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CAPA
D E A LMOFALA A Q UELUZ
- e até aos nossos dias -
Apontamentos da Família
Silveira Machado
1
TEXTO DA DOBRA DA CAPA
Com o rigor e a humildade de quem cumpre uma
missão, a Maria Valentina oferece-nos neste livro um
retrato de família traçado a pinceladas de orgulho e
saudade, confiança e alegria.
Saudade dos que já não estão entre nós, mas que estas
páginas trazem agora ao nosso convívio com a emoção
de um passado feito presente. Saudade, também, dos
que, ainda connosco, o esforço da descoberta – e foi
tremendo – não conseguiu recuperar.
2
DEDICATÓRIA
FOTO DA ASSINATURA
3
AGRADECIMENTOS
4
PREFÁCIO
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— Sabes que estiveste para te chamares Aquiles... Aquilinho
venha cá! — arreliava-me ele, sabendo que não seria preciso
muito para eu afinar.
Eram saborosos esses domingos, quando esperávamos que a
minha mãe nos chamasse para a mesa. A minha imaginação corria
à solta e perdia-se em tempos idos, outras gentes, outros
costumes, outras paragens.
Mais tarde, muito mais tarde, ai de mim, fiquei com esse livro,
e por diversas vezes tentei decifrar e estabelecer relações
palpáveis entre a família e a História de Portugal. Tarefa
espinhosa, a começar logo pela confusão dos primeiros nomes:
Mem Ramires a chamar-se Mem Moniz de Gondarem, e todos eles
primos, Egas Moniz, Martim Moniz... Enfim, o livrinho azul fica
arrumado nas prateleiras da estante e não se fala mais nisso.
Terrível engano. Fala-se, fala-se!
— Virgílio, és tu que tens aquele livro sobre a nossa família,
escrito pelo Tio César. Emprestas-mo?
Nova caminhada e nova aventura, feitas agora pela Maria
Valentina, que não resistira ao apelo, que eu só muito, muito ao
longe, ouvira. A continuação dos registos e relatos de uma Família
que entretanto dera o seu nome a tantos de nós; uns que se
conheciam, a maioria que nem ao de leve se suspeitava. Não foi à
toa que o avô José Cipriano teve aqueles filhos todos, há mais de
cem anos! Vinte tal, não foram, prima?
Mas mais do que nomes à solta, em ordem a querer-se
cronológica, o que ela procurava, era fazer reviver aquele quê
indefinível, aquele inefável sentido de orgulho que sempre viu no
seu pai Anníbal e nos seus tios. Era um legado a preservar, uma
chama sagrada a passar de suas mãos às mãos de gerações mais
novas, também elas do mesmo sangue.
Um trabalho tido como maçudo e enfadonho, a iluminar-se na
senda do Graal.
Devia-se esta missão; primeiro por ela, depois por seu pai,
finalmente pelos mais novos.
Talvez nessa altura eu tenha intuído o que agora me aparece
claro, mas o que eu sempre soube, foi a admiração com que te
olhei, (e falo agora só a ti), ao ver a leveza com que falavas das
dificuldades das primeiras pesquisas, como se foras garimpeiro em
Eldorado; a tristeza das incompreensões dos mais próximos,
6
porventura o troço do caminho mais difícil; a alegria com que
trazias e me mostravas uma rara pepita, um primo descoberto
algures em remoto continente.
Pouco a pouco, o que não passara senão de visitas à Torre do
Tombo, ou a qual outro arquivo bolorento, começava a tomar
forma; as surtidas, a falar com primas e a arrebanhar informações
e documentos, tornavam-se tessitura de uma matriz envolvente.
Esta matriz que nos recebe e identifica, marcada aqui e ali pela
imagem dos nossos maiores.
Este livro é um relato e uma sucessão encadeada no tempo,
quando se procuram datas e lugares. Pedagógico, quando nos
mostra modelos e virtudes. Inquietante, quando nos confere lugar
próprio, mais do que casualidade. Dever de preservar e inovar.
Não dá respostas, sugere perguntas.
Fala de grandeza, mesmo que ela se tenha que exprimir em
humildade, tantas vezes sacrifício, no silêncio da reflexão solitária
e do trabalho árduo.
Grandeza que não se confunde com soberba e arrogância, mas
essência subtil, inefável. Princípio da Criatividade.
A ser assim, este livro é uma atitude.
Mas também é um desafio. Como modelo ético, leva-nos ao
limiar de uma estética que cria harmonia e promove a diferença.
Diferença no reconhecimento do outro, na inquietação do caminho
evolutivo, nos grandes horizontes que abre.
E por fim, liberdade. No seio comum que nos identifica, há toda
uma nova exaltação em poder-se ser diferente.
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RESUMO
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Na II Parte, no I Capítulo, descreve-se a ascendência de José
Cypriano, desde o mais remoto ascendente conhecido de Mem
Moniz de Gondarey – Gonçalo Moniz – que remonta ao século X,
estabelecendo o verdadeiro fio condutor desde então até José
Cypriano, num total de 34 gerações;
No II Capítulo, tecem-se igualmente algumas considerações
sobre os Machados, até José Cypriano.
Na III Parte, no I Capítulo, estabelece-se, quase
esquematicamente, a linha genealógica da Família Silveira
Machado;
No II Capítulo, apresenta-se o estudo das respectivas Armas,
distinguindo- as das de outro Ramo cujas armas foram alteradas
por Filipe IV de Espanha, quando III de Portugal.
9
INTRODUÇÃO
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de referência (1 a 21) seguido dos números indicativos da posição
que cada um ocupa no respectivo ramo.
Assim, e citando o meu exemplo, explico: porque descendente
de Anníbal Augusto, 1º filho de José Cypriano, cabe-me o nº 1;
porque meu avô era o 2º filho de Anníbal Augusto, o nº indicativo
da 2ª geração será o 2; logo, meu avô (Frederico) será 1.2;
porque meu pai era o 1º filho de Frederico, teremos 1.2.1; e
porque sou sua 3ª filha, o meu número da geração é o 3. Assim,
na totalidade, o meu nome vem precedido de 1. (de Anníbal
Augusto) 2. (de Frederico) 1. (de Anníbal Frederico) e 3 (da minha
própria pessoa) ou seja:
1.2.1.3 Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado
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familiares que lhes pareceram importantes, e que são referidos
neste pequeno trabalho; outros, pelo contrário, não tiveram esse
cuidado. Por exemplo, em apontamentos de meu avô e
posteriormente nos de meu pai, estão referidos com bastante
detalhe os nascimentos dos filhos e os falecimentos de familiares
directos e não directos. Estes últimos documentos permitiram-me
recolher várias pistas que me levaram a pesquisas nos diversos
arquivos a que recorri.
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Será assim, para estes, uma modesta homenagem às suas
vidas, que poderão servir de exemplo e de orgulho para aqueles
que se encontram a meio da caminhada ou no início da mesma.
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Porém, entendemos que os ascendentes deste deste último são
também nossos e, por isso, resolvemos retroceder até ao mais
remoto antepassado de Mem Moniz de Gondarey de que temos
conhecimento. Foi ele Gonçalo Moniz, governador de Coimbra,
Feira e todo o Minho. Casou com D. Mumadona, filha do Rei D.
Bermudo, remontando, portanto,a nossa ascendência ao século X,
pelo que não serão apenas as 27 gerações citadas mas sim 34
para alguns daqueles que nasceram neste ano de 2004.
14
I PARTE
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I CAPÍTULO
OS MACHADOS DE QUELUZ
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professores primários de que se celebrizou António Machado, o
Mestre.
Dir-se-à que começa aqui a Vocação Docente dos Machados de
Queluz, sem prejuízo da Vocação das Armas, em que também
foram notáveis, chegando por vezes a mesma pessoa a juntar o
desempenho notório das duas vocações.
Os Machados de Almofala, a que pertence João Baptista
Machado, não eram abastados e exerciam sobretudo duas
profissões–professores ou tabeliães –isto porque, à semelhança de
outros ramos não descendentes dos primogénitos e pertencentes a
famílias numerosas, não só não herdaram as respectivas Casas e
Patrimónios, como os restantes bens foram sendo repartidos pelos
diversos filhos.
João Baptista Machado descende, aliás, de dois ramos de
Machados – o de Vila Viçosa e o de Almofala – ambos
descendentes do tronco comum, originário de Barcelos, e senhores
de entre Homem e Cávado.
Com efeito, há muito que os ascendentes de João Baptista não
tinham fortuna, como vamos referir.
De facto, desde que deixaram de ser da linhagem dos
primogénitos - que herdavam, por inteiro, a Casa de seus
progenitores -, o que aconteceu no final da 1ª dinastia, passaram
a não ser abastados e a criar património próprio, quando o
conseguiram, por mérito pessoal, por matrimónio ou por
recompensa real.
Assim foi no tempo de D. João I, que compensou com terras a
Álvaro Pires Machado pelo seu desempenho nas batalhas que
levaram à confirmação da Independência de Portugal, pondo fim à
crise de 1383-85.
Porém, no começo do século XV, parte desse património foi
confiscado por D. Afonso V, em consequência de Diogo Pires
Machado ter estado ao lado do Infante D. Pedro, aquando da
Batalha de Alfarrobeira.
Por outro lado, todos conhecemos a política de saneamento dos
bens da Coroa levada a cabo por D. João II, expropriando terras
de nobres que haviam sido concedidas pelos seus antepassados e
fazendo-as regressar à posse da Coroa.
Quando, nos finais do século XV, mercê dos descobrimentos e
da política de D. Manuel I, os nobres voltaram de certo modo a ter
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o poder de outrora, outros factores ocorreram na ascendência de
José Cypriano que não possibilitaram transmitir grandes heranças.
Com efeito, do casamento de Pedro Machado da Maya com D.
Leonor Villas Boas, na época de D. João III, e embora tivessem um
avultado património, houve numerosa prole, que levou os
“Machados” a todas as partes do Império; para além dos bens
pertencentes à Casa e, portanto, património dos primogénitos, as
partilhas levaram a grande fragmentação da herança.
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Janeiro de 1767, na Igreja paroquial de Belas, conforme registo
paroquial respectivo.
20
De seus irmãos, destaca-se Frederico César, funcionário
superior aduaneiro que vem a ter papel relevante junto de seus
sobrinhos, talvez por nunca ter tido filhos.
21
II CAPITULO
DE QUELUZ
SUA VIDA
22
Viana, camarista de El–Rei, e D. António José Joaquim de
Saldanha, viador de Sua Majestade, conforme consta do seu
registo de baptismo.
Convém recordar a época histórica em que ocorre o nascimento
de Carlota Joaquina Ferreira, sua infância e juventude. Estava-se
em pleno “vintismo”, com todas as consequências das desavenças
entre a família real, desavenças estas que culminariam com a
permanência forçada da rainha, primeiramente no Ramalhão e,
alguns anos depois, no próprio Palácio de Queluz, o que, de
alguma maneira, vem a favorecer as ligações entre Carlota
Joaquina e sua Augusta Madrinha.
Como se vê, é já depois do falecimento dos seus padrinhos e da
assinatura da Convenção de Évoramonte que vem a casar, em
plena época constitucional já devidamente estabilizada.
Porém, a sua família continua a merecer toda a confiança régia,
conforme o demonstram as nomeações que vêm a recair sobre
José Cypriano.
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Só em 1847 irão residir para o Palácio, em consequência da
nomeação de José Cypriano adiante referida, onde vêm a nascer
os restantes 18 filhos.
Aliás, estou convencida de que aquela nomeação foi feita, não
apenas por mérito próprio, mas também como prova da estima
real e justificativo da atribuição da residência.
Com efeito, as referidas funções são exercidas cumulativamente
com o desempenho primordial da profissão de professor primário,
na qual, de facto, se notabilizou.
Em 1847, pensa-se que por influência da família de sua
mulher, que, como se disse, exercia as funções na corte, é
nomeado “sacrista da Real Capela do Palácio de Queluz” e
“apontador do Almoxarifado do Palácio e Matas Reais”, passando a
residir em dependências do próprio Palácio, mantendo, contudo, as
suas funções docentes, onde já tinha ganho mérito e o apreço de
todos.
Esta casa que foi dos pais de minha trisavó Carlota Joaquina,
ainda hoje existe- ao contrária daquela que foi habitada por José
Cypriano e onde nasceram quase todos os seus filhos- e é
felizmente, pertença de um dos membros da nossa família
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Eutrópio Augusto, foi o único filho que foi registado com o
apelido Ferreira, de sua mãe, e cuja descendência também será
referida;
25
livro nº4 das Cartas e Alvarás da Mordomia da Casa Real, a folhas
17, é nomeado Ajudante do Almoxarifado do referido Palácio,
“servindo, conjuntamente, de escriturário do mesmo Almoxarife,
pelo que vencerá o ordenado anual de cento e noventa e oito mil
réis”.
Estava-se em pleno reinado de D. Pedro V.
Algum tempo depois,atendendo aos seus méritos e à muita
consideração que por si tinha, El-Rei D. Carlos nomeia-o
Almoxarife Honorário da Quinta do Palácio Real de Queluz.
26
livros, e vou escrever ao Tio Frederico para ver se nos pode
emprestar algum”, conforme anota no seu diário.
27
Mesmo depois de aposentado, quer da função docenter quer do
cargo que desempenhava no Palácio, ali continuou a viver e a
conviver, levando uma vida social intensa até que, nos finais do
ano de 1896, com 75 anos de idade, adoece gravemente e vem a
falecer a 25 de Fevereiro de 1897.
Os seus restos mortais encontram-se depositados no jazigo nº
4036 do Cemitério dos Prazeres.
A doença final e o falecimento foram acompanhados de perto
por El-Rei Dom Carlos que, diariamente, se informava da evolução
do seu estado e fez questão de se pronunciar pessoalmente,
aquando do desenlace fazendo-se representar nas cerimónias
fúnebres, conforme documentação que guardo.
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CAPITULO III
A DESCENDÊNCIA
OS FILHOS
29
Volta novamente à Escola Politécnica de Lisboa, onde faz os
Preparatórios de Artilharia, ingressa de novo na Escola de Guerra e
termina os Cursos de Oficial de Artilharia e Estado-Maior em 1868.
30
Tinha particular afecto por seu tio Frederico a quem escreve
muito e a quem recorre muitas vezes para se aconselhar sobre as
mais diversas questões.
Dos seus apontamentos pode inferir-se que talvez não tivesse
uma grande saúde e, com efeito, vem a falecer apenas com 42
anos.
Logo que constituiu família, levou para sua casa o seu filho mais
velho, já acima referido, tanto mais que a mãe deste falecera
entretanto.
É um pai extremoso e preocupado com os seus filhos e também
receoso de que a sua saúde precária venha a impossibilitar criá-los
e educá-los. Parece que adivinhava, porquanto, quando faleceu,
seu filho mais velho tinha 18 anos, o Frederico 14 e o mais novo
apenas alguns meses.
31
Da leitura do diário também se conclui que tinha grande apreço
pelo teatro e pela música, procurando, com o cunhado e irmãos,
frequentar o Ginásio, o S. Carlos e o D. Maria, gozando sempre
dos chamados “benefícios” ou com o patrocínio da “tia Adelaide”
que, também segundo o mesmo referido diário, era grande
amante das artes.
32
De regresso ao Continente, em Fevereiro de 1872, é colocado
em Elvas e é aí que vem a nascer o primeiro filho do casal, em 26
de Dezembro de 1872.
Em meados do ano de 1873, encontramo-lo colocado em
Vendas Novas, mas, no final deste ano, está já colocado no Real
Colégio Militar como professor de Matemática e oficial do Estado-
Maior de Artilharia do referido Colégio.
33
Setembro de 1887” Assina devidamente autenticado, o secretário
Trajano Satúrio Pires.
FOTO
34
Foi baptizado na Real Capela, a 13 de Dezembro de 1846, pelas
11 horas da manhã, sendo seus padrinhos os primos de seu pai
António da Silva e Maria Aurora da Silva, residentes em Valejas.
Depois dos seus estudos superiores de veterinária, foi colocado
como “intendente pecuário” para o distrito de Beja.
Veio a casar em Beja, a 9 de Janeiro de 1873, com Maria
Honorata da Matta Ribeiro, que passou a usar o nome de Maria
Honorata da Matta Ribeiro da Silveira Machado, natural da
freguesia de Santa Maria da Feira,da cidade de Beja, nascida em
1844, filha de Francisco Emiliano da Matta, funcionário público e
de Thereza Rita Ribeiro, natural de Santa Clara de Lourêdo,
concelho de Beja, conforme o registo nº1 dos casamentos do ano
de 1873, da freguesia de Santa Maria da cidade de Beja
Foi médico veterinário muito conceituado, conforme consta de
apontamentos de seu irmão mais velho e de registos vários,
vivendo, sobretudo, na cidade de Beja.
Foram padrinhos de casamento o Visconde da Boa Vista e
Francisco António Penedo.
Os dados relativos ao seu casamento foram confirmados nos
arquivos distritais de Beja, tanto mais que César da Silveira
Machado atribui um nome diferente a sua mulher.
Segundo alguma tradição familiar, teria falecido a bordo de um
navio a 27 de Outubro de 1891, com 45 anos de idade, não
deixando descendência.
Contudo, conforme registo de óbito, constante do registo
paroquial da freguesia dos Anjos de Lisboa, faleceu na Rua de
Passos Manuel nº 22 – 1º andar. Está sepultado no jazigo 4036 do
Cemitério dos Prazeres.
Do assento de óbito consta ainda que deixou um filho menor,
de que falaremos adiante.
Consta também da referida certidão de óbito que tinha a sua
vida familiar em Beja.
Contudo, é de estranhar que não se refira, nem no citado diário
de seu irmão Anníbal Augusto, que menciona tantas vezes o
convívio e as visitas do seu irmão e sua cunhada a quem chama de
“mana Honorata”, nem na tradição familiar, a existência de
descendentes.
Se é verdade que à data da sua morte seu irmão Anníbal já
havia morrido, também é verdade que, na mesma data, José
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Cypriano ainda estava vivo e, além disso, havia muitos tios já em
idade de referir a existência de um sobrinho, ainda por cima
menor.
Há contudo fotografias suas acompanhadas de uma criança que,
certamente, seria seu filho.
Também do registo de óbito consta que, naquela data, era
Chefe do Serviço de Veterinária do Ministério das Obras Públicas.
Não consegui obter mais dados.
36
FOTO
7. OLYMPIA AUGUSTA, nascida também em Queluz, como aliás
todos os seus irmãos, a 31 de Julho de 1850, quarta-feira, pelas 6
da tarde.
Foi baptizada a 9 de Agosto de 1850, na Real Capela, sendo
seus padrinhos Ladislau Manuel Pereira de Sousa e sua mulher,
Maria Henriqueta Xavier Pereira de Sousa, que se fizeram
representar por Manuel Teles Ferreira, tio de Carlota Joaquina, e
Augusto Baptista Machado.
Veio a casar a 25 de Fevereiro de 1871 na Igreja de S.
Mamede, em Lisboa, com João Fradique de Moura Palha, natural
de Setúbal, nascido a 4 de Março de 1831, oficial geodésico, filho
de Francisco Maria Palha e de Maximina Moura Palha.
Faleceu em Lisboa, a 8 de Novembro de 1919, com 69 anos de
idade, na Rua de S. Gens nº14-2º, deixando descendência.
Adiante referirei os seus descendentes.
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11. ARTUR nascido a 8 de Fevereiro de 1857 e falecido pouco
tempo depois, a 26 de Junho de 1857.
Não encontrei registo de baptismo e os dados aqui referidos
foram tirados de um apontamento de seu pai
FOTO
12. VIRGILIO CÉSAR, nascido a 29 de Fevereiro de 1858,
segundo a tradição familiar, mas registado como nascido a 1 de
Março de 1859, foi baptizado a 15 de Abril de 1859, na Real
Capela, sendo seus padrinhos o almoxarife António Joaquim de
Carvalho e a “Virgem Nossa Senhora”, conforme o seu registo de
baptismo refere.
Como seus irmãos, é seu pai quem o prepara para os estudos
secundários que vem a frequentar em Lisboa
Concluídos os estudos secundários, na capital, frequentou a
Escola Politécnica de Lisboa onde, desde o início, manifestou
grandes aptidões para os estudos da física experimental, chegando
mesmo a apresentar na Academia Real de Ciências, enquanto
aluno, vários trabalhos que foram publicados no Jornal da própria
Academia, o que, na época, não era nada vulgar.
Desde sempre foi insano explicador de alunos candidatos ao
ensino superior, função que inicialmente desempenhava por
necessitar da respectiva remuneração, pois que seu pai não podia
prover os seus estudos, conforme consta de notas pessoais por ele
deixadas. Era também esta uma preocupação de seu irmão mais
velho, Anníbal Augusto, que muitas vezes o refere também no seu
diário pessoal, o que revela que a Família Silveira Machado não
vivia “endinheirada”.
Em 1878 passou para a Escola Médico-Cirúrgica, terminando o
curso em 1883, com distinção, classificação esta que foi comum a
todas e cada uma das diversas disciplinas.
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Como aluno, os seus méritos eram já reconhecidos, a ponto de
ser nomeado, ainda no 3º ano do curso, como Secretário do
Comissário Especial de Portugal na Exposição Internacional de
Electricidade em Paris.
Formou-se em 1883 com a tese “Paralisia Infantil”, sendo então
este o primeiro trabalho português sobre este assunto.
De regresso a Portugal após a Exposição de Paris, fez diversas
conferências sobre a referida exposição.
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Por sua própria iniciativa, ou a convite das respectivas
instituições, visitou as melhores Escolas e Hospitais de Espanha,
França, Bélgica, Alemanha e Inglaterra.
Em 1903, partindo dos vários laboratórios que foi montando e
consequentemente ampliando, e onde fez inúmeros e originais
trabalhos, nomeadamente nas áreas da urologia, da semiologia, da
electricidade médica e roentgologia, começando por um modesto
consultório na Rua das Pretas, que, à medida que foi crescendo,
mudou sucessivamente para a Rua dos Fanqueiros e, por último,
para a Rua de Santa Justa, até que fundou o Instituto Médico que
depois teve o seu nome, junto à rua da Alfândega, Instituto este
que foi visitado na época por Suas Majestades os Reis de Portugal
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Em 1884 é nomeado sócio correspondente da Academia das
Ciências, e, em 1893, sócio efectivo.
Em 1914, é eleito Vice-presidente de 1ªclasse da Academia e,
em 1918 e 1919, seu Presidente
A Academia das Ciências, entre outras, prestou-lhe sentida
homenagem no aniversário da sua morte e aquando da Cerimónia
Comemorativa do Centenário do seu nascimento
41
Este Homem, Médico e Cientista que tanto trabalhou em prol da
Ciência e da Saúde, no seu País e no Estrangeiro, não teve, por
parte de Portugal, o reconhecimento e a gratidão que merecia:
nem na toponímia da cidade de Lisboa, nem um simples busto a
recordar aos portugueses quem foi o Mestre Virgílio Machado.
Teria sido uma justa homenagem colocar no Instituto, de que
hoje apenas há a rua, todo o espólio de Virgílio Machado, e
teríamos hoje, em Lisboa, um Museu da Ciência que atestava não
apenas o seu valor, mas também o de Portugal.
FOTO
13 HOMERO AUGUSTO nascido a 8 de Dezembro de 1860, em
Queluz.
Foi baptizado na Real Capela a 1 de Janeiro de 1861 e foram
seus padrinhos António José Gomes, tio por afinidade, e Nossa
Senhora da Conceição, conforme registo paroquial de Belas
Veio a casar, na freguesia de S. José em Lisboa, com Maria das
Dores Campos, então viúva, que passou a usar o nome de Maria
das Dores Machado, com fama de se tratar de uma senhora muito
bonita e cuja ascendência se ignora.
Exerceu a profissão de guarda-livros e consta, de arquivos
vários, que também foi comerciante e proprietário.A corroborar
este facto, descobriu-se muito recentemente em registos muito
42
antigos relativos a propriedades no concelho de Oeiras, a
existência de um bairro denominado de “Homero Machado” sito em
Caxias
Faleceu em Lisboa, na Rua Brancamp, a 23 de Janeiro de 1911,
com 51 anos de idade, estando depositado no jazigo 4036 do
cemitério dos Prazeres.
Sua mulher está sepultada no mesmo jazigo.
Da sua descendência falaremos adiante.
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14 ACHILLES ALFREDO, nascido a 25 de Dezembro de 1862, foi
baptizado na Real Capela a 25 de Março de 1863 e foram seus
padrinhos o tio materno, Duarte César da Silveira Lopes e Nossa
Senhora, conforme registo da Paróquia de Belas, de 31 de Agosto
de 1863.
Assentou praça no Real Colégio Militar em 1880 e foi-lhe
concedida licença para estudos, matriculando-se então na Escola
Politécnica de Lisboa.
Formado pela Escola Politécnica de Lisboa, depois Faculdade de
Ciências, em 1887, como engenheiro, é promovido a alferes e
colocado no Regimento de Engenharia, passando a prestar serviço
na Companhia de Telegrafistas, e logo é notado pela sua
competência, tendo-lhe sido confiado o desempenho de tarefas de
grande responsabilidade.
Como engenheiro militar, trabalhou nas construções militares
dos arredores de Lisboa, fez parte da Comissão de Defesa de
Lisboa e seu Porto, projectou e dirigiu a construção da Bateria de
S. Gonçalo, da Estrada Militar e do Viaduto do Duque de Bragança,
conforme se verificou na recente exposição sobre engenheiros
militares que esteve patente ao público na Torre do Tombo.
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Sábio considerado internacionalmente como Químico
prestigiado, entre os melhores da sua época, com larga obra
publicada, foi ainda, por seus méritos intelectuais, General de
Brigada da Arma de Engenharia e Estado-Maior.
Foi professor dos Principes Dom Luiz Filipe e Dom Manuel.
Foi também membro da Academia das Ciências, tendo sido
eleito como sócio correspondente a 18 de Março de 1897,
passando a efectivo a 18 de Janeiro de 1906.
A 2 de Março de 1933 passou a secretário-geral honorário e a
presidente da Classe de Ciências da referida Academia.
Foi Membro da Comissão de Métodos Analíticos, Membro do
Conselho Superior do Comércio e Indústria, Membro do Conselho
Superior de Instrução Pública, Membro do Conselho de Medicina
Legal de Lisboa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Física e
Química.
Em 1935 foi eleito, por unanimidade, em Paris, Presidente do
Office Internacional de Chimie.
Entre outras condecorações, possuía a Grã–Cruz da Ordem de
Santiago da Espada, a Grã–Cruz da Ordem da Instrução e era
Comendador da Legião de Honra.
Proferiu inúmeras conferências em Portugal e no Estrangeiro, e
foi autor de importantes estudos no âmbito da química, com
especial relevo para:
“Tratado sobre Substâncias Albuminóides e Coloidais”.
Com seu irmão Virgílio publicou, em 1892, “Química Geral” e
“Análise Química”.
É ainda autor de numerosos compêndios escolares e tratados
consagrados à Química.
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Achiles Machado faleceu em Lisboa a 14 de Novembro de 1942,
com 80 anos de idade, no Hotel Palace, onde viveu os seus últimos
anos.
Não deixou descendência e os seus restos mortais encontram-
se depositados no jazigo já referido.
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15 ULYSSES EUGÉNIO nasceu a 11 de Janeiro de 1865, também
em Queluz.
Foi baptizado na Real Capela a 24 de Junho de 1865 e foram
seus padrinhos o tio por afinidade António José Gomes “com
fábrica de carruagens na R. Larga de S. Roque, em Lisboa” e sua
mulher, tia materna do baptizado, Maria Adelaide Silveira Lopes,
conforme registo paroquial de Belas, do dia 17 de Julho de 1865.
Foi notável pedagogo e professor com a sua vida dedicada ao
ensino.
Deixou uma vastíssima obra didáctica de que se destaca a
“Gramática Portuguesa” que em 1896 foi aprovada como livro
único para as Escolas Normais, Ensino Primário, Superior e
Conservatório Nacional e declarada como livro oficial por
sucessivos decretos; esta obra teve 43 edições e esteve em vigor
até 1950;
“Aritmética Prática”, aprovada oficialmente até 1930 e que
conheceu 19 edições;
“Cadernos de Problemas para a Instrução Primária;
Livros de Leitura para as 5 classes, todos com inúmeras
edições;
“Geometria Elementar”;
“Noções de Versificação”.
Foi colaborador do Diário de Notícias e Director da Escola
Normal de Lisboa, da Escola Normal do Calvário e da Escola
António da Costa.
Foi vogal do Conselho Superior de Instrução e aposentou-se em
1933, mas continuou a trabalhar até ao fim da sua vida.
45
Faleceu em Lisboa a 21 de Abril de 1936 na Casa de Saúde de
Benfica, com 71 anos de idade, sem deixar descendência. Os seus
restos mortais estão no jazigo já referido.
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16.SEMIRAMES ADELINA nascida a 22 de Dezembro de 1866,
segundo registo de seu pai e, conforme registo baptismal, a 28 do
mesmo mês e ano.
Foi baptizada na Real Capela a 13 de Outubro de 1867 e foram
seus padrinhos o tio materno Valentim da Silveira Lopes “doutor
em medicina e residente no Brasil, representado por Manuel da
Mota Pessoa de Amorim, director do Colégio Europeu, no largo de
Conde Barão, em Lisboa, e ali residente” e a tia materna Júlia
Amélia da Silveira Lopes, residente na Rua de S. Bento.
Não casou e, vivendo sempre com os irmãos, a eles era muito
dedicada, vindo a falecer em Lisboa a 28 de Março de 1929, com
63 anos de idade, na Av. da Liberdade nº232 – 1º andar, em
virtude de uma crise de asma, estando sepultada no mesmo jazigo
que seus pais.
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17 A JAX ALBERTO, nascido em Queluz a 26 de Abril de 1867,
segundo apontamento de seu pai, e no ano de 1869 conforme o
registo paroquial.
Foi baptizado na Real Capela a 1 de Agosto de 1869 e foram
seus padrinhos o tio paterno Frederico César Machado, oficial de
1ªclasse da Alfândega de Lisboa e sua mulher Maria da Anunciação
46
César Pereira Machado, residentes em Lisboa na Carreira dos
Cavalos, conforme registo paroquial de Belas, de 1 de Setembro
de 1869.
A Carreira dos Cavalos é hoje a R. Gomes Freire.
Consta que frequentou o curso de Regente Agrícola na Escola
Agrícola da Paiã, tendo trabalhado no Ministério da Agricultura no
tempo de João Franco, tendo posteriormente tirado o curso de
Solicitador, profissão que exerceu até ao fim da sua vida, na praça
de Lisboa, conforme refere uma das suas netas.
Casou em 25 de Junho de 1891, na freguesia dos Anjos, em
Lisboa, com Olinda Conceição da Silva, nascida a 20 de Novembro
de 1874 e que passou a usar o nome de Olinda da Conceição da
Silva da Silveira Machado, de quem teve 10 filhos que, por sua
vez, deram origem a enorme descendência de que me ocuparei a
seu tempo.
Faleceu em Lisboa a 30 de Abril de 1930, com 66 anos de
idade, na R. Correia Garção, e sua mulher a 20 de Setembro de
1964, na mesma morada.
47
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19.DIÓMEDES ERNESTO, nascido a 19 de Novembro de 1872,
em Queluz.
Foi baptizado a 13 de Abril de 1873, na Real Capela do Palácio
de Queluz, no mesmo dia que seu sobrinho Frederico, filho de seu
irmão Anníbal Augusto, apenas mais novo cerca de um mês.
Foi aluno do Real Colégio Militar, onde teve o nº 200, tendo
ingressado em 19 de Novembro de 1885 e tendo sido abatido em
9 de Agosto de 1889. Foi graduado como Comandante de
Esquadra.
48
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20. DÉBORAH ALICE, nascida a 25 de Novembro de 1874.
Foi baptizada na Real Capela a 17 de Maio de 1875 e foram
seus padrinhos Valentim Silveira Lopes e Antónia Adelina Pereira
Lopes, conforme registo paroquial de Belas nº 35, de 1875
Tal como sua irmã Semirâmes, teve uma esmerada educação,
sobretudo no domínio das artes.
Casou com um comerciante natural da Madeira, de nome
Francisco Lúcio Fernandes de Macedo, que faleceu no Funchal a 23
de Junho de 1918, de quem teve dois filhos, um dos quais casou
com sua prima, filha de Virgílio, que referirei mais adiante.
Após o casamento passou a usar o nome de Déborah Alice da
Silveira Machado Macedo.
Quando enviuvou, regressou ao Continente, passando a residir
na Rua de Santa Marta e, posteriormente, na Av. da Liberdade 232
– 3º andar, onde veio a falecer a 18 de Março de 1947, com 73
anos de idade, estando sepultada no jazigo já referido
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21 ESTHER ADELINA foi a filha mais nova de José Cypriano,
nascida a 10 de Março de 1876. Foi baptizada na Real Capela a 5
de Maio de 1878 e foram seus padrinhos António Arnaldo Vieira da
Costa e sua mulher, prima direita da baptizada, Adelina Amélia
Lopes Vieira, residentes no Brasil e ocasionalmente em Portugal,
conforme registo paroquial de Belas de 8 de Julho de 1878.
Com notória vocação para a pintura, cedo se dedicou à sua
arte, tendo realizado várias exposições em Queluz, em Lisboa, no
Rio de Janeiro e em S. Paulo. Ainda se conservam na casa onde
faleceu algumas peças de muito mérito, mas a maior parte
perdeu-se
49
Nunca casou e faleceu em Lisboa a 6 de Janeiro de 1962, com
86 anos de idade, no prédio da Av. da Liberdade nº 232, onde
viveram seus irmãos Virgílio, Achiles, Ulysses, Semirames e
Déborah e onde também faleceram, com excepção de Achiles e
Ulysses.
Está sepultada no jazigo 4036.
Foi a última filha de José Cypriano e de sua mulher Sebastiana
Elisa e a que atingiu maior longevidade.
50
CAPITULO IV
A DESCENDENCIA CONTINUA
51
DESCENDÊNCIA DE ANNÍBAL AUGUSTO
52
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53
Promovido a capitão em 1899, é de novo colocado na província
de Angola.
Regressa à Europa, em gozo de licença graciosa, terminada a
qual volta a Moçambique e é nomeado para fazer parte da
comissão “encarregada de estudar as medidas convenientes a fim
de serem mantidos no território os princípios e providências
consignadas na Convenção de Londres de 1900, respeitantes à
conservação de várias espécies de animais”.
54
Comportamento Exemplar, Cavaleiro da Real Ordem de São Bento
de Aviz, Medalha de Ouro de Assiduidade de Serviços no Ultramar,
Oficial da Real Ordem de São Bento de Aviz.
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1.1.1 Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior, bisneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Abril de
1891, em Santo António do Zaire, Luanda, Província de Angola, e
que veio a falecer a 27 de Maio de 1915, no Hospital Curry Cabral,
vitima de tuberculose, com apenas 24 anos de idade.
Foi empregado comercial.
Residia em Lisboa, na Rua Pascoal de Melo nº 82 -1ºandar,
freguesia de Arroios.
Não deixou descendência.
Por outro lado, pelo que ouvi dizer na minha família directa, era
mais novo do que meu pai. Fazendo fé no registo de óbito, tendo
24 anos à data da morte, teria nascido em 1891.
Ora meu pai (1.2.1) nasceu em 1898.
A corroborar a indicação de ter nascido em 1891, está o facto
de, nessa data, seu pai se encontrar em Angola, ainda que por
pouco tempo.
Por outro lado, sempre ouvi dizer que meu pai era o 1º neto de
Anníbal Augusto (1) e 1º bisneto de José Cypriano e, a confirmar-
se o ano de 1891 como o do seu nascimento, ele seria o 1º neto e
o 1º bisneto, e não meu pai.
55
Segundo a tradição familiar, terá vivido em casa de meus avós
(1.2) que, para o diferençarem de meu pai, também Anníbal, o
tratavam por “Anníbal sobrinho”, havendo até referências escritas
sobre esse tratamento.
As fotografias que ainda se encontram entre as coisas de meus
avós, também não dão a ideia de se tratar de um homem, mas
sim de um adolescente.
De qualquer modo, o único documento oficial que consegui
obter foi este registo de óbito e, portanto, é este que deve
fundamentar tudo.
De notar ainda que, contrariamente ao que é habitual, a
referida certidão de óbito não menciona a data de nascimento e,
em seu lugar, indica a idade de 24 anos, como sendo a que teria à
data da morte.
Convém ainda referir que, contrariamente ao que acontece com
seus irmãos, o seu nascimento não está registado na folha de
serviços de seu pai, cuja cópia tenho em meu poder e que consta
do Arquivo Histórico do Ultramar.
56
Tentei, na Torre do Tombo, colher alguns elementos sobre o seu
nascimento, mas nada consta referente a nascidos em Angola,
pelo que tive de desistir de aprofundar este assunto.
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1.1.2 João Vasco de Almeida Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11 de Dezembro de
1913, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira e falecido a 3 de
Maio de 1964, também em Lisboa, na freguesia de Campo Grande.
Foi funcionário administrativo da então Federação Nacional dos
Produtores de Trigo.
Foi um estudioso da língua e da literatura portuguesas, tendo
deixado uma pequena obra poética não publicada, cujos
manuscritos ficaram na posse de seu irmão.
Foi autor e apresentador de um programa radiofónico sobre
língua portuguesa na Emissora Nacional e nos então Emissores
Associados de Lisboa.
Casou a 6 de Julho de 1940, na Igreja de S. Sebastião da
Pedreira, em Lisboa, com Fernanda de Lima Vila-Verde Campos,
nascida a 4 de Fevereiro de 1915 e falecida a 5 de Junho de 1952.
Deste casamento nasceu uma única filha:
57
1.1.2.1 Ana Maria Campos Machado, trineta de José Cypriano e
de Carlota Joaquina, que nasceu em Lisboa no ano de 1946 e que
perdeu o contacto com a nossa Família, pouco tempo depois da
morte de sua mãe, ocorrida a 5 de Junho de 1952.
58
1.1.2.1 Ana Maria Campos de Almeida Machado, nascida às
21.05 horas do dia 11 de Junho de 1946, na cidade de Lisboa, na
residência de seus pais, na Rua de Gomes Freire nº 79 – 3º
esquerdo, freguesia da Pena.
Frequentou o liceu D. Filipa de Lencastre.
Licenciou-se em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de
Letras de Lisboa.
Em Outubro de 1978, e por motivos profissionais, a família
mudou-se para o Norte, fixando residência em Vila Nova de Gaia.
É Leitora da Universidade do Minho desde 1978, onde lecciona
disciplinas de Língua Inglesa e Tradução.
Em 1990 foi convidada para dirigir o Curso de Bacharelato em
Tradução do ISLA de V. N. Gaia, então recentemente inaugurado.
Nessa qualidade, desenhou a licenciatura em Ciências da Tradução
e Cultura Comparada, que dirigiu até 1996.
É tradutora literária, com mais de 100 obras traduzidas de
autores de língua inglesa, francesa e espanhola, entre muitos
outros, de William Faulkner, Emily Brontë, Somerset Maugham,
David Lodge, Christian Jacques, Laura Esquivel.
Casou a 23 de Agosto de 1969, na Igreja de S. João de Brito,
em Lisboa, com Joaquim Eugénio Ferreira Chaves, nascido a 20 de
Maio de 1944 na freguesia de Ferreira de Aves, concelho de Sátão,
engenheiro técnico electromecânico, passando a usar o nome de
Ana Maria Campos de Almeida Machado Ferreira Chaves.
Deste casamento nasceram 2 filhas:
59
1.1.2.1.1.1 Rafael Nicolaas Joaquim Hoekman, nascido em
Amsterdão, na Holanda, a 9 de Março de 2004 às 04.45 horas.
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1.1.3 Manuel Duarte de Almeida Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 17 de Junho de 1915,
na freguesia de S. Sebastião da Pedreira.
Foi aluno do Colégio Instituto Nacional.
Foi funcionário administrativo da Companhia dos Caminhos-de-
Ferro de Benguela e, posteriormente, depois do 25 de Abril,
mestre de equitação em Cascais.
Casou a 2 de Setembro de 1944, com uma prima, filha do irmão
mais novo de seu pai, de nome Maria Júlia Pratt da Silveira
Machado, adiante referida (1.11.1), de quem teve um único filho.
Faleceu a 17 de Abril de 2000
De Aline Teles
60
1.1.3.1.1 João Vasco Teles de Almeida Machado, tetraneto
de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
Sabe-se que tem dois filhos, cujos dados se ignoram.
61
Depois de se ter conseguido completar os dados referentes a
1.1.2.1 sabe-se que este sub-ramo deu treze descendentes
conhecidos, sabendo-se vivos apenas oito.
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1.2 Frederico Xavier da Silveira Machado, 2º filho de Anníbal
Augusto, 1º do casal, 3º neto de José Cypriano e de Carlota
Joaquina, nascido a 26 de Dezembro de 1872, na Freguesia de
Nossa Senhora de Alcáçova, na cidade de Elvas, onde seu pai se
encontrava em serviço, sendo baptizado a 13 de Abril de 1873, na
Real Capela do Palácio de Queluz, sendo seus padrinhos seu avô
materno e uma filha deste, representados, respectivamente, pelo
“tio Frederico e tia Maria do Carmo”, conforme refere Anníbal
Augusto, no seus apontamentos diários.
Casou a 1 de Abril de 1897 na Igreja dos Anjos em Lisboa com
Izabel Cândida Moitinho Ferreira, filha de José Alfredo Ferreira e de
Cândida Moitinho Ferreira, natural de Lisboa, da freguesia do
Socorro, nascida a 22 de Setembro de 1876, que passou a usar o
nome de Izabel Cândida Moitinho Ferreira da Silveira Machado, de
quem teve oito filhos:
Anníbal Frederico (1.2.1) José Frederico (1.2.2) Guilherme
Frederico (1.2.3) Valentim Frederico (1.2.4) Frederico (1.2.5)
Augusto Frederico (1.2.6) Carlota Frederica (1.2.7 ) Maria Isabel (
1.2.8 ).
Todos foram baptizados com o apelido de Silveira Machado.
62
Promovido a primeiro sargento graduado cadete do RI2, é
nomeado alferes do Exército de África Ocidental em 7 de
Dezembro de 1893, servindo em S. Tomé, de Janeiro de 1894 a
Novembro de 1895.
Regressando ao Exército do Reino, de imediato foi promovido a
alferes do Corpo de Oficiais de Administração Militar.
Em Janeiro de 1901, quando sua mulher estava já grávida pela
quarta vez, parte para o Ultramar, para a Província de
Moçambique, onde se encontra com seu irmão mais velho, que
também servia na mesma província como oficial de artilharia.
Serve nesta Província de Abril de 1901 a Setembro de 1903.
Foi secretário da Circunscrição e Comandante da Polícia de
Manica.
Como tenente, prestou serviço em Angola onde chegou em
1905 e se manteve até Junho de 1906, regressando de novo à
Metrópole.
Depois de uma curtíssima permanência, em 1907, é colocado
na Guiné, onde, entre outras funções, foi Administrador de Bolama
e participou nas Operações Militares do rio Geba e da Guiné.
Serviu na Guiné de Abril de 1907 a Junho de 1908.
Em 1908 foi colocado em Timor onde se manteve até Junho de
1910 e onde, entre outras funções, foi Administrador de Dili.
Em 1911 foi promovido a Capitão e colocado como adjunto da
Inspecção, em Lisboa, mas em Maio de 1912, foi novamente
colocado em Angola e aí permaneceu até Janeiro de 1914, tendo,
entre várias funções, ocupado o cargo de Secretário do Distrito de
Huila.
Fez parte da coluna de operações dos Dembos e foi nomeado
Administrador de Benguela.
Regressou a Lisboa em 1914 para fazer tirocínio para major e
embarcou novamente para Angola em Agosto de 1914, como
Chefe dos Serviços Administrativos da Expedição, regressando em
Maio de 1915 à capital.
Porém, em Setembro desse mesmo ano, foi nomeado para
servir em Cabo Verde como Ajudante do Governador, de onde
partiu, de novo, para Angola, em Março de 1916 e daí seguiu, em
Outubro desse mesmo ano, para Moçambique, onde foi nomeado
Chefe dos Serviços de Administração Militar das Forças em
Operações.
63
Em Setembro de 1917, por determinação de uma junta médica,
foi enviado para a Metrópole.
Chegado a Lisboa, e porque a premência do serviço o exigia,
apresentou-se de imediato na Unidade, sendo nomeado
Comandante do Primeiro GCRM em 1918 e, seguidamente,
Inspector dos Serviços de Administração do Corpo de Exército.
Em 1920 foi promovido a tenente-coronel.
64
Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Medalha
Militar de Prata da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha
de Prata Rainha Dona Amélia, Medalha de Ouro da Classe de
Comportamento Exemplar, Medalha do Sul de Angola, Medalha
Comemorativa de Moçambique e Medalha da Vitória.
Foram seus filhos:
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1.2.1 Anníbal Frederico da Silveira Machado, filho primogénito
do casal, 2º bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, 2º
neto de Anníbal Augusto e 1º neto de Maria Júlia.
Nasceu em Lisboa, na freguesia dos Anjos, pelas 5.35 h do dia 1
de Fevereiro de 1898, na R de Passos Manuel nº 61, 2º esquerdo e
foi baptizado, na mesma freguesia, a 1 de Abril de 1898, sendo
seus padrinhos sua avó materna Cândida e o marido desta, Manuel
Viola.
Frequentou a Escola Primária nº 1 em Lisboa, tendo feito o
exame de 1º grau a 24 de Junho de 1907 e de 2º grau a 8 de
Agosto de 1908, ambos com distinção.
Fez a 1ª Comunhão na Igreja dos Anjos, a 1 de Fevereiro de
1908.
Em 1909 foi admitido no Real Colégio Militar, onde teve o nº
187. Aí fez todo o seu curso secundário, tendo recebido alguns
prémios escolares e onde foi Comandante de Secção. Ficou
sempre, ao longo de toda a sua vida, muito ligado ao Colégio
Militar
Em 23 de Junho de 1915 foi alistado, como voluntário, no
Regimento de Artilharia nº1
É admitido na então Escola de Guerra, com o nº 166, onde tira
o Curso de Artilharia de Campanha e, em 1917, acaba o referido
curso, com 19 anos de idade e em plena 1ªguerra mundial.
É colocado, como aspirante de artilharia, no Regimento de
Artilharia nº1, sendo, de seguida, promovido a alferes em 24 de
Setembro de 1917
É promovido a tenente a 1 de Dezembro de 1921, e é, nesta
época, Assistente de Estudos no Colégio Militar, até 1925.
65
Foi sempre considerado um oficial distintíssimo e empenhado,
de modo que, em 1925, com o posto de tenente e servindo no
Regimento de Artilharia Pesada nº 1, é condecorado com o grau de
Cavaleiro da Ordem da Torre Espada de Valor Lealdade e Mérito
“por ter dirigido a instalação da sua bataria, demonstrando
energia, coragem e sangue frio, mantendo o moral das suas
guarnições, durante o ataque que lhe foi feito pela Artilharia
adversa, por ocasião do movimento revolucionário de 18 e 19 de
Abril”.
Pouco depois, é também louvado pela “competência revelada na
direcção do fogo sobre o Cruzador Vasco da Gama e pela
serenidade e coragem com que se houve, preparando uma peça
para a defensiva no momento em que se encontrava na eminência
de um ataque das forças revoltosas de 18 e 19 de Julho”.
66
Em 11 de Março de 1944 é promovido a major, depois de ter
sido considerado como “muito apto” no respectivo curso de
habilitação.
Vai então prestar serviço no RAL 1, em Évora, onde permanece
durante 4 anos e onde o seu valor é reconhecido pelo seu
Comandante que se apressa a louvá-lo “pela muita inteligência,
dedicação e interesse com que desempenhou todos os serviços a
seu cargo durante o tempo em que pertenceu ao Regimento e
muito especialmente em todos os assuntos de instrução de oficiais
em que manifestou os seus profundos conhecimentos de táctica e
técnica artilheiras, tornando-se, assim, um exemplo que deve ser
seguido por todos os camaradas e um auxiliar precioso do
Comando”.
67
Em 1953-54 frequenta, no Instituto de Altos Estudos Militares, o
curso para oficiais generais, obtendo a classificação de “Muito
Apto”.
68
Alguns meses depois, de novo o Director da Arma de Artilharia,
volta a proferir outro louvor, a propósito da acção desenvolvida
entre 1955/57, pelo desempenho das funções de Inspector de
Artilharia “ cargo em que confirmou as suas já conhecidas
qualidades de oficial muito competente, trabalhador, dedicado,
orientando da melhor maneira a instrução nas diferentes Unidades
Artilheiras, graças ao seu vasto e profundo conhecimento sobre
Material, Táctica, Tiro e Serviço na Arma de Artilharia. Possuidor
de dotes de bom senso e de prudente equilíbrio, soube coordenar,
com muito tacto, inteligência e saber, a sua função de Inspector,
directamente subordinado a esta Direcção, com o cargo de
Comandante da Artilharia Divisionária e, posteriormente, com o de
comandante do Corpo de Exército. Nomeado cumulativamente
Inspector da Artilharia Anti-Aérea, exerceu estas variadas
atribuições sempre de forma digna de elogio, que merece destaque
muito especial, pois comprovou, em todas as circunstâncias, os
seus bem notórios atributos de artilheiro muito distinto, possuidor
de rara competência profissional, prestando ao Exército, e em
especial à sua Arma, altos e relevantes serviços”.
69
Conhecedor insigne do tiro de campanha e do tiro antiaéreo, tem
sido, em todas as oportunidades, um colaborador excelente da
Direcção, onde tem marcado uma posição de destaque, mercê
ainda sua lealdade, são critério e notória probidade profissional, a
que publicamente se dá merecido apreço.”
70
dedicação pelo serviço da Arma de Artilharia, a maior diligência em
aperfeiçoar os métodos de instrução e a maior proficiência em
resolver os problemas técnicos, confirmando, mais uma vez, as
suas altas qualidades de viva inteligência e de Chefe muito
prestimoso, prestando ao Exército e à Arma de Artilharia, serviços
que devem ser considerados relevantes e distintos”.
71
Nos Cursos de Promoção para Capitão, para Oficiais Superiores
e Oficiais Generais foi sempre classificado em primeiro lugar.
Foi Comandante da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão da
NATO, e Comandante de Artilharia do Corpo do Exército.
Foi Inspector da Arma de Artilharia e, posteriormente, Director
da mesma Arma.
Foi também Director dos Serviços de Instrução Militar do
Exército, Professor do Instituto de Altos Estudos Militares,
Presidente da Comissão Directiva dos Serviços Sociais das Forças
Armadas e Quartel Mestre General do Exército.
72
mais útil colaboração, estudando com a maior proficiência e acerto
os processos postos à sua consideração, tendo sempre posto à
prova as suas excelentes qualidades de Oficial ponderado e dotado
de grande espirito de justiça, qualidades estas já há muito
realçadas e reconhecidas através da sua longa carreira militar, que
agora termina por ter sido atingido pelo limite de idade,
transitando, por isso para a situação de reforma. Prestou, por isso,
serviços que são considerados extraordinários e relevantes”.
73
Aquando do quadragésimo aniversário deste Colégio, mais uma
vez os antigos alunos e professores prestaram aos fundadores
sentida homenagem, da qual a imprensa da época deu largo
destaque, conforme documentos devidamente guardados,
igualmente, em arquivo familiar.
Neste colégio, que foi muito considerado no panorama
educativo da época, fizeram os seus estudos muitos dos membros
desta numerosa Família.
74
À data destas linhas, está, graças a Deus, viva e de saúde
regular, com 85 anos de idade.
É a trineta mais velha de José Cypriano e de Carlota Joaquina
75
na Sociedade Portuguesa de Explosivos, nos Serviços Sociais das
Forças Armadas, onde foi Chefe de Serviços.
Foi Presidente da Comissão Instaladora da Administração
Regional de Saúde de Évora, e, posteriormente, Directora de
Serviços de Administração Geral da Direcção Geral dos Cuidados
de Saúde Primários, tendo-se aposentado em Maio de 1991.
Paralelamente, foi professora no Colégio Instituto Nacional, na
Escola de Artes Decorativas de António Arroio e, na década de
1980, na Universidade Autónoma de Lisboa.Posteriormente, na
Universidade Lusófona onde se mantém, desde 1991.
Tem vários trabalhos publicados sobre Administração Pública,
Trabalho e Sindicalismo.
Foi colaboradora permanente de vários Orgãos de imprensa
diária e semanal e, actualmente, mantém uma colaboração num
semanário de Lisboa.
76
Já depois de exercer como professora, fundou uma pequena
Companhia Pedagógica, onde montou, adaptou e encenou várias
peças.
Posteriormente, formou um Grupo com antigas alunas suas do
Instituto de Odivelas, que apresentou vários espectáculos.
Poetisa com obra publicada, tem também publicações no âmbito
da adaptação teatral e da educação pela arte.
Tem ainda obra discográfica de poesia própria e de outros
autores, nomeadamente Fernando Pessoa, Cesáreo Verde, Luís de
Camões e Antero de Quental .
77
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78
Na sua vida civil foi um exímio professor de Física e Química,
diplomado pelo Ministério de Educação desde 1922, servindo na
Escola Pátria, tendo sido, posteriormente, com seu irmão Annibal,
fundador e director do Colégio Instituto Nacional.
Além disso, foi afamado explicador de candidatos e alunos do
Ensino Superior na área da Física e da Química.
Pode mesmo afirmar-se que a sua grande vocação foi o ensino,
e de tal maneira eram consideradas as suas qualidades
pedagógicas que até mesmo no Exército quiseram aproveitá-las na
preparação e formação de praças, sargentos e mesmo oficiais.
Casou a 3 de Outubro de 1929 com Noémia Virgínia Ferreira
Colaço, nascida em Lisboa a 22 de Maio de1902, filha de António
Mateus Colaço e de Adelaide Ferreira Colaço, passando a usar o
nome de Noémia Virgínia Ferreira Colaço da Silveira Machado e
que veio a falecer em Lisboa, a 12 de Setembro de 1988.
Faleceu em Lisboa, na sua residência, na freguesia de Nossa
Senhora de Fátima, a 13 de Dezembro de 1970.
Deste casamento nasceu apenas uma filha.
79
1.2.2.1.1 Maria Madalena da Silveira de Mello Machado,
tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa, a 9 de Maio de 1955.
Casou com Frederico Burnay, na Igreja de Nossa Senhora da
Assunção em Cascais, em 29 de Dezembro de 1980.
Deste casamento nasceu uma única filha:
80
1.2.2.1.3.1 Maria Corte-Real Cruz de Mello Machado, pentaneta
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 3 de Janeiro de
1996, em Lisboa.
81
1.2.2.1.5 Maria Mafalda da Silveira de Mello Machado, tetraneta
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 30 de Janeiro de
1962, em Cascais.
Casou em Cascais a 19 de Julho de 1997 com Manuel Vasco
Pacheco Rodrigues de quem se divorciou.
Tem um filho:
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1.2.3 Guilherme Frederico da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia dos Anjos da
cidade de Lisboa, a 8 de Outubro de 1900, pelas 2.15h, na R. de
Passos Manuel nº 61 r/c e foi baptizado na mesma freguesia, a 26
de Dezembro do mesmo ano, sendo seus padrinhos seus tios
paternos Anníbal Augusto e Palmira.
82
Fez a 1ª Comunhão no mesmo dia que seu irmão Valentim, a 8
de Novembro de1912
Fez os seus estudos secundários no Liceu Gil Vicente.
Foi professor do curso nocturno do Colégio Instituto Nacional.
Foi funcionário bancário, no Banco Nacional Ultramarino em
Lisboa, para onde entrou em 1921 e na Ilha de Moçambique, de
1936 a 1938 donde, devido ao clima, regressou muito doente
vindo a falecer, em Queluz, a 20 de Novembro de 1940, por
coincidência, na rua com o nome de seu bisavô.
Foi uma pessoa com grande gosto pela vida associativa, tendo
feito parte dos corpos sociais de várias associações de caracter
recreativo e religioso.
Casou com Eulália Aurora Mariz Simões, nascida em Lisboa a 30
de Novembro de 1906, filha de Guilherme da Fonseca Simões e de
Virgínia Mariz Simões, que passou a usar o nome de Eulália Aurora
Mariz Simões da Silveira Machado e que veio a falecer a 2 de Julho
de 1996, em Borba, onde se encontra sepultada.
Tiveram uma única filha:
83
Casou com Ana Manuel Granate Botelheiro nascida a 15 de
Setembro de 1975
FOTO
1.2.4 Valentim Frederico da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia dos Anjos,
em Lisboa, a 12 de Setembro de 1901, pelas 12.30 h, na R. de
Passos Manuel nº 61 r/c, e baptizado na mesma freguesia, a 22 de
Novembro de 1901, sendo seu padrinho seu tio paterno Artur e
madrinha Nossa Senhora da Conceição, representada por seu
irmão Anníbal Frederico.
Fez a 1ª Comunhão a 8 de Novembro de 1912.
Fez os seus estudos secundários no Liceu de Gil Vicente e, uma
vez terminados estes, ingressou nos Quadros da Marinha Mercante
onde foi oficial, com apenas 18 anos de idade.
Foi dirigente associativo na área da Arte Dramática.
Faleceu a 22 de Dezembro de 1922, tendo apenas completado
21 anos, na Av. Conde de Valbom nº33 – 4º esquerdo, pelas
19horas.
Não deixou descendência.
FOTO
1.2.5 Frederico Xavier da Silveira Machado Júnior, bisneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nasceu a 19 de Setembro de
1904, pelas 3.20h, na R. de Passos Manuel, nº80 r/c, na freguesia
dos Anjos de Lisboa, onde foi baptizado a 26 de Dezembro de
1904, sendo padrinho seu tio Raúl e madrinha Nossa Senhora da
Conceição, representada por seu irmão José Frederico.
Veio a falecer a 8 de Fevereiro de 1906, na mesma casa onde
nasceu, pelas 8.15h, vítima de bronquite asmática.
84
FOTO
1.2.6. Augusto Frederico da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 13 de Dezembro de
1907, em Lisboa, pelas 4.25horas na R. de Passos Manuel nº 86,
r/c direito, na freguesia dos Anjos.
Baptizado a 1 de Fevereiro de 1908, na mesma freguesia, foram
seus padrinhos o tio paterno mais novo Anníbal (1.11) e Nossa
Senhora da Conceição, representada por seu irmão mais velho
Anníbal Frederico (1.2.1), que nesse mesmo dia fez a 1ª
comunhão.
Foi aluno do Colégio Militar onde teve o nº 13, tendo entrado
em 1919.
Quando terminou o curso (já orfão de pai), alistou-se no
Exército como voluntário, sendo incorporado no Regimento de
Artilharia nº 3, a 23 de Julho de 1925, passando para a 1ª Bateria
do Grupo Móvel de Defesa da Costa.
Como primeiro Sargento Cadete, obteve licença para estudos,
matriculando-se na Escola Politécnica de Lisboa, nos Preparatórios
de Medicina e, seguidamente, na Faculdade de Medicina e Cirurgia
da Universidade Clássica de Lisboa, onde foi excelente aluno e se
formou em 1932, tendo tido sempre óptimas classificações,
terminando a licenciatura com a média final de 18,4 valores.
Nessa altura também já havia falecido sua mãe.
Teve vários convites para encetar uma carreira docente na
própria Universidade, mas optou por ingressar nos Serviços de
Saúde Militar, continuando, portanto, a sua carreira militar.
Em 30 de Novembro de 1934 foi promovido a alferes médico e
colocado no Batalhão de Caçadores 5.
Em 1936, como tenente médico, foi colocado no Batalhão de
Aeroesteiros (Alverca) onde permaneceu até 1938, altura em que
foi colocado na 3ª Companhia de Saúde.
Em 1942 foi em comissão para a GNR e em 1944 foi mobilizado
para o Comando Territorial da Madeira, onde permaneceu por 1
ano.
Regressado ao Continente, foi promovido a capitão; volta à GNR
onde permaneceu até ao final da sua carreira militar, infelizmente
85
encurtada, por razões de saúde, que o impediram de frequentar o
curso para oficial superior.
Passou à Reserva em 1960 e à Reforma em 1966.
Ao longo da sua carreira militar foi louvado várias vezes e da
sua folha de serviços constam as seguintes condecorações:
Medalha de Agradecimento da Cruz Vermelha Portuguesa, Medalha
de Cobre da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha de
Prata da Classe de Comportamento Exemplar e de Cavaleiro da
Ordem Militar de S. Bento de Aviz
86
Foi um Homem na vanguarda do seu tempo na profissão e na
cultura.
Se o médico dignificou a profissão, nunca o Homem deixou de
estar com o médico e com a Família e a sua lição de vida penetrou
intensamente na alma dos seus,evidenciando um perfeito
entendimento de vida
Casou em 20 de Julho de 1937 com uma colega, Túlia Augusta
de Carvalho Saldanha, que passou a usar o nome de Túlia Augusta
de Carvalho Saldanha da Silveira Machado, filha de Gertrudes de
Carvalho e de Leão Saldanha, nascida a 20 de Julho de 1906, que
se licenciou em 1932, vindo a ser analista dos HCL e professora de
puericultura.
Faleceu a 16 de Maio de 1969.
Sua mulher faleceu a 19 de Agosto de 1990.
Do casamento nasceram 3 filhos:
87
Fez todos os concursos públicos correspondentes aos
graus da Carreira Hospitalar, sendo Chefe de Serviço de Medicina
Interna do Hospital de Santa Maria.
É especialista em Cardiologia e Medicina Interna pela
Ordem dos Médicos e pela Carreira Hospitalar.
É especialista em Hipertensão Arterial pela União
Europeia.
Fez os exames que permitem praticar medicina dos EUA
(ECFMG).
Fez dois anos de estágio pós-graduado na Royal Post
Graduate Medical School – Universidade de Londres. Actividade
assistencial e investigação clínica na área de Cardiologia.
Fez um ano e meio de estágio post-graduado no New
York Hospital – Universidade de Cornell (EUA) – actividade
assistencial e mais investigação clínica na área de Cardiologia e
Hipertensão.
Estágio na Universidade de Dalhousie – Canadá
Estágio no Peter Bent Brigham – Universidade de Harvard
(EUA)
Docente da Faculdade de Medicina de Lisboa – ensinou
Fisiologia, Medicina Interna e Cardiologia
Membro do Conselho Pedagógico FML
Membro da Assembleia de Representantes FML
Membro do Senado Universitário da Universidade Clássica
de Lisboa
Membro de Sociedades Científicas nacionais e
estrangeiras (de Medicina Interna, Cardiologia e Hipertensão
Arterial)
Membro fundador da Sociedade Americana de Hipertensão
Arterial
Presidente da Comissão de Ética do Hospital de Santa
Maria
Membro da Comissão de Ética da Sociedade Portuguesa de
Cardiologia
Membro da Comissão Científica de Congressos nacionais e
estrangeiros
Membro do Conselho Editorial da Revista de Cardiologia
Publicações científicas em revistas nacionais e
estrangeiras
88
Publicações em capítulos de livros
Várias reuniões nacionais e no estrangeiro, tendo
participado em várias como membro das comissões organizadoras
Reuniões de Comissões de Ética no âmbito da União
Europeia – foi membro representante da Europa do Sul
Exerceu a sua actividade médica privada no seu
consultório
Casou-se com Maria da Graça Paixão Mirabeau Cruz na
Igreja dos Jerónimos a 14 de Dezembro de 1964.
Deste casamento nasceram:
89
Têm 2 filhos
90
1.2.6.3 Virgílio José Saldanha da Silveira Machado, trineto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Junho de
1946, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, na Av.
Duque de Ávila nº 86, 2º esquerdo.
Foi baptizado a 20 de Julho de 1947, na Igreja de S. Sebastião
da Pedreira, sendo seus padrinhos uma tia, irmã de sua mãe, e o
marido desta.
Foi aluno do Liceu Camões e licenciou-se em Medicina pela
Universidade de Lisboa no ano de 1970, tendo terminado o
Internado Geral com a classificação de Muito Bom, no ano de
1971.
No ano seguinte, iniciou o Internato da Especialidade de
Radiodiagnóstico, no Serviço de Radiologia do Hospital de Santa
Maria; em 1975, por concurso público, foi aprovado no exame de
saída do Internato da Especialidade, sendo, então, o mais novo
radiologista da Península Ibérica
Foi mobilizado para prestar serviço militar, em 1975, na ainda
província de Moçambique, como Chefe de Serviço de Radiologia do
Hospital Dona Amélia, na cidade da Beira, do qual veio a ser
Director
Regressado à Metrópole, passou à disponibilidade, vindo, mais
tarde, a ingressar no Quadro do Serviço de Saúde do Exército.
Em 1977 foi nomeado Director do Serviço de Radiologia do
Hospital Distrital de Portalegre.
Em 1978 é Assistente Convidado da Cadeira de Semiótica
Radiológica da Faculdade de Ciências Médicas, do Prof. Dr. Luiz
Aires de Sousa.
Em 1981 ficou 2º classificado no Concurso Extraordinário para o
Quadro Permanente do Exército de Médicos Especialistas
passando, então, ao Serviço de Saúde Militar e foi nomeado Chefe
de Radiologia do Hospital Militar Principal.
De 1982 a 1988 presta serviço, simultaneamente, como
assistente na Maternidade de Alfredo da Costa.
Em 1985 frequentou um Estágio em Angiografia e Radiologia de
Intervenção no Walther Reed Medical Institute, Washington DC
Em 1988 é colocado no Hospital Militar de Belém, como Chefe
de Serviços de Radiologia.
Em 1989 faz o Curso Geral de Comando e Estado Maior no
Instituto de Altos Estudos Militares e, em 1990, o Curso de
91
Medicina de Catástrofe e Guerra NBQ, na Escola de Serviço de
Saúde das Forças Armadas.
Em 1991 faz Estágio de Mamografia no IPO e, mais tarde, no
ano de 2000, fez o Curso de Mamografia.
De 1994 a 1996 exerce ainda cumulativamente as funções de
Médico da Guarnição Militar, em deslocação em Mafra, e é
condecorado com a medalha de Prata da Classe de
Comportamento Exemplar.
No ano de 2000 é nomeado Sub-director do Hospital Militar de
Belém, passando à situação de reserva em Junho de 2002, sendo
louvado pelo General Comandante da Logística.
Continua a prestar serviço como Oficial Médico Radiologista no
Hospital de Belém.
É autor de vários trabalhos e chegou a receber o “Prémio Jornal
do Exército” por artigo publicado, no mesmo Jornal, em Dezembro
de 2000.
92
1.2.6.3.1.2 Manuel da Silveira Machado Byrne, pentaneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 31 de Março de
2002.
93
1975, que passou a usar o nome de Sofia Maria Marques Nunes da
Silva da Silveira Machado.
Deste casamento, nasceu, até esta data, um filho:
FOTO
1.2.8. Maria Isabel da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa na freguesia de
S. Jorge de Arroios, a 2 de Julho de 1918, baptizada a 22 de
Setembro de 1918, na igreja da mesma freguesia. Foram seus
padrinhos seu irmão Anníbal Frederico e sua cunhada Helena.
Fez os seus estudos secundários no Colégio Instituto Nacional.
Dedicou-se a vários trabalhos manuais de artesanato artístico,
em várias áreas, tendo feito diversas exposições muito apreciadas
Veio a falecer, repentinamente, a 12 de Fevereiro de 2002, não
tendo deixado descendência.
94
De realçar que, três dos filhos e um dos netos, foram militares e
que se dedicaram ao ensino três filhos e três netos.
Os elementos constantes foram recolhidos através de
apontamentos familiares, notas de acentos militares e dados
fornecidos directamente pelos diversos Farricos existentes.
FOTO
1.3 Carlota Joaquina Xavier da Silveira Machado, 3ª filha de
Anníbal Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
nascida a 31 de Dezembro de 1873, na freguesia de Carnide,
baptizada a 17 de Maio de 1875, na Real Capela do Palácio de
Queluz, sendo seus padrinhos, seu avô José Cypriano da Silveira
Machado e a mulher deste, Sebastiana Elisa da Silveira Lopes
Machado.
Falecida com 25 anos de idade, a 7 de Março de 1898, na R.
Conselheiro Monte Verde nº58-2º esquerdo, freguesia de Arroios,
estando os seus restos mortais depositados no jazigo 4036 do
cemitério dos Prazeres em Lisboa.
Não deixou descendência.
FOTO
1.4 César Xavier da Silveira Machado, 4º filho de Anníbal Augusto,
neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 17 de
Outubro de 1877, em Queluz e falecido em Lisboa, na freguesia do
Campo Grande, a 7 de Novembro de 1966, na Clinica de S. João
de Deus.
95
Baptizado em 1878, na Real Capela do Palácio de Queluz no
mesmo dia que sua tia Esther. Foram seus padrinhos seu tio
Homero Augusto da Silveira Machado e N.S. da Conceição
representada pelo seu tio Achiles Alfredo da Silveira Machado,
então ainda estudante.
Segundo apontamento seu, foi colono na África Oriental
Portuguesa, secretário da Inspecção da Fazenda da Companhia de
Moçambique, na cidade da Beira, contabilista,
administrativo,proprietário e comerciante; foi o compilador e autor
do livro sobre a nossa família de que este trabalho pretende ser
continuação.
Não casou e não deixou descendência.
FOTO
1.5 Maria Júlia Xavier da Silveira Machado, quinta filha de
Anníbal Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
nascida a 12 de Abril de 1879, na freguesia de Santa Isabel em
Lisboa, e baptizada na mesma freguesia, a 22 de Novembro de
1882, sendo seus padrinhos, seu irmão Frederico e sua tia Olímpia
da Silveira Machado Palha.
O registo do seu baptismo foi lavrado apenas com o nome de
“Maria”, como, aliás, era usual na época.
Falecida a 20 de Janeiro de 1945, na freguesia do Coração de
Jesus, em Lisboa.
Casou com Rodrigo Alberto da Silva de quem teve um filho:
96
FOTO
1.5.1 Carlos Alberto Machado da Silva, bisneto de José Cypriano
e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 23 de Setembro de
1905.
Foi aluno da Escola de Guerra, tendo sido incorporado como
voluntário, como aluno, a 25 de Novembro de 1925.
Tirou o curso de oficial de Artilharia de Campanha, sendo
alferes a 1 de Novembro de 1928 e colocado no então RAL3, em
Campolide, onde esteve até 1939, altura em que partiu para
África, para desempenhar as funções de oficial às ordens do
governador-geral de Moçambique.
Casou, em 27 de Outubro de 1929, com Maria Isaura Penha
Canto de Sousa Araújo e tiveram 2 filhos.
Regressou a Lisboa para frequentar o curso de Comando de
Bateria em 1943, tirando, entretanto, os cursos de Esgrima e
Educação Física, sendo então colocado interinamente como
professor de esgrima no Colégio Militar.
Seguidamente, em 1944, volta ao Ministério das Colónias e,
após uma curta passagem por Angola, parte novamente para
Lourenço Marques, para desempenhar as funções de comandante
adjunto da Policia, onde, mais tarde, passou a comandante da
referida Policia Civil.
Em 1950 passou à situação de licença ilimitada; à reserva em
1956 e à reforma em 1975.
Vem a falecer a 29 de Outubro de 1979, no Hospital Militar, em
Lisboa.
Da sua folha de serviços constam vários louvores.
Foi desportista militar tendo participado entre 1929 a 1939 nos
diversos pentatlos militares, ficando sempre muito bem
classificado.
97
Casou a 25 de Dezembro de 1948 com António Serafim Vale e
Vasconcellos, doutorado em economia e professor universitário,
que nasceu em Cabeceiras de Basto a 4 de Janeiro de 1926 e
faleceu em Ponte Vedra Beach, Flórida, EUA, a 11 de Junho de
2003.
Depois de casada passou a usar o nome de Maria Carlota
Cantos Sousa Araújo Machado da Silva Vale e Vasconcellos.
Tiveram 2 filhos:
98
1.5.1.1.1.2 Marc Anthony Vasconcellos, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 28 de Fevereiro de
1983, em Jacksonville, Flórida, EUA.
99
se viu obrigado a partir para o Brasil, onde reside e exerce a
profissão de engenheiro.
De um primeiro casamento, a 5 de Abril de 1960, com Helena
de Aça Belchior, nascida a 24 de Outubro de 1941, na Ilha de
Moçambique, nasceram 2 filhas:
100
De um segundo casamento com Maria Paula Maltezinho, natural
de Nampula, nascida em 19 de Agosto de 1953 e que passou a
usar o nome de Maria Paula Maltezinho Machado da Silva,
nasceram os seguintes filhos:
101
de 60 anos, voltei a contactar com este meu primo que conheci
pequenino e com quem, nessa altura, privei.
Posteriormente consegui contacto com uma das suas filhas mais
velhas que me completou os dados.
Este sub-ramo de Machado da Silva deu, até à data, 21
descendentes: 1 neta, 1 bisneto, 2 trinetos, 8 tetranetos, 6
pentanetos e 3 hexanetos, dos quais estão vivos 18 elementos.
FOTO
FOTO
1.6.1 Fernando Jaime Machado Faria, bisneto de José Cypriano
e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 6 de Fevereiro de
1905, na freguesia do Sagrado Coração de Jesus.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 155 de 1915.
Terminado o curso, assentou praça como voluntário, no R.C. 2,
em 1923.
Sendo primeiro sargento cadete na mesma unidade, ingressou
na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Clássica de
102
Lisboa, onde se licenciou a 12 de Julho de 1930, tendo,
posteriormente, ingressado no Quadro do Serviço de Saúde do
Exército, como alferes médico, em 1931.
Fez o Curso de Esgrima do Exército, tendo sido monitor de
esgrima.
Em 1939, fez o Curso de Piloto de Aviões Terrestres de Turismo.
Em 1935, frequentou a Escola de Educação Física do Exército.
Em 1955 frequentou a Escola de Medicina Sanitária e Tropical.
Fez ainda os cursos necessários para a promoção a capitão
(1944) major (1961) e coronel (1963).
Embarcou para Angola em 1940 e fez quase toda a sua vida
profissional, militar e civil, nesta província, chegando ao posto de
coronel – médico
Com efeito, a primeira estadia em Angola dura até 1946, altura
em que regressa à Metrópole por pouco tempo, voltando de novo
àquela província, onde estabeleceu a sua vida profissional civil,
montando duas clínicas privadas, uma em Luanda e a outra em
Carmona, que manteve durante largos anos. A clínica de Luanda
ainda hoje existe, ainda que, obviamente, sem pertencer aos seus
descendentes.
Em 1955 é colocado na Índia, no Hospital Militar de Damão,
onde sofreu um enfarte do miocárdio.
Deixa Damão em 1956, regressando à Metrópole, novamente
por um curto período de tempo.
Em 1961, já em Angola, depois de um largo período de licença
ilimitada, regressa à carreira militar, exactamente porque a
situação em que a Província se encontrava assim lho exigia. O seu
desempenho foi de tal maneira notável que foi condecorado com a
Medalha de Prata de Serviços Distintos e os seus serviços foram
“considerados distintos, relevantes e extraordinários”, em louvor
concedido pelo governador-geral de Angola.
Em 1963 é nomeado director do Hospital Militar Regional,
sendo, em 1966, louvado pelo chefe dos serviços de Saúde da
Região Militar de Angola e, posteriormente, pelo general
comandante da Região.
Em 1967 é louvado pelo ministro do Exército e é condecorado
com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma.
Da sua folha de serviço constam ainda: Medalha de Cobre de
Filantropia e Caridade (1927) do Instituto de Socorros a
103
Náufragos; Medalha de Cobre da Classe de Comportamento
Exemplar (1927); Medalha de Prata da Classe de Comportamento
Exemplar (1935); Medalha Comemorativa do 60º Aniversário da
Cruz Vermelha Portuguesa; Medalha de Dedicação e Mérito da
CVP; Grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz (1942); Medalha
Comemorativa da Expedição à Índia; Medalhas Comemorativas do
Norte de Angola (1963 e 1967); Medalha de Benemerência da CVP
(1967).
104
1.6.1.1.1.2 Ricardo Almeida Machado Faria, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Setembro de
1992.
105
1.6.1.1.3.2 Joana Machado Faria Furtado, pentaneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 26 de Novembro de
1999.
106
Casou a 26 de Fevereiro de 1962 com Maria Luiza Vieira de
Carvalho de quem se divorciou em 1970
107
1.6.1.4.2 André Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneto
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 20 de
Novembro de 1970, engenheiro agro-pecuário.
108
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1.6.2 Mário Jaime Machado Faria, bisneto de José Cypriano e de
Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, na freguesia do Sagrado
Coração de Jesus, a 28 de Setembro de 1906 e falecido a 1 de
Janeiro de 1986.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 158.
Findo o curso, alistou-se como voluntário, a 26 de Julho de
1926.
Foi aluno da Escola de Guerra, com o nº 222, onde tirou o curso
de Oficial de Cavalaria, sendo promovido a alferes a 1 de
Novembro de 1929, para o Reg. Cav. 3.
Casou, a 3 de Outubro de 1934, com Aurelina Nunes da Gama
Lameira, de quem teve 2 filhos e que veio a falecer a 8 de Março
de 1991.
Da sua longa folha de serviços, constam diversos louvores, o
primeiro dos quais logo como alferes, por ter salvo um camarada
de morrer afogado, expondo a sua própria vida, e o último, já
como coronel e comandante de Regimento.
Prestou serviço em várias unidades da Metrópole e duas
comissões de serviço, uma em Angola e outra no Estado da Índia,
sendo esta última de 1951 a 1956.
Também serviu na Guarda Nacional Republicana.
Em qualquer dos serviços desempenhados, foi muitas vezes
louvado, quer pelo seu Comandante de Regimento, quer por
Comandantes Militares ou Governadores Militares, pelo Director da
Arma e pelo Ministro do Exercito.
Constam, igualmente, da sua folha de serviços as seguintes
condecorações: Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa;
Medalha de Prata de Coragem, Abnegação e Humanidade do
Instituto de Socorros a Náufragos, Medalha de Mérito Militar de 2ª
Classe: Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar;
Medalha Comemorativa das Expedições ao Estado da Índia,
Medalha de Cruz de 1ª Classe de Mérito Militar de Espanha;
Medalha da Ordem Militar de Aviz do Grau de Oficial; Medalha de
Comendador da Ordem Militar de Aviz
Como cavaleiro, participou em inúmeras concursos hípicos e de
corta mato, regimentais, nacionais e internacionais, obtendo muito
109
boas classificações o que, por diversas vezes deram origem a
louvores.
Passou à Reserva em 1963 prestando, posteriormente, serviço
no QG de Lisboa até 1972 e passou à Reforma em 1976
Do seu casamento, nasceram 2 filhos:
110
1.6.2. 2 José Manuel Lameira Machado Faria, trineto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 17 de
Outubro de 1937
Foi aluno do Colégio Militar com o nº324.
Acabados os estudos secundários, foi aluno da Academia Militar,
onde tirou o curso de Cavalaria, sendo hoje coronel de cavalaria na
situação de Reforma, desde 1 de Agosto de 2000
Fez 4 comissões de Serviço, no então Ultramar Português,
sendo 2 em Angola, 1 em Moçambique e 1 em Timor.
Na Metrópole, prestou serviço em várias unidades destacando-
se: Santa Margarida, Escola Prática de Cavalaria, Regimento de
Cavalaria nº3 (Estremoz).
Foi Instrutor de Equitação da Academia Militar e do Colégio
Militar onde também foi Comandante do Corpo de Alunos.
Serviu como 2º Comandante do Regimento de Cavalaria da GNR
e como Comandante do C.E.M.F.E. D.(Mafra).
Quando passou à situação de Reserva, prestou serviço nos
Tribunais Militares, sendo Promotor de Justiça de 1992 a 1995 e
assim terminou a sua carreira militar.
Ao longo da sua vida foi louvado 17 vezes e tem as seguintes
condecorações: Medalha de Aviz (grau de Cavaleiro da Ordem
Militar de Avis); Medalha de Prata de Serviços Distintos; Medalhas
de Mérito Militar de 1º. 2ª, 3ª Classes; Medalha de Ouro de
Comportamento Exemplar e Medalhas Comemorativas das
Campanhas e Expedições do Exército Português
Casou, a 10 de Fevereiro de 1967, com Maria Emilia Albarran
Pinto Franco de Castro que passou a usar o nome de Maria Emilia
Albarran Pinto Franco de Castro Machado Faria.
Tiveram 3 filhos:
111
1.6.2.2.3· Mário Eduardo Franco de Castro Machado Faria,
tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 5 de
Abril de 1974.
FOTO
112
Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
e fez a Especialidade de Gastroenterologia.
Exerce as suas funções profissionais no Hospital de Cascais.
Não deixa descendência.
FOTO
113
Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Geneve
Casou com Hans Schnorf, licenciado em Medicina pela
Universidade de Zurique.
Têm 2 filhos:
114
FOTO
1.7 Arthur Xavier da Silveira Machado, 7º filho de Anníbal
Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a
22 de Dezembro de 1881, na freguesia de Santa Isabel, em Lisboa
e baptizado na mesma freguesia a 22 de Novembro de 1882,
sendo seus padrinhos, sua irmã Carlota Joaquina e seu tio-avô
Frederico César Machado.
Faleceu a 13 de Setembro de 1935, no Algueirão (Sintra).
Foi aluno do Real Colégio Militar, onde foi o aluno 91, com
entrada em 1894, já após o falecimento de seu pai.
Alistou-se como voluntário, em 1900, no Regimento de
Cavalaria nº 4, do Imperador da Alemanha Guilherme II .
Em 30 de Novembro de 1918, foi promovido a Alferes Miliciano
no Regimento de Artilharia nº1.
Embarcou para Moçambique em 1918.
Teve Medalha de Cobre da classe de Comportamento Exemplar.
Casou com uma senhora de nome Cristina Medina Castro
Morais.
Teve 2 filhos:
FOTO
1.7.1 Arthur Xavier da Silveira Machado Júnior, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 29 de Dezembro de
1901.
Faleceu a 5 de Setembro de 1917.
Não deixou descendentes.
115
Mais uma vez procurei exaustivamente e em vão esta prima
direita de meu pai, sabendo apenas o que acima referi. Hoje,dia 27
de Novembro com o livro na tipografia e tendo já feito a revisão da
2ª prova, recebi um telefonema de Geneve do Jaime Augusto Faria
Moura Serra que muito tem colaborado disponibilizando
informação que herdou da sua família, comunicando-me que
descobrira, entre os papéis de sua mãe, a anotação de uma
morada como sendo a desta nossa prima. Contactada
telefonicamente, verificámos tratar-se de facto de Cristina Arthur
que prontamente me prestou as informações que se seguem
116
17.2.1.1.2.1 Gonçalo Marteleira dos Santos, nascido 22 de
Agosto de 2004
FOTO
1.8 Raul Xavier da Silveira Machado, 8º filho de Anníbal
Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa, a 21 de Fevereiro de 1883, na residência de seus pais, na
R. do Salitre, freguesia de S. Mamede.
Foi baptizado a 22 de Novembro de 1883, na Igreja de S.
Mamede. Foram seus padrinhos, seus tios paternos Homero
Augusto da Silveira Machado e Semirames Adelina da Silveira
Machado, conforme registo paroquial, em depósito no Arquivo da
Torre do Tombo.
Foi funcionário do Tribunal de Malange.
Faleceu em Malange a 9 de Junho de 1936.
Casou, a 1 de Setembro de 1904, com Alice Vicente, de cujo
casamento nasceram 4 filhos:
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1.8.1 Maria Helena da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 23 de Março de 1905,
em Lisboa, na Travessa de Santa Quitéria nº 63 r/c, na freguesia
de Santa Isabel e baptizada na mesma freguesia a 14 de Julho
1907, sendo seus padrinhos Homero Augusto da Silveira Machado
Júnior, primo direito de seu pai e a mulher deste, Ester Carreira de
117
Azevedo, conforme registo paroquial em arquivo na Torre do
Tombo.
Foi a primeira neta de Anníbal Augusto e de sua mulher Maria
Júlia.
Casou, com Pedro Vicente, irmão de sua mãe, em 2 de Outubro
de 1926, na igreja de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa e
faleceu a 23 de Fevereiro de 1978, na Parede, concelho de
Cascais.
Tiveram 6 filhos:
118
1.8.1.1.1.2 Pedro Maria Monteiro Vicente Preto Correa,
pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 14 de
Fevereiro de 1983.
119
Casou com Vera Guedes Cruz, que veio a falecer a 12 de
Outubro de 1989 e tiveram 2 filhos:
120
1.8.1.3.3.1 Luis Fino Daun e Lorena, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 1 de Março de 1982.
121
1.8.1.5 Manuel da Conceição Machado Vicente, trineto de José
Cypriano, nascido a 8 de Dezembro de 1934, em Lisboa
Formou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em
Arquitectura, tendo imensos trabalhos quer em Lisboa, quer em
Macau onde permaneceu vários anos.
Presentemente é professor na Universidade Autónoma de
Lisboa.
Casou, a 17 de Dezembro de 1960, com Maria Natália Pereira
Gomes, também arquitecta e nascida em Lisboa, a 30 de Março de
1937.
Deste casamento nasceram 2 filhos, adiante referidos.
A 23 de Novembro de 1990, voltou a casar com Maria Teresa
Andrade Bello, nascida em Lisboa a 29 de Março de 1935, não
havendo mais filhos.
122
Casou 1 de Dezembro de 1991, com Maria Filomena Costa
Martins Ferreira, nascida a 16 de Abril de 1966.
Têm 3 filhos:
123
FOTO
1.8.3.Octávia da Silveira Machado, bisneta de José Cypriano,
nascida a 28 de Julho de 1910, em Lisboa.
Casou, em 1931, Vasco Luciano, importante industrial de
cerâmica em Malange.
Faleceu em Lisboa a 21 de Abril de 2000.
Tiveram 3 filhos:
124
1.8.3.1.2.2 José Pedro Dias Luciano Cotta, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Outubro de 1996.
125
1.8.3.1.5. Laura Cristina Luciano Fernandes Cotta, tetraneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange a 28 de
Janeiro de 1964.
Tem 2 filhas:
126
Casou com Maria Teresa Meireles da Silveira Bretão, licenciada
em Serviço Social e tiveram 3 filhos:
127
FOTO
1.8.4 Maria Antonieta da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 19 de Agosto de 1913.
Casou, em Angola, com Armando Pestana Coelho, a 15 de
Janeiro de 1934, e tiveram 4 filhos.
Faleceu a 1 de Setembro de 1998, em Lisboa.
128
1.8.4.2.1 Sofia Machado Coelho Ramos, tetraneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, filha de António Ramos, nascida a
13 de Dezembro de 1966.
Foi aluna do Instituto de Odivelas.
Casou com Luís Medeiros Pereira
Tem uma filha
1.8.4.2.1.1Maria Coelho Ramos Medeiros Pereira, pentaneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de Fevereiro de
2002.
129
1.8.4.4.3 Diogo Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 13 de
Dezembro de 1971.
Licenciou-se em Engenharia Naval.
Casou a 24 de Julho de 2004,na Igreja de Nossa Senhora dos
Prazeres, da Aldeia Galega da Merceana, com Mariana Lufinha
Mota Capitão, nascida a 29 de Junho de 1978
FOTO
1.9 Sarah Maria Xavier da Silveira Machado, 9ª filha de Anníbal
Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa a 31 de Dezembro de 1884 (dia em que fez 11 anos sua
irmã Carlota Joaquina) e falecida a 14 de Agosto de 1895, na
freguesia de Benfica, em Lisboa, na R Direita de Benfica nº 249 1º
andar, estando os seus restos mortais depositados no jazigo nº
4036 do Cemitério dos Prazeres.
Não se conseguiu localizar o registo do seu baptismo.
O que aqui se refere está conforme as referências constantes de
escritos familiares e da sua certidão de óbito.
130
FOTO
1.10. Valentim Xavier da Silveira Machado, 10º filho de Anníbal
Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa, na freguesia de S. Mamede, a 26 de Novembro de 1885,
baptizado na mesma freguesia, a 3 de Setembro de 1887, sendo
seus padrinhos Maximiliano de Azevedo, companheiro de armas de
seu pai e sua mulher Valentina Morrisson de Azevedo
Faleceu, a 20 de Agosto de 1895, na R Direita de Benfica nº
249 1º andar, na freguesia de Benfica, em Lisboa, estando os seus
restos mortais depositados no jazigo 4036 do cemitério dos
Prazeres.
FOTO
131
Sua mulher, a seu pedido, após a sua morte, embarcou para
Lisboa, com seus filhos, vindo para junto da Família Silveira
Machado.
Deste casamento nasceram 6 filhos (que ficaram crianças,
aquando da sua morte):
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132
1.11.2 Maria Amélia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange.
Desconhecem-se a data do seu nascimento e falecimento,
apenas sabendo-se que nasceu por volta de 1921 e que faleceu
com aproximadamente 6 anos.
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133
Casou em Julho de 1979 com Angelika Lass, de nacionalidade
alemã, nascida a 11 de Maio de 1956
134
1.11.3.4 António Manuel Queiroz Vieira da Silveira Machado,
trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Luanda, a 10 de Março de 1961.
Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes
de Lisboa.
Casou, a 9 de Setembro de 1989, com Maria do Rosário Cancela
de Abreu, médica pediatra, nascida a 6 de Maio de 1958.
Têm 3 filhas:
135
1.11.3.5.2 Mariana da Silveira Machado Padinha, tetraneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 26 de Agosto de
1991.
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1.11.4. Eutrópio José Pratt da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 28 de
Outubro de 1925.
Tal como seu irmão César, foi educado no Colégio Instituto
Nacional.
Regressou a Angola.
Casou, a 17 de Fevereiro de 1954, com Stalina Augusta
Tormenta Nunes da Silva, natural de Nova Lisboa, nascida a 30 de
Março de 1933, passando esta a usar o nome de Stalina Augusta
Tormenta Nunes da Silva da Silveira Machado.
Tiveram 5 filhas.
De regresso a Lisboa, após o 25 de Abril, fixou-se em
Carcavelos, trabalhando numa empresa do ramo imobiliário.
Faleceu, em Oeiras, a 30 de Julho de 2000.
136
1.11.4.1 Isabel Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,
trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa, a 18 de Agosto de 1955.
É solicitadora.
Casou com Júlio Pereira da Costa, de quem se divorciou.
Tem 2 filhos:
137
1.11.4.2.2 Filipa da Silveira Machado Soveral Rodrigues,
tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 8 de
Fevereiro de 1977.
138
1.11.4.5 Graça Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,
trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa, a 1 de Dezembro de 1972.
Licenciada em Enfermagem.
Casou com Luiz Filipe de Almeida Coradinho.
Têm 2 filhos:
139
1.11.5.1.1 João Nuno Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Junho de 1969.
Casou com Ana Benvinda Morais.
Têm 2 filhos:
140
1.11.6 Maria Carlota Pratt da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida no Lobito, a 25 de
Outubro de 1935 e foi baptizada a 26 de Dezembro de 1935.
Casou em Lisboa, a 9 de Março de 1961, com Artur Sá Nunes,
oficial de artilharia, hoje coronel na reforma.
Tem uma filha:
141
Machado, filho primogénito de José Cypriano e de sua 1ª mulher
Carlota Joaquina
Este é o Ramo onde, profissionalmente, predominam como
sectores de actividade as Forças Armadas (o próprio, 3 filhos, 6
netos, 3 bisnetos); o Ensino (o próprio, 3 netos, 5 bisnetos); a
Saúde (7 bisnetos médicos e 8 trinetos enfermeiros)
De referir que dos descendentes de Anníbal Augusto
frequentaram o Colégio Militar 3 filhos, 4 netos, 5 bisnetos e 1
trineto. É o ramo onde se conciliaram as vocações militar e
docente, muitas vezes reunidas na mesma pessoa.
142
porque os laços se foram rompendo,porque foram desaparecendo
pontos de referência e de ligação.
NETOS: BISNETOS
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3.1. Eutrópio da Matta Ribeiro da Silveira Machado, bisneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Setembro de
1872, pelas 2 horas da tarde, baptizado no dia 15 do mês de
Outubro do mesmo ano, na freguesia de São João Baptista, da
cidade de Beja. Foram seus padrinhos Jerónimo Parreira Cortes,
agricultor na vila de Serpa e madrinha Nossa Senhora do Carmo,
tendo tocado em representação Diogo Francisco Louro.( Reg. Nº
48 do ano de 1872 da freguesia de S. João Baptista- Arquivo
Distrital de Beja).
Foi secretário do Liceu Politécnico de Beja. Mais tarde, fundou
um estabelecimento de ensino denominado Instituto Politécnico,
sito em Lisboa, na R. do Poço dos Negros.
143
O Diário Ilustrado de 1 de Março de 1904, dá notícia de sua
morte ocorrida nessa data, na freguesia do Socorro da cidade de
Lisboa.
Foi também dedicado à escrita, nomeadamente para o teatro,
tendo escrito e publicado em 1894 uma cançoneta cómica
intitulada “O Bonequinho”.
Há notícia de que deixou um filho de tenra idade
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3.2. Celestina da Matta Ribeiro da Silveira Machado, bisneta de
José Cypriano, nascida pelas 4 da tarde de 28 de Janeiro de 1876,
na freguesia de Santa Maria, na residência de seus pais, na Rua da
Calma,da cidade de Beja, e baptizada a 18 de Maio de 1876, na
Igreja da mesma freguesia, sendo seus padrinhos João Maria
Parreira Cortes, proprietário de Serpa e madrinha sua avó
materna, Thereza Rita Ribeiro da Matta. ( Reg. Nº 21 dos
Baptismos da Paróquia de Santa Maria no ano de 1876- Arquivo
Distrital de Beja).
144
Igualmente não consegui obter quaisquer dados respeitantes à
descendência de Eutrópio da Mata Ribeiro da Silveira Machado
(3.1), pelo que se dá por terminada a investigação referente à
descendência do 3º filho de José Cypriano da Silveira Machado e
de Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado, Eutrópio Ferreira
da Silveira Machado.
145
DESCENDÊNCIA DE OLYMPIA AUGUSTA
NETOS;BISNETOS;TRINETOS;TETRANETOS;
146
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7.2 Dinorah da Silveira Machado Moura Palha, neta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 25 de Janeiro de 1875,
na freguesia de S. Mamede, em Lisboa e falecida na mesma
cidade, no Recolhimento da Encarnação, freguesia da Pena, a 19
de Dezembro de 1962.
Foi baptizada na freguesia de nascimento a 17 de Maio de 1875,
sendo seus padrinhos Eutrópio Augusto Ferreira da Silveira
Machado “médico pecuário em Beja, representado por Frederico
147
César da Silveira Machado” e madrinha Nossa Senhora, conforme
registo paroquial nº 47 de 1875 de S. Mamede Livro 9 pág. 238.
Casou com Januário Nogueira Ferreira Barbosa, natural da
freguesia de Santo Ildefonso da cidade do Porto, passando a usar
o nome de Dinorah Moura Palha Ferreira Barbosa.
Estes dados foram colhidos através de certidão de óbito
passada pela 8ª conservatória do Registo Civil de Lisboa e do
registo paroquial referido.
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7.4 Anníbal José da Silveira Machado Palha, neto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 24 de Novembro de
1890 e o filho mais novo de seus pais.
Casou com Isabel Loureiro, de quem se divorciou quando o filho
já era adulto .
Consta que viveu sempre com sua Mãe, até ao falecimento
desta.
Faleceu no ano de 1970, no IPO de complicação respiratória
pós-operatória.
Foi seu único filho
148
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7.4.1 Diógenes Carlos Loureiro da Silveira Machado Palha,
bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina nascido em Lisboa,
em 18 de Novembro de1917.
Foi dos primeiros membros da família que foi aluno do Colégio
Instituto Nacional.
Casou com Arlete Cândida Fidalgo, que nasceu em Lisboa, a 19
de Agosto de 1916.
Teve 3 filhos:
149
7.4.1.2.1 Maria Manuel Freitas Machado Palha tetraneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, em 3 de
Fevereiro de 1967. Casou com Luiz Godinho em 1996.
Tem uma filha:
150
total 290 elementos, dos quais estão vivos, neste ano de 2004,
232 membros.
151
DESCENDENCIA DE VIRGILIO CESAR DA SILVEIRA MACHADO
NETA; BISNETA
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12.1 Ilda Ermida Machado, neta de José Cypriano e de
Sebastiana Elisa, nascida em 28 de Janeiro 1895 na cidade de
Lisboa e na “casa da Avenida” e falecida 14 de Junho de 1980 .
Veio a casar, a 17 de Dezembro de 1931, com um seu primo,
em primeiro grau, Mário Eugénio da Silveira Machado Macedo, filho
de sua tia Déborah Alice, que foi importante livreiro na capital e
comerciante de outros ramos.
Deste casamento, nasceu uma única filha:
152
De regresso a Lisboa, foi convidada para uma missão em
Angola, mas resolveu partir para Paris onde frequentou uma
especialização na Universidade de Sourbone e donde regressou em
1969.
Seguidamente, trabalhou por conta própria, quer na região de
Lisboa, como no norte e centro do País.
Foi técnica de Serviço Social do Fundo de Desenvolvimento de
Mão-de-Obra do Serviço Nacional de Emprego, em diversas
capitais de distrito, e, por fim, passou aos quadros de pessoal do
Instituto do Emprego e Formação Profissional de onde se
aposentou recentemente.
Presentemente (2004), administra os diversos negócios que
seus pais lhe deixaram.
153
DESCENDÊNCIA DE HOMERO AUGUSTO
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13.1 Homero Augusto da Silveira Machado Júnior, neto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, que nasceu em Lisboa, na
freguesia de Santa Isabel, a 17 de Abril de 1886, na R. do Sol
nº61 – 2º, e foi baptizado na mesma freguesia, a 25 de Maio de
1886. Foram padrinhos os avós José Cypriano da Silveira Machado
e Sebastiana Elisa da Silveira Lopes.
Foi empregado comercial.
De um primeiro casamento com Ester Azevedo, de quem veio a
divorciar-se, alguns anos depois, nasceram 2 filhos:
154
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155
13.1.1.1.1.3 Matilde Sottomayor Moser Machado,
pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de
Dezembro de 1999
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156
13.1.2.1.1 Pedro Castro e Silva Palma e Santos, tetraneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Setembro de
1964.
Casou Maria Teresa Vasconcelos Montenegro Palma, nascida a 7
de Novembro de 1964.
Ceste casamento nasceram 2 filhas
157
13.1.2.2.1 José Frederico Torres Castro e Silva, tetraneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Outubro de
1969.
Casou com Ilidia Cardoso.
Deste casamento nasceu, até à data, uma filha
158
13.1.2.3.1 Miguel Castro e Silva Boléo, tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa,nascido a 10 de Junho de 1964.
Casou com Ana Maria Bernardino
Têm 2 filhos
159
13.1.2.3.4 Filipe Castro e Silva Boléo, tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Maio de 1971.
Casou com Sofia Rodrigues
Deste casamento nasceram 2 filhos
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160
Casou com Maria da Conceição Corte Real, nascida a 16 de
Outubro de 1929, de quem se separou no ano de 1960.
Foi Chefe de Vendas da Empresa Electro-Arco.
Faleceu em 2001, em Lisboa.
Deste casamento nasceu uma filha.
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13.1.4. Pedro dos Santos da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz, em 8 de Junho
de 1927.
161
Frequentou o Colégio Instituto Nacional.
Casou, a 17 de Junho de 1957, com Maria Glória
Dominguez, nascida a 6 de Abril de 1932 e que passou a usar o
nome de Maria da Glória Dominguez Machado.
Foi funcionário administrativo da Empresa Electro-Arco.
Faleceu a 1 de Fevereiro de 1990.
Deste casamento nasceu uma filha:
162
idade próxima de meu pai, talvez por saber que eram primos, mas
que, de facto, não era, havendo até uma diferença de 12 anos.
Conheci igualmente os seus dois filhos, o Vasco e o Pedro que
andaram no mesmo Colégio que eu ; do segundo, fomos mesmo
colegas de classe e até o tratávamos por “ondinhas”, por ter o
cabelo muito ondeado.
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13.1 Elisa Adelaide da Silveira Machado, neta de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 21 de Março de 1887,
na Travessa do Noronha, freguesia de S. Mamede, da cidade de
Lisboa.
Foi baptizada a 26 de Junho de 1887, na Igreja de S. Mamede e
foram seus Padrinhos, Ulysses Eugénio da Silveira Machado, tio
paterno e à data ainda estudante, e madrinha Maria Adelaide da
Silveira Lopes Gomes, que, pelo apelido, deveria ser sua tia, irmã
de sua avó e que é referida muitas vezes, em apontamentos
familiares como “tia Adelaide”.
Casou, em 26 de Novembro de 1908, na Igreja de S. Mamede
em Lisboa, com Eduardo Alberto Pereira, natural da freguesia dos
Anjos da cidade de Lisboa.
Seu marido faleceu em 26 de Janeiro de 1972, com 80 anos
de idade, na freguesia de Belém, em Lisboa.
Faleceu a 29 de Junho de 1975, na cidade de Lisboa na
freguesia dos Prazeres, no Hospital da CUF.
Deste casamento nasceu uma única filha:
163
Maria Manuela, apesar da sua avançada idade ainda há bem
pouco tempo, continuava a administrar a sua empresa.
É o membro mais idoso da nossa família e também a bisneta
mais velha de José Cypriano
Deste casamento nasceu um só filho:
164
13.2.1.1.1.3. Matilde Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de
Andrade, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa,
nascida a 23 de Março de 1998, em Lisboa, na freguesia de Santa
Maria dos Olivais.
165
Casou, a 5 de Maio de 1996, em Vila do Conde, com Maria Luisa
de Ornelas Azevedo Soares, nascida em Vila do Conde a 2 de
Agosto de 1973.
Têm 3 filhos:
166
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13.3 Berta Alice da Silveira Machado, neta de José Cypriano e
de Sebastiana Elisa, nascida a 5 de Setembro de 1889 e falecida
no ano de 1972
De um primeiro casamento com, o médico Fernando Rodrigues,
nasceram 2 filhos:
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167
13.3.3 Maria Helena da Silveira Machado Menezes Ferreira,
bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa
em 2 Fevereiro de 1930 e falecida a 7 de Dezembro de 1999, na
cidade de Lisboa
Teve 2 filhos:
168
Os dados aqui referidos (13.3) foram colhidos junto de diversos
familiares e ainda por pesquisa feita no Arquivo Nacional da Torre
do Tombo e nas Conservatórias de Registo Civil do concelho de
Lisboa
Quem nos poderia dar mais elementos seria a Maria
Manuela Machado Pereira Rodrigues. cuja saúde, infelizmente, o
não permite. Recentemente, conseguiu-se que Suzana Gaupin de
Sousa, nos desse o contacto da Maria Paula Menezes Ferreira
Rebelo que nos facultou os dados aqui constantes,que
agradecemos
Só ao iniciar este trabalho é que soube da existência da prima
Berta, pois não a conheci, tendo, contudo, conhecido todos os seus
irmãos.
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169
Casou, em 1923, na 3ª Conservatória do Registo Civil, com João
Alberto Gaupin Colares de Sousa, escritor, de 32 anos de idade,
natural da freguesia de Santa Justa em Lisboa.
Faleceu, a 6 de Março de 1974, na freguesia de S. João de Deus
em Lisboa, na Avenida Óscar Monteiro Torres.
Deste casamento, nasceram 2 filhas:
170
13.4.1.1.4 Filipe Ferreira Vila Verde, tetraneto de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Dezembro de 1982, que
frequenta o 3º ano de Engenharia Mecânica.
171
13.4.2 Suzana Machado Gaupin de Sousa, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 16 de Junho de 1929
Casou com António Cardoso, engenheiro.
Deste casamento nasceu 1 filha:
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172
paternos, José Cypriano e Sebastiana Elisa, representados por
Ulysses da Silveira Machado e Mariana Ermida Machado.
Casou, a 14 de Março de 1914, com Alberto Augusto Gonçalves
de Azevedo Franco de Almeida Araújo, 3º Conde de Almeida
Araújo, nascido a 7 de Julho de 1891 e que faleceu a 1 de
Fevereiro de 1965.
Faleceu a 15 de Novembro de 1985, com quase 90 anos de
idade, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa.
Deste casamento nasceram 2 filhos:
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13.5.1 Carlos Alberto da Silveira Machado de Almeida Araújo,
bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de
Outubro de 1915.
Casou com Helena Alves Correia que passou a usar o nome de
Helena Alves Correia de Almeida Araújo, nascida a 24 de Julho de
1912 e que faleceu a 20 de Outubro de 1943.
Faleceu a 27 de Maio de 1965.
Do casamento nasceu um filho:
173
13.5.1.1.2 Leonor Cancela de Abreu Almeida Araújo, tetraneta
de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Fevereiro
de 1982.
Casou com Joaquim Alves Cerveira, nascido a 14 de Novembro
de 1972.
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174
13.5.2 Luís Joaquim da Silveira Machado de Almeida Araújo,
bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de
Maio de1921.
Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin.
Faleceu solteiro e sem deixar descendência, a 15 de Dezembro
de 1978, em Lisboa.
175
último a Gonçalo Moser Machado, a Maria Helena Castro e Silva,
José Victor Castro e Silva e a Maria Isabel Boleo, descendentes de
13.1 e que só no final da elaboração deste livro consegui localizar
e que se prontificaram com toda a boa vontade a prestar os
esclarecimentos necessários para ainda poderem constar deste
trabalho.
176
Luís Romeu (17.6); José Cypriano (17.7); Ajax Alberto (17.8);
Pedro Jorge (17.9); Jorge Manuel (17.10).
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177
17.1.2 Maria Helena da Silveira Machado Morgado de Andrade,
bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que igualmente se
presume ter nascido em Lisboa por volta de 1915 e que também
consta ter falecido em Angola.
178
17.1.3.1.1.1 Luisa Daun e Lorena Monteiro de Brito, pentaneta
de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém, no
Pará (Brasil) em 18 de Abril de 1999.
179
Do casamento em 2ªs núpcias de Luís Sebastião de Carvalho
Daun e Lorena (17.1.3.1) celebrado no ano de 1977, no Rio de
Janeiro, com Maria Leonor Batista Temudo, nasceram 2 filhos:
180
O sub-ramo Machado Daun e Lorena tem 15 descendentes vivos
num total de 18.
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181
morrer queimada, ainda de tenra idade, vítima de acidente, já
depois do falecimento de seu pai.
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182
17.2.2.1.2· Rita Castelo Branco da Silveira Machado, tetraneta
de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Setembro
de 1967.
Casou, a 7 de Março de 1991, com José António Gil Ferreira
Fernandes, nascido a 6 de Junho de 1957.
Deste casamento nasceram os seguintes filhos:
183
António Pedro da Cunha da Silveira Machado (17.1.2.1)
divorciou-se e casou em 2ªs núpcias com Edite Deffense Leote, de
quem igualmente, se divorciou, e, desse casamento nasceram 2
filhos:
184
17.2.2.1.3 Afonso Maria Falcão Lucas Rodrigues, pentaneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Fevereiro de
2000.
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185
17.3 Homero Augusto da Silveira Machado, neto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nasceu em Lisboa na freguesia de
Sebastião da Pedreira, a 21 de Janeiro 1899 e faleceu em Agosto
de 1974.
Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin.
Casou por 3 vezes, a última das quais com Adelaide Aurora de
Sousa Machado, nascida em 21 de Janeiro de 1915.
Teve um único filho:
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186
Tal como seu irmão acima referido, foi vendedor de automóveis
e chefiou um serviço na Guérin.
Casou por 3 vezes e na totalidade teve 10 filhos, sendo 3 filhas
do primeiro casamento, 3 filhas e 2 filhos do segundo e 2 filhos do
último.
187
17.4.1.1.2 Álvaro Miguel Moreira Machado Récio, trineto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Lourenço Marques a 4
de Fevereiro de 1974.
188
17.4.1.2.2.1 Mariana Costa Gil Cotrim, pentaneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 30 de
Setembro de 2000.
189
17.4.1.3.3. Erica da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano e
de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Junho de 1978, em
Joanesburgo.
190
17.4.2.1.3. Cátia Sofia Rodrigues Guerreiro, tetraneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Abril de 1986.
191
17.4.3 Maria Helena da Silva Machado, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Abril de 1928.
Casou com seu primo direito Helder Romeu da Silveira Machado
adiante referido.
Têm uma filha:
192
Vivem há muitos anos no Canadá.
Têm uma filha:
193
Presentemente estão ambos aposentados.
Deste casamento nasceu um filho:
194
17.4.6.1.2 Laura Félix da Silveira Machado, tetraneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Junho de 1996
195
17.4.9.1 Elsa Maria Biscaia da Silveira Machado, trineta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Dezembro de
1971
Casou, em 4 de Abril de 1999, com Nuno Moreno Dias, nascido
a 11de Outubro de 1970.
Têm uma filha:
196
17.4.10.3 Tiago Manuel Ribeiro da Silveira Machado, trineto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 27 de Setembro
de 1979, no Cacém.
(Os dados aqui referidos foram colhidos junto dos próprios por
Lúcia Maria da Silva Machado Cecílio).
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197
Casou,em 2ªs núpcias, com Augusto Gomes Gaspar, nascido a
24 de Junho de 1929 e que faleceu a 26 de Dezembro de 1986.
Deste 2º casamento, não houve mais filhos.
198
17.5.1.1.2.1Carolina Chaves Juncal Navalho, pentaneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Julho de 2002.
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199
17.5.2.2 Maria Margarida Machado Gomes Pacheco, trineta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Setembro de
1948.
Casou, a 28 de Fevereiro de 1970, com António Negrão
Valadares Pacheco, nascido a 21 de Abril de 1945.
Deste casamento nasceram 4 filhos:
200
O sub-ramo 17.5 no ano de 2003 tem 17 descendentes vivos
num total de 20.
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201
17.6.1.1.2 João da Silveira Machado Bruge de Ornelas,
tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de
Setembro de 1984.
202
17.6.3 Pedro Eduardo da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Janeiro de 1934.
Foi aluno do Instituto Nacional.
Foi vendedor de automóveis da Guérin.
Casou com Vanda de Meneses Correia de Pinho, nascida a 26 de
Maio de1936 e que faleceu a 17 de Janeiro de 1990.
Tem 2 filhos:
203
17.6.4. Maria da Graça da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa , nascida a 7 de Novembro de
1937.
Casou, a 29 de Agosto de 1964, com Germano Brás Monteiro.
Passou a usar o nome de Maria da Graça da Silveira Machado
Brás Monteiro.
Têm 1 filho:
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204
Faleceu em Lisboa a 12 de Maio de 1982.
Foi sócio fundador e maioritário da Sociedade Comercial Guérin
e homem de renome no negócio de automóveis, após guerra de
1939/45, e assim se manteve até à revolução do 25 de Abril,
altura em que a empresa foi ocupada, sendo, após o PREC,
devolvida mas, nessa altura,ele já não tinha o mesmo dinamismo
e a empresa não tinha o mesmo vigor.
Antes da segunda guerra mundial, já era vendedor de
automóveis e consta que foi ele quem estabeleceu contacto com a
Volkswagen na Alemanha e trouxe para Portugal o velho e famoso
“carocha”.
Mas não foi apenas representante da importante fábrica alemã:
marcas como a Chryslert, Plimouth, Lancia, Dodge, no domínio das
viaturas ligeiras, como ainda, na gama dos pesados de carga,
Fargo, Dodge, Facel- vega ou ainda das viaturas agrícolas, John
Deer, como foi o introdutor da Vespa dos anos 50 em Portugal.
Para além da representação das marcas referidas, a Guérin
tinha uma vasta gama de serviços de reparação e manutenção de
automóvel que foi considerada das melhores do seu tempo.
Foi também dos primeiros empresários deste ramo a preocupar-
se com os aspectos sociais dos seus trabalhadores
Casou com Maria João Ferreira Grilo, nascida a 28 de Março de
1910, de quem se separou judicialmente, em 1958.
Deixou um único filho:
205
17.7.1.2 Maria Carlota Bom de Sousa da Silveira Machado,
trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de
Janeiro de 1987.
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206
A dada altura da sua vida, foi para Moçambique, para a sucursal
da mesma empresa, e, então, resolveu frequentar a Universidade
de de Lourenço Marques, licenciando-se em Medicina.
Exerceu durante poucos anos, naquela cidade e, após o 25 de
Abril de 1974, foi aposentado, regressando a Lisboa.
Casou, a 16 de Junho de 1928, com Virgínia Dias Marques, que
passou a usar o nome de Virgínia Dias Marques da Silveira
Machado, nascida a 13 de Outubro de 1909, que veio a falecer
recentemente no verão de 2004.
Faleceu em Lisboa a 7 de Março de 1992, com 85 anos de
idade.
Deste casamento nasceu uma única filha.
207
17.8.1.1.2 Inês Cardeira da Silva Machado Borges, tetraneta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Fevereiro de
1985.
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208
Foi administrador da Guérin, em Lisboa e em Lourenço
Marques.
Casou 3 vezes.
Faleceu em Lisboa 4 de Janeiro de 1993.
209
Deste casamento nasceram 2 filhas:
210
17.9.1.5 José Pedro da Silveira Machado, trineto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Junho de 1971.
Casou, a 26 de Outubro de 1996, com Mariana Vidal, nascida a
18 de Julho de 1973.
Deste casamento nasceram 3 filhos:
211
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212
Os dados para elaboração do que fica escrito sobre a família de
Pedro Jorge (17.9) foram colhidos e cedidos por Maria Isabel da
Silveira Machado (17.9.3).
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213
O sub-ramo 17.10 tem apenas 2 descendentes vivos num total
de 3.
Agradece-se a:
Maria Manuela da Silveira Machado Morgado de Andrade Daun e
Lorena, a colaboração prestada franqueando os dados referentes
ao seu sub-ramo (17.1)
Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado, a colaboração
prestada franqueando os dados do seu sub-ramo (17.2)
A Lúcia Maria da Silva Machado Cecílio que igualmente
disponibilizou os dados referentes à descendência de seu pai
(17.4) como cedeu contactos que me deram os respectivos dados
que igualmente se agradecem
Maria Luísa da Silva Machado
Maria Luiza da Silveira Machado Madeira (17. 8) que
igualmente conseguiu fornecer dados sobre diversos sub-ramos do
seu ramo
Luís Manuel da Silveira Machado Gomes Pacheco (17.5.2.1) e
seus irmãos Maria Margarida (17.5.2.2) e José Manuel (17.5.2.3)
Maria da Graça da Silveira Machado Braz Monteiro (17.6)
José Maria da Silveira Machado (17.7.1)
Maria Emiliana da Silveira Machado (17.9)
Maria Isabel da Silveira Machado (17.9.3)
José António Figueiredo da Silveira Machado (17.10).
214
irmãos, com excepção do Luiz Romeu, e bastantes dos seus
sobrinhos.
De facto, nessa época, o Homero era vendedor de pesados e
contou-me imensas histórias antigas do seu tempo de rapaz,
quando, com seu irmão César (então já falecido), conviviam com
meu pai, cujas idades eram idênticas, embora com diferença de
uma geração; o Victor chefiava o departamento de Usados; o Ajax
e o Jorge eram vendedores de automóveis; a Julieta era
administradora da Guérin de Angola; o Pedro era já administrador
em Lisboa. Também nessa altura já era vendedor de automóveis e
passou a administrador, o César (sobrinho, filho do irmão falecido)
e, logo de seguida, outros Silveira Machado foram entrando para a
empresa: a Lúcia Maria com quem ainda hoje mantenho relações
de amizade, a Maria Luisa, o Helder, o José Manuel e o Pedro
Eduardo (estes 3 tinham andado comigo e com as minhas irmãs no
Colégio de meu pai). Por via desta ligação conheci outros membros
deste ramo que, não trabalhando na empresa, estavam contudo
muito próximos. Assim, conheci a Tia Olinda, que já referi, e a
Margarida, avó do Pté.
215
NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS
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19.1.1 Maria Teresa de Jesus de Mello Machado, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa na freguesia
dos Mártires a 8 de Novembro de 1922, sendo baptizada na Igreja
dos Mártires.
216
Concluiu o Curso de Piano e Órgão no Conservatório de Lisboa e
diplomou-se em Decoração e Restauro na Fundação Ricardo
Espirito Santo.
Foi Professora na Escola de Artes Decorativas de António Arroio
e no liceu de Penafiel.
Casou com Júlio Menezes Garcês de Lencastre, em 1944,
passando a usar o nome de Maria Teresa de Mello Machado
Lencastre.
Deste casamento nasceram 4 filhos.
Faleceu a 2 de Maio de 1983.
217
19.1.1.2.2 Maria Luiza de Monterroyo de Lencastre Lúpi,
tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de
Janeiro de 1986.
218
19.1.1.4.2 Rodrigo de Lencastre Moura Coutinho, tetraneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Setembro de
1975
Tem um filho de Catarina de Lancastre Trigueiros de Aragão
219
Deste casamento nasceu uma filha:
220
19.1.3.3.3 André Miguel Prista Cerqueira tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Abril de 1984.
221
19.1.3.5.3 Joel Soares Prista e Silva, tetraneto de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Abril de 1982.
222
chefe da 1ª Repartição do Quartel General do Governo Militar de
Lisboa (1971).
Integrou a Ordem de Batalha da 1ª Divisão SHAPE, durante 5
anos, como capitão, no Comando de Artilharia Divisionária.
Frequentou um dos primeiros cursos de contra - guerrilha em
1963.
Serviu em todas as Províncias onde havia guerra, sempre em
contra – guerrilha e situação de campanha, com tropas sob o seu
comando.
Ao longo da sua carreira militar, recebeu vários louvores com
destaque para aqueles que se referem à sua acção em campanha,
quer na Guiné como em Moçambique; tem as Medalhas
Comemorativas das Expedições Militares – Guiné, Angola e
Moçambique-, pela correcção e eficiência com que desempenhou
as respectivas missões; de Mérito Militar de 2ª Classe e Medalha
de Prata de Serviços Distintos com Palma, esta pela forma como
se evidenciou nas operações na Guiné e por proposta do
Comandante-chefe das Forças Armadas daquela então Província.
De realçar ainda que, em 1972, estando em Angola, foi
apreciado pelo Concelho Superior do Exercito, considerado como
“apto por mérito absoluto” tendo-lhe sido atribuído, por escolha, o
primeiro lugar para a promoção a coronel.
Em 1973, ainda em Luanda, é internado no Hospital Militar local
e evacuado para Lisboa, sendo submetido a Junta Militar de
Inspecção, que o considerou padecendo de doença adquirida em
serviço e qualificado como Deficiente das Forças Armadas.
Em 1974, após o 25 de Abril, foi nomeado pela JSN, como seu
Delegado, no Município de Cascais, lugar que, não obstante a
conturbada época que se vivia, desempenhou a contento de
superiores e inferiores, tendo estes solicitado a sua manutenção
em funções.
A sua acção foi reconhecida pelo então Ministro da
Administração Interna “ como relevante à frente do corpo
administrativo do Município afectado por graves problemas”.
A partir desta data abandonou a sua actividade pública.
Passou à Reserva em 1976 e à Reforma em 1986
Tem produção literária publicada, com destaque para:
-“Aviltados e Traídos” livro publicado em 1977 e “relativo ao
valor, recta conduta e abnegado comportamento das tropas
223
portuguesas nas Províncias Ultramarinas”, publicação que repunha
a verdade face a calúnias recebidas e que foi muito apreciado,
internamente, quer ao nível das Forças Armadas, quer ao nível de
inúmeros civis, como também a nível internacional.
-“Entre os Macuas de Angoche” detalhada monografia sobre os
povos, religiões, culturas, vida social, costumes, geografia e
economia de todo o norte de Moçambique. Este livro foi adoptado
como obra de consulta pela Universidade Eduardo Mondlane de
Moçambique
-“Gentes de Catió” trabalho sobre a etno – história da Guiné,
que foi publicado pela revista Geográfica da Sociedade Portuguesa
de Geografia de Lisboa e numa Separata do Centro de Estudos
Vasco da Gama
-“Tiro Antiaéreo” compêndio técnico, publicado pela Direcção da
Arma de Artilharia
-Colaboração regular e avulsa sobre temas de conservação
ambiental, fauna, caça africana, pesca desportiva, em diversas
publicações da especialidade incluindo um capitulo sobre Caça
Maior, numa Enciclopédia de Caça
-Colaboração científica com a Sociedade Portuguesa para o
Estudo das Aves
224
19.1.4.2. Maria Teresa da Silveira de Mello Machado, trineta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Setembro de
1956, em Cascais.
Casou com Luiz Filipe da Silva Carvalho e tiveram os seguintes
filhos (1.2.2.1.2.).
225
Casou, em 1982, na Igreja de Cascais com Domingos Palha
Ferreira da Costa , de quem se veio a divorciar.
Deste casamento nasceram 2 filhos:
226
Tem um filho:
227
19.1.5. José Maria de Mello Machado, bisneto de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Fevereiro de 1929, em
Queluz e baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.
Fez a instrução primária no Colégio Moderno, e o secundário no
Instituto Nacional. Frequentou a Escola Náutica onde tirou os
Cursos de Pilotagem e Navegação.
Foi Imediato no “Amélia Maria”, na última campanha com
veleiros nos bancos da Terra Nova.
Ingressou nos quadros da Companhia Nacional de Navegação,
onde foi primeiro piloto, imediato e comandante, tendo sido o mais
novo comandante daquela Companhia em viagens de longo curso.
Foi Comandante do Navio Timor.
Fez uma estação de 2 anos na costa de Moçambique,
embarcado no navio Angoche.
Em 1968, deixou a vida de bordo para dirigir uma empresa
portuária em Lourenço Marques, onde se manteve até finais de
1974.
Partiu para a África do Sul e foi convidado para comandar uma
frota de navios de dragagem que operava em Richards Bay,
pertencente ao Estado Sul-Africano, sendo o único estrangeiro
qualificado como senior-officer e comandante numa empresa
estadual.
Casou com Maria Fernanda Simões Garcia e tiveram 3 filhos.
Enviuvou em 27 de Junho de 1982, num desastre de viação na
África do Sul. Alguns anos depois, regressou a Portugal.
228
19.1.5.1.2 Paulo João Fawkes Mello Machado, tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Fevereiro de 1993.
229
Faleceu a 13 de Julho de 1931,com apenas 10 meses de idade e
no ano em que faleceu seu pai .
NETOS; BISNETA
Do casamento de Déborah, nasceram 2 filhos:
230
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231
20.2.1.Maria da Conceição Ermida Machado Macedo já acima
referida (12.1.1), bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa.
Não deixa descendência.
232
CAPITULO V
233
Termina, pois, aqui a parte deste trabalho dedicado à
descendência dos filhos de José Cypriano, trabalho este que não
foi possível fazer mais vasto e pormenorizado, pois tal só seria
viável com a colaboração de descendentes dos diversos ramos que
tivessem facultado elementos a partir dos quais se pudesse fazer
alguma investigação.
234
apontamentos de Anníbal Augusto, já acima referidos,
apontamentos de meu pai e de meu avô e notas pessoais de
Virgílio César e, em primeiro lugar, apontamentos pessoais de José
Cypriano que ele trazia sempre consigo e que são de imenso valor.
235
conhecida e antiga família dos Açores e que o apelido Machado foi
adicionado ao seu nome muito posteriormente e por motivos
pouco conhecidos. O Dr. Domingos Silveira Machado admite ser
parente da nossa família, apenas pelo lado Machado, manifestando
até interesse em investigar essa hipótese.
De facto, ao longo do estudo que fizemos sobre a Família
Machado, conhecemos um ramo que se fixou directamente nos
Açores e que é conhecido em livros de genealogias como
“Machados da Ilha Terceira”. Admito a hipótese de que tenha sido
uma divisão do ramo madeirense, que se iniciou com João
Machado Miranda, em pleno século XVI
Relativamente aos acima referidos de “Viseu”, apenas se
conseguiu esclarecer, até ao momento, que não são descendentes
de qualquer dos casamentos de José Cypriano.
Para além de tudo isto, nós os SILVEIRA MACHADO somos
apenas uma parte dos MACHADOS DE QUELUZ que tiveram o seu
início com JOÃO BAPTISTA MACHADO, que veio de Almofala e foi
avô de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO.
236
1.5.1.1.1.1.3 Gavin James Vasconcellos, nascido a 4 de Março
de 2002
1.6.1.1.1.3.Teresa Vitorino Machado Faria, nascida a 14 de
março de 2003
1.6.1.1.3.3 Nuno Machado Faria Furtado, nascido a 15 de
Fevereiro de 2001
1.6.1.1.3.4 Raquel Machado Faria Furtado, nascida a 6 de Abril
de 2004
1.6.1.1.4.2. Bernardo Areosa Faria e Pereira dos Santos,
nascido a 3 de Fevereiro de 2003
1.6.4.1.2.1 Mathilde Moura Serra, nascida a 27 de Julho de
2004
1.7.2.1.1.2.1 Gonçalo Marteleira dos Santos, nascido a 22 de
Agosto de 2004
1.8.3.1.2.3. Francisco Miguel Dias Luciano Cotta, nascido a 10
de Setembro de 2000.
1.8.3.1.2.4 Tomás Martinho Dias Luciano Cotta, nascido a 20 de
Novembro de 2002
1.8.3.1.2.5 João Tiago Dias Luciano Cotta, nascido a 20 de
Novembro de 2002
1.8.3.3.2.1 Luiz da Silveira Luciano Tadeu, nascido a 28 de
Novembro de 2002
1.8.4.2.1.1 Maria Coelho Ramos, nascida a15 de Fevereiro de
2002
1.11.4.5.2 Joana da Silveira Machado Almeida Coradinho,
nascida a 10 de Julho de 2002
1.11.5.1.1.2João Morais Bastos da Luz, nascido em Novembro
de 2002
1.11.6.1.1 João Miguel Sá Nunes Correia Neves, nascido a 6 de
Julho de 2001
1.11.6.1.2 Maria Inês Sá Nunes Correia Neves,nascida a 27 de
Agosto de 2004
237
13.1.2.2.1.1. Ana Júlia Castro e Silva,nascida a 7 de Maio de
2004
13.1.2.2.2.1 Inês Castro e Silva nascida a 22 de Março de 2004
13.1.2.3.3.2 Ana Rita Boleo Vanzeller nascida a 14 de Julho de
2003
13.1.2.3.3.3 Carolina Boleo Vanzeller, nascida a 14 de Julho de
2003
13.2.1.1.1.4.Rodrigo Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de
Andrade, nascido a 12 de Agosto de 2000
13.2.1.1.3.2 Luiz Azevedo Soares Mineiro Rodrigues, nascido a
16 de Março de 2000
13.2.1.1.3.3 Margarida Azevedo Soares Mineiro Rodrigues,
nascida a 9 de Janeiro de 2004
13.3.3.1.3 Henrique Ferreira Soares, nascido a 6 de Setembro
de 2000
238
17.4.6.2.1. Mariana da Silveira Machado Ribeiro, nascida a 5 de
Setembro de 2003
17.4.9.1.1 Catarina Biscaia da Silveira Machado, nascida a 4 de
Novembro de 2003
17.4.10.2.1. Guilherme Pereira da Silveira Machado, nascido a
1 de Julho de 2003
17.5.1.1.1.2 Gonçalo Chaves da Mata, nascido a 8 de Março de
2003
17.5.1.1.2.1.Carolina Chaves Juncal Navalho, nascida a 27 de
Julho de 2002
17.9.1.4.3. Manuel da Silveira Machado Dias Pinheiro, nascido a
30 de Março de 2002
239
Machado e Ulysses Machado e o primeiro não transmitiu o apelido
de Silveira Machado à sua descendência.
Também Olympia Augusta não conservou o Silveira no registo
da sua descendência, sob a imposição da legislação portuguesa,
prevalecendo os apelidos de seu marido.
Por seu turno, Déborah Alice manteve o Silveira Machado no
registo de seus filhos, acrescentando apenas um apelido de seu
marido.
Relativamente aos outros filhos com descendência, o apelido foi
mantido em todos os seus netos.
Com efeito Anníbal Augusto manteve o apelido Silveira Machado
em todos os seus filhos; contudo, as suas filhas, por imposição da
lei vigente, suprimiram o Silveira dos nomes dos seus
descendentes. Ao contrário, os filhos varões mantiveram o apelido
completo nas suas descendências, com excepção do mais velho
que não o manteve nos filhos do 2º casamento.
No entanto, o apelido tem-se perdido, por vezes na totalidade,
por casamento e por imposição legal.
No que respeita à descendência de Eutrópio, também manteve
o apelido pelo menos na 1ªgeração, ignorando-se se houve mais
gerações
Situação idêntica se passou com a descendência de Homero
Augusto, tanto mais que apenas teve um descendente varão que,
por seu turno, teve 3 filhos varões mas cujas descendências
conhecidas são femininas.
A descendência de Ajax Alberto que, à semelhança da de
Annibal Augusto, teve 10 filhos dos quais 8 varões e todos com
descendência, tem mantido o apelido Silveira Machado com
bastante regularidade
No respeitante à descendência de Diómedes Ernesto, o apelido
só foi mantido na 1ª geração, permanecendo apenas o Machado.
Assim, dos 468 Silveira Machado vivos, têm este apelido
completo apenas 140 ou seja cerca 30% do total. Destes, apenas
25 são varões em condições de perpetuar o nome, se derem
origem a filhos varões, o que equivale a dizer que depende deles a
manutenção do apelido Silveira Machado durante o século XXI que
estamos vivendo
240
17.2.2.1António Pedro Cunha da Silveira Machado
1.6.3.2 Luiz Manuel Machado Faria Beija
Faleceram também:
Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado, viúva de
César Augusto da Silveira Machado Júnior (17.2.2) e que muito
colaborou na recolha dos dados da sua família.
Virgínia Dias Marques da Silveira Machado, viúva de Ajax
Alberto da Silveira Machado Júnior (17.8).
241
II PARTE
CAPITULO I
Porém, tal intento não foi tarefa fácil, embora tenha recorrido
ao livro que nos deixou meu tio-avô, CÉSAR XAVIER DA SILVEIRA
MACHADO, neto de José Cypriano.
O que se segue é da minha responsabilidade, tentando
interpretar o trabalho de meu tio e os dados por ele e por mim
recolhidos e que, dentro do possível, são exaustivos, referindo,
242
entre parênteses, em cada um, o nº respectivo que é constante do
livro de César Xavier da Silveira Machado.
Como se sabe e muitos genealogistas o têm afirmado, a nossa
Família é das mais antigas de Portugal e muitos a têm estudado.
Ainda que seja originária de Barcelos, senhores desta vila e da
região de entre Homem e Cávado, com muitos teres e haveres
nesta região, depressa se estenderam por outras terras,
primeiramente entre Douro e Minho e, posteriormente, por todo o
território nacional, à medida que este se ia consolidando, com
doações feitas pelos reis de Portugal, como reconhecimento pelos
seus feitos no continente, quer participando no povoamento das
terras descobertas pelos portugueses, como aconteceu com a ilhas
dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, quer, mais tarde, na
Índia e no Brasil
Em terras continentais, como adiante se refere, os MACHADOS
de Barcelos deram origem a vários Ramos conhecidos que, por seu
turno, se ligaram a Famílias igualmente ilustres, estando presentes
nas raízes das mais conhecidas Famílias Portuguesas e sendo
designados com o nome genérico de MACHADOS de...... ,
consoante a região em que se fixaram.
A nossa Família “Silveira Machado” descendente de José
Cypriano, embora originariamente dos Machados de Barcelos,
pertence também aos subramos dos Machados de Vila Viçosa, de
Almofala e, por último, de Queluz.
De qualquer modo, todos os Machados, desde que
descendentes de Barcelos, são membros da grande Família dos
Machados.
243
diversos tabeliões Das várias épocas, de modo a poder tirar
conclusões devidamente fundamentadas.
Com efeito, e atitulo de exemplo, entre os diversos documentos
compulsados, podemos citar os do conde D. Pedro que a titulo 36
páginas 187, afirma catagoricamente que é em D. Moninho Viegas
que se inicia a família dos Machados e que este D. Moninho era
filho de D. Gonçalo Moniz, governador de Coimbra, feira e todo o
Minho, em época anterior ao rei D. Bermudo de Leão.
Outros fidalgos da mesma família e da mesma linha geneológica
tiveram o mesmo nome de Moninho Viegas e daí alguma confusão
provocada exactamente na atribuição da paternidade de Mem
Moniz de Gondarey.Com efeito e como se pode concluir,
igualmente pelo cruzamento de datas e recurso a escrituras de
tabliões , com a dose de certezas que nos foi permitido confirmar
que este é filho de D. Moninho Viegas ou, para alguns, D. Mumio
Viegas e de D. Oroana, neto de D.Egas Moniz e de D. Dórdia
Odoris, neto de D. Moninho Viegas e de Unisca Moniz(esta filha de
D. Egas Moniz o Aio), bisneto deD. Egas Moniz o Gasco ou o Velho
e de D. Toda Alboazr e trineto de D. Moninho Viegas o Gasco e que
o Conde D. Pedro afirma perenptoriamente ser este o começo da
nossa família e decsua mulher D. Valido Tracosendis.
Confirmada assim a ascendência de Mem Moniz de Gondarey,
esteve ainda presente nas nossas investigações a preocupação de
esclarecer que este e Mem Rodrigues,que nos ensinaram na escola
primária ser o herói da Conquista de Santarém aos mouros, eram
uma e a mesma pessoa. Para tal compulsámos a História de
Portugal de Damião Peres, bem como outros documentos de
genealogistas que seguem a mesma tese, e facilmente chegámos
à conclusão de que são a mesma pessoa.
Tal conclusão vem confirmar igualmente a descendência de
Mem Moniz de Gondarey em Pedro Moniz de Gondarey como
Senhor da Casa de seu pai e bem assim a junção dos cinco
Machados às suas armas, como consequência do feito descrito
sobre a tomada de Santarém. Igualmente se comprova a
ascendência e descendência de Martim Pires Machado o primeiro a
usar o apelido de Machado.
Como já se referiu as nossas conclusões são fundamentadas em
escrituras feitas em tabliões das diferentes épocas por membros
da nossa família quer para certificar os seus nomes e
244
ascendências, quer para garantir a posse de seus bens, quer ainda
servindo de testemunha em vários actos.
É ainda através de tais documentos que se pode confirmar a
nossa ascendência em Álvaro Pires Machado, 2º filho de Pedro
Moniz Machado, que foi vassalo de D. Fernando e que viveu em
plena crise de 1383/85, tomando parte activa nas hostes de D.
Nuno Álvares Pereira e bem assim, cerca de duzentos anos depois,
se firma a nossa ascendência em António Machado da Maya 3º
filho de Pedro Machado da Maya e de Leonor de Vilas Boas, em
pleno sec.XVI, que fez escritura de seu nome e da sua filiação em
escritura de tabelião de Guimarães, firmadas pelas armas dos
Machados.
A partir desta altura face à existência dos registos paroquiais, a
nossa tarefa foi muito mais facilitada bastando compulsa-los para
tirar conclusões fundamentadas sobre as diferentes filiações até
aos nossos dias.
Assim temos :
245
Deste casamento, entre outros, nasceu
V – EGAS MONIZ.
Casou com Dorothea ou Dordia Odoris (§ 4), filha de D. Odoris
de Espinhel, senhor de Roças.
Fundou o Mosteiro de Paços de Sousa.
Viveu nos tempos de D. Fernando o Magno, e de Afonso VI de
Leão
Deste casamento nasceu
Mem Moniz de Gondarey que tomou este nome por ser senhor
de umas terras no lugar de Gondarey, junto ao rio Douro.
Considero-o como o verdadeiro primogénito dos MACHADOS,
embora a sua ascendência o seja também e porque foi a partir
daqui que se alteraram as Armas e se passou a usar o nome de
Machado, em homenagem ao feito cometido, aquando da tomada
de Santarém
Foi, como se escreveu, o 2º Filho de Moninho Viegas e de D.
Valida Trocosendis.
246
VII – MEM MONIZ DE GONDAREY, (6º), também conhecido por
Mem Rodrigues, companheiro de Dom Afonso Henriques na
tomada de Santarém, é a ele que se atribui a entrada naquela
praça, partindo as portas a machado, o que lhe valeu passar a
acrescentar ao seu nome o de MACHADO
Anteriormente, e segundo rezam as crónicas, “governou a ala
esquerda na batalha de Ourique”.
Nasceu no ano de 1102 e foi servidor dos Reis D. Afonso
Henriques, de quem foi rico homem e seu guarda–mor, e de seu
filho D Sancho I.
Com seus filhos, e anteriormente à conquista de Santarém,
povoou e deu foral a vários lugares, freguesias e vilas como Alões,
Aveloso, Tendais, Vilas Boas, Graleira.
Foram-lhe dadas por honra as vilas de Vilar de Mediano,
Ramires, Vale de Pagas e o casal de Vila Boa.
Na sua ascendência, que pode referir-se das mais antigas do
reino, verifica-se que era filho de Moninho Viegas, companheiro do
Conde D. Henrique, neto de Egas Moniz, servidor de Afonso VI de
Leão, bisneto de Moninho Viegas, trineto de Egas Moniz, o Velho,
tetraneto de Moninho Viegas, o Gasco e pentaneto de Gonçalo
Moniz que foi Governador de Coimbra, da Feira e do Minho.
Casou com Dona Cristina Gonçalves.
Foram seus filhos Moninho, Pedro, Nuno e Roberto, que o
acompanharam na Conquista de Santarém, tendo o primeiro e o
último falecido na batalha para a referida conquista e ainda Mayor
Mendes, que casou com Soeiro Veggas do título dos Coelhos.
Sucedeu-lhe seu filho,
247
IX – MARTIM PIRES MACHADO DE GONDAREY (8º) que foi o
primeiro a usar oficialmente, por escritura, o nome de Machado, e
por ser o mais velho sucedeu a seu pai.
Foi Regedor de Justiça do Reino no tempo de D. Afonso II,
tendo assinado como testemunha na escritura de doação do
Monarca à Ordem de São Bento de Avis.
Casou com Maria Pires Moniz, filha de Pedro Moniz.
Seu 2º filho
248
Viveu no tempo de D. Afonso IV.
Casou com Filipa Leitão, no título dos Leitões
O 2º filho deste Pedro Moniz Machado, de nome
249
XV – DIOGO PIRES MACHADO, (55), 2º filho de Pedro Alves
Machado, contemporâneo de D. Afonso V e de D. João II, foi
fidalgo da Casa Real.
Viveu em Barcelos e foi vassalo do Duque de Coimbra D. Pedro
e com ele tomou parte em Alfarrobeira, facto que lhe acarretou os
previstos dissabores e o confiscar de parte de seus bens.
Casou em Guimarães com Ana de Góes e tiveram, entre outros,
a
250
Escolheu aquela designação de “o Velho”, e dela fez escritura,
para se distinguir de António Machado da Maya seu sobrinho, filho
de seu irmão mais velho Diogo, a quem nomeara de procurador.
Viveu em Barcelos, terra berço dos Machados.
Como não pensava casar nem deixar descendência, fez doação
de grande parte de seus bens, quer ao sobrinho procurador e seu
afilhado, quer a Ordens Religiosas.
Porém, foi seu filho e de D. Maria da Silva, nobre da vila de
Barcelos.
251
Sai de Vila Viçosa e vai a casar,em 1646, em Almofala, com
Maria Gonçalves, de quem não houve descendência.
De um 2º casamento, com Isabel Nunes, também natural de
Almofala, realizado 21 de Março de 1659, houve vários filhos, o
terceiro dos quais foi Bartolomeu Nunes Machado.
Veio a falecer em 29 de Novembro de 1685 e sua mulher a 2 de
Maio de 1705 conformam o atestam os registos paroquiais de
Almofala.
É contemporâneo dos reinados de D. Pedro II e de D. João V.
Na localidade de Almofala já se havia estabelecido
anteriormente um Ramo dos Machados de Barcelos, iniciado por
ANTÓNIO MACHADO. conhecido por “o Machadinho” (239)
252
nasceu em Almofala a 6 de Fevereiro de 1744 e foi baptizado a 13
do mesmo mês.
É o progenitor dos Machados de Queluz, onde foi colocado em
Belas como professor primário aquando da campanha pelo
incremento da Instrução levada a cabo pelo Marquês de Pombal,
como, atraz se referiu.
Casou em Belas, com 23 anos de idade, a 29 de Janeiro de
1767, com Januária Rosa da Silveira, natural de Belas, filha de
Francisco Maria da Silveira e de Antónia Maria da Silveira, e, entre
outros filhos, tiveram a
253
apoiando-os e sendo um ponto de referência para aconselhamento
de todos eles.
254
CAPÌTULO II
255
Se algum de nós quisesse “peregrinar” pelas terras de nossos
antepassados, teria de começar em Barcelos, percorrendo os
lugares de entre Homem e Cávado; seguiria até Vila Viçosa, e lá
encontraria o nosso escudo de Armas numa antiga casa, na
esquina das ruas Florida e Florbela Espanca, onde certamente
viveu algum dos nossos Maiores; passaria a Almofala, seguindo a
mesma rota que Bartolomeu Machado de Miranda, e aí se
encantaria certamente com as maravilhas naturais, com as largas
dezenas de lendas que fazem parte do seu acervo cultural,
profundamente ligadas às suas origens e inúmeros factos
históricos que sustentam o imaginário das suas gentes, e ainda
com o fabuloso património construído ao longo de toda a sua
história e que nos transporta às diversas épocas decorridas e
vivenciadas, como a Torre das Águias, o templo romano sobre o
qual foi erigida a primitiva capela de Santo André.
Para aguçar a curiosidade dos que lerem este livro, recomendo
a leitura da lenda que dá o nome a Almofala – Almo fala – em que,
pela voz do álamo, se livrou um condenado que estava inocente.
Finalmente o nosso peregrinar vai acompanhar o nosso hexa-
avô João Baptista Machado, que veio até Belas e Queluz onde pôs
os seus dotes de pedagogo ao serviço das criançase da cultura
E, para terminar, uma visita à mata do Palácio, às diversas
dependências que mereceram os cuidados de José Cypriano –
como a velha escola que hoje é pousada – já que não nos é
possível, como tanto desejámos, participar, na Real Capela, numa
Celebração Eucarística em memória da Família Silveira Machado,
que ali nasceu, se desenvolveu e alicerçou as bases de toda uma
descendência que se orgulha do seu fundador e de todos os seus
filhos que Quê Luz (ou Aquiluz) viu crescer, primeiras flores e
frutos da Família Silveira Machado.
Pode mesmo dizer-se que foi Quê Luz que iluminou o caminho
da nossa Família.
256
estabelecer a linha genealógica de MEM MONIZ DE GONDAREY a
JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO.
257
Ou ainda as preferências profissionais comuns aos membros de
determinado Ramo como:
258
III PARTE
CAPÍTULO I
259
XI MARTIM MACHADO. Viveu no tempo de D. Afonso III e de
D.Diniz.
260
XX ISABEL MACHADO DE MIRANDA
Que casa com Manuel Ferreira da Silva e tem, entre outros a
XXI GASPAR MACHADO DE MIRANDA que casou com
XXI ÂNGELA MACHADO sua prima filha de Bartolomeu Machado.
O 2º Filho deste casal
261
262
CAPÍTULO II
AS ARMAS
263
Qualquer destes dois escudos de armas pertence à Família dos
Machados mas, o primeiro é aquele que foi adoptado pela
generalidade dos membros desta Família.
Este último brasão não tem nada a ver com a nossa Família e
apenas pertence aos acima referidos e seus descendentes, que
também são Machado, mas de outro Ramo, este encabeçado por
Félix Machado.
264
265
POSFÁCIO
266
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
267
- Conservatórias do Registo Civil da cidade de Lisboa – referentes
ao sec XX
268
-Livro das Cartas e Alvarás da Mordomia da Casa Real
-Armorial Lusitano
-Monarquia Liberal
269
ÍNDICE
270
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS GERAIS
PREFÁCIO
RESUMO
INTRODUÇÃO
I PARTE
CAPITULO I
OS MACHADOS DE QUELUZ
CAPITULO II
A FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO
JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO
CAPITULO III
OS FILHOS
1- ANNIBAL
2- AMÉLIA
3- EUTRÓPIO
4- EMERENCIANA
5-
6- HILDEGARDES
7- OLYMPIA AUGUSTA
8- ILDEFONSO
9-
10-HORÁCIO
271
11-ARTUR
12-VIRGILIO CÉSAR
13- HOMERO AUGUSTO
14-ACHILES ALFREDO
15-ULYSSES EUGÉNIO
16-SEMIRAMES ADELINA
17-AJAX ALBERTO
18- EMMA
19-DIÓMEDES ERNESTO
20-DÉBORAH ALICE
21-ESTHER ADELINA
CAPITULO IV
DESCENDÊNCIA CONTINUA
CAPÍTULO V
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE
A DESCENDÊNCIA
II PARTE
CAPÍTULO I
ASCENDÊNCIA DE JOSÉ CYPRIANO
DO SÉCULO X AO SÉCULO XIX
CAPÍTULO II
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A
FAMÍLIA MACHADO
III PARTE
CAPÍTULO I
272
LINHA GENEOLÓGICA DOS
MACHADOS DE QUELUZ
CAPÍTULO II
AS ARMAS
POSFÁCIO
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
273
TEXTO DA DOBRA DA CONTRACAPA
274
CONTRACAPA
275