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Autor Principal: Jean Filipe Lins do Nascimento Santos

Orientador: Elielton A. Albuquerque

SISTEMA INDIVIDUAL DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

1. INTRODUÇÃO

A água é considerada o composto orgânico mais importante para a preservação e


continuidade da vida na Terra, ela é utilizada tanto para o consumo quanto para diversas
atividades nos setores da economia, entender como é feito o tratamento da água que foi utilizada
é de suma importância para que se tenha sucesso no processo. O trabalho apresentado tem o
intuito de explicar os conceitos básicos sobre os sistemas individuais de tratamento de efluentes,
bem como caracterizar os tipos existentes.

2. METODOLOGIA

O trabalho se baseará em pesquisas bibliográficas, com o objetivo de obter informações de


como funcionam os tipos de sistema tais como fossas sépticas com câmara única ou múltiplas
câmaras, filtro anaeróbio, sumidouros e valas de infiltração levando em conta as normas
existentes.
Serão analisados os processos desde o uso até o descarte da água tratada, as características
pertinentes a cada tipo, os prós e contras levando em conta a qualidade da água pós-tratamento
dos sistemas individuais de tratamento de efluentes utilizados em residências e os setores da
indústria, com base nestes dados será realizada uma síntese abordando suas particularidades,
onde se aplicam e as formas que cada um faz sua sedimentação, armazenamento e digestão do
material depositado junto à água.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O correto tratamento dos efluentes é de inteira responsabilidade tanto do estado como a


população, tendo em vista que a cobertura do esgotamento sanitário no Brasil mesmo estando em
crescimento nas últimas décadas ainda é deficiente onde cerca de nove toneladas de esgoto são
geradas por dia e apenas 55% da população tem esgoto tratado e 18% tem a coleta, porém não
existe o tratamento e apenas 12% fazem o uso de soluções individuais, sendo assim cerca de
27% não tem acesso nem tratamento, de acordo com dados do Atlas Esgotos do Governo
Federal.
Segundo Júnior et al. 2011 a criação de sistemas de tratamento de esgotos simples, é
primordial tendo em vista uma melhoria no saneamento do Brasil, sendo necessária a fácil
operação e manutenção, além de dispensar equipamentos sofisticados.
Com isso percebe-se que a utilização de sistemas individuais como, por exemplo, fossa
séptica seguida de um filtro anaeróbio e um sumidouro se faz necessário, pois além de terem uma
simples etapa construtiva, eles garantem o retorno da água com correto tratamento e livre de
impurezas nocivas à natureza.

4. CONCLUSÃO

Tendo em vista que apenas 0,8% da água existente na Terra são próprias para consumo
verifica-se a necessidade de cuidados específicos tanto na utilização como no tratamento para a
sua reutilização. Mesmo observando tal necessidade, a sociedade é a principal responsável pela
incorreta deposição de efluente, o que leva a uma mudança de comportamento para o tratamento
ideal do mesmo.
Observa-se através dos dados do Governo e de pesquisadores, que ainda há muito a se
trabalhar para chegar a níveis satisfatórios de tratamento de efluentes, e veem-se com bons olhos
os sistemas individuais levando em conta os benefícios citados acima.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JÚNIOR, Hélio A. Pedrozo. Estudo da economicidade de sistema individual de esgoto frente


ao convencional. Goiânia, 2016. Universidade Federal de Goiás. 80p.

NUVOLARI, Ariovaldo, 2011 – Esgoto Sanitário – Coleta, Transporte, Tratamento e reuso


agrícola – 2ª Edição – Editora Blucher – FATEC SP – 2011.

PHILIPPI, Arlindo Jr – Saneamento, Saúde e Ambiente – Fundamentos para um


desenvolvimento Sustentável – Coleção Ambiental – Eidtora Manole – 1ª Edição – 2005

JÚNIOR, Adriano P. Monteiro; NETO, Henrique F. Rendeiro. Sistema Individual de tratamento


de esgoto. Fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro uma alternativa para o tratamento
sanitário em comunidades de baixa renda no município de Belém. Belém, 2011. Universidade
da Amazônia. 97p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT-NBR 7229-Projeto, construção e


operação de sistemas de tanques sépticos. 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT-NBR 13969 -Tanques sépticos -


Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto,
construção e operação. 1997.

Governo Federal. Site: Atlas Esgotos. C2017. Página Inicial. Disponível em:
<http://atlasesgotos.ana.gov.br>. Acesso em 14 de jun. de 2019.

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