6, 13 e 14.
OLIVEIRA, S.L. de. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas
num ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 2002. p. 50-59; 107-140; 196-228; 269-284;
287-309.
CHANLAT, Jean-François. Por uma antropologia da condição humana nas organizações.
In:______. (Coord.) O Indivíduo na organização: dimensões esquecidas. V. 1. São Paulo:
Atlas, 1996. p. 21-46.
DEJOURS, Christophe. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. In:
CHANLAT, Jean-François. Op. Cit., p. 150-174.
FLEURY, Maria Tereza Leme. O desvendar a cultura de uma organização - uma discussão
metodológica. In: FLEURY, M.T.L.; FISCHER, R.M. (Coord.) Cultura e poder nas
organizações. 2ed. São Paulo: Atlas, 1996. p. 15-27.
SAINSALIEU, Renaud; SEGRESTIN, Denis. Por uma teria sociológica da empresa. In:
PIMENTEL, Duarte et al (Orgs.). Empresa e identidades profissionais. Lisboa: Argusnauta,
2009.
CAVAZOTTE, Flávia de Souza Costa Neves; ARAUJO, Fábio Francisco de; ABREU, Ana
Lúcia de. Identificação organizacional entre funcionários públicos brasileiros: um estudo no
setor cultural. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, São Paulo , v. 19, n. 64, p. 289-306,
Abr. 2017.
KANAN, Lilia Aparecida. Poder e liderança de mulheres nas organizações de trabalho.
Organizações & Sociedade, Salvador , v. 17, n. 53, p. 243-257, Jun. 2010.
MOURAO, Luciana; SAMPAIO, Sérgio; DUARTE, Marli Helena. Colocação seletiva de
pessoas com deficiência intelectual nas organizações: um estudo qualitativo. Organizações &
Sociedade, Salvador , v. 19, n. 61, p. 209-229, Jun. 2012
PIRES, José Calixto de Souza; MACÊDO, Kátia Barbosa. Cultura organizacional em
organizações públicas no Brasil. Revista de Administração Pública, v.40, n.1, p.81-104, Fev.
2006.
BRULON, Vanessa; PECI, Alketa. Entre consensos e discordâncias: estratégias de
legitimação no campo burocrático do Estado em ação nas favelas. Cadernos EBAPE.BR, Rio
de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 474-94, 2019.
VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de; VASCONCELOS, Flávio Carvalho de.
Identidade, legitimação social e teoria organizacional: contribuições de uma análise
sociológica da política de gestão de pessoas da Natura. Organizações & Sociedade, Salvador
, v. 10, n. 27, p. 41-59, Ago. 2003.

3. Guerreiro Ramos e a nova ciência das organizações. 8, 22 e 29/11; 13/12


GUERREIRO RAMOS, Alberto. A divisão do trabalho social. Revista do Serviço Público,
Rio de Janeiro, DASP, v. 4, n. 1/2, p. 161-8, out./nov., 1946b.
GUERREIRO RAMOS, Alberto. A nova ciência das organizações: uma reconceituação da
riqueza das nações. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1981
RAMOS, Alberto Guerreiro. A sociologia de Max Weber; sua importância para a teoria e a
prática da Administração. Revista do Serviço Público, Rio de Janeiro, DASP, v. 3, n. 2/3, p.
129-39, ago./set., 1946.

BARIANI, Edison. O longo caminho: Guerreiro Ramos e a sociologia da administração antes


de a nova ciência das organizações. Organização & Sociedade, Salvador , v. 17, n. 52, p.
17-28, Mar. 2010.
SERVA, Maurício et al . A análise da racionalidade nas organizações - um balanço do
desenvolvimento de um campo de estudos no Brasil. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro ,
v. 13, n. 3, p. 414-437, Set. 2015.
CAPELARI, Mauro Guilherme Maidana e outros. Alberto Guerreiro Ramos: contribuições da
redução fenomenológica para o campo científico da administração pública no Brasil. RAM,
Revista de Administração Mackenzie, São Paulo, v. 15, n. 6, p. 98-121, Dez. 2014.

Recursos didático-pedagógicos:
Aulas expositivas dialógicas, seminários e discussão em grupos.

Avaliação:
A nota final implica a avaliação das atividades (seminários e relatórios de leitura) e
uma prova individual com consulta. A avaliação final será composta da média aritmética da
nota das atividades e da nota da prova. Será conferida nota zero em atividades quando não se
apresentar seminário ou produzir relatórios de leitura especificados.
Os seminários geralmente têm como base um artigo científico teórico ou empírico
relacionado à sociologia ou à cultura das organizações. Cada seminário deve ser
apresentado no tempo máximo de quarenta minutos e mínimo de vinte, por equipes de,
no máximo, quatro alunos/as e no mínimo dois. Cada equipe deve trazer por escrito ou
postar antes no link que estará disponível na Turma Virtual, um roteiro de cerca de
uma página contendo a programação da apresentação, sua divisão em partes e os
responsáveis por cada parte, na equipe. É aconselhável que se utilize recursos didáticos,
como quadro branco, apresentação em slides (tipo Powerpoint), diálogo com os colegas
que estão acompanhando o seminário. Na segunda parte a dupla ou alun@ deve
coordenar um debate, motivando os alunos e o professor a participarem. Uma semana
após a apresentação, deve-se postar na Turma Virtual um relatório de leitura sobre o
texto, incorporando um resumo da argumentação teórico-metodológica e da pesquisa
empírica e elementos da discussão subsequente ao seminário, com cerca de 3 páginas
(A4, espaçamento simples). Requisitos para avaliação do seminário: pontualidade e
respeito ao tempo prescrito para o seminário; didática; pesquisa e atualização; domínio
do conteúdo; criatividade; motivação e condução do debate. A nota do seminário levará
em conta o roteiro, a apresentação e o relatório de leitura.
Os relatórios de leitura são resumos do conteúdo do texto prescrito, destacando as
principais ideias e incluindo algum elemento analítico, com base em outras leituras ou em
elementos de aulas expositivas, discussões em sala ou conversas com colegas. É interessante
priorizar um aspecto de interesse de aluno, algum elementos subjetivo decorrente de suas
visões de mundo e perspectivas teóricas, ou de interesses relativos a pesquisas de iniciação
científica, trabalho de conclusão de curso, um hipotético pré-projeto para pós-graduação ou
algum paper ou artigo que esteja produzindo ou pensando em produzir. O relatório deve levar
em conta regras de redação de trabalhos científicos, como inclusão de citações ou referências,
para distinguir o texto do autor relatado e as considerações próprias do/a estudante.
Após a realização de cada seminário serão sorteados, entre os graduandos
presentes, cinco alunos para a produção de relatórios de leitura individuais sobre o
seminário apresentado. Assim, pressupõe-se que cada aluno/a terá produzido, até o final da
disciplina em curso, pelo menos um relatório, seja como membro da equipe que apresentou
um dos seminários, seja individual, como presente à apresentação de um seminário realizado
por equipe de que não participava.
O principal instrumento de avaliação será uma prova individual. Será permitida
a consulta a livros e anotações, mas não a dispositivos eletrônicos (notebooks, readers,
celulares, Ipads etc.). A prova será realizada no dia 6 de dezembro de 2019.

Goiânia, agosto de 2019

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