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Lista de Figuras
Figura 4-1- Deformação de corte puro. ........................................................................................................... 46
Figura 4-2 – Estado de Tensão numa viga. ....................................................................................................... 56
Figura 5-1 – Secções à torção. ......................................................................................................................... 60
Figura 5-2 – Diagrama de corpo livre............................................................................................................... 60
Figura 5-3 – Equilíbrio na secção ..................................................................................................................... 60
Figura 5-4 – Deformação da secção transversal num veio circular. .................................................................. 61
Figura 5-5 - Empeno de secções não circulares................................................................................................ 63
Figura 5-6 – Deformações na secção transversal ............................................................................................. 63
Figura 5-7 – Deslocamento e tensões de um ponto da secção transversal ....................................................... 64
Figura 5-8 – Tensões de corte na secção. ........................................................................................................ 66
Figura 5-9 - Secção Elítica ................................................................................................................................ 66
Figura 5-10 - Isolinhas do empeno .................................................................................................................. 68
Figura 5-11- Secção Elítica: simulação numérica .............................................................................................. 68
Figura 5-12 - Veio circular com escatel ............................................................................................................ 69
Figura 5-13 - Secção retangular fina à torção. ................................................................................................. 73
Figura 5-14 - Secção retangular à torção ......................................................................................................... 74
Figura 5-15- Viga retangular à torção .............................................................................................................. 74
Figura 5-16 - Troço 60 x 40 mm ....................................................................................................................... 75
Figura 5-17 - Troço 40 x 30mm. ....................................................................................................................... 75
Figura 5-18 - Secção fina composta ................................................................................................................. 76
Figura 5-19 - Secção em "C" ............................................................................................................................ 76
Figura 5-20 - secção em "z" ............................................................................................................................. 77
Figura 5-21 - Perfil fechado oco à torção. ........................................................................................................ 77
Figura 5-22 - Equilíbrio de forças numa parede elementar. ............................................................................. 78
Figura 5-23 - Fluxo de corte............................................................................................................................. 78
Figura 5-24 - Momento torsor em perfis finos fechados. ................................................................................. 78
Figura 5-25 – Figura do Exemplo 5.9 ............................................................................................................... 79
Figura 5-26 – Cálculo da área fechada. ............................................................................................................ 79
Figura 5-27 - Perfil fino multicelular. ............................................................................................................... 80
Figura 5-28 – Fluxo de corte em perfis multicelulares...................................................................................... 81
Figura 5-29 – Secção do Exemplo 5.10 ............................................................................................................ 81
Figura 5-30 - Fluxos de corte do Exemplo 5.10 ................................................................................................ 82
Figura 5-31 – Secção de 3 células. ................................................................................................................... 83
Figura 5-32 – Secção feita de chapas coladas entre si. ..................................................................................... 86
Figura 5-33 - Placa estrutural. ......................................................................................................................... 86
Figura 5-34 - Secções em anel. ........................................................................................................................ 86
Figura 6-1 – Cilindro com pressão interne e externa........................................................................................ 87
Lista de Tabelas
Tabela 5.1 - Parâmetros de torção para secções retangulares ......................................................................... 74
Lista de Exemplos
4.2.3 Exemplo 4.1 – Relação entre módulos para materiais isotrópicos. ................................................... 47
4.7.1 Exemplo 4.2 - Problema tensões/deformações e direções principais ............................................... 53
4.7.2 Exemplo 4.3 – Equação de equilíbrio de uma barra .......................................................................... 55
4.7.3 Exemplo 4.4 – Relação tensão/deformação ..................................................................................... 56
4.7.4 Exemplo 4.5 - Barra anisotrópica à tração ........................................................................................ 58
5.1.1 Exemplo 5.1 – Secção Circular ......................................................................................................... 62
5.2.1 Exemplo 5.2 - Secção Elítica ............................................................................................................. 66
5.2.2 Exemplo 5.3 - Secção Triangular ...................................................................................................... 68
5.2.3 Exemplo 5.4 - Veio Circular com escatel ........................................................................................... 69
5.2.4 Exemplo 5.5 - Problema Proposto .................................................................................................... 72
5.4.1 Exemplo 5.6 - Secção Retangular ..................................................................................................... 74
5.5.1 Exemplo 5.7 - Secção em “C” ........................................................................................................... 76
5.5.2 Exemplo 5.8 - Secção em “Z” ........................................................................................................... 77
5.6.1 Exemplo 5.9 – Problema torção perfil fechado fino .......................................................................... 79
5.7.1 Exemplo 5.10 - Secção com 2 células ............................................................................................... 81
5.7.2 Exemplo 5.11 - Secção com 3 células ............................................................................................... 83
6.1.1 Exemplo 6.1 - Cilindro longo sob pressão interna e externa ............................................................. 89
6.1.2 Exemplo 6.2 - Montagem de cilindros com aperto ........................................................................... 90
6.1.3 Exemplo 6.3 – Cilindro espesso com pressão interna e plasticidade. ................................................ 92
7.1.1 Exemplo 7.1 - Placa com furo circular .............................................................................................. 94
7.1.2 Exemplo 7.2 – Placa com furo elítico................................................................................................ 95
4 Leis Constitutivas
As propriedades dos materiais são especificadas por equações constitutivas, também chamadas leis
constitutivas. Uma equação que relaciona as tensões com as deformações descreve as propriedades mecânicas
de um material e é, portanto, uma equação constitutiva. Existem outras equações constitutivas como as que
descrevem as características dos materiais de transmissão de calor, de resistência elétrica, etc. (Bower 2010).
Nomenclatura:
O tensor das tensões pode ser representado em notação indicial σij, i, j= 1, 2, 3 ou matricial, Eq.(4.1)
O tensor das deformações pode igualmente ser representado em notação indicial e ij , i, j= 1, 2, 3 ou matricial
1 1
e xx xy xz
e11 e12 e13 e xx e xz 2 2
e xy
eij e 21 e 22 e 23 e yx e yz yz
1 1
e yy e yy yz (4.2)
2 2
e31 e32 e33 e zx e zy e zz
1 zx 1
zy ezz
2 2
As componentes do tensor das tensões ou do tensor das deformações mudam quando o referencial muda.
No referencial x’1, x’2, x’3 com a mesma origem mas diferente orientação, as coordenadas estão relacionadas
por:
Lista de Figuras
Figura 4-1- Deformação de corte puro. ........................................................................................................... 46
Figura 4-2 – Estado de Tensão numa viga. ....................................................................................................... 56
Figura 5-1 – Secções à torção. ......................................................................................................................... 60
Figura 5-2 – Diagrama de corpo livre............................................................................................................... 60
Figura 5-3 – Equilíbrio na secção ..................................................................................................................... 60
Figura 5-4 – Deformação da secção transversal num veio circular. .................................................................. 61
Figura 5-5 - Empeno de secções não circulares................................................................................................ 63
Figura 5-6 – Deformações na secção transversal ............................................................................................. 63
Figura 5-7 – Deslocamento e tensões de um ponto da secção transversal ....................................................... 64
Figura 5-8 – Tensões de corte na secção. ........................................................................................................ 66
Figura 5-9 - Secção Elítica ................................................................................................................................ 66
Figura 5-10 - Isolinhas do empeno .................................................................................................................. 68
Figura 5-11- Secção Elítica: simulação numérica .............................................................................................. 68
Figura 5-12 - Veio circular com escatel ............................................................................................................ 69
Figura 5-13 - Secção retangular fina à torção. ................................................................................................. 73
Figura 5-14 - Secção retangular à torção ......................................................................................................... 74
Figura 5-15- Viga retangular à torção .............................................................................................................. 74
Figura 5-16 - Troço 60 x 40 mm ....................................................................................................................... 75
Figura 5-17 - Troço 40 x 30mm. ....................................................................................................................... 75
Figura 5-18 - Secção fina composta ................................................................................................................. 76
Figura 5-19 - Secção em "C" ............................................................................................................................ 76
Figura 5-20 - secção em "z" ............................................................................................................................. 77
Figura 5-21 - Perfil fechado oco à torção. ........................................................................................................ 77
Figura 5-22 - Equilíbrio de forças numa parede elementar. ............................................................................. 78
Figura 5-23 - Fluxo de corte............................................................................................................................. 78
Figura 5-24 - Momento torsor em perfis finos fechados. ................................................................................. 78
Figura 5-25 – Figura do Exemplo 5.9 ............................................................................................................... 79
Figura 5-26 – Cálculo da área fechada. ............................................................................................................ 79
Figura 5-27 - Perfil fino multicelular. ............................................................................................................... 80
Figura 5-28 – Fluxo de corte em perfis multicelulares...................................................................................... 81
Figura 5-29 – Secção do Exemplo 5.10 ............................................................................................................ 81
Figura 5-30 - Fluxos de corte do Exemplo 5.10 ................................................................................................ 82
Figura 5-31 – Secção de 3 células. ................................................................................................................... 83
Figura 5-32 – Secção feita de chapas coladas entre si. ..................................................................................... 86
Figura 5-33 - Placa estrutural. ......................................................................................................................... 86
Figura 5-34 - Secções em anel. ........................................................................................................................ 86
Figura 6-1 – Cilindro com pressão interne e externa........................................................................................ 87
Lista de Tabelas
Tabela 5.1 - Parâmetros de torção para secções retangulares ......................................................................... 74
Lista de Exemplos
4.2.3 Exemplo 4.1 – Relação entre módulos para materiais isotrópicos. ................................................... 47
4.7.1 Exemplo 4.2 - Problema tensões/deformações e direções principais ............................................... 53
4.7.2 Exemplo 4.3 – Equação de equilíbrio de uma barra .......................................................................... 55
4.7.3 Exemplo 4.4 – Relação tensão/deformação ..................................................................................... 56
4.7.4 Exemplo 4.5 - Barra anisotrópica à tração ........................................................................................ 58
5.1.1 Exemplo 5.1 – Secção Circular ......................................................................................................... 62
5.2.1 Exemplo 5.2 - Secção Elítica ............................................................................................................. 66
5.2.2 Exemplo 5.3 - Secção Triangular ...................................................................................................... 68
5.2.3 Exemplo 5.4 - Veio Circular com escatel ........................................................................................... 69
5.2.4 Exemplo 5.5 - Problema Proposto .................................................................................................... 72
5.4.1 Exemplo 5.6 - Secção Retangular ..................................................................................................... 74
5.5.1 Exemplo 5.7 - Secção em “C” ........................................................................................................... 76
5.5.2 Exemplo 5.8 - Secção em “Z” ........................................................................................................... 77
5.6.1 Exemplo 5.9 – Problema torção perfil fechado fino .......................................................................... 79
5.7.1 Exemplo 5.10 - Secção com 2 células ............................................................................................... 81
5.7.2 Exemplo 5.11 - Secção com 3 células ............................................................................................... 83
6.1.1 Exemplo 6.1 - Cilindro longo sob pressão interna e externa ............................................................. 89
6.1.2 Exemplo 6.2 - Montagem de cilindros com aperto ........................................................................... 90
6.1.3 Exemplo 6.3 – Cilindro espesso com pressão interna e plasticidade. ................................................ 92
7.1.1 Exemplo 7.1 - Placa com furo circular .............................................................................................. 94
7.1.2 Exemplo 7.2 – Placa com furo elítico................................................................................................ 95
4.2 Isotropia
Quando as propriedades mecânicas de um material não dependem da direção diz-se que este é isotrópico. Caso
contrário é anisotrópico.
Podemos imaginar que rodamos uma amostra de um material e realizamos um ensaio mecânico nessa amostra.
Se o resultado for igual ao que obtivemos se a amostra não fosse rodada (sublinhe-se, para qualquer rotação),
então o material é isotrópico.
Para dar uma definição precisa de isotropia utilizamos a equação constitutiva: um material é isotrópico se a sua
lei constitutiva fica inalterada quando sujeita a transformações de coordenadas ortogonais.
Por exemplo, se a lei constitutiva for ij Eijkl ekl , então no novo referencial, relacionado com o primeiro por
uma transformação ortogonal, 'ij Eijkl e'kl . Isto implica que
1
eij ij – kk ij (4.10)
2 3 2
Os parâmetros do material λ e μ designam-se por constantes de Lamé.
Algumas soluções particulares permitem relacionar as constantes materiais G, E e ν usadas em engenharia com
as constantes de Lamé.
x2
v
g
D 1 E C
x1
1
A u
B
Figura 4-1- Deformação de corte puro.
0 0 0 0
eij 0 0
1
ij 0 0 (4.11)
2
0 0 0 0 0 0
com . A resposta ao corte do corpo é determinada por μ que se designa em Mecânica dos Materiais por
G, o módulo de corte.
0 0
ij 0 0 0 (4.12)
0 0 0
o tensor das deformações correspondente é dado por
e 0 0
eij 0 e 0 (4.13)
0 0 e
com e = σ / E. O módulo de Young E é o quociente entre a tensão σ e a deformação longitudinal “e” originada
pela tensão; o coeficiente de Poisson ν é o quociente entre a contração lateral e a deformação longitudinal numa
barra em tração uniaxial. Estas duas constantes materiais relacionam-se com as constantes de Lamé por
3 2
E (4.14)
2
A relação constitutiva para materiais elásticos, lineares e isotrópicos pode agora ser escrita utilizando o módulo
de Young e o coeficiente de Poisson
1
eij 1 ij kk ij (4.15)
E
E
ij eij ekk ij (4.16)
1 1 2
Resolução
xx
1 1 1 1
yy xx xx yy yy xx yy
E E E E E E
Subtraindo uma da outra:
2 1
xx yy
E
Rodando 45º o estado de tensão (90º no plano de Mohr), obtemos um estado de tensão de corte puro:
xy
1 1
xy xy
G G
A fazendo agora o círculo de Mohr para as deformações, obtemos:
1 yy E
xy xx xy xx yy e portanto G
2 2 2 1
Como referido anteriormente, esses tensores têm 81 componentes das quais 21 independentes. Para simplificar
a descrição desses tensores utiliza-se uma notação matricial, representando os tensores da tensão e da
deformação como vetores coluna com 6 componentes:
xx 1 1 xx
e xx xy xz
xx xy xz yy 2 2 yy
zz 1 1
zz
yz yy yz
2 yz
e yy yz
(4.17)
zx zy zz yz
2
yz
xz xz
1 zx 1
zy ezz
2
xy
2 xy
As relações tensão-deformação escrevem-se na forma matricial, utilizando
νij – 3 coeficientes de Poisson, caraterizando contração na direção j quando é aplicada tensão na direção i (i ≠ j)
μij,kl – 3 coeficientes de Chencov, caraterizando deformações de corte em planos kl paralelos aos planos do
referencial devido a tensões de corte atuando em planos ij (ij ≠ kl)
ηi,jk – 9 coeficientes de Rabinovich, caraterizando deformações de corte em planos jk devido a tensões normais
aplicadas na direção i
O número total de constantes referidas é 21. As outras constantes apresentadas na matriz de flexibilidade não
são independentes pois obtêm-se pelas condições de simetria:
É o caso de um material fibroso em que as fibras estão alinhadas na direção dos eixos x, y e z. Tal material tem
3 planos ortogonais de simetria e designa-se ortotrópico. Pode-se mostrar que nesse caso tanto os 9 coeficientes
de Rabinovich ηi,jk como os 3 coeficientes de Chencov μij,kl são nulos e portanto não existe acoplamento entre
tensões de corte e extensões longitudinais, e as deformações de corte são produzidas exclusivamente por
tensões de corte que atuam nesses planos, conduzindo à seguinte matriz de flexibilidade:
1 yx zx
0 0 0
E xx E yy E zz
1 zy
xy 0 0 0
xx E xx E yy E zz xx
yy xz yz
0
1 yy
0 0
zz E xx E yy E zz zz
yz yz
(4.22)
1
xz 0 0 0
G yz
0 0
xz
xy 1 xy
0 0 0 0 0
G xz
1
0 0 0 0 0
G xy
com as seguintes condições de simetria:
yx xy zx xz zy yz
(4.23)
E yy E xx E zz E xx E zz E yy
No caso de ortotropia o número de constantes independentes é 9: 3 módulos de Young generalizados, 3
módulos de corte generalizados e 3 coeficientes de Poisson generalizados.
E xx
E xx E yy G xz G yz xz yz G xy (4.24)
2 (1 xy )
1 xy zx
0 0 0
E xx E xx E zz
xy 1 zx
0 0 0
xx E xx E xx E zz xx
yy xz xz 1
0 0 0 yy
zz E xx E xx E zz zz
yz 0 1 (4.25)
0 0 0 0 yz
xz G yz xz
xy 0 0 0 0
1
0 xy
G yz
0 0 0 0 0
1
G xy
No caso de isotropia transversal o número de constantes independentes é 5.
Exx E yy Ezz E G xz G yz G xy G xz yz xy
(4.26)
1
E 0 0 0
E E
1
0 xx
xx 0 0
E E E
yy
yy
1
0 0 0
zz
E E E zz
yz 0 1 (4.27)
0 0 0 0 yz
xz G xz
xy
1
0 0 0 0 0 xy
G
1
0 0 0 0 0
G
Contudo não existe relação entre E, G e ν.
Um exemplo de materiais com esta simetria são as ligas de níquel monocristal utilizadas para as turbinas dos
motores de avião.
4.6 Isotropia
Neste caso duas constantes caraterizam as propriedades mecânicas do material. Entre E, G e ν existe a relação
G = E / (2 (1 + ν)). A lei de Hooke isotrópica toma a forma
1
E 0 0 0
E E
1
0 0 0
xx E E E xx
yy
1
0 0 0
yy
zz
E E E zz
2 1
yz 0 (4.28)
0 0 0 0 yz
xz E xz
2 1
xy
0 0 0 0 0 xy
E
2 1
0 0 0 0 0
E
Com as relações adicionais:
E E E
G k G (4.29)
1 1 2 3 1 2 2 1
em que k é o módulo de compressibilidade volumétrica.
No caso particular de tensão plana no plano xy, a matriz de rigidez e a matriz de flexibilidade podem ser
reduzidas às seguintes matrizes de 3X3
zz 0 zz
1
xx yy xz yz 0 (4.30)
E E
0
xx 1 1 2
2
xx
E E
yy 0 yy (4.31)
1 1 2
2
xy E xy
0 0
2 1
1
0
xx E E
xx
0 yy
1
yy (4.32)
E E
xy 2 1 xy
0 0
E
Resolução:
1 0 2
I 0 0 1 0 0 1 2 4 1 0
2
2 0
1 1 2 4 0 1 2 6 0
1 2 2 1 3 3
Ou, usando o círculo de Mohr, considerar apenas o plano XZ, pois Y já é direção principal de tensão (não há
tensão de corte em associada à linha e coluna 2). Assim, temos:
1 2
e1 ,e3
2 2
1 2 1
center ,0 ,0
2 2
2
3 25 5
Radius 22
2 4 2
1 5
1 C R 2
2 2
1 5
3 C R 3
2 2
Resolver para 1 2 :
1 0 2 n1 0
0 1 0 n 0
1I n 0 2
2 0 4 n 3 0
n1 2n 3 0 n1 2
n1 2n 3 1
n2 0 n 2 0 normalizing n 2 0 1
2n 4n 0 n2 0 n 1 5
1 3 3
Como já sabíamos que n 0 1 0
e1 e2 e3
1 1
O terceiro vetor próprio pode facilmente ser obtido por n n n 2 0 1 1 0 2
5 5
0 1 0
3 1 2 3 5
b) A máxima tensão de corte é max
2 2 2
Que corresponde ao raio do círculo de Mohr maior. Relembrar de que em 3D, temos 3 círculos de Mohr
correspondentes a cada plano:
c) Sabemos antecipadamente que a máxima tensão de corte atua num plano perpendicular ao plano
definido por n , n rodado 45° em torno do eixo n . A normal ns pode ser obtida por
1
n s / / (n n ) n s / / (1 0 3) n s (1 0 3)
10
1
eij 1 ij ijkk
E
e) A equação constitutiva para materiais elásticos é
1
Neste exemplo kk 1 1 (2) 0 , e portanto eij 1 ij
E
1 0 2 1 0 2 1 0 2
eij
1 0 1 0 10 6
1 0.3
0 1 0 10 6
2 10 5
0 1 0
E 65 10
9
2 0 2 2 0 2 2 0 2
dx
x x dx
Resolução
P
E fazendo o limite quando dx 0 : px 0
x
P u
Como se tem P A (Ee )A EA x
xx A xx xx x
E substituindo na equação de equilíbrio, obtemos a equação diferencial:
u x
EA px 0
x x
Note-se que EA pode ser extraído de se, e só se, forem constantes ao longo da barra.
x
b) Inverta a Eq. (4.15) para obter as componentes do tensor das tensões em função das componentes do tensor
das deformações. Apresente o resultado em termos das constantes G = τ/γ e ν, em vez de E e ν.
c) Considere a viga encastrada representada na Figura 4-2, sujeita a uma força P. Estabeleça as condições de
fronteira de tensão nas cinco faces onde existem tensões aplicadas (que podem ser nulas).
3P
d) Determine as constantes A e B para a distribuição de tensões σxx= A x y, τxy= B + y2 da alínea c), que
4 t c3
verifica todas as equações e condições.
Resolução
1
eij 1 ij ijkk Onde kk traço 18MPa obtém-se
E
A) Tendo
12 0 4 1 0 0
1
eij 1 0 0 0 18 0 1 0
E
4 0 6 0 0 1
12 12 0 4 4 1 0 0 12 6 0 4 4
1 1
eij 0 0 0 18 0 1
0 0 18 0
E E
4 4 0 6 6 0 0 1 4 4 0 6 12
10.2 0 5.2 5.1 105 0 2.6 105
6
10 0 5.4 0 0 2.7 105 0
200 10 9
5.2 0 2.4 2.6 105 0 5
1.2 10
1
B) De eij 1 ij ijkk fazendo o termo
E
Draft 0.1- 30-12-2015 Pág. 56
Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica dos Sólidos 2015/2016
1 E
ekk 1 kk 3 kk Eekk 1 2 kk kk ekk
E 1 2
1
Substituindo kk em eij 1 ij ij kk obtém-se
E
1 E 1
eij 1 ij ij ekk eij ij ij e kk
E 1 2 E 1 2
1 E
ij eij ij ekk ij eij ij ekk
E 1 2 1 1 2
E ij
Fazendo G
temos ij(para i j)
E
1
eij
E
1 2 2 1
ij G ij
E
1
2G
E finalmente ij 2G eij ij ekk
1 2
t
faces y c : yy yx yz 0 z : zz zx zy 0
2
3P 2
d) As tensões são xx A x y xy B y
4 t c3
ji
Da equação de equilíbrio bi 0 , na ausência de forças volúmicas:
x j
xx yx 3P 3P
0 Ay y0A
x y 2tc 3
2 t c3
3P 2 3P
Da condição de fronteira yx 0 em y c vem B c 0 B
4 t c3 4tc
P
zz xx yy yz xz xy 0
Z A
xx s13
s
yy 23
zz P s33
yz A s34
xz s35
xy s36
E como
u v w
xx yy zz
x y z
1 v w 1 u w 1 u v
yz 2 yz 2 xz 2 xz 2 xy 2 xy 2
2 z y 2 z x 2 y x
P
u s13 x s36 y s35 z 2z 3 y u 0
A
P
v s 23 y s34 z 3x 1z v0
A
P
w s33 z 1y 2 x w 0
A
1 , 2 , 3 estão relacionados com rotações em torno dos eixos coordenados e u0 , v0 , w0 com deslocamentos
ao longo desses eixos.
u v v u
uvw0 0 0 0 (sem rotação)
z z x y
obtemos
P 1
u s13 x s36 y
A 2
P 1
v s36 x s 23 y
A2
P
w s35 x s34 y s33 z
A
5 Torção
O problema da torção tem sido estudado há algumas centenas de anos (Timoshenko 1934). Por uma questão
de simplicidade o estudo da torção começa pelas secções cheias, circulares e não circulares, depois as secções
finas (fechadas e abertas), incluindo as multicelulares (Figura 5-1). Considera-se em todos os casos que o
material é isotrópico.
X X X X X
Y Y Y Y Y
Z Z Z Z Z
Nomenclatura:
Y Y
T'
X
T'
X
dF
r dF
Z
T
dF
Z
T Mt
Area
r dF r dA
Area
(5.1)
Sendo o problema estaticamente indeterminado (como varia a tensão de corte na área?), é possível de
determinar o campo de tensões tomando em consideração a deformação associada.
As hipóteses básicas da deformação são simples de compreender uma vez que a simetria e o carregamento são
axissimétricos. Considera-se que durante a deformação (Oden and Ripperger 1981):
Y
Dz
T'
X
R g
Z X
DF
T
a
Z
z z r z r (5.2)
z
Em que z é a distorção no elemento x e o incremento de rotação da secção. Designado o
z
ângulo de torção por unidade de comprimento, e aplicando a relação constitutiva tensão de corte-distorção (
z G z ), tem-se:
z G z G r (5.3)
Substituindo na Eq. (5.1):
Mt r
Area
dA r G r dA G
Area Area
r 2 dA G J
(5.4)
M
Mt G J t
GJ
Note-se que no caso da secção circular J coincide com o momento polar de inércia:
R4
J
Area
r 2 dA
2
(5.5)
Em que G é o Módulo de Elasticidade Transversal (Shear Modulus) e J é a Constante de Torção (Torsion constant).
O termo GJ designa-se por Rigidez à Torção (Torsional stiffness). As equações (5.6) e (5.7) são essenciais na
torção de veios circulares:
Mt r
z (5.6)
J
M
t (5.7)
GJ
Resolução
Mt
a) Da expressão precisamos apenas de calcular
GJ
Mt 600
0.03927rad / m 2.25º / m
G J 80 10 250.9 109
9
Assim, o campo de deslocamentos de um ponto P (Figura 5-7) numa secção transversal à cota “z”, é dado
genericamente pela Eq. (5.8):
u z y v z x w x, y (5.8)
v
a
y
X X
x
1 u u j
e i (5.9)
2 a j ai
xz 0
0 y
exx eyy ezz exy 0 0 0
2 2 x
0 0 exz
yz
2ezx zx y e 0 0
eyz 0 0 0 x (5.10)
x 2 2 y
ezx ezy 0
zx zy
2ezy zy x 0 sim. 0
2
y 2
T
Y
o
P' Z
P(x,y,z)
ß zy
X
zx
y
T X
x
xx yy zz xy 0 0 0 G x y
zx G zx G y 0 G x (5.11)
x y
sim. 0
zy G zy G x
y
Substituindo nas equações de equilíbrio ( ji , j Fi 0 ) e considerando nulas as forças volúmicas ( Fi 0 ),
permite obter as Eqs (5.12).
xx yx zx zx
0 0
x y z
z
xy yy zy zy
0 0
x y z z
yz zz xz yz
xz 0 0
x y z x y
(5.12)
As duas primeiras mostram que as tensões de corte são independentes de “z”. Pegando nas Eqs (5.11) e
diferenciando zx em ordem a “x” e zy em ordem a “y” e colocando na terceira equação de (5.12), obtemos a
Eq. (5.13) designada como Equação de Laplace.
2 2
0 (5.13)
x 2 y 2
Definindo a Função de Tensão de Prandtl ( , Eq. (5.14)) como:
xz yz (5.14)
y x
Draft 0.1- 30-12-2015 Pág. 64
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G y G x (5.15)
y x x y
Diferenciando a primeira em ordem a “y” e a segunda em ordem a “x”, eliminando obtemos a Eq. (5.16):
2 2
2G (5.16)
x 2 y 2
Uma equação do tipo da Eq. (5.16) designa-se por Equação de Poisson.
Desta forma o problema da torção passa a ser a determinação da Função de Tensão de Prandtl, , com as
necessárias condições de fronteira. A dedução das condições de fronteira pode ser consultada em (Boresi,
Schmidt et al. 1993) ou (Timoshenko 1934), sendo aqui apresentadas no seu resultado final:
dy dx d
xz (m) yz (n) 0
y ds x ds ds (5.17)
O que significa que é constante ao longo da fronteira da secção. Os termos “m” e “n” são os cossenos diretores
do vetor normal à curva em cada ponto.
No caso de domínios simplesmente conexos a constante pode ser qualquer (por exemplo nula), o que significa
que o problema da torção consiste na determinação de que satisfaz as Eqs. (5.18) e (5.19):
2 2
2G (5.18)
x 2 y 2
0 na fronteira da secção (5.19)
Para que o equilíbrio se mantenha na secção têm de se verificar as Eqs. (5.20)-(5.22):
F x 0 zx dx dy 0
y
dx dy 0 (5.20)
F y 0 zy dx dy 0
x
dx dy 0 (5.21)
M T x zy y zx dx dy T x y dx dy T (5.22)
x y
z
Observando a Figura 5-8 (c) e considerando uma tira fina de espessura “dy”, como a tensão não varia com “y”,
a Eq. (5.21) fica:
( B)
d
x dx dy dy dx dx dy (A) d dy (B) ( A) 0 (5.23)
uma vez que é nula na fronteira. De modo análogo se procede com a Eq. (5.20). A Eq. (5.22) é integrada por
partes em cada um dos termos, entre A e B para tiras em “dy”, e entre C e D para tiras em “dx”:
T x y dx dy x dx dy y dx dy
x y x y
(B) (D)
d d
dy x dx dx y dy dy x d dx y d
dx dy ( A) (C )
(5.24)
xB
yD
dy x B A dx dx y D C dy
xA yC
xB yD
dy dx dx dy
xA yC
Somando (integrando) todas as tiras e notando que ambos os termos são idênticos, obtém-se a Eq. (5.25):
T 2 dx dy (5.25)
Recuperando a Eq. (5.4), podemos escrever a expressão que nos dá a Constante de Torção (J):
2
T G J J
G dx dy (5.26)
zx
Y Y
dx x
S n za zy S
ds
n
dy
dy
a ds
D
dx
y dy
s A B
o X dx X
o
C
Nas soluções dos problemas seguintes, irá determinar-se a função que satisfaz as Eqs. (5.18) e (5.19). Começa-
se por encontrar a equação que traduz a curva da fronteira na forma F x, y 0 (a qual satisfaz
imediatamente a condição de ser nula na fronteira) e sugerir uma função na forma C F x, y em que
C é uma constante a determinar resolvendo a Eq. (5.18).
Resolução:
x2 y 2
a) Começa-se por escrever a equação que define a fronteira de uma secção elítica: 1 0
a 2 b2
A Eq. (5.18) pode ser satisfeita considerando como função de Tensão de Prandtl a expressão:
x2 y 2
C 2
2 1 em que C é uma constante. Substituindo na Eq. (5.18) e resolvendo em ordem a C,
a b
a 2b 2
C G
obtemos
a 2 b2
a 2b 2 G x 2 y 2
e finalmente 2 2 2 2 1
a b a b
b) Substituindo em (5.25) e fazendo as integrações, obtemos:
a 2b2G a ba a2 x2 x2 y 2 a3b3 G
a2 b2 a ba
Mt 2 1 dydx
a2 x2
a b2 a 2 b2
2 a3b3 a 2
b2
onde J
G dx dy a 2
b2
invertendo: G
a 3b3
Mt
E finalmente podemos também escrever a Função de Tensão de Prandtl em função do momento torsor aplicado.
M t x2 y 2
2 2 1
ab a b
c) As componentes da tensão são calculadas diretamente das expressões da definição:
2M t y 2M t x
xz yz
y ab3 x a 3b
a 2 b2
O ângulo de torção por unidade de comprimento é dado por: Mt
a3b3 G
Caso b<a, a máxima tensão de corte ocorre nos pontos da fronteira mais próximos do centróide x 0, y b
2M t
max
ab 2
d) Os deslocamentos podem ser obtidos por integração, apresentando-se aqui o resultado final:
a 2 b2 a 2 b2
u z y Mt z y v z x Mt z x
a3b3 G a3b3 G
b2 a 2
w x , y 3 3 Mt x y
a b G
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e) Graficamente, o empeno pode ser representado por isolinhas (hipérboles x.y = constante, Figura 5-10)
Na Figura 5-11 pode-se ver o resultado da simulação numérica (com elementos finitos usando SolidWorks
Simulation), da torção de uma secção elítica. Pode-se também observar as isolinhas do deslocamento axial,
empeno.
1 3
c) O empeno é dado por w
2c
x 3xy 2 2cxy c 2 x .
Resolução
a) Os lados do triângulo são dados pelas equações das linhas y 0; y 3x c , pelo que a função de tensão
pode ser dada por:
A y y c 3 x y c 3x onde A=constante
2 2
Substituindo a função na equação 2G obtemos:
x 2 y 2
2 2
x 2 y 2
6 Ay 2 A y c 3x 2 A y c 3x 2 Ay 4 Ac 4 Ac 2 G
G
A
2c
b) as tensões são dadas por:
1 G
xz
y 2 c
3 y 2 3x 2 4 c y c 2
3G
yz xy
x c
1 3
c) Sendo o empeno w
2c
x 3xy 2 2cxy c 2 x , a
2 Ra 2 x
C x 2 y 2 a 2 2 Rx
x2 y 2
Y
a R
X
c) A Figura 5-12 (b) representa isolinhas da função de tensão com a/R=0.2. Indique o ponto onde a tensão
de corte é mais elevada. Justifique com a figura.
e) Calcule o fator de concentração de tensões, comparando com uma secção circular de raio R.
Resolução
2 2
a) A função de tensão deve satisfazer: 2G
x 2 y 2
2
2 x y 2x
2 2
x2 y 2
C 2 x 2 R 2 Ra C 2 x 2 R 2 Ra 2
x
2 2 x2 y 2
2
x 2
y
2 4 Ra x 2 Ra 2
2
2 x2 y 2 2 x2 y 2 2x 2 8Ra 2 x x 2 y 2
C C 2 4 Ra x
x 2
x y
2 2 2
x y
2 2 4
x y
2 2 2
x y
2 2 3
xy
C 2 y 4 Ra 2
y
x y
2 2 2
2
x 2 xy x 2 y 2 2 y
4 Ra 2 x 16 Ra 2 xy 2
C 2 4 Ra 2
4 Ra 2
C 2
y 2
x 2
y
2 2
x 2
y
2 4
x 2
y
2 2
x 2
y
2 3
fazendo
2 2 G
... 4C 2G C
x 2 y 2 2
2 Ra 2 x
Substituindo em C x 2 y 2 a 2 2 Rx obtemos
x2 y 2
2 Ra 2 x 2 Ra 2 x
C x 2 y 2 a 2 2 Rx 2 C 2 Rx a 2
2 Rx 0
x y2 2 Rx
Na circunferência menor: x 2 y 2 a 2
2 Ra 2 x
Substituindo em C x 2 y 2 a 2 2 Rx obtemos
x2 y 2
2 Ra 2 x 2 2 Ra 2 x
C x 2 y 2 a 2 2 Rx 2 C a a 2
2 Rx 0
x y2 a2
4 Ra 2 xy 2
1 2 Ra x
xz C2y G y
y
x 2
y
2 2
x 2 y 2 2
x2 y 2 x2 y 2
yz C 2 x 2 R 2 Ra 2
G x R Ra 2
x
2 2 x 2 y 2
2
x 2
y
c) A tensão de corte máxima ocorre no ponto (a,0). Tal deve-se ao facto
de a tensão de corte ser tangente (é a derivada) às curvas de nível e na
direção perpendicular a essas curvas, portanto a máxima tensão de
corte ocorre onde as curvas estão mais próximas umas das outras.
2 Ra 2 x
xz G y 1 0
a ,0
x 2 y 2 2
a ,0
x2 y 2 a2
yz G x R Ra 2
G a R Ra 2
G a 2 R
a ,0
x 2
y
2 2
a ,0
a
2 2
para a/R=0.2, obtemos
a
yz G a 2 R G R 2 G R 0.2 2 1.8G R
a ,0
R
e) Para uma secção circular, a máxima tensão de corte (ver Eq. (5.6)) é dada pela expressão:
TR JG R
circular G R
max
J J
yz a ,0 1.8G R
k 1.8
circular max
G R
Mt Ma
Verificar que C x 2 y 2 a 2 satisfaz e zxmax t onde I p é o momento polar de inércia
G Ip Ip
da secção transversal, onde “a” é o raio do círculo.
Resolução
2 2
A equação tem de satisfazer 2G
x 2 y 2
2 2 G
4C 2G C
x 2 y 2 2
G 2
assim
2
x y2 a2
a2 x2 a2 x2
G 2
2 2 2 x y a dydx G a x y 2 a 2 dydx
a a
M t 2 dx dy 2 2 2 2
a
a x a2 x2
1
M t a 4 G JG
2
1 Mt
onde J a4 I p e assim
2 G Ip
G 2
e portanto
2
x y 2 a2 t x2 y 2 a2
M
2I p
M Mta
As tensões são calculadas por xz t y e o valor máximo é zx
y Ip max
Ip
Considere-se a secção retangular 2c x 2b, em que c<<b (Figura 5-13). Usando a analogia da membrana (ver
(Boresi, Schmidt et al. 1993) ou (Ugural and Fenster 1995)), a Função de Tensão de Prandtl sugerida na forma
da Eq. (5.27). Esta função é aproximada, respeitando a condição de fronteira em y=±c mas não respeita em x=±b.
y 2
G h 1
2
(5.27)
c
Y
T
Z o
X
2b
2c
zx 2G y zy 0 (5.28)
y x
O momento torsor é:
b
c
y 2 1
T 2 dx dy 2 c G c 1 c dxdy 3 G 2b 2c
2 3
(5.29)
b
1
Como T JG , obtém-se J 2b 2c
3
(5.30)
3
3T
Ou ainda: (5.31)
G 2b 2c
3
3T 2Tc
máx (5.32)
2b 2c
2
J
Y T
Z o
X
2c
2b
T
máx (5.34)
K 2 2b 2c
2
J K1 2b 2c
3
A constante de torção: (5.35)
Os valores dos parâmetros K1 e K2 são retirados da Tabela 5.1((Boresi, Schmidt et al. 1993)).
Resolução
b 30
Para a secção 60 x 40, temos 1.5 . Da Tabela 5.1 retiramos k1=0.196 e k2=0.231. Esta secção (Figura
c 20
5-16) está sujeita ao momento total T T1 T2 1150 N .m . A tensão de corte máxima será:
T 1150
máx 51.9MPa
K 2 2b 2c 0.231 60 40 109
2 2
b 20
Para a secção 40 x 30 (Figura 5-17), temos 1.33 . Da Tabela 5.1 retiramos, por interpolação linear,
c 15
k1=0.178 e k2=0.223. Esta secção está sujeita ao momento total T2 400 N .m . A tensão de corte máxima será:
T2 400
máx 49.8MPa
K 2 2b 2c 0.223 40 30 109
2 2
O ângulo de torção total será a soma do ângulo de torção de cada um dos troços:
1 n
J C 2bi 2ci
3
(5.36)
3 i 1
Onde C é um coeficiente de correlação. Se bi 10ci para todos os segmentos da secção considera-se C 1 ,
caso contrário recomenda-se C=0.91. A tensão de corte máxima é dada a partir da Eq. (5.32) por:
Ttmáx
máx (5.37)
J
Em que tmáx é a espessura máxima na secção.
5
9
Resolução
1 n 1
J C li ti 3 2 100 2.5 9 200 9 5 55300mm4
3 3
Para este problema temos:
3 i 1 3
5
150
10
15
90
Resolução
1 n 1
J C li ti 3 0.91 100 5 5 150 7.5 2.510 90 5 15 133100mm4
3 3 3
3 i 1 3
l 90 5
Note-se que para o segmento inferior se tem 5.7 10 e portanto C=0.91
t 15
De uma forma simplificada, a torção de perfis finos fechados pode ser estudada a partir do equilíbrio de forças
provenientes das tensões de corte existentes na parede do tubo. Considere-se o tubo ao qual é aplicado um
momento torsor T, Figura 5-21.
Dz
Z T'
X
B
A
Isolando um pedaço da parede desse tubo (Figura 5-22) a uma distância z , a soma das forças na direção
longitudinal terá de ser nula, Eq. (5.38).
tB B
FB
A
FA
Dz
tA
F z 0 FA FB 0
(5.38)
At A z BtB z At A BtB
Definindo a grandeza fluxo de corte (shear flow) como q t a Eq. (5.38) traduz que na parede do tubo se tem
o fluxo de corte constante, Figura 5-23.
Z T'
t X
Ds
T
Como não existem forças a atuar nas superfícies superior e inferior do elemento (parede interna e externa do
tubo), significa que a tensão de corte é paralela à superfície da parede.
dM 0 p dF p dA p t ds p q ds
(5.39)
Como a área p ds 2 d , o momento torsor pode ser expresso como (Figura 5-24)
T dM 0 q 2d 2q (5.40)
ds ds
dF dF
t
p p dW
o o
W
A expressão para o ângulo de torção /unidade de comprimento pode ser obtida por métodos energéticos, fora
do âmbito deste texto, o seu resultado são as expressões (5.41) e (5.42).
T T 1 ds
JG G 42
S
t
(5.41)
4 2
J (5.42)
ds
S t
Nestas secções é frequente haverem diversos troços em que a espessura é constante, nesse caso o integral da
Eq. (5.42) é calculado como um somatório:
ds S1 S2
S
t
...
t1 t2
(5.43)
6.5
de torção por unidade de comprimento. 2
1
16.5
2
1
1
14 6.5
Resolução
T
Sabendo que T dM 0 q 2d 2q 2 t obtemos 2t
W
5
15
5 15 5
25
Em primeiro lugar calcula-se a área delimitada pela linha média (a ponteado na Figura 5-26) de cada troço da
secção ( ):
T 20
max 44.4MPa
2t 2 110 225 106
3
A secção é constituída por 3 segmentos com t=2mm, e por 5 segmentos com t=1mm. Para calcular o ângulo de
torção por unidade de comprimento usa-se a expressão:
T T 1 ds 4 2
JG G 42
t
onde J
ds
S
S t
ds S1 S2 15 25 15 5 10 15 10 5
S
t
...
t1 t2 2
1
72.5
42 4 2252
Obtendo-se a constante de torção J 2973 mm4
ds 72.5
S t
T 20
E finalmente 12
0.084 rad / m
JG 2973 10 80 109
ds
dFi
ti
Wi
Wn
W1
n
T 2 qi i (5.44)
i 1
qi dsi
i
2Gi
Si
ti
(5.45)
Fazendo notar que na parede comum entre duas células (Figura 5-28) o fluxo de corte tem sentidos opostos,
então o ângulo de torção/unidade comprimento será dados pela Eq. (5.46).
1 ds ds ds
i qi i q1 i1 qn in (5.46)
2Gi Si ti t
Si1 i1
t
Sin in
Em que Si1 e Sin são as paredes comuns entre a célula i e as células 1 e n. Note-se que o exemplo da Figura 5-28
pode ser generalizado obtendo-se a Eq. (5.47), em que k é o número de paredes comuns com a célula i. Além
disso, uma das hipóteses colocadas desde início é de que não há distorção no próprio plano da secção
transversal, o que implica que o ângulo de torção/unidade comprimento de cada célula seja idêntico.
1 ... i ... n
1 ds k ds (5.47)
i qi i q j ij
2Gi Si ti tij
j 1 Sij
ds
dFi
ti
qi Wi
q1 qn
Wn
W1
torção. 200 80
Resolução
O momento torsor (T) relaciona-se com o fluxo de corte ( qi ) e com a área interna de cada célula ( i ) pela
expressão (a).
n
T 2 qi i (a)
i 1
W2
120
W1
Enquanto o ângulo de torção/unidade de
comprimento em cada célula é dado por:
1 qds 200 80
i
2Gi
si
t
(b)
A eq. (a) tem duas incógnitas (q1 e q2), pelo que teremos de encontrar mais uma equação. Como todas as células
terão de torcer o mesmo ângulo/unidade de comprimento, surge a equação de compatibilidade de torção entre
elas:
1 qds 1 qds
2G1
s1
t
2G2
s2
t
... (c)
Que nos permite ter as equações necessárias à obtenção da solução do problema, os fluxos de corte qi
Finalmente o ângulo de torção/unidade de comprimento é então
1 ds m ds
qi q j s (d)
2Gi si t j 1 ij t
Neste problema em concreto, temos:
Da Eq. (c) obtemos a expressão (g). Note-se que na parede comum às duas células o fluxo de corte é a diferença
entre q1 e q2, o qual será positivo ou negativo dependendo do sentido da circulação.
60
2 802 602 q
q1 q2
120
1 2 120 q2 q1 5
2G 4800 106
5
5 4
5
200 80
(g)
Figura 5-30 - Fluxos de corte do Exemplo 5.10
q q
E de seguida a tensão de corte máxima: max 1 39.9 MPa
t max 5
O ângulo de rotação é
L ds m ds
L i q j s
q
2Gi si t j 1 jr t
3 520 199.4 120 199.4 149
0.0513 rad
2 27.1109 24000 106 5 4
Onde L é o comprimento do tubo (3m) e um dos termos da expressão (g), já que o ângulo de torção de cada
uma das células é idêntico.
Resolução F
C
D
3 21 22
Figura 5-31 – Secção de 3 células.
B
1 b h b h q1
q1 q1 q2 q1 q3
h/2
2G 1t 2 2 2 2 W1
F
C
q3
1 b h b h
q2 q2 q1 q2 q3
2G 2t 2 2 2 2 q2
h/2
1 b b h h W2 D
W3
q3 h q3 q1 q3 q2
2G 3t 2 2 2 2
b h b h b h b h
q1 q1 q2 q1 q3 q2 q2 q1 q2 q3 q1 q2
2 2 2 2 2 2 2 2
b h b h 1 b b h h
q1 q1 q2 q1 q3 q3 h q3 q1 q3 q2 q1 q3
2 2 2 2 2 2 2 2 2
Como q1 q2 q3 , significa que o fluxo de corte nas paredes comuns circula em oposição e consequentemente
as tensões de corte são nulas.
5.8.2 Problema 2
Considere um veio de parede fina de secção em “U” equilátera sujeito a um momento torsor T, conforme se
mostra na figura a). A espessura da parede é t = a / 10:
b) As abas verticais foram dobradas um pouco mais de forma a que a secção resulte num triângulo equilátero
aberto, figura b). Determine a tensão de corte máxima e a rigidez torsional do veio neste caso.
c) Realizou-se de seguida uma soldadura para que a secção resulte num triângulo equilátero fechado de parede
fina, figura c). Determine a tensão de corte máxima e a rigidez torsional do veio neste caso.
d) Para aumentar a rigidez torsional da alínea anterior, soldou-se uma placa de espessura t e altura a no
interior do perfil anterior ligando um vértice ao meio do lado oposto, figura d). Qual a variação de rigidez
torsional conseguida?
5.8.3 Problema 3
Mostre que a Função de Tensão de Prandtl ( , Eq. (5.14)) satisfaz as Equações de equilíbrio
xz yz
y x
5.8.4 Problema 4
é uma função tensão de Prandtl. Calcule a rigidez torsional da barra, e mostre que J=Ip. Calcule o estado de
tensão associado e mostre que a tensão de corte resultante nos topos da barra é radial.
5.8.5 Problema 5
Considere dois veios com a mesma área da secção transversal e feitos do mesmo material linear elástico, um
de secção circular e outro de secção elítica com relação 2:1 nos semieixos. Determine o cociente entre as
tensões de corte máximas nos dois veios para:
5.8.6 Problema 6
Considere a célula base cuja secção transversal se mostra na Figura 5-32, obtida a partir de 3 chapas coladas
entre si nas superfícies de contacto. Todas as chapas têm 1mm de espessura. A chapa do meio é quinada a 60°
em intervalos de 70mm. O processo industrial de produção de placas estruturais consiste na repetição desta
célula num padrão como se mostra na Figura 5-33.
70
a) A constante de torção desta célula. Justifique as 1
60°
aproximações que fizer.
1
X
b) A tensão de corte máxima e indique onde ocorre.
Justifique.
70 35 35
c) O ângulo de torção/unidade de comprimento. 210
d) Sabendo que a tensão de corte máxima deste Aço é
máx 90MPa , calcule o número mínimo de células Figura 5-32 – Secção feita de chapas coladas entre si.
5.8.7 Problema 7
Considere as secções transversais da Figura 5-34, com as mesmas dimensões e feitas do mesmo material linear
elástico. Considere que a<<t.
Calcule: t t
R
X X
a) O momento torsor máximo que se pode aplicar a
cada um dos veios para que a tensão de corte a
máxima não ultrapasse 100MPa.
b) O ângulo de torção/unidade de comprimento em
cada caso da alínea anterior. Figura 5-34 - Secções em anel.
6 Cilindros espessos
Considere um cilindro cuja secção tem as dimensões indicadas na Figura 6-1: raio interno ri, raio externo re e
altura h << ri . O material do cilindro é homogéneo e isotrópico e segue a lei de Hooke. A pressão interna que
atua em ri é designada por pi e em re atua a pressão externa pe. Pretende-se determinar os deslocamentos,
tensões e deformações causados por estas pressões (Timoshenko 1934).
p r
e
OO
re O
p rr
i rr
X
ri OO
Para resolver este problema é conveniente utilizar coordenadas cilíndricas. Como o cilindro é fino e não tem
solicitações nas bases podemos admitir um estado de tensão plana com zz zr z 0 e todos os outros
campos independentes de z.
A geometria do cilindro, o seu carregamento (as pressões) e o material de que é feito têm simetria axial. Então
a solução também tem simetria axial, sendo independente de .
Analisando as equações de equilíbrio em coordenadas polares verifica-se r 0 no cilindro pois nas
solicitações na fronteira do cilindro não há tensões de corte aplicadas.
Em conclusão, as únicas componentes do tensor das tensões não nulas são rr e e dependem apenas da
coordenada r; as únicas componentes do vetor deslocamento não nulas são ur e uz e dependem igualmente
apenas da coordenada r, ou seja u r r (ver-se-á depois que uz é constante).
Equações de equilíbrio
drr 1
rr 0 (6.1)
dr r
Lei de Hooke (tensão plana) rr E err – e / (1 – 2 ) , E e – err / (1 – 2 )
Relações deformação-deslocamento
du r ur
err e (6.2)
dr r
d 2 u r 1 du r 1
ur 0 (6.3)
dr 2 r dr r 2
cuja solução é u r A1r A2 / r A1 e A2 são constantes a determinar a partir das condições de fronteira.
Nas superfícies cilíndricas atuam, como se viu pressões pi e pe. As condições nas fronteiras ri e re são,
respetivamente, σrr = - pi e σrr = - pe.
A1 1 1 2 C1 / E , C1 p r
i i
2
– pe re 2 / r e
2
– ri 2
A2 1 C2 / E , C2 (pi – pe ) ri 2re 2 / r
e
2
– ri 2
rr C1 – C2 / r 2 (6.4)
C1 C2 / r 2 (6.5)
notar que rr é constante no cilindro o que implica uz constante.
NOTA IMPORTANTE
Nos exercícios seguintes ter em atenção que a denominação das grandezas está de acordo com as respetivas
figuras, não seguindo as expressões acima.
Resolução
- A distância entre duas secções transversais permanece constante uz=0, deformação plana
- Da simetria do problema, o deslocamento é apenas radial e só depende de r, u ur (r ) u 0
- As equações deformação-deslocamento em coordenadas polares (cilíndricas) são:
du r u r 1 u u zz
err e ezz
dr r r z
u du 1 u r u u 1 u zz u
rz zz r r z
r dz r r r r z
du r ur
err e rz r z ezz 0
dr r
2G
rr 1 e rr e e zz
1 2
2G
1 e e rr e zz
1 2
2G
zz 1 e zz e e rr
1 2
r rz z E
r rz z onde G
G G G 2 1
drr 1
Pelo que a equação de equilíbrio simplificada em coordenadas polares fica: rr 0
dr r
E após substituição das relações deformação-deslocamento nas relações constitutivas (Lei de Hooke) resulta em
d 2 u r 1 du r 1
ur 0
dr 2 r dr r 2
C2
Cuja solução tem a forma geral u r C1r
r
As condições de fronteira não aparecem em termos dos deslocamentos ( ur ), mas em termos das pressões
interna e externa, as quais podem ser relacionadas com rr : rr r a pa rr r b pb
ur
p b p a r p p a b
b
2
a
2
b a
2 2
2 b a G 2 b a G r
2 2 2 2
rr
p b
b
2
pa a 2
pb pa a 2b 2
b 2
a2 b 2
a2 r 2
p b
b
2
pa a 2
pb pa a 2b2
b 2
a2 b 2
a2 r 2
pbb pa a
2 2
Resolução
Este problema pode ser resolvido usando as expressões do Exemplo 6.1. Note que para cada cilindro A e B, são
conhecidos todos os valores exceto a pressão de contacto na interface comum (aqui designada como pcontact ).
A partir das equações do Exemplo 6.1, obtemos as equações para os dois cilindros:
uB
p r p r r p p r r
contact 0
2
i i
2
(r r )
contact i 0
2 2
i
uA
p r r p r r (r r )
contact 0
2
contact E
0
2
e
2
Sabendo a pressão de contacto, aplicamos as expressões anteriores para obter os resultados das tabelas
seguintes.
R=100 r 207
B
263
B
R=150 r 76.4
B
132.4
B
r 76.5
A
273
A
R=200 r 0
A
196.5
A
Caso de cilindro único de espessura de parede igual à soma das espessuras dos cilindros A e B
R=200 r 0 138
Observando graficamente os resultados, podemos ver que a tensão radial rr é próxima nos dois casos, mas a
tensão tangencial é significativamente superior no cilindro único. Assim, pode-se concluir que esta
montagem com aperto “alivia” as tensões máximas na estrutura, permitindo assim suportar maiores pressões
internas antes de entrar em cedência.
Resolução
a) Para o caso em que apenas existe pressão interna (pi<0, nas equações do Exemplo 6.1), as equações
simplificam-se para:
ur
p a r p a b
i
2
i
2 2
rr
p a p a b p a 1 b
i
2
i
2 2
i
2 2
b a b a r b a r
2 2 2 2 2 2 2 2
(negativa->compressão)
p a p a b p a 1 b
i
2
i
2 2
i
2 2
b a b a r b a r
2 2 2 2 2 2 2 2
(positiva->tração)
drr 1 d
Assim, da equação de equilíbrio (ver Eq.(6.1)): rr 0 rr yield 0
dr r dr r
r
como rr r b 0 (não há pressão exterior), C yield ln b , vem rr yield ln r ln b yield ln
b
rr yield
de , obtemos rr yield
2 2
resumindo:
r
rr yield ln r ln b yield ln
b
r
rr yield yield ln 1
b
Graficamente:
b) A pressão máxima ( pultimate ) que o cilindro espesso pode suportar, representando plasticidade em toda a
a
espessura de parede, é dada por pultimate rr r a yield ln
b
T a2 a2
rr 1 2 1 1 3 2 cos 2
2 r r
T a2 a4
1 2 1 3 4 cos 2
2 r r
T a 2 a2
r 1 2 1 3 2 sin 2
2 r r
c) Obter o ponto onde ocorre a máxima tensão de corte e indicar o ponto onde ocorre
Resolução
T
1 1 1 3 3T
2
ra 3T
r T 2
ra T
0º
r 0
hole 3T
k 3.
reference T
Resolução
a
T 1 2
xx b a
O fator de concentração de tensões nos pontos extremos da elipse é k extreme
1 2
xx
T b
a
quando (por exemplo b 0 ), k
b
Para evitar tão elevada concetração de tensões, pode-se fazer um furo circular nos pontos extremos da elipse.
Desta forma o fator de concentração de tensões passará a ser de apenas 3, como visto no problema anterior.
8 Referências
Boresi, A. P., R. J. Schmidt and O. M. Sidebottom (1993). Advanced mechanics of materials. New York, Wiley.
Bower, A. F. (2010). Applied mechanics of solids, CRC Press Taylor & Francis Group.
Lekhnitskii, S. G. (1981). Theory of elasticity of an anisotropic body. Moscow, Mir Publishers.
Oden, J. T. and E. A. Ripperger (1981). Mechanics of Elastic Structures. Washington New York, Hemisphere Pub.
Corp.; McGraw-Hill.
Skrzypek, J. J. and A. W. Ganczarski (2015). Mechanics of Anisotropic Materials. Engineering Materials,. Cham,
Springer International Publishing : Imprint: Springer,: XXIII, 311 p. 191 illus., 314 illus. in color.
Timoshenko, S. (1934). Theory of elasticity. New York,, McGraw-Hill.
Ugural, A. C. and S. K. Fenster (1995). Advanced strength and applied elasticity. Englewood Cliffs, N.J., PTR
Prentice Hall.
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