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2 Os orbitais híbridos são formados pela associação de dois ou mais orbitais atômicos. Se
pensarmos em termos matemáticos, cada orbital atômico é uma solução da equação de
Schrödinger, então a soma (mistura ou sobreposição) dessas soluções também é uma solução
da equação que, neste caso, representa o orbital híbrido. Lembre-se: a solução da Eq. de
“ h ödi ge pode se e te dida o o u a o da de p o a ilidade. O p o esso de so a de
duas ondas normalmente se chama de interferência (que pode ser construtiva, uma soma, ou
destrutiva, uma subtração). No lugar do termo interferência também aparecem os sinônimos
sobreposição e superposição. O termo soma reflete a característica matemática de soma de
soluções. O termo mistura também se refere a uma característica matemática de expressar a
solução como uma mistura de vetores da base, isto é, expressar o vetor solução como uma
combinação linear dos vetores que representam a base. Por exemplo, se quisermos expressar
a solução do orbital híbrido ℎ1 como uma sobreposição construtiva dos orbitais �, � , � e � ,
teremos:
ℎ1 = � + � + � + �

A solução pode ser entendida como um vetor e a equação acima pode ser vista como a
combinação linear de 4 vetores, cada vetor representando uma solução possível da equação
de Schrödinger. Neste caso, esse vetores não são necessariamente ortonormais, então não
necessariamente formam uma base no espaço de soluções, mas poderíamos transformar esses
vetores para que eles expressassem uma base, por exemplo.
A hibridização, isto é, a combinação desses quatro orbitais atômicos �, � , � e �
acaba formando quatro orbitais híbridos:

ℎ1 = � + � + � + � ℎ2 = � − � − � + �
ℎ3 = � − � + � − � ℎ4 = � + � − � − �

O processo de hibridização envolve uma etapa de promoção dos elétrons em um nível


de energia menor para um nível de energia maior, seguido pela combinação dos orbitais
atômicos que darão origem ao orbital híbrido. O orbital híbrido pode ser visto como um orbital
o al , isto é, u ovo o ital u a ova solução da e . de “ h ödi ge . Isso também pode
ser entendido como nivelar energia de orbitais que não tinham a mesma energia inicial.
A necessidade da hibridização é descrever a solução como um novo orbital com
característica diferentes dos orbitais antecessores (como a geometria de orientação do
orbital), mas com a mesma natureza entre si. Por exemplo, vamos considerar a formação da
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molécula de metano CH₄. Antes de hibridização propriamente dita, há a promoção de elétrons


de baixa energia para alta energia:

Em seguida devemos combinar os orbitais atômicos de cada átomo de hidrogênio com


os do átomo de carbono. Podemos fazer isso de duas formas:

Observe que sem hibridização são realizadas 4 ligações sigmas sendo 3 com os orbitais
px, py e pz do carbono com os orbitais s do hidrogênio, e 1 ligação do orbital s do carbono com
o s do hidrogênio. Dessa forma temos 4 novos orbitais, sendo 3 iguais entre si e 1 diferente
dos demais (apesar de todos serem do tipo sigma). A experiência mostra que na verdade as
ligações são indistintas (são exatamente iguais). A hibridização é então a mistura dos orbitais s
e p do carbono formando um orbital híbrido sp que, quando sobreposto aos orbitais s do
hidrogênio, forma quatro ligações de mesma característica. Assim, os quadrados embaixo de
sp³ representam os quatro orbitais ℎ1 , ℎ2 , ℎ3 e ℎ4 da página anterior, e os circulos amarelos as
quatro ligações idênticas formadas. Observe que os orbitais sp³ criados com a hibridização
possuem o mesmo nível de energia.
Ligações possíveis do carbono:
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4 Vejam o vídeo sugerido pelo professor:


https://www.youtube.com/watch?v=TtREYfqC_SQ

Na Teoria de Ligação de Valência dois orbitais de energia semelhante, de átomos diferentes e


com apenas um elétron (com spins contrários) se combinam para formar apenas um novo
orbital atômico molecular localizado . Lembre-se há dois casos de combinação:

 Soma de orbitais do mesmo átomo para nivelar energia chamado de hibridização (no
momento que precede a ligação);
 Soma de orbitais de átomos diferentes chamado de ligação química (no plano axial
chamada ligação σ e no plano paralelo chamada de ligação π).
Há um carater de LOCALIZAÇÃO da ligação (posição do elétron compartilhado) já que ela
ocorre quando os átomos se aproximam. Existe uma região no espaço a probabilidade de
achar o elétron é maior e ela está mais localizada em um átomo preferencial que faz parte da
ligação (veja o vídeo sugerido).

Na Teoria do Orbital Molecular dois orbitais atômicos se combinam para formar dois orbitais
moleculares (princípio de conservação dos orbitais), denominados orbital ligante e anti-ligante.
O orbital ligante tem energia menor que os orbitais atômicos que lhe deram origem, e o orbital
antiligante tem energia mais elevada. Os elétrons são considerados espalhados ao longo de
toda a molécula, com todos eles contribuindo para a força de ligação. Neste caso há um
carater de DESLOCALIZAÇÃO dos elétrons responsáveis pela ligação.
Essa contribuição de todos os elétrons para a ligação pode ser entendida como a combinação
linear das soluções da eq. de Schrödinger para cada orbital atômico. A nova solução apresenta
a prababilidade de encontrar o elétron em uma nuvem em torno dos átomos, por isso é
chamado de deslocalizado ou molecular (envolve os dois ou mais átomos).

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