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Gustavo da Cruz Ribeiro

SOBOUL, Albert: A Revolução Francesa.

Sobul começa explicando que a Revolução Francesa teve a princípio dois


principais problemas, cujo destacou um de caráter geral que é a transição do
feudalismo para o capitalismo moderno, e outro de ordem particular que é o própria
contexto histórico e suas patologias sociais e uma conservação do sistema.

O autor cita Barnave que já escrevera sobre a ascensão social da burguesia, e


faz uma relação com o Antigo Regime vigente que favoreciam a aristocracia.

Segundo o autor, o capitalismo solicitava liberdade, como forma política, social,


econômica e até das ciências.

Os franceses tiveram os ingleses como exemplo de burguesia, que vinha desde


a Revolução Inglesa, tomando o parlamento e com assim autonomia política em seu
país, assim como foi citado também as revoluções neerlandesas segundo o autor.

O autor coloca os privilégios que a aristocracia tinha em relação à outras


pessoas, como isenções fiscais por exemplo, fazendo uma comparação com os mais
pobres, mesmo que ganhassem dinheiro e comprado seu titulo de nobre, teria que se
manter neste status.

O autor explica alguns aspectos que antecederam a revolução, como a nobreza


que não era unificada, tinham diferença entre si, e a classe aristocrática mais rica era
menor, causando descontentamento aos nobres sem grandes fortunas à monarquia,
coisa que mais tarde a burguesia iria fazer com mais frequência.

Segundo Sobul a ideia de “Revolução aristocrática” escrita por Lefebvre, foi


refutada porque aparenta ser ambígua tal afirmação, já que a aristocracia estava em
vantagens politicas e econômicas, e que era unânime quanto a conservação dos
direitos senhoriais.

Conforme citado por Sobul o Terceiro Estado era composto por uma grande
parte da sociedade em questão, como a burguesia que com ênfase diz-se não
homogênea, como tinham alguns tanto atrelados ao governo quanto ao antigo regime
senhorial, e o campesinato também fazia parte desta categoria, totalizando assim cerca
de 96% da população, cujo tinham a obrigação dos impostos. Tal Terceiro Estado foi o
propulsor da Revolução como aponta o autor, já que a insatisfação contra a aristocracia
acarretou com que a burguesia junto com a classe trabalhadora camponesa formassem
uma forte oposição à monarquia, decorrente de crises econômicas, mas ressaltando
que não tinham ligação “ideologia” entre as duas classes, já que os interesses da
burguesia se distinguem do resto.

Como aponta o autor: “(...) a burguesia só aceitou a aliança popular contra a


aristocracia porque as massas a ela se subordinaram”, ou seja, os campesinatos era a
força de trabalho que girava a economia que sustentava a aristocracia, com esta classe
em descontentamento este sistema entra em colapso, “(...) as classes populares foram
o motor da Revolução Francesa.”

Para o autor, o princípio da Revolução foi justificado com uma crise econômica,
houve uma grande alta nos preções dos produtos diários em específicos os alimentos,
sendo os pobres mais duramente atingidos, sobrecarregando-os. A partir de 1778 a
crise ganha força e em 1887 foi quando culminou a profunda recessão, forçando como
dito antes as classes populares a aderirem ao movimento revolucionário, e o que
impulsionou isto também foi o grande fluxo de camponeses para os centros urbanos,
tendo um crescimento demográfico.

O autor ressalta também que a crise em questão teve vários aspectos que
fizeram agravar mais ainda, como a produção de vinho foi prejudicada pela alta dos
preços, as ultimas colheitas pré-revolução foram menores, aumento do desemprego e
uma queda dos salários, a baixa produção industrial, outro ponto importante para a
justificação da crise foi que a França pelo Necker investiu recursos na América que
tentava sua independência da Inglaterra em específico, cujo teve êxito, e que por sua
vez para a mesma perdeu a guerra dos sete anos, com grandes despesas, a crise foi
eminente.

Em sequência ao texto, o autor coloca que com esta crise o Terceiro Estado era
altamente prejudicado já que os clero que compunha o Primeiro estado, no Segundo
Estado era composto pelo rei, os nobres aristocratas e seus não pagavam impostos, e
por pressão e necessidade o rei reuniu a Assembleia dos Notáveis em 22 de Fevereiro
de 1787, que visava cobrar mais impostos incluindo os outros Estados que até então
eram isentos, porém, sem êxito.

Em conformidade com o autor, a classe popular estavam insatisfeita com a falta


de competência na administração econômica, como os aspectos já citados, mas o caso
da burguesia não é igual, os interesses eram aproveitar a crise econômica e a crise que
se agravara na monarquia para colocar seus interesses em vigor, como cita Sobul:

“A burguesia, elemento dirigente do Terceiro Estado, a partir daí


empunhou as rédeas. Seus fins eram revolucionários: destruir o
privilégio aristocrático, estabelecer a igualdade civil numa
sociedade sem ordem nem corpos”

Segundo o autor, o rei convoca a Assembleia dos Estados Gerais, que se


constitui em uma reunião com os representantes dos três estados em específico, e o
Terceiro Estado que detinha a maioria das pessoas solicitava que os votos seriam por
pessoas, e não com Estado, pois assim os primeiro e o segundo se juntariam contra o
terceiro, já que eram os únicos a pagarem impostos.

Para o autor as tropas do exército batem em retirada de Paris, o que define como
“abandoná-la”, a burguesia então reúne e financia uma milícia, causando muito medo
na população, tal medo que é citado muitas vezes pelos conflitos e a incerteza do que
iria acontecer.

Em 12 de Julho de 1789, a notícia da readmissão de Necker


suscitou um sobressalto de ira e de medidas de defesa. O povo
saqueou as lojas dos armeiros; a burguesia assumiu o comando
do movimento e se esforçou por regularizá-la pela criação da
milícia burguesa.

Com as armas nas mãos só faltava a pólvora, e afirma Sobul que em 14 de julho
foi quando decidiram tomar a Bastilha, que era como um forte que a guardava.
Segundo o autor a população estava fazendo justiça, como enforcamentos em
praça públicas, que foi parte do chamado Grande Medo que levou a vontade punitiva
dos membros dos dois primeiros estados em questão, gerando posteriormente até um
Comité de Segurança Geral, para conter a oposição interna ao governo. Com a
repressão legalizada, aumentava o numero de massacres pela cidade de Paris, como
explica Sobul: “O medo, com seu cortejo de violências, não desapareceu senão quando
o complô aristocrático e a contra-revolução foram enfim liquidados.”. Foi o suficiente
para encerrar o Antigo Regime que era sustentado e administrado pelos nobres
aristocráticos, sem eles acabam assim o feudalismo na França.
Para Sobul a chamada milícia que a burguesia criou e financiou passou a ser
chamada de guarda, a partir de reuniões na Assembleia, e posteriormente recebeu
Nacional passando a ter um papel mais amplo agora que foi legalizada. As cores da
bandeira desta guarda foi adotado para ser a nacional.

Laborioso: devotado ao trabalho, que trabalha duramente; esforçado, que denota


muito esforço; penoso, duro, árduo.

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