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A DOUTRINA CRISTÃ NO BRASIL (3)


Texto básico: 1 Co 3.6-17

INTRODUÇÃO

Nos primeiros decênios do século XX, as várias denominações evangélicas


tradicionais procuraram fortalecer as suas bases e estender a obra iniciada pelos
pioneiros do evangelismo pátrio.

Muitas localidades foram alcançadas, tanto nos estados do sul como do norte, do leste
e do oeste. Templos foram edificados, igrejas organizadas, cresceu o número de
obreiros (nacionais e estrangeiros), conversões e batismos tornaram-se mais comuns
e numa proporção animadora.

As distâncias a serem percorridas, as dificuldades de transporte e a oposição feita por


parte do clero e de elementos fanáticos não diminuíram o entusiasmo daqueles que,
em obediência ao "Ide", procuraram anunciar o Evangelho pelos rincões de nosso
país.

No campo presbiteriano, apesar da "cisão" ocorrida em 1903, criando um mal-estar


entre as igrejas e os grupos que se colocaram em lados opostos, os ânimos foram
serenados com o correr do tempo. Tanto de uma parte como de outra, os "exageros"
em que muitos incorreram devem ser creditados ao contexto da situação eclesiástica
daqueles dias que já vão distantes.

Homens que amavam a causa do Senhor e dotados de excelentes qualidades, tinham


também suas fraquezas, pois eram "vasos de barro, para que a excelência do poder
seja de Deus..." (2 Co 4.7).

Como escreveu o Rev. Júlio A. Ferreira, "o movimento de 'separação' abalou, mas não
impediu a marcha da Igreja".

Como exemplo, o referido historiador cita o fato de que, em 1904, por ocasião da
reunião do Presbitério do Sul (hoje desdobrado em outros) em Florianópolis, o Rev.
Lenington apresentou no seu relatório o recebimento de 76 pessoas por profissão de
fé, o Rev. Landes 48, e o Rev. Bickerstaph 36.

Longe iríamos se fosse possível contar da marcha do trabalho em tantos lugares como
no Rio, São Paulo, Espírito Santo. Bahia, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Rio Grande
do Norte, e outros.

1 - BREVE RETROSPECTO

Em se tratando da IPB, que mais de perto nos interessa, numa estatística publicada
em 1906, mencionava-se a existência de 77 igrejas com 6.034 membros
comungantes, num total de 6 presbitérios, mas faltavam informações de 15 igrejas.

Grande foi a contribuição que tiveram na preparação dos ministros que vieram a servir
à igreja os Seminários do Norte e do Sul. O do Norte iniciou suas atividades em
Garanhuns, transferindo-se mais tarde para Recife.

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O do Sul começou a funcionar em Nova Friburgo, transferindo-se depois para São


Paulo, onde funcionava o Instituto Teológico. Posteriormente, veio a ser instalado em
Campinas, por decisão do Sínodo, em 1908, sendo que a reabertura das aulas se deu
em 01 de fevereiro de 1907.

Além desses dois seminários que, por longos anos, vêm servindo à igreja, temos hoje,
em São Paulo, o Seminário "José Manuel da Conceição", que vem preparando uma
boa turma de obreiros para o exercício do ministério sagrado, contando-se ainda
outros cursos que funcionam em vários lugares, facilitando o preparo daqueles que
buscam atender ao imperativo de sua vocação.

Várias instituições de ensino, como o Mackenzie (Universidade e cursos de 1.° e 2°


graus), em São Paulo, o Instituto Gammon, em Lavras, o Instituto "15 de Novembro",
em Garanhuns {PE), o Colégio Evangélico "Agnes Erskine", no Recife, o de Patrocínio
(MG) e muitos outros constituem presença marcante no desenvolvimento cultural,
moral e espiritual de grande parte da juventude brasileira e que honram o evangelismo
pátrio!

O primeiro jornal evangélico a ser publicado no Brasil, "A Imprensa Evangélica",


fundado por Simonton em 1864, teve uma duração de quase 28 anos.

Foi de um valor muito grande na difusão das verdades bíblicas e para informação às
igrejas.

Muitos outros surgiram depois, mas alguns tiveram duração efêmera ou foram
substituídos, como no caso de "O Puritano" e do "Norte Evangélico", vindo em lugar
dos mesmos o "Brasil Presbiteriano". Jornal de grande penetração e que muito tem
contribuído para a obra de evangelização é "O Evangelista", fundado por John Boyle e
que ainda continua a ser publicado, tendo a sua sede no IBEL, em Patrocínio, Minas.

Devemos lembrar que, no aspecto social, teríamos muita coisa que dizer sobre
hospitais, orfanatos, abrigos, ambulatórios, etc., demonstrando que a obra
presbiteriana visava também a minorar os sofrimentos físicos e a socorrer os
necessitados no espírito do bom samaritano.

2 - COOPERADORES DE DEUS

Paulo, referindo-se à situação existente na igreja de Corinto, onde o Evangelho fora


anunciado por vários "servos" de Deus a começar pelo apóstolo dos gentios, desejava
que houvesse a compreensão exata da importância e do desempenho de cada um na
obra do Senhor.

Se alguns apreciavam a obra de Paulo, enquanto que outros a de Apolo, e ainda


outros a de Cefas, o fato é que todos eram cooperadores de Deus, "de modo que nem
o que planta é alguma coisa, nem o que rega, Mas Deus que dá o crescimento" (1 Co
3.7).

Numa ligeira apreciação sobre os homens que deixaram as marcas de sua passagem,
na história do presbiterianismo, salientamos os nomes de

• Simonton, o pioneiro, por sua visão e esforço missionário;


• Schneider e Blackford, no companheirismo e dedicação no trabalho;
• Chamberlain, pela sua fidelidade e consagração;

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• José Manuel da Conceição, pela sua coragem, desprendimento e preocupação


evangelística;
• John R. Smith, o pioneiro do Nordeste e ilustre professor no seminário; de
Butler, "médico amado" e pregador incansável;
• Henderlite,
• Jerônimo Gueiros
• Eduardo Carlos Pereira
• Wadell
• Erasmo Braga, o grande educador
• Álvaro Reis, o notável pastor
• Alva Hardie
• Samuel Gammon
• Karlota Kemper
• Cecília Siqueira
• Lenington (pai e filho)
• Filipe Landes
• Herculano de Gouvêa (pai e filho)
• Matatias G. dos Santos... e tantos outros.

Impossível mencionar todos os nomes. Todos eles, na sacrossanta e bendita tarefa de


levar a mensagem ao nosso povo, foram cooperadores de Deus.

3 - DESAFIOS E OPORTUNIDADES ATUAIS

Quando constatamos a ignorância religiosa do nosso povo, o desconhecimento das


verdades do Evangelho, a multiplicidade de seitas que espalham suas heresias e
superstições, a proliferação de vícios que resultam na miséria e na degradação moral
do indivíduo, e quando também olhamos para os campos que "Já branquejam para a
ceifa", um grande desafio está sendo feito a todos nós.

As possibilidades para a obra de evangelização são imensas e é preciso aproveitá-las.


O mesmo espírito que animou os que nos precederam na grandiosa tarefa de levar a
mensagem do Evangelho, tanto nas cidades como nas vilas ou povoados e nos
sertões de nossa Pátria, deve animar a todos quantos fomos salvos para servir.

As palavras dirigidas à igreja em Filadélfia - "Eis que tenho posto diante de ti uma
porta aberta" (Ap 3.8} - soam aos nossos ouvidos como um alerta para a nossa
responsabilidade.

Contando com maiores facilidades hoje, que no passado, para expandir o trabalho,
dispondo de melhores meios de comunicação, de maior número de obreiros e de
recursos financeiros, precisamos agir com fé e coragem, a fim de que seja possível
hastear a bandeira do Evangelho em todos os lugares da pátria brasileira.

AUTOR: REV. WALDER STEFFEN

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