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ANÁLISE DE CIRCUITOS

Transformada de Laplace

Exercício

(Questão – ENADE/2017). Atualmente, a indústria vem investindo no desenvolvimento de


tecnologias para minimizar a ocorrência de distorção harmônica na rede elétrica, problema que pode causar
sobrecarga no sistema, aumentar a demanda de energia e, até mesmo, provocar pane na distribuição de
energia elétrica. Um filtro passivo composto por resistores 𝑅, indutores 𝐿 e capacitores 𝐶, pode ser utilizado
para eliminar componentes harmônicas indesejadas. A escolha dos parâmetros 𝑅𝐿𝐶, determina a função
transferência (resposta em frequência) do filtro.
Uma ferramenta comum na análise de circuitos elétricos é a transformada de Laplace, por meio da
qual se pode representar uma entrada arbitrária 𝑥(𝑡), em termos de componentes exponenciais na forma
𝑒 𝑠𝑡 , em que o parâmetro 𝑠 é a frequência complexa do sinal 𝑒 𝑠𝑡 .
Considere o circuito da figura a seguir com tensão de entrada igual a 𝑒 −𝑡 𝑢(𝑡), sendo 𝑢(𝑡) uma
função degrau unitário.

Para o circuito representado, qual a função de transferência 𝐻(𝑠) de estado nulo?

Solução

∄𝐶𝐼 → Não existe Condições Iniciais (estado nulo)


𝑌(𝑠)
Função transferência → 𝐻(𝑠) =
𝑋(𝑠)

Aplicando transformada de Laplace para:

 Resistor → 𝑅
 Indutor → 𝐿𝑠
 Capacitor → 1/𝐶𝑠
 𝑥(𝑡) = 𝑒 −𝑡 𝑢(𝑡) → 𝑋(𝑠) = 1/(𝑠 + 1)

Redesenhando o circuito:

Sabendo que a tensão de entrada 𝑋(𝑠) = 1/(𝑠 + 1), devemos encontrar a tensão de saída 𝑌(𝑠)
para determinarmos 𝐻(𝑠).

Para uma melhor compreensão do exercício, faremos a análise a partir de três métodos distintos:
Análise de Malhas, Análise Nodal e Teorema de Thevenin.

Resolução por Análise de Malhas

𝑰𝟏 𝑰𝟐

Elaborando as equações das malhas 𝑰𝟏 e 𝑰𝟐 em sistema linear:

𝟏 𝟏 𝟏
= (𝟏 + ) 𝑰𝟏 − ( ) 𝑰𝟐
𝒔+𝟏 𝒔 𝒔

𝟏 𝟏
𝟎 = − ( ) 𝑰𝟏 + ( + 𝒔 + 𝟐) 𝑰𝟐
𝒔 𝒔

Usando a segunda equação colocando 𝐼1 em evidência:


1 1 + 𝑠 2 + 2𝑠
( ) 𝐼1 = ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠 𝑠

1 + 𝑠 2 + 2𝑠 𝑠
⟹ 𝐼1 = ( ) ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠 1

𝑰𝟏 = (𝒔𝟐 + 𝟐𝒔 + 𝟏)𝑰𝟐

Substituindo 𝐼1 na primeira equação:

1 1 1
= (1 + ) (𝑠 2 + 2𝑠 + 1)𝐼2 − ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠+1 𝑠 𝑠

1 𝑠+1 1
⟹ = ( ) (𝑠 2 + 2𝑠 + 1)𝐼2 − ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠+1 𝑠 𝑠

1 𝑠 3 + 2𝑠 2 + 𝑠 + 𝑠 2 + 2𝑠 + 1 1
⟹ = ( ) 𝐼2 − ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠+1 𝑠 𝑠

1 𝑠 3 + 3𝑠 2 + 3𝑠 + 1 1
⟹ = ( ) 𝐼2 − ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠+1 𝑠 𝑠

1 𝑠 3 + 3𝑠 2 + 3𝑠 + 1 − 1
⟹ = ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠+1 𝑠

1 𝑠 3 + 3𝑠 2 + 3𝑠
⟹ = ( ) 𝐼2 ⟹
𝑠+1 𝑠

1
⟹ = (𝑠 2 + 3𝑠 + 3)𝐼2 ⟹
𝑠+1

1
⟹ 𝐼2 = 𝑠 + 1 ⟹
(𝑠 2 + 3𝑠 + 3)

1 1
⟹ 𝐼2 = ( )( )⟹
𝑠 + 1 𝑠 2 + 3𝑠 + 3

𝟏
𝑰𝟐 =
(𝒔 + 𝟏)(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)

Aplicando a Lei de Ohms: (𝑌(𝑠) = 𝐼 ∗ 𝑅).

1
𝑌(𝑠) = ( )2 ⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 2+ 3𝑠 + 3)

𝟐
𝒀(𝒔) = ( )
(𝒔 + 𝟏)(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)
Considerando 𝑋(𝑠) e 𝑌(𝑠) podemos determinar a função transferência:

𝑌(𝑠)
Função transferência → 𝐻(𝑠) =
𝑋(𝑠)

2
( )
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3)
𝐻(𝑠) = ⟹
1
( )
𝑠+1

2 𝑠+1
⟹ 𝐻(𝑠) = ( )( )⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3) 1

𝟐
𝑯(𝒔) =
(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)

Resolução por Análise Nodal


𝑽𝟏

Elaborando a equação do nó superior 𝑉1 :

𝟏
𝑽𝟏 −
𝒔 + 𝟏 + 𝑽𝟏 + 𝑽𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏 𝒔+𝟐
𝒔

Calculando 𝑉1 :

1
𝑉1 −
𝑠 + 1 + 𝑉1 + 𝑉1 = 0 ⟹
1 1 𝑠+2
𝑠

𝑉1 𝑠 + 𝑉1 − 1 𝑉1 𝑠 𝑉1
⟹ + + =0⟹
𝑠+1 1 𝑠+2

𝑉1 𝑠(𝑠 + 2) + 𝑉1 (𝑠 + 2) − (𝑠 + 2) + 𝑉1 𝑠(𝑠 + 1)(𝑠 + 2) + 𝑉1 (𝑠 + 1)


⟹ =0⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)

𝑉1 𝑠 2 +2𝑉1 𝑠 + 𝑉1 𝑠 + 2𝑉1 − 𝑠 − 2 + 𝑉1 𝑠(𝑠 2 + 3𝑠 + 2) + 𝑉1 𝑠 + 𝑉1


⟹ =0⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)

𝑉1 𝑠 2 +2𝑉1 𝑠 + 𝑉1 𝑠 + 2𝑉1 − 𝑠 − 2 + 𝑉1 𝑠 3 + 3𝑉1 𝑠 2 + 2𝑉1 𝑠 + 𝑉1 𝑠 + 𝑉1


⟹ =0⟹
(𝑠 2 + 3𝑠 + 2)
𝑉1 𝑠 3 + 4𝑉1 𝑠 2 + 6𝑉1 𝑠 + 3𝑉1 − 𝑠 − 2
⟹ =0⟹
(𝑠 2 + 3𝑠 + 2)

𝑉1 (𝑠 3 + 4𝑠 2 + 6𝑠 + 3) − 𝑠 − 2
⟹ =0⟹
(𝑠 2 + 3𝑠 + 2)

𝑉1 (𝑠 3 + 4𝑠 2 + 6𝑠 + 3) 𝑠+2
⟹ 2
= 2 ⟹
(𝑠 + 3𝑠 + 2) (𝑠 + 3𝑠 + 2)

⟹ 𝑉1 (𝑠 3 + 4𝑠 2 + 6𝑠 + 3) = 𝑠 + 2 ⟹

𝑠+2
⟹ 𝑉1 = ⟹
(𝑠 3 + 4𝑠 2 + 6𝑠 + 3)

𝒔+𝟐
𝑽𝟏 =
(𝒔 + 𝟏)(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)

2
Aplicando divisor de tensão: (𝑌(𝑠) = 𝑉1 ).
𝑠+2

𝑠+2
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3)
𝑌(𝑠) = 2⟹
𝑠+2

2(𝑠 + 2)
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3)
⟹ 𝑌(𝑠) = ⟹
𝑠+2

2(𝑠 + 2) 1
⟹ 𝑌(𝑠) = ( 2
)( )⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 + 3𝑠 + 3) (𝑠 + 2)

𝟐
𝒀(𝒔) =
(𝒔 + 𝟏)(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)

Considerando 𝑋(𝑠) e 𝑌(𝑠) podemos determinar a função transferência:

𝑌(𝑠)
Função transferência → 𝐻(𝑠) =
𝑋(𝑠)

2
( )
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3)
𝐻(𝑠) = ⟹
1
( )
𝑠+1

2 𝑠+1
⟹ 𝐻(𝑠) = ( )( )⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3) 1

𝟐
𝑯(𝒔) =
(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)
Resolução por Teorema de Thevenin

Pelo Teorema de Thevenin, para determinarmos de saída 𝑌(𝑠) devemos remover o resistor de 2Ω
(entre os pontos 𝑎 e 𝑏) e calcular a tensão Thevenin (𝑉𝑡ℎ) e a resistência Thevenin (𝑍𝑡ℎ).

Calculando a tensão Thevenin (𝑉𝑡ℎ) aplicando divisor de tensão no circuito aberto:

1 1 1
( ) 2+𝑠 1 𝑠
𝑉𝑡ℎ = 𝑠 + 1 𝑠 = 𝑠 =( 2 ) ⟹
1 𝑠+1 𝑠 + 𝑠 𝑠 + 1
1+
𝑠 𝑠

𝑠 𝑠
⟹ 𝑉𝑡ℎ = = ⟹
(𝑠 3 + 𝑠 2 + 𝑠 2 + 𝑠) (𝑠 3 + 2𝑠 2 + 𝑠)

1
⟹ 𝑉𝑡ℎ = ⟹
(𝑠 2 + 2𝑠 + 1)

𝟏
𝑽𝒕𝒉 =
(𝒔 + 𝟏)²

Calculando a resistência Thevenin (𝑍𝑡ℎ):

1 1
1( )
𝑍𝑡ℎ = 𝑠 +𝑠 = 𝑠 +𝑠⟹
1 𝑠+1
1+( )
𝑠 𝑠

1 𝑠 𝑠
⟹ 𝑍𝑡ℎ = ( ) ( )+𝑠 = 2 +𝑠 ⟹
𝑠 𝑠+1 (𝑠 + 𝑠)

1 1 + 𝑠2 + 𝑠
⟹ 𝑍𝑡ℎ = +𝑠 = ⟹
(𝑠 + 1) (𝑠 + 1)

(𝒔𝟐 + 𝒔 + 𝟏)
𝒁𝒕𝒉 =
(𝒔 + 𝟏)
Redesenhando o circuito pelo Equivalente Thevenin e reintegrando o resistor de 2Ω, inicialmente
removido:

Determinando a tensão de saída 𝑌(𝑠) calculando a tensão sobre o resistor de 2Ω aplicando divisor
de tensão:

1
( )2
(𝑠 + 1)2
𝑌(𝑠) = 2 ⟹
𝑠 +𝑠+1
( )+2
𝑠+1

2
( )
(𝑠 + 1)2
⟹ 𝑌(𝑠) = 2 ⟹
𝑠 + 𝑠 + 1 + 2𝑠 + 2
( )
𝑠+1

2
( )
(𝑠 + 1)2
⟹ 𝑌(𝑠) = 2 ⟹
𝑠 + 3𝑠 + 3
( )
𝑠+1

2 𝑠+1
⟹ 𝑌(𝑠) = ( 2
)( 2 )⟹
(𝑠 + 1) 𝑠 + 3𝑠 + 3

𝟐
𝒀(𝒔) =
(𝒔 + 𝟏)(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)

Considerando 𝑋(𝑠) e 𝑌(𝑠) podemos determinar a função transferência:

𝑌(𝑠)
Função transferência → 𝐻(𝑠) =
𝑋(𝑠)

2
( )
(𝑠 + 1)(𝑠 2 + 3𝑠 + 3)
𝐻(𝑠) = ⟹
1
( )
𝑠+1

2 𝑠+1
⟹ 𝐻(𝑠) = ( 2
)( )⟹
(𝑠 + 1)(𝑠 + 3𝑠 + 3) 1

𝟐
𝑯(𝒔) =
(𝒔𝟐 + 𝟑𝒔 + 𝟑)

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