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1.0 - Introdução
4.0 - Solos
Visto possuir um sistema radicular superficial, o abacaxizeiro é muito sensível
ao encharcamento do solo, que pode prejudicar o seu crescimento e a sua
produção. Portanto, boas condições de aeração e de drenagem do solo são
requisitos básicos para o seu cultivo.
7.0 - Variedades
7.3.3 - Queen
7.3.5 - Pérola
7.3.6 - Perolera
7. Uso de coberturas acima dos canteiros (50 a 100 cm) para minimizar os
efeitos de insolação;
Os plantios de abacaxi são feitos com mudas de vários tipos, tais como
coroa (brotação do ápice do fruto), filhote (brotação do pedúnculo, que é a
haste que sustenta o fruto), filhote-rebentão (brotação da região de inserção do
pedúnculo no caule ou talo) e rebentão (brotação do caule).
9.1 - Coroa
Muda pouco disponível, pois permanece nos frutos vendidos nos mercados de
frutas frescas; é menos vigorosa, de ciclo (do plantio à colheita) mais longo,
mais facilmente afetadas por podridões, sobretudo podridão-negra, mais
uniforme em tamanho e peso, gerando plantas de porte e desenvolvimento
mais uniformes.
9.3 - Rebentão.
Muda de maior vigor, ciclo mais curto, de colheita mais difícil, menor
uniformidade em tamanho e peso, baixa disponibilidade na variedade Pérola e
mais usada no caso da variedade Smooth Cayenne. É mais suscetível à
ocorrência de florações naturais precoces.
9.4 - Filhote-rebentão
A colheita das mudas deve ser feita quando a maioria delas atingir o
tamanho adequado. Corta-se o pedúnculo com todo o cacho, o que facilita o
transporte e aumenta o rendimento do trabalho. Em seguida, os filhotes são
destacados do cacho, fazendo-se, nesta ocasião, uma seleção preliminar.
Eliminam-se todas as mudas doentes, com presença de goma, murchas e
muito pequenas. Algumas vezes, parece na base da muda tipo filhote um fruto
em miniatura, que deve ser arrancado nesta fase, para evitar que se constitua
em foco de podridão da muda após o plantio.
As desvantagens da técnica:
- Alto custo
1. Micropropagação
a) Seleção Clonal:
b) Hibridação direta:
CONSIDERAÇÕES
3. Armazenamento de mudas:
- Maior rendimento;
- Utilização da soca.
15.0 - Plantio
O plantio das mudas pode ser feito em covas, abertas com enxada ou
enxadeta, ou em sulcos, dando-se preferência aos sulcos. Após a abertura das
covas ou sulcos, faz-se a distribuição das mudas, para o plantio propriamente
dito. A profundidade do plantio deve corresponder, aproximadamente, à terça
parte do comprimento da muda, tomando-se o cuidado de evitar que caia terra
no seu olho.
Mesmo que o peso em média dos frutos seja menor, a tendência é que a
produção por área seja maior.
15.3 - Consorciação.
A irrigação deve ser suspensa por um período de dois a três dias, após a
aplicação dos herbicidas. Em áreas infestadas por plantas daninhas de difícil
controle como: tiririca, capim-sapé, grama-seda, etc, recomenda-se a aplicação
de herbicidas à base de glifosate, 3 a 6 litros do produto comercial/ha, uma a
duas semanas antes do preparo do solo.
a) Nitrogênio:
b) Fósforo
Participa das reações de síntese das proteínas. É indispensável na ocasião da
diferenciação floral e no desenvolvimento do fruto. O P melhora a qualidade
dos frutos, aumentando o teor de vitamina C, a firmeza da polpa e o tamanho.
c) Potássio:
d) Cálcio:
Importante na diferenciação da inflorescência e no desenvolvimento dos
frutos. As doses elevadas podem provocar diminuição do K nas folhas,
ocasionando a clorose calcária e plantas menores.
e) Magnésio:
f) Enxofre:
g) Boro:
h) Cobre:
i) Ferro:
j) Manganês
L) Zinco
18.0 - Calagem
19.0 - Adubação
N (kg/ha)
P2O5 (kg/ha)
Fósforo no solo
(Mehlich) mg
P/dm3
Até 5 80
6 a 10 60
11 a 15 40
K2o (kg/ha)
Potássio e solo
(Mehlich) mg
K/dm3
31 a 60 80 110 130
61 a 90 60 80 100
As adubações podem ser feitas tanto por meio sólido como por meio
líquido. Por via sólida os fertilizantes podem ser aplicados nas covas ou nos
sulcos de plantio (opção mais utilizada para os adubos orgânicos e adubos
fosfatados), ou em cobertura junto das plantas ou nas axilas das folhas basais,
sendo a melhor opção para os adubos nitrogenados e potássicos, podendo ser
utilizados essa forma para os fertilizantes fosfatados solúveis em água.
Adaptações podem ser desenvolvidas por via sólida, para aumentar o
rendimento da operação e/ou torna-la mais confortável. Um bom exemplo de
adaptações é o funil acoplado a um tubo plástico rígido de, aproximadamente,
80 cm, desenvolvido no estado da Paraíba, o qual contribui para reduzir o
contato direto das mãos e braços com os espinhos das folhas. Deve-se sempre
evitar que os adubos caiam nas folhas superiores (mais novas) ou no olho da
planta, em razão dos danos que podem causar. É conveniente, que após as
adubações, se faça uma amontoa, para cobrir os fertilizantes. Essa operação
evita a perda de nutrientes e fixa melhor a planta no solo.
3. Fase propagativa – esta fase tem início ainda durante a fase produtiva e se
segue à colheita do fruto, abrangendo o desenvolvimento e colheita das
mudas.
- Baixa insolação.
Medidas para evitar a floração natural precoce, que incluem fatores ambientais
envolvidos na floração (Cunha, 2000):
- Inibição do florescimento:
Daí por que se observa uma maior eficiência dos produtos quando
aplicados diretamente no centro da roseta foliar.
CaO + 3C ® CaC2 + CO
- Pó
(etephon) (etileno)
Dose geralmente recomendada:
21.0 - Pragas
Controle:
- seleção de mudas isentas de colônias, realização da cura, tratamento das
mudas com temperatura controlada (50 o C por 30’); destruição dos restos
culturais; controle eficiente de plantas hospedeiras; tratamento de mudas
através de imersão do material em solução inseticida (diazinon, vamidothion e
parathion metílico) ou pulverização das mudas, ainda aderidas a planta-mãe
durante a “ceva”.
22.0 - Doenças
Sintomas: as folhas mais novas que a folha “D” apresentam coloração que
vai de verde-fosca a acinzentada mantendo, entretanto o ar verde normal das
folhas mais velhas, ocorrendo posteriormente o apodrecimento e a morte da
parte apical da planta a qual pode ser facilmente destacada.
26 - Ponto de maturação:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS