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Professor: Leonardo Torres.

REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8112/90) 

 
 

REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8112/90)


Professor: Leonardo Torres.

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 Advogado,  especialista  em  Direito  Público,  professor  de  Direito  Administrativo  e  Ética 
profissional na advocacia dos principais cursos preparatórios para o ingresso na área pública 
e Exame de ordem dos Estados do Paraná e Santa Catarina.  

   

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AGENTES PÚBLICOS  03 

LEI 8.112/90  06  
 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES  95 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   

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AGENTES PÚBLICOS 
 
Tal expressão abrange todas as pessoas que se encontram dentro da Administração, podendo 
citar, como exemplo, desde os parlamentares e magistrados, verdadeiros agentes políticos; 
os  servidores  da  Administração,  assim  considerados  os  agentes  administrativos;  até  os 
jurados, mesários na eleição, denominados agentes honoríficos, entre outros.  
 
a)  Os  agentes  políticos:  são  os  componentes  do  Governo  em  seus  primeiros  escalões, 
desempenhando funções estabelecidas na Constituição e em Leis Especiais.  
 
São  agentes  políticos  os  Chefes  do  Executivo  e  seus  auxiliares  imediatos,  os  membros  do 
Legislativo,  do Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal  de Contas, os Representantes 
Diplomáticos  e  as  demais  autoridades  que  atuem  com  independência  funcional  no 
desempenho de suas atribuições.  
 
b)  Os  servidores  públicos:  são  aqueles  que  se  incluam  ao  Poder  Público  por  relações 
profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico único (Lei 8112/90) ou CLT.  
Tal categoria de agentes públicos é composta por três espécies de agentes: 
 
 servidores públicos: é o agente que titulariza um cargo, sob regime estatutário; 
 
 Empregado público: é o agente que titulariza um emprego público, sob regime celetista; 
 
 servidores  temporários:  é  aquele  contratado  diante  de  uma  situação  de  excepcional 
interesse público (artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal). 
 
Seguindo tal classificação, faz‐se necessário definir as expressões: cargo, emprego e função: 
 
 Cargo: É a mais simples unidade de poderes e deveres estatais a serem expressos por um 
agente com vínculo estatutário; 
 
 Emprego público: É o núcleo de encargo de trabalho permanente a ser preenchido por 
agente contratado para desempenhá‐lo sob o regime celetista; 
 
 Função Pública: O conceito de função pública é obtido de maneira residual. Trata‐se do 
conjunto de atribuições estatais às quais não corresponde um cargo nem um emprego. 
 
c) Servidor Militar: é todo agente público que está sujeito a um regime militar. 
 
d) Particulares em colaboração:  
 
d1)Os  agentes  honoríficos:  são  cidadãos  convocados,  designados  ou  nomeados,  para 
prestar,  transitoriamente,  serviços  ao  Estado,  sem  vínculo  empregatício  ou  estatutário  e 
geralmente sem remuneração.  
 
Exemplos:  

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Mesários,  jurados,  comissários  de  menores.  Durante  o  desempenho  da  “função  pública”, 
sujeitam‐se à disciplina e hierarquia, podendo receber “pro labore” e contar o período de 
trabalho como serviço público.  
 
d2)  Os  agentes  delegados:  são  particulares  que  recebem  a  incumbência  da  realização  de 
determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta 
e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante.  
 
São os casos de concessão e permissão, por exemplo. Respondem objetivamente pelo dano 
causado e são considerados “autoridades” para fins de mandado de segurança.  
d3)  Os  agentes  credenciados:  são  os  que  recebem  a  incumbência  da  Administração  para 
representá‐la  em  determinado  ato  ou  praticar  certa  atividade  específica,  mediante 
remuneração do Poder Público credenciante. 
 
d4) Gestor de negócios: Agem nessa qualidade os particulares que assumem uma função 
pública em razão de uma situação excepcional. 
 
   

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LEI Nº   8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 
 
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Título I 
 
Capítulo Único 
 
Das Disposições Preliminares 
 
        Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das 
autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. 
 
        Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo 
público. 
 
        Art.  3o    Cargo  público  é  o  conjunto  de  atribuições  e  responsabilidades  previstas  na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
 
        Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por 
lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão. 
 
        Art. 4o  É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. 
 
Título II 
 
Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição 
 
Capítulo I 
 
Do Provimento 
 
Seção I 
 
Disposições Gerais 
 
        Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
 
        I ‐ a nacionalidade brasileira; 
 
        II ‐ o gozo dos direitos políticos; 
 
        III ‐ a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 

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        IV ‐ o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 
        V ‐ a idade mínima de dezoito anos; 
 
        VI ‐ aptidão física e mental. 
 
        §  1o    As  atribuições  do  cargo  podem  justificar  a  exigência  de  outros  requisitos 
estabelecidos em lei. 
 
        § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em 
concurso  público  para  provimento  de  cargo  cujas  atribuições  sejam  compatíveis  com  a 
deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por 
cento) das vagas oferecidas no concurso. 
 
        §  3o    As  universidades  e  instituições  de  pesquisa  científica  e  tecnológica  federais 
poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo 
com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97) 
 
        Art.  6o    O  provimento  dos  cargos  públicos  far‐se‐á  mediante  ato  da  autoridade 
competente de cada Poder. 
 
        Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
 
        Art. 8o  São formas de provimento de cargo público: 
 
        I ‐ nomeação; 
 
        II ‐ promoção; 
 
        III ‐ ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        IV ‐ transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
        V ‐ readaptação; 
 
        VI ‐ reversão; 
 
        VII ‐ aproveitamento; 
 
        VIII ‐ reintegração; 
 
        IX ‐ recondução. 
 
Seção II 
 
Da Nomeação 

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        Art. 9o  A nomeação far‐se‐á: 
 
        I ‐ em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de 
carreira; 
 
        II ‐ em comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração. 
 
        II  ‐  em  comissão,  inclusive  na  condição  de  interino,  para  cargos  de  confiança  vagos. 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Parágrafo  único.  A  designação  por  acesso,  para  função  de  direção,  chefia  e 
assessoramento recairá, exclusivamente, em servidor de carreira, satisfeitos os requisitos de 
que trata o parágrafo único do art. 10. 
 
        Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial 
poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem 
prejuízo  das  atribuições  do  que  atualmente  ocupa,  hipótese  em  que  deverá  optar  pela 
remuneração  de  um  deles  durante  o  período  da  interinidade.  (Redação  dada  pela  Lei  nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
        Art.  10.    A  nomeação  para  cargo  de  carreira  ou  cargo  isolado  de  provimento  efetivo 
depende  de  prévia  habilitação  em  concurso  público  de  provas  ou  de  provas  e  títulos, 
obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. 
 
        Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor 
na carreira, mediante promoção, ascensão e acesso, serão estabelecidos pela lei que fixar as 
diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos. 
 
        Parágrafo único.  Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor 
na  carreira,  mediante  promoção,  serão  estabelecidos  pela  lei  que  fixar  as  diretrizes  do 
sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos. (Redação dada 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Seção III 
 
Do Concurso Público 
 
        Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em 
duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira. 
 
        Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em 
duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, 
condicionada  a  inscrição  do  candidato  ao  pagamento  do  valor  fixado  no  edital,  quando 
indispensável  ao  seu  custeio,  e  ressalvadas  as  hipóteses  de  isenção  nele  expressamente 
previstas.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)    (Regulamento) 
 

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        Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado 
uma única vez, por igual período. 
 
        § 1o  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em 
edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação. 
 
        § 2o  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso 
anterior com prazo de validade não expirado. 
 
Seção IV 
 
Da Posse e do Exercício 
 
        Art. 13.  A posse dar‐se‐á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar 
as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, 
que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos 
de ofício previstos em lei. 
 
        §  1°  A  posse  ocorrerá  no  prazo  de  30  (trinta)  dias  contados  da  publicação  do  ato  de 
provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado. 
        § 2° Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, 
o prazo será contado do término do impedimento. 
 
        §  1o    A  posse  ocorrerá  no  prazo  de  trinta  dias  contados  da  publicação  do  ato  de 
provimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2o  Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, 
em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, 
VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do 
impedimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 3o  A posse poderá dar‐se mediante procuração específica. 
 
        §  4°  Só  haverá  posse  nos  casos  de  provimento  de  cargo  por  nomeação,  acesso  e 
ascensão. 
 
        § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. (Redação dada 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  5o    No  ato  da  posse,  o  servidor  apresentará  declaração  de  bens  e  valores  que 
constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego 
ou função pública. 
 
        § 6o  Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo 
previsto no § 1o deste artigo. 
 
        Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. 

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        Parágrafo  único.    Só  poderá  ser  empossado  aquele  que  for  julgado  apto  física  e 
mentalmente para o exercício do cargo. 
 
        Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. 
        § 1° É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data 
da posse. 
        §  2°  Será  exonerado  o  servidor  empossado  que  não  entrar  em  exercício  no  prazo 
previsto no parágrafo anterior. 
        § 3° À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor 
compete dar‐lhe exercício. 
 
        Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função 
de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em 
exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  2o    O  servidor  será  exonerado  do  cargo  ou  será  tornado  sem  efeito  o  ato  de  sua 
designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste 
artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  3o    À  autoridade  competente  do  órgão  ou  entidade  para  onde  for  nomeado  ou 
designado  o  servidor  compete  dar‐lhe  exercício.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
        § 4o  O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação 
do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer 
outro  motivo  legal,  hipótese  em  que  recairá  no  primeiro  dia  útil  após  o  término  do 
impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 
        Art. 16.  O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados 
no assentamento individual do servidor. 
 
        Parágrafo único.  Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente 
os elementos necessários ao seu assentamento individual. 
 
        Art.  17.  A  promoção  ou  a  ascensão  não  interrompem  o  tempo  de  exercício,  que  é 
contado  no  novo  posicionamento  na  carreira  a  partir  da  data  da  publicação  do  ato  que 
promover ou ascender o servidor. 
 
        Art.  17.    A  promoção  não  interrompe  o  tempo  de  exercício,  que  é  contado  no  novo 
posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 

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        Art. 18. O servidor transferido, removido, redistribuído, requisitado ou cedido, que deva 
ter exercício em outra localidade, terá 30 (trinta) dias de prazo para entrar em exercício, 
incluído nesse prazo o tempo necessário ao deslocamento para a nova sede. 
        Parágrafo único. Na hipótese de o servidor encontrar‐se afastado legalmente, o prazo a 
que se refere este artigo será contado a partir do término do afastamento. 
 
        Art.  18.    O  servidor  que  deva  ter  exercício  em  outro  município  em  razão  de  ter  sido 
removido,  redistribuído,  requisitado,  cedido  ou  posto  em  exercício  provisório  terá,  no 
mínimo,  dez  e,  no  máximo,  trinta  dias  de  prazo,  contados  da  publicação  do  ato,  para  a 
retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo 
necessário  para  o  deslocamento  para  a  nova  sede.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
        § 1o  Na hipótese de o servidor encontrar‐se em licença ou afastado legalmente, o prazo 
a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. (Parágrafo 
renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2o  É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.  (Incluído pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 19. O ocupante de cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas 
semanais de trabalho, salvo quando a lei estabelecer duração diversa. 
        Parágrafo  único.  Além  do  cumprimento  do  estabelecido  neste  artigo,  o  exercício  de 
cargo  em  comissão  exigirá  de  seu  ocupante  integral  dedicação  ao  serviço,  podendo  o 
servidor ser convocado sempre que houver interesse da administração. 
 
        Art. 19.  Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições 
pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 
quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, 
respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
 
        § 1° O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança é submetido ao regime 
de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da 
Administração. (Incluído pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
 
        § 1o  O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete‐se a regime 
de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado 
sempre  que  houver  interesse  da  Administração.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
        § 2o  O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis 
especiais. (Incluído pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
 
        Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo 
ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual 
a  sua  aptidão  e  capacidade  serão  objeto  de  avaliação  para  o  desempenho  do  cargo, 
observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19) 

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        Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo 
ficará sujeito a estágio probatório por período de trinta e seis meses durante o qual a sua 
aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados 
os seguinte fatores: (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        I ‐ assiduidade;  
        II ‐ disciplina;  
        III ‐ capacidade de iniciativa;  
        IV ‐ produtividade;  
        V‐ responsabilidade. 
 
        Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo 
ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual 
a  sua  aptidão  e  capacidade  serão  objeto  de  avaliação  para  o  desempenho  do  cargo, 
observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19) 
 
        I ‐ assiduidade; 
 
        II ‐ disciplina; 
 
        III ‐ capacidade de iniciativa; 
 
        IV ‐ produtividade; 
 
        V‐ responsabilidade. 
 
        § 1o  Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à 
homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada 
de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento do sistema de carreira, sem prejuízo 
da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.  
        § 1o  Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à 
homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada 
por  comissão  constituída  para  essa  finalidade,  de  acordo  com  o  que  dispuser  a  lei  ou  o 
regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos 
fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo. (Redação dada pela Medida Provisória nº 
431, de 2008). 
 
        § 1o  4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida 
à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada 
por  comissão  constituída  para  essa  finalidade,  de  acordo  com  o  que  dispuser  a  lei  ou  o 
regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos 
fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.784, 
de 2008 
 
        §  2o    O  servidor  não  aprovado  no  estágio  probatório  será  exonerado  ou,  se  estável, 
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do 
art. 29. 
 

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        § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento 
em  comissão  ou  funções  de  direção,  chefia  ou  assessoramento  no  órgão  ou  entidade  de 
lotação,  e  somente  poderá  ser  cedido  a  outro  órgão  ou  entidade  para  ocupar  cargos  de 
Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo‐Direção e Assessoramento 
Superiores ‐ DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e 
os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento 
para  participar  de  curso  de  formação  decorrente  de  aprovação  em  concurso  para  outro 
cargo na Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  5o    O  estágio  probatório  ficará  suspenso  durante  as  licenças  e  os  afastamentos 
previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de 
formação, e será retomado a partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 
Seção V 
 
Da Estabilidade 
 
        Art.  21.    O  servidor  habilitado  em  concurso  público  e  empossado  em  cargo  de 
provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de 
efetivo exercício. (prazo 3 anos ‐ vide EMC nº 19) 
 
        Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada 
em  julgado  ou  de  processo  administrativo  disciplinar  no  qual  lhe  seja  assegurada  ampla 
defesa. 
 
Seção VI 
 
Da Transferência 
 
        Art. 23. Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de 
igual  denominação,  pertencente  a  quadro  de  pessoal  diverso,  de  órgão  ou  instituição  do 
mesmo Poder. (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997) 
        § 1° A transferência ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido o interesse do 
serviço, mediante o preenchimento de vaga.(Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997) 
        § 2° Será admitida a transferência de servidor ocupante de cargo de quadro em extinção 
para igual situação em quadro de outro órgão ou entidade.(Execução suspensa pela RSF nº 
46, de 1997)  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Seção VII 
 
Da Readaptação 
 

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        Art.  24.    Readaptação  é  a  investidura  do  servidor  em  cargo  de  atribuições  e 
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física 
ou mental verificada em inspeção médica. 
 
        § 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. 
 
        § 2° A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação 
exigida. 
 
        §  2o    A  readaptação  será  efetivada  em  cargo  de  atribuições  afins,  respeitada  a 
habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de 
inexistência  de  cargo  vago,  o  servidor  exercerá  suas  atribuições  como  excedente,  até  a 
ocorrência de vaga.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Seção VIII 
 
Da Reversão 
(Regulamento Dec. nº 3.644, de 30.11.2000) 
 
        Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, 
por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria. 
 
        Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        I  ‐  por  invalidez,  quando  junta  médica  oficial  declarar  insubsistentes  os  motivos  da 
aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        II ‐ no interesse da administração, desde que: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐
45, de 4.9.2001) 
 
        a)  tenha  solicitado  a  reversão;  (Incluído  pela  Medida  Provisória  nº  2.225‐45,  de 
4.9.2001) 
 
        b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, 
de 4.9.2001) 
 
        c)  estável  quando  na  atividade;  (Incluído  pela  Medida  Provisória  nº  2.225‐45,  de 
4.9.2001) 
 
        d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; (Incluído pela 
Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        e) haja cargo vago. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        § 1o  A reversão far‐se‐á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. 
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 

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        § 2o  O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão 
da aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        §  3o    No  caso  do  inciso  I,  encontrando‐se  provido  o  cargo,  o  servidor  exercerá  suas 
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. (Incluído pela Medida Provisória nº 
2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        § 4o  O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em 
substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, 
inclusive  com  as  vantagens  de  natureza  pessoal  que  percebia  anteriormente  à 
aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        § 5o  O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base 
nas  regras  atuais  se  permanecer  pelo  menos  cinco  anos  no  cargo.  (Incluído  pela  Medida 
Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        § 6o  O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        Art.  26.    A  reversão  far‐se‐á  no  mesmo  cargo  ou  no  cargo  resultante  de  sua 
transformação.  
        Parágrafo único.  Encontrando‐se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições 
como excedente, até a ocorrência de vaga. (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225‐45, 
de 4.9.2001) 
 
        Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos 
de idade. 
 
Seção IX 
 
Da Reintegração 
 
        Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente 
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão 
por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 
 
        §  1o    Na  hipótese  de  o  cargo  ter  sido  extinto,  o  servidor  ficará  em  disponibilidade, 
observado o disposto nos arts. 30 e 31. 
 
        § 2o  Encontrando‐se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto 
em disponibilidade. 
 
Seção X 
 
Da Recondução 

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        Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e 
decorrerá de: 
 
        I ‐ inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
 
        II ‐ reintegração do anterior ocupante. 
 
        Parágrafo  único.    Encontrando‐se  provido  o  cargo  de  origem,  o  servidor  será 
aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30. 
 
Seção XI 
 
Da Disponibilidade e do Aproveitamento 
 
        Art.  30.    O  retorno  à  atividade  de  servidor  em  disponibilidade  far‐se‐á  mediante 
aproveitamento  obrigatório  em  cargo  de  atribuições  e  vencimentos  compatíveis  com  o 
anteriormente ocupado. 
 
        Art.  31.    O  órgão  Central  do  Sistema  de  Pessoal  Civil  determinará  o  imediato 
aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou 
entidades da Administração Pública Federal. 
 
        Parágrafo  único.    Na  hipótese  prevista  no  §  3o  do  art.  37,  o  servidor  posto  em 
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de 
Pessoal Civil da Administração Federal ‐ SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro 
órgão ou entidade. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art.  32.    Será  tornado  sem  efeito  o  aproveitamento  e  cassada  a  disponibilidade  se  o 
servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica 
oficial. 
 
Capítulo II 
 
Da Vacância 
 
        Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de: 
 
        I ‐ exoneração; 
 
        II ‐ demissão; 
 
        III ‐ promoção; 
 
        IV ‐ ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        V ‐ transferência (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 

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        VI ‐ readaptação; 
 
        VII ‐ aposentadoria; 
 
        VIII ‐ posse em outro cargo inacumulável; 
 
        IX ‐ falecimento. 
 
        Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar‐se‐á a pedido do servidor, ou de ofício. 
 
        Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar‐se‐á: 
 
        I ‐ quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; 
 
        II  ‐  quando,  tendo  tomado  posse,  o  servidor  não  entrar  em  exercício  no  prazo 
estabelecido. 
 
        Art. 35. A exoneração de cargo em comissão dar‐se‐á: 
 
        Art. 35.  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar‐
se‐á: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        I ‐ a juízo da autoridade competente; 
 
        II ‐ a pedido do próprio servidor. 
 
        Parágrafo  único.  O  afastamento  do  servidor  de  função  de  direção,  chefia  e 
assessoramento dar‐se‐á: 
        I ‐ a pedido; 
        II ‐ mediante dispensa, nos casos de: 
        a) promoção; 
        b) cumprimento de prazo exigido para rotatividade na função; 
        c) por falta de exação no exercício de suas atribuições, segundo o resultado do processo 
de avaliação, conforme estabelecido em lei e regulamento; 
        d) afastamento de que trata o art. 94. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Capítulo III 
 
Da Remoção e da Redistribuição 
 
Seção I 
 
Da Remoção 
 
        Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 

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        Parágrafo  único.  Dar‐se‐á  a  remoção,  a  pedido,  para  outra  localidade, 
independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de 
saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por 
junta médica. 
 
        Parágrafo  único.  Para  fins  do  disposto  neste  artigo,  entende‐se  por  modalidades  de 
remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        I ‐ de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        II ‐ a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        III ‐  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
       a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que 
foi deslocado no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às 
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por 
junta médica oficial; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        c)  em  virtude  de  processo  seletivo  promovido,  na  hipótese  em  que  o  número  de 
interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo 
órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Seção II 
 
Da Redistribuição 
 
        Art.  37.  Redistribuição  é  o  deslocamento  do  servidor,  com  o  respectivo  cargo,  para 
quadro de pessoal de outro órgão ou entidade do mesmo poder, cujos planos de cargos e 
vencimentos sejam idênticos, observado sempre o interesse da administração. 
          § 1° A redistribuição dar‐se‐á exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal 
às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de 
órgão ou entidade. 
          §  2°  Nos  casos  de  extinção  de  órgão  ou  entidade,  os  servidores  estáveis  que  não 
puderam ser redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até 
seu aproveitamento na forma do art. 30. 
        Art. 37. Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o 
quadro de pessoal de outro órgão ou entidade do mesmo Poder, observados a vinculação 
entre  os  graus  de  complexidade  e  responsabilidade,  a  correlação  das  atribuições,  a 
equivalência entre os vencimentos e o interesse da administração, com prévia apreciação do 
órgão central de pessoal. (Redação dada pela Lei nº 8.216, de 1991) 
 

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        Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou 
vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, 
com  prévia  apreciação  do  órgão  central  do  SIPEC,          observados  os  seguintes  preceitos: 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        I ‐ interesse da administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        II ‐ equivalência de vencimentos; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        III ‐ manutenção da essência das atribuições do cargo; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
 
        IV  ‐  vinculação  entre  os  graus  de  responsabilidade  e  complexidade  das  atividades; 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        V ‐ mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; (Incluído pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        VI ‐ compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão 
ou entidade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  1o    A  redistribuição  ocorrerá  ex  officio  para  ajustamento  de  lotação  e  da  força  de 
trabalho  às  necessidades  dos  serviços,  inclusive  nos  casos  de  reorganização,  extinção  ou 
criação de órgão ou entidade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2o  A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o 
órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos. 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 3o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou 
declarada  sua  desnecessidade  no  órgão  ou  entidade,  o  servidor  estável  que  não  for 
redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 
30 e 31. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 4o  O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser 
mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro 
órgão  ou  entidade,  até  seu  adequado  aproveitamento.  (Incluído  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
Capítulo IV 
 
Da Substituição 
 
        Art.  38.  Os  servidores  investidos  em  função  de  direção  ou  chefia  e  os  ocupantes  de 
cargos  em  comissão  terão  substitutos  indicados  no  regimento  interno  ou,  no  caso  de 
omissão, previamente designados pela autoridade competente. 
 

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        Art.  38.    Os  servidores  investidos  em  cargo  ou  função  de  direção  ou  chefia  e  os 
ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno 
ou,  no  caso  de  omissão,  previamente  designados  pelo  dirigente  máximo  do  órgão  ou 
entidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1° O substituto assumirá automaticamente o exercício do cargo ou função de direção 
ou chefia nos afastamentos ou impedimentos regulamentares do titular. 
 
        § 1o  O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que 
ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos 
afastamentos,  impedimentos  legais  ou  regulamentares  do  titular  e  na  vacância  do  cargo, 
hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período. 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2° O substituto fará jus à gratificação pelo exercício da função de direção ou chefia, 
paga na proporção dos dias de efetiva substituição, observando‐se quanto aos cargos em 
comissão o disposto no § 5° do art. 62. 
 
        § 2o  O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou 
chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais 
do  titular,  superiores  a  trinta  dias  consecutivos,  paga  na  proporção  dos  dias  de  efetiva 
substituição,  que  excederem  o  referido  período.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
        Art. 39.  O disposto no artigo anterior aplica‐se aos titulares de unidades administrativas 
organizadas em nível de assessoria. 
 
Título III 
 
Dos Direitos e Vantagens 
 
Capítulo I 
 
Do Vencimento e da Remuneração 
 
        Art.  40.    Vencimento  é  a  retribuição  pecuniária  pelo  exercício  de  cargo  público,  com 
valor fixado em lei. 
 
        Parágrafo  único.    Nenhum  servidor  receberá,  a  título  de  vencimento,  importância 
inferior ao salário‐mínimo. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de 2008). (Revogado 
pela Lei nº 11.784, de 2008) 
 
        Art.  41.    Remuneração  é  o  vencimento  do  cargo  efetivo,  acrescido  das  vantagens 
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
 
        § 1o  A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga 
na forma prevista no art. 62. 

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        § 2o  O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de 
sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93. 
 
        § 3o  O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, 
é irredutível. 
 
        §  4o    É  assegurada  a  isonomia  de  vencimentos  para  cargos  de  atribuições  iguais  ou 
assemelhadas  do  mesmo  Poder,  ou  entre  servidores  dos  três  Poderes,  ressalvadas  as 
vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. 
 
        § 5o  Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 431, de 2008). 
 
        § 5o  Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. (Incluído pela 
Lei nº 11.784, de 2008 
 
        Art.  42.    Nenhum  servidor  poderá  perceber,  mensalmente,  a  título  de  remuneração, 
importância  superior  à  soma  dos  valores  percebidos  como  remuneração,  em  espécie,  a 
qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros 
do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
 
        Parágrafo único.  Excluem‐se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos 
II a VII do art. 61. 
 
        Art. 43. A menor remuneração atribuída aos cargos de carreira não será inferior a 1/40 
(um quarenta avos) do teto de remuneração fixado no artigo anterior. (Revogado pela Lei nº 
9.624, de 2.4.98)         (Vide Lei nº 9.624, de 2.4.98) 
 
        Art. 44.  O servidor perderá: 
 
        I ‐ a remuneração dos dias em que faltar ao serviço; 
        II  ‐  a  parcela  de  remuneração  diária,  proporcional  aos  atrasos,  ausências  e  saídas 
antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos; 
        III ‐ metade da remuneração, na hipótese prevista no § 2° do art. 130. 
 
        I ‐ a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; (Redação dada 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        II ‐ a parcela de remuneração diária, proporcional aos  atrasos, ausências justificadas, 
ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de 
compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela 
chefia imediata. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior 
poderão  ser  compensadas  a  critério  da  chefia  imediata,  sendo  assim  consideradas  como 
efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 

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       Art. 45.  Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre 
a remuneração ou provento.    (Vide Decreto nº 1.502, de 1995)    (Vide Decreto nº 1.903, de 
1996)       (Vide Decreto nº 2.065, de 1996)     (Regulamento)    (Regulamento) 
 
        Parágrafo único.  Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha 
de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, 
na forma definida em regulamento. 
 
§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento 
em  favor  de  terceiros,  a  critério  da  administração  e  com  reposição  de  custos,  na  forma 
definida em regulamento.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 681, de 2015) 
§ 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá trinta e cinco por 
cento  da  remuneração  mensal,  sendo  cinco  por  cento  reservados  exclusivamente  para  a 
amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito   (Incluído pela Medida 
Provisória nº 681, de 2015) 
§ 1o  Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento 
em  favor  de  terceiros,  a  critério  da  administração  e  com  reposição  de  custos,  na  forma 
definida em regulamento.   (Redação dada pela Lei nº 13.172, de 2015) 
 
§ 2o  O total de consignações facultativas de que trata o § 1o não excederá a 35% (trinta e 
cinco  por  cento)  da  remuneração  mensal,  sendo  5%  (cinco  por  cento)  reservados 
exclusivamente para:  (Redação dada pela Lei nº 13.172, de 2015) 
 
I ‐ a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou   (Incluído pela 
Lei nº 13.172, de 2015) 
 
II ‐ a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.  (Incluído pela Lei 
nº 13.172, de 2015) 
 
        Art. 46. As reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais 
não excedentes à décima parte da remuneração ou provento, em valores atualizados. 
 
        Art.  46.  As  reposições  e  indenizações  ao  erário  serão  previamente  comunicadas  ao 
servidor e descontadas em parcelas mensais em valores atualizados até 30 de junho de 1994. 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)   
        §  1o  A  indenização  será  feita  em  parcelas  cujo  valor  não  exceda  dez  por  cento  da 
remuneração ou provento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)   
        § 2o A reposição será feita em parcelas cujo valor não exceda 25% da remuneração ou 
provento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)   
        §  3o  A  reposição  será  feita  em  uma  única  parcela  quando  constatado  pagamento 
indevido  no  mês  anterior  ao  do  processamento  da  folha.  (Incluído  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97)   
 
        Art. 46.  As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, 
serão  previamente  comunicadas  ao  servidor  ativo,  aposentado  ou  ao  pensionista,  para 

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pagamento,  no  prazo  máximo  de  trinta  dias,  podendo  ser  parceladas,  a  pedido  do 
interessado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        § 1o  O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento 
da remuneração, provento ou pensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, 
de 4.9.2001) 
 
        §  2o    Quando  o  pagamento  indevido  houver  ocorrido  no  mês  anterior  ao  do 
processamento  da  folha,  a  reposição  será  feita  imediatamente,  em  uma  única  parcela. 
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        §  3o    Na  hipótese  de  valores  recebidos  em  decorrência  de  cumprimento  a  decisão 
liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão 
eles atualizados até a data da reposição. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, 
de 4.9.2001) 
 
        Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver a 
sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar 
o débito. Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição 
em dívida ativa. 
 
        Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver 
sua  aposentadoria  ou  disponibilidade  cassada,  ou  ainda  aquele  cuja  dívida  relativa  a 
reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta 
dias para quitar o débito. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)   
         § 1o A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        §  2o  Os  valores  percebidos  pelo  servidor,  em  razão  de  decisão  liminar,  de  qualquer 
medida  de  caráter  antecipatório  ou  de  sentença,  posteriormente  cassada  ou  revista, 
deverão ser repostos no prazo de trinta dias, contados da notificação para fazê‐lo, sob pena 
de inscrição em dívida ativa. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver 
sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o 
débito. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        Parágrafo único.  A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em 
dívida ativa. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        Art.  48.    O  vencimento,  a  remuneração  e  o  provento  não  serão  objeto  de  arresto, 
seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão 
judicial. 
 
Capítulo II 
 
Das Vantagens 
 

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        Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: 
 
        I ‐ indenizações; 
 
        II ‐ gratificações; 
 
        III ‐ adicionais. 
 
        §  1o    As  indenizações  não  se  incorporam  ao  vencimento  ou  provento  para  qualquer 
efeito. 
 
        § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam‐se ao vencimento ou provento, nos 
casos e condições indicados em lei. 
 
        Art. 50.  As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito 
de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou 
idêntico fundamento. 
 
Seção I 
 
Das Indenizações 
 
        Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor: 
 
        I ‐ ajuda de custo; 
 
        II ‐ diárias; 
 
        III ‐ transporte. 
 
        IV ‐ (Vide Medida Provisória nº 301 de 2006) 
 
        IV ‐ auxílio‐moradia.(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
        Art. 52.  Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua concessão, 
serão estabelecidos em regulamento.  (Vide Medida Provisória nº 301 de 2006) 
 
        Art. 52.  Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim 
como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento. (Redação 
dada pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
Subseção I 
 
Da Ajuda de Custo 
 

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        Art. 53. A ajuda‐de‐custo destina‐se a compensar as despesas de instalação do servidor 
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio 
em caráter permanente. 
 
       Art. 53.  A ajuda de custo destina‐se a compensar as despesas de instalação do servidor 
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio 
em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no 
caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter 
exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1o  Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua 
família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. 
 
        § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e 
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. 
 
        § 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos 
II e III do parágrafo único do art. 36.   (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013) 
 
§ 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e 
III do parágrafo único do art. 36. (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
        Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se 
dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) 
meses. 
 
        Art.  55.    Não  será  concedida  ajuda  de  custo  ao  servidor  que  se  afastar  do  cargo,  ou 
reassumi‐lo, em virtude de mandato eletivo. 
 
        Art. 56.  Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for 
nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio. 
 
        Parágrafo único.  No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será 
paga pelo órgão cessionário, quando cabível. 
 
        Art.  57.    O  servidor  ficará  obrigado  a  restituir  a  ajuda  de  custo  quando, 
injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
Subseção II 
 
Das Diárias 
 
        Art. 58. O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, 
para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas 
de pousada, alimentação e locomoção urbana. 
        § 1° A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando 
o deslocamento não exigir pernoite fora da sede. 

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        Art. 58.  O servidor que, a serviço, afastar‐se da sede em caráter eventual ou transitório 
para  outro  ponto  do  território  nacional  ou  para  o  exterior,  fará  jus  a  passagens  e  diárias 
destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e 
locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
 
        § 1o  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando 
o  deslocamento  não  exigir  pernoite  fora  da  sede,  ou  quando  a  União  custear,  por  meio 
diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 
        § 2o  Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do 
cargo, o servidor não fará jus a diárias. 
 
        § 3o  Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região 
metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes 
e  regularmente  instituídas,  ou  em  áreas  de  controle  integrado  mantidas  com  países 
limítrofes,  cuja  jurisdição  e  competência  dos  órgãos,  entidades  e  servidores  brasileiros 
considera‐se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias 
pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional. (Incluído 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 59.  O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, 
fica obrigado a restituí‐las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
        Parágrafo único.  Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o 
previsto  para  o  seu  afastamento,  restituirá  as  diárias  recebidas  em  excesso,  no  prazo 
previsto no caput. 
 
Subseção III 
 
Da Indenização de Transporte 
 
        Art. 60.  Conceder‐se‐á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com 
a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força 
das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento. 
 
Subseção IV 
 
Do Auxílio‐Moradia 
(Vide Medida Provisória nº 301 de 2006) 
 
Subseção IV 
 
Do Auxílio‐Moradia 
(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 

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        Art. 60‐A.  O auxílio‐moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente 
realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado 
por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor. 
(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
        Art.  60‐B.    Conceder‐se‐á  auxílio‐moradia  ao  servidor  se  atendidos  os  seguintes 
requisitos: (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
        I ‐ não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; (Incluído pela Lei nº 
11.355, de 2006) 
        II ‐ o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; (Incluído pela Lei 
nº 11.355, de 2006) 
        III  ‐  o  servidor  ou  seu  cônjuge  ou  companheiro  não  seja  ou  tenha  sido  proprietário, 
promitente  comprador,  cessionário  ou  promitente  cessionário  de  imóvel  no  Município 
aonde  for  exercer  o  cargo,  incluída  a  hipótese  de  lote  edificado  sem  averbação  de 
construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação; (Incluído pela Lei nº 11.355, 
de 2006) 
        IV ‐ nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio‐moradia; (Incluído 
pela Lei nº 11.355, de 2006) 
        V ‐ o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão 
ou função de confiança do Grupo‐Direção e Assessoramento Superiores ‐ DAS, níveis 4, 5 e 
6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; (Incluído pela Lei nº 11.355, 
de 2006) 
        VI ‐ o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se 
enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio do 
servidor; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
        VII ‐ o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos 
doze  meses,  aonde  for  exercer  o  cargo  em  comissão  ou  função  de  confiança, 
desconsiderando‐se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e (Incluído pela Lei 
nº 11.355, de 2006) 
        VIII ‐ o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação 
para cargo efetivo. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
        IX ‐  (Vide Medida Provisória nº 341, de 2006). 
 
        IX  ‐  o  deslocamento  tenha  ocorrido  após  30  de  junho  de  2006.  (Incluído  pela  Lei  nº 
11.490, de 2007) 
 
        Parágrafo único.  Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o servidor 
estava  ocupando  outro  cargo  em  comissão  relacionado  no  inciso  V.  (Incluído  pela  Lei  nº 
11.355, de 2006) 
 
         Art. 60‐C.   O auxílio‐moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro 
de  cada  período  de  oito  anos,  ainda  que  o  servidor  mude  de  cargo  ou  de  Município  de 
exercício do cargo. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 

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        Parágrafo  único.    Transcorrido  o  prazo  de  cinco  anos  de  concessão,  o  pagamento 
somente será retomado se observados, além do disposto no caput, os requisitos do caput 
do art. 60‐B, não se aplicando, no caso, o parágrafo único do citado art. 60‐B. (Incluído pela 
Lei nº 11.355, de 2006) 
        Art. 60‐C.  O auxílio‐moradia não será concedido por prazo superior a oito anos dentro 
de cada período de doze anos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        Parágrafo único.    Transcorrido o  prazo de  oito  anos dentro  de cada período  de  doze 
anos, o pagamento somente será retomado se observados, além do disposto no caput, os 
requisitos do caput do art. 60‐B, não se aplicando, no caso, o parágrafo único do citado art. 
60‐B. (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        Art.  60‐C.    O  auxílio‐moradia  não  será  concedido  por  prazo  superior  a  8  (oito)  anos 
dentro de cada período de 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 (Revogado 
pela Medida provisória nº 632, de 2013)  (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014) 
        Parágrafo único.  Transcorrido o prazo de 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 
(doze) anos, o pagamento somente será retomado se observados, além do disposto no caput 
deste  artigo,  os  requisitos  do  caput  do  art.  60‐B  desta  Lei,  não  se  aplicando,  no  caso,  o 
parágrafo único do citado art. 60‐B. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008  (Revogado pela 
Medida provisória nº 632, de 2013) (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014) 
        Art. 60‐D.  O valor do auxílio‐moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do 
cargo em comissão ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior 
ao auxílio‐moradia recebido por Ministro de Estado. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
        Art. 60‐D.  O valor mensal do auxílio‐moradia é limitado a vinte e cinco por cento do 
valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. 
(Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        §  1o    O  valor  do  auxílio‐moradia  não  poderá  superar  vinte  e  cinco  por  cento  da 
remuneração de Ministro de Estado. (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        § 2o  Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica 
garantido a todos que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 
(mil e oitocentos reais). (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        Art. 60‐D.  O valor mensal do auxílio‐moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) 
do  valor  do  cargo  em  comissão,  função  comissionada  ou  cargo  de  Ministro  de  Estado 
ocupado. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
        § 1o  O valor do auxílio‐moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da 
remuneração de Ministro de Estado. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
        § 2o  Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica 
garantido  a  todos  os  que  preencherem  os  requisitos  o  ressarcimento  até  o  valor  de  R$ 
1.800,00 (mil e oitocentos reais). (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
        Art.  60‐E.    No  caso  de  falecimento,  exoneração,  colocação  de  imóvel  funcional  à 
disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio‐moradia continuará sendo pago por 
um mês. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
Seção II 
 
Das Gratificações e Adicionais 

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        Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos 
servidores as seguintes gratificações e adicionais: 
 
        Art. 61.  Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos 
servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: (Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
        I ‐ gratificação pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; 
 
        I ‐ retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; (Redação 
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        II ‐ gratificação natalina; 
 
        III ‐ adicional por tempo de serviço; (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 
4.9.2001) 
 
        IV ‐ adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; 
 
        V ‐ adicional pela prestação de serviço extraordinário; 
 
        VI ‐ adicional noturno; 
 
        VII ‐ adicional de férias; 
 
        VIII ‐ outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho. 
 
        IX ‐ gratificação por encargo de curso ou concurso. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
Subseção I 
 
Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e Assessoramento  
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 62. Ao servidor investido em função de direção, chefia ou assessoramento é devida 
uma gratificação pelo seu exercício. 
        § 1° Os percentuais de gratificação serão estabelecidos em lei, em ordem decrescente, 
a partir dos limites estabelecidos no art. 42. 
        §  2º  A  gratificação  prevista  neste  artigo  incorpora‐se  à  remuneração  do  servidor  e 
integra o provento da aposentadoria, na proporção de 1/5 (um quinto) por ano de exercício 
na função de direção, chefia ou assessoramento, até o limite de 5 (cinco) quintos. 
         § 3° Quando mais de uma função houver sido desempenhada no período de um ano, a 
importância a ser incorporada terá como base de cálculo a função exercida por maior tempo. 
        § 4° Ocorrendo o exercício de função de nível mais elevado, por período de 12 (doze) 
meses,  após  a  incorporação  da  fração  de  5/5  (cinco  quintos),  poderá  haver  a  atualização 
progressiva das parcelas já incorporadas, observado o disposto no parágrafo anterior. 

Professor Leonardo Torres.                                                   www.aprovaconcursos.com.br                                                           Página 29 de 96 
 
 
Professor: Leonardo Torres.
REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8112/90) 

 
 

        § 5º Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de que trata o 
inciso  II,  do  art.  9°,  bem  como  os  critérios  de  incorporação  da  vantagem  prevista  no 
parágrafo segundo, quando exercidos por servidor. 
 
       Art. 62.  Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia 
ou  assessoramento,  cargo  de  provimento  em  comissão  ou  de  Natureza  Especial  é devida 
retribuição pelo seu exercício.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de 
que trata o inciso II do art. 9o. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 62‐A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada ‐ VPNI a 
incorporação da retribuição pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, 
cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial a que se referem os arts. 3º e 10 
da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da Lei no 9.624, de 2 de abril de 1998. 
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        Parágrafo único.  A VPNI de que trata o caput deste artigo somente estará sujeita às 
revisões  gerais  de  remuneração  dos  servidores  públicos  federais.  (Incluído  pela  Medida 
Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
Subseção II 
 
Da Gratificação Natalina 
 
        Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a 
que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. 
 
        Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como 
mês integral. 
 
        Art. 64.  A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano. 
 
        Parágrafo único. (VETADO). 
 
        Art. 65.  O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente 
aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração. 
 
        Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem 
pecuniária. 
 
Subseção III 
 
Do Adicional por Tempo de Serviço 
 
        Art. 67. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) por ano 
de serviço público efetivo, incidente sobre o vencimento de que trata o art. 40. 

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REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8112/90) 

 
 

        Art. 67. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de cinco por cento a cada 
cinco anos de serviço público efetivo prestado à União, às autarquias e às fundações públicas 
federais, observado o limite máximo de 35% incidente exclusivamente sobre o vencimento 
básico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em função ou cargo de confiança. 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)   (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225‐
45, de 2001, respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999) 
         Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o 
anuênio. 
        Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o 
qüinqüênio. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Revogado pela Medida Provisória 
nº 2.225‐45, de 2001, respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999) 
Subseção IV 
 
Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas 
 
Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato 
permanente  com  substâncias  tóxicas,  radioativas  ou  com  risco  de  vida,  fazem  jus  a  um 
adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. 
 
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres, perigosos ou 
em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem 
jus a um adicional, conforme os valores abaixo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 
568, de 2012) 
I ‐ grau de exposição mínimo de insalubridade: R$ 100,00; (Incluído pela Medida Provisória 
nº 568, de 2012) 
II ‐ grau de exposição médio de insalubridade: R$ 180,00; (Incluído pela Medida Provisória 
nº 568, de 2012) 
III  ‐  grau  de  exposição  máximo  de  insalubridade:  R$  260,00;  e  (Incluído  pela  Medida 
Provisória nº 568, de 2012) 
IV ‐ periculosidade: R$ 180,00. (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012) 
        § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá 
optar por um deles. 
 
        § 2o  O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação 
das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. 
 
        Art. 69.  Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais 
considerados penosos, insalubres ou perigosos. 
 
        Parágrafo  único.    A  servidora  gestante  ou  lactante  será  afastada,  enquanto  durar  a 
gestação  e  a  lactação,  das  operações  e  locais  previstos  neste  artigo,  exercendo  suas 
atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso. 
 
        Art.  70.    Na  concessão  dos  adicionais  de  atividades  penosas,  de  insalubridade  e  de 
periculosidade, serão observadas as situações estabelecidas em legislação específica. 
 

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REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8112/90) 

 
 

        Art. 71.  O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em 
zonas  de  fronteira  ou  em  localidades  cujas  condições  de  vida  o  justifiquem,  nos  termos, 
condições e limites fixados em regulamento. 
 
        Art. 72.  Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias 
radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação 
ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria. 
 
        Parágrafo único.  Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames 
médicos a cada 6 (seis) meses. 
 
Subseção V 
 
Do Adicional por Serviço Extraordinário 
 
        Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta 
por cento) em relação à hora normal de trabalho. 
 
        Art.  74.    Somente  será  permitido  serviço  extraordinário  para  atender  a  situações 
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada. 
 
Subseção VI 
 
Do Adicional Noturno 
 
        Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) 
horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor‐hora acrescido de 25% (vinte 
e  cinco  por  cento),  computando‐se  cada  hora  como  cinqüenta  e  dois  minutos  e  trinta 
segundos. 
 
        Parágrafo único.  Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata 
este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73. 
 
Subseção VII 
 
Do Adicional de Férias 
 
        Art.  76.    Independentemente  de  solicitação,  será  pago  ao  servidor,  por  ocasião  das 
férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias. 
 
        Parágrafo  único.    No  caso  de  o  servidor  exercer  função  de  direção,  chefia  ou 
assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no 
cálculo do adicional de que trata este artigo. 
 
Subseção VIII 
 
Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso 

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(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
Art. 76‐A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em 
caráter eventual: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)    (Regulamento) 
 
I  ‐  atuar  como  instrutor  em  curso  de  formação,  de  desenvolvimento  ou  de  treinamento 
regularmente  instituído  no  âmbito  da  administração  pública  federal; (Incluído  pela  Lei  nº 
11.314 de 2006) 
 
II  ‐  participar  de  banca  examinadora  ou  de  comissão  para  exames  orais,  para  análise 
curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou 
para julgamento de recursos intentados por candidatos; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
III ‐ participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo 
atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, 
quando  tais  atividades  não  estiverem  incluídas  entre  as  suas  atribuições  permanentes; 
(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
IV ‐ participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso 
público ou supervisionar essas atividades. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
§ 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão 
fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 
de 2006) 
 
I ‐ o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade 
da atividade exercida; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
II  ‐  a  retribuição  não  poderá  ser  superior  ao  equivalente  a  120  (cento  e  vinte)  horas  de 
trabalho  anuais,  ressalvada  situação  de  excepcionalidade,  devidamente  justificada  e 
previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar 
o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; (Incluído pela Lei nº 11.314 
de 2006) 
 
III ‐ o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes 
sobre  o  maior  vencimento  básico  da  administração  pública  federal:  (Incluído  pela  Lei  nº 
11.314 de 2006) 
 
a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista no 
inciso I do caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)  (Vide Medida Provisória 
nº 359, de 2007) 
        a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas 
nos incisos I e II do caput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
 
        b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos 
incisos  II  a  IV  do  caput  deste  artigo.  (Incluído  pela  Lei  nº  11.314  de  2006)    (Vide  Medida 
Provisória nº 359, de 2007) 

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        b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos 
incisos III e IV do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
 
§ 2o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades 
referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do 
cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária 
quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do art. 98 desta 
Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
§ 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou 
salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para 
quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e 
das pensões. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) 
 
Capítulo III 
 
Das Férias 
 
        Art.  77.  O  servidor  fará  jus  a  30  (trinta)  dias  consecutivos  de  férias,  que  podem  ser 
acumuladas,  até  o  máximo  de  2  (dois)  períodos,  no  caso  de  necessidade  do  serviço, 
ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 
 
        Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o 
máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em 
que  haja  legislação  específica.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.525,  de  10.12.97)    (Férias  de 
Ministro ‐ Vide) 
 
        § 1o   Para o primeiro período  aquisitivo de férias serão exigidos  12 (doze) meses de 
exercício. 
 
        § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
 
        § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas 
pelo  servidor,  e  no  interesse  da  administração  pública.  (Incluído  pela  Lei  nº  9.525,  de 
10.12.97) 
 
        Art. 78.  O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes 
do início do respectivo período, observando‐se o disposto no § 1o deste artigo. (Férias de 
Ministro ‐ Vide) 
 
        § 1° É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário, 
desde que o requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência.  
        § 2° No cálculo do  abono pecuniário será considerado o valor do  adicional de férias. 
(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 

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        § 3o  O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização 
relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze 
avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. (Incluído pela Lei nº 
8.216, de 13.8.91) 
 
        §  4o    A  indenização  será  calculada  com  base  na  remuneração  do  mês  em  que  for 
publicado o ato exoneratório. (Incluído pela Lei nº 8.216, de 13.8.91) 
 
        § 5o  Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso 
XVII do art. 7o da Constituição Federal quando da utilização do primeiro período. (Incluído 
pela Lei nº 9.525, de 10.12.97) 
 
        Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias 
radioativas  gozará  20  (vinte)  dias  consecutivos  de  férias,  por  semestre  de  atividade 
profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação. 
 
        Parágrafo único. O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário de 
que trata o artigo anterior.  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, 
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior 
interesse público. 
 
        Art. 80.  As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, 
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do 
serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.(Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97)  (Férias de Ministro ‐ Vide) 
 
        Parágrafo  único.    O  restante  do  período  interrompido  será  gozado  de  uma  só  vez, 
observado o disposto no art. 77. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Capítulo IV 
 
Das Licenças 
 
Seção I 
 
Disposições Gerais 
 
        Art. 81.  Conceder‐se‐á ao servidor licença: 
 
        I ‐ por motivo de doença em pessoa da família; 
 
        II ‐ por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
 
        III ‐ para o serviço militar; 
 

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        IV ‐ para atividade política; 
 
        V ‐ prêmio por assiduidade; 
 
        V ‐ para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        VI ‐ para tratar de interesses particulares; 
 
        VII ‐ para desempenho de mandato classista. 
 
        § 1o  A licença prevista no inciso I será precedida de exame por médico ou junta médica 
oficial.  
        § 1o  A licença prevista no inciso I, bem como cada uma de suas prorrogações, serão 
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204. (Redação 
dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        § 1o  A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas 
prorrogações serão precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no 
art. 204 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        §  2o    O  servidor  não  poderá  permanecer  em  licença  da  mesma  espécie  por  período 
superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV e VII.  (Revogado 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  3o    É  vedado  o  exercício  de  atividade  remunerada  durante  o  período  da  licença 
prevista no inciso I deste artigo. 
 
        Art. 82.  A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma 
espécie será considerada como prorrogação. 
 
Seção II 
 
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família 
 
        Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro,  padrasto  ou            madrasta,  ascendente,  descendente,  enteado  e  colateral 
consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta  médica 
oficial. 
        § 1° A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável 
e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo. 
        §  2°  A  licença  será  concedida  sem  prejuízo  da  remuneração  do  cargo  efetivo,  até  90 
(noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer de junta 
médica, e, excedendo estes prazos, sem remuneração. 
        Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que 
viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por 
junta médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 

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        Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que 
viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por 
perícia médica oficial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que 
viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por 
perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável 
e  não  puder  ser  prestada  simultaneamente  com  o  exercício  do  cargo  ou  mediante 
compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2o  A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até trinta 
dias, podendo ser prorrogada por até trinta dias, mediante parecer de junta médica oficial 
e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até noventa dias.  (Redação dada pela Lei 
nº 9.527, de 10.12.97) 
        § 2o  A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 
trinta  dias,  podendo  ser  prorrogada  por  até  trinta  dias  e,  excedendo  estes  prazos,  sem 
remuneração, por até noventa dias. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        § 3o  Não será concedida nova licença em período inferior a doze meses do término da 
última licença concedida. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        § 2o  A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 
30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, 
sem remuneração, por até 90 (noventa) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
        § 3o  Não será concedida nova licença em período inferior a 12 (doze) meses do término 
da última licença concedida. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
§ 2º  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada 
período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Medida Provisória nº 
479, de 2009) 
I  ‐  por  até  sessenta  dias,  consecutivos  ou  não,  mantida  a  remuneração  do  servidor;  e 
(Incluído pela Medida Provisória nº 479, de 2009) 
II  ‐  por  até  noventa  dias,  consecutivos  ou  não,  sem  remuneração.  (Incluído  pela  Medida 
Provisória nº 479, de 2009) 
§ 3o  O início do interstício de doze meses será contado a partir da data do deferimento da 
primeira licença concedida. (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009) 
§  4o    A  soma  das  licenças  remuneradas  e  das  licenças  não  remuneradas,  incluídas  as 
respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de doze meses, observado o 
disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o. 
(Incluído pela Medida Provisória nº 479, de 2009) 
§ 2o  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada 
período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010) 
 
I ‐ por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e 
(Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010) 

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II ‐ por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.  (Incluído pela Lei nº 
12.269, de 2010) 
 
§ 3o  O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento 
da primeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010) 
 
§  4o    A  soma  das  licenças  remuneradas  e  das  licenças  não  remuneradas,  incluídas  as 
respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado 
o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o. 
(Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010) 
 
Seção III 
 
Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge 
 
        Art.  84.    Poderá  ser  concedida  licença  ao  servidor  para  acompanhar  cônjuge  ou 
companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou 
para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 
 
        § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. 
 
        § 2° Na hipótese do deslocamento de que trata este artigo, o servidor poderá ser lotado, 
provisoriamente, em repartição da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, 
desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. 
 
         § 2o  No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor 
público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração 
Federal  direta,  autárquica  ou  fundacional,  desde  que  para  o  exercício  de  atividade 
compatível com o seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Seção IV 
 
Da Licença para o Serviço Militar 
 
        Art. 85.  Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma 
e condições previstas na      legislação específica. 
 
        Parágrafo  único.    Concluído  o  serviço  militar,  o  servidor  terá  até  30  (trinta)  dias  sem 
remuneração para reassumir o exercício do cargo. 
 
Seção V 
 
Da Licença para Atividade Política 
 

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        Art.  86.    O  servidor  terá  direito  a  licença,  sem  remuneração,  durante  o  período  que 
mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a 
véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 
 
        § 1° O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções 
e  que  exerça  cargo  de  direção,  chefia,  assessoramento,  arrecadação  ou  fiscalização,  dele 
será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça 
Eleitoral, até o 15° (décimo quinto) dia seguinte ao do pleito. 
 
        § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções 
e  que  exerça  cargo  de  direção,  chefia,  assessoramento,  arrecadação  ou  fiscalização,  dele 
será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça 
Eleitoral,  até  o  décimo  dia  seguinte  ao  do  pleito.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
        § 2° A partir do registro da candidatura e até o 15° (décimo quinto) dia seguinte ao da 
eleição,  o  servidor  fará  jus  à  licença  como  se  em  efetivo  exercício  estivesse,  com  a 
remuneração de que trata o art. 41. 
 
        § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o 
servidor  fará  jus  à  licença,  assegurados  os  vencimentos  do  cargo  efetivo,  somente  pelo 
período de três meses. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Seção VI 
 
Da Licença‐Prêmio por Assiduidade 
 
Da Licença para Capacitação 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 87. Após cada qüinqüênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a 3 (três) 
meses de licença, a título de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo. 
 
        § 1° (Vetado). 
        § 2° (Vetado). 
        § 2° Os períodos de licença‐prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a 
falecer serão convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão. (Mantido 
pelo Congresso Nacional) 
 
        Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da 
Administração, afastar‐se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por 
até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. (Redação dada pela Lei 
nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Parágrafo  único.    Os  períodos  de  licença  de  que  trata  o  caput  não  são 
acumuláveis.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 

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        Art. 88. Não se concederá licença‐prêmio ao servidor que, no período aquisitivo: 
        I ‐ sofrer penalidade disciplinar de suspensão; 
        II ‐ afastar‐se do cargo em virtude de: 
        a) licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração; 
        b) licença para tratar de interesses particulares; 
        c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva; 
        d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro. 
        Parágrafo  único.  As  faltas  injustificadas  ao  serviço  retardarão  a  concessão  da  licença 
prevista neste artigo, na proporção de 1 (um) mês para cada falta. (Revogado pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
        Art. 89. O número de servidores em gozo simultâneo de licença‐prêmio não poderá ser 
superior  a  1/3  (um  terço)  da  lotação  da  respectiva  unidade  administrativa  do  órgão  ou 
entidade.  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 90.  (VETADO). 
 
Seção VII 
 
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares 
 
        Art. 91. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença 
para  o  trato  de  assuntos  particulares,  pelo  prazo  de  até  2  (dois)  anos  consecutivos,  sem 
remuneração. 
 
        Art. 91. A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo 
efetivo,  desde  que  não  esteja  em  estágio  probatório,  licença  para  o  trato  de  assuntos 
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável uma 
única  vez  por  período  não  superior  a  esse  limite.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97)   
        § 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no 
interesse do serviço. 
        § 2° Não se concederá nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do término da 
anterior. 
        §  2o  Não  se  concederá  nova  licença  antes  de  decorridos  dois  anos  do  término  da 
anterior ou de sua prorrogação. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        § 3° Não se concederá a licença a servidores nomeados, removidos, redistribuídos ou 
transferidos, antes de completarem 2 (dois) anos de exercício. (Revogado pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 
        Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de 
cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos 
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        Parágrafo  único.    A  licença  poderá  ser  interrompida,  a  qualquer  tempo,  a  pedido  do 
servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 
4.9.2001) 

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        Seção VIII 
 
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista 
 
        Art. 92. E assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em 
confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo 
da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão, com a remuneração do cargo efetivo, 
observado o disposto no art. 102, inciso VIII, alínea c. 
        Art.  92.    É  assegurado  ao  servidor  o  direito  à  licença  sem  remuneração  para  o 
desempenho  de  mandato  em  confederação,  federação,  associação  de  classe  de  âmbito 
nacional,  sindicato  representativo  da  categoria  ou  entidade  fiscalizadora  da  profissão, 
observado o disposto na alínea "c" do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em 
regulamento  e  observados  os  seguintes  limites:  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) (Regulamento) 
 
       Art.  92.  É  assegurado  ao  servidor  o  direito  à  licença  sem  remuneração  para  o 
desempenho  de  mandato  em  confederação,  federação,  associação  de  classe  de  âmbito 
nacional,  sindicato  representativo  da  categoria  ou  entidade  fiscalizadora  da  profissão  ou, 
ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída 
por  servidores  públicos  para  prestar  serviços  a  seus  membros,  observado  o  disposto  na 
alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados 
os seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº 11.094, de 2005) 
 
        I ‐ para entidades com até 5.000 associados, um servidor; (Inciso incluído pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
        II ‐ para entidades com 5.001 a 30.000 associados, dois servidores; (Inciso incluído pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        III ‐ para entidades com mais de 30.000 associados, três servidores. (Inciso incluído pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        §  1°  Somente  poderão  ser  licenciados  servidores  eleitos  para  cargos  de  direção  ou 
representação nas referidas entidades até o máximo de 3 (três), por entidade. 
        §  1o    Somente  poderão  ser  licenciados  servidores  eleitos  para  cargos  de  direção  ou 
representação  nas  referidas  entidades,  desde  que  cadastradas  no  Ministério  da 
Administração Federal e Reforma do Estado. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        § 2° A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de 
reeleição, e por uma única vez. 
I ‐ para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores; (Redação dada 
pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
II ‐ para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) 
servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
III ‐ para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores. (Redação 
dada pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 

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§ 1o  Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de 
representação  nas  referidas  entidades,  desde  que  cadastradas  no  órgão  competente. 
(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
§ 2o  A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição. 
(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
Capítulo V 
 
Dos Afastamentos 
 
Seção I 
 
Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade 
 
        Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos 
Poderes  da  União,  dos  Estados,  ou  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  nas  seguintes 
hipóteses: 
        I ‐ para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; 
        II ‐ em casos previstos em leis específicas. 
        §  1°  Na  hipótese  do  inciso  I  deste  artigo,  o  ônus  da  remuneração  será  do  órgão  ou 
entidade cessionária. 
        § 2° A cessão far‐se‐á mediante portaria publicada no Diário Oficial da União. 
        § 3° Mediante autorização expressa do Presidente da República, o servidor do Poder 
Executivo  poderá  ter  exercício  em  outro  órgão  da  Administração  Federal  direta  que  não 
tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. 
 
        Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos 
Poderes  da  União,  dos  Estados,  ou  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  nas  seguintes 
hipóteses: (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) (Regulamento)    (Vide Decreto nº 
4.493, de 3.12.2002)  (Regulamento) 
 
        I ‐ para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; (Redação dada pela Lei 
nº 8.270, de 17.12.91) 
 
        II ‐ em casos previstos em leis específicas.(Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
 
        § 1o  Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do 
Distrito  Federal  ou  dos  Municípios,  o  ônus  da  remuneração  será  do  órgão  ou  entidade 
cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 
8.270, de 17.12.91) 
 
        § 2o  Na hipótese de o servidor cedido à empresa pública ou sociedade de economia 
mista,  nos  termos  das  respectivas  normas,  optar  pela  remuneração  do  cargo  efetivo,  a 
entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade 
de origem. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) (Vide Medida Provisória nº 301 de 
2006) 

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        § 2º  Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia 
mista, nos termos das respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela 
remuneração do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, 
a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade 
de origem. (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006) 
 
        § 3o  A cessão far‐se‐á mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União. (Redação 
dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
 
        § 4o  Mediante autorização expressa do Presidente da República, o servidor do Poder 
Executivo  poderá  ter  exercício  em  outro  órgão  da  Administração  Federal  direta  que  não 
tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. (Incluído pela Lei nº 
8.270, de 17.12.91) 
 
        § 5o  Aplicam‐se à União, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, 
as regras previstas nos §§ 1o e 2o deste artigo, conforme dispuser o regulamento, exceto 
quando  se  tratar  de  empresas  públicas  ou  sociedades  de  economia  mista  que  recebam 
recursos  financeiros  do  Tesouro  Nacional  para  o  custeio  total  ou  parcial  da  sua  folha  de 
pagamento de pessoal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
       § 5º Aplica‐se à União, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as 
disposições dos §§ 1º e 2º deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002) 
 
        § 6º As cessões de empregados de empresa pública ou de sociedade de economia mista, 
que  receba  recursos  de  Tesouro  Nacional  para  o  custeio  total  ou  parcial  da  sua  folha  de 
pagamento de pessoal, independem das disposições contidas nos incisos I e II e §§ 1º e 2º 
deste artigo, ficando o exercício do empregado cedido condicionado a autorização específica 
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, exceto nos casos de ocupação de cargo 
em comissão ou função gratificada. (Incluído pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002) 
 
        § 7° O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a finalidade de promover 
a composição da força de trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, 
poderá determinar a lotação ou o exercício de empregado ou servidor, independentemente 
da observância do constante no inciso I e nos §§ 1º e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 
10.470, de 25.6.2002)  (Vide Decreto nº 5.375, de 2005) 
 
Seção II 
 
Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo 
 
       Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam‐se as seguintes disposições: 
 
        I ‐ tratando‐se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo; 
 
        II ‐ investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo‐lhe facultado optar 
pela sua remuneração; 

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        III ‐ investido no mandato de vereador: 
 
        a)  havendo  compatibilidade  de  horário,  perceberá  as  vantagens  de  seu  cargo,  sem 
prejuízo da remuneração do cargo eletivo; 
 
        b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo‐lhe facultado 
optar pela sua remuneração. 
 
        § 1o  No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social 
como se em exercício estivesse. 
 
        § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou 
redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato. 
 
Seção III 
 
Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior 
 
       Art. 95.  O servidor não poderá ausentar‐se do País para estudo ou missão oficial, sem 
autorização  do  Presidente  da  República,  Presidente  dos  Órgãos  do  Poder  Legislativo  e 
Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
 
        § 1o  A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente 
decorrido igual período, será permitida nova ausência. 
 
        § 2o  Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração 
ou  licença  para  tratar  de  interesse  particular  antes  de  decorrido  período  igual  ao  do 
afastamento,  ressalvada  a  hipótese  de  ressarcimento  da  despesa  havida  com  seu 
afastamento. 
 
        § 3o  O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática. 
 
        §  4o    As  hipóteses,  condições  e  formas  para  a  autorização  de  que  trata  este  artigo, 
inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento. 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o 
Brasil  participe  ou  com  o  qual  coopere  dar‐se‐á  com  perda  total  da  remuneração.  (Vide 
Decreto nº 3.456, de 2000) 
 
Seção IV 
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
Do Afastamento para participação em programa de pós‐graduação stricto sensu no país 
 
        Art. 96‐A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação 
não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de 

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Professor: Leonardo Torres.
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horário,  afastar‐se  do  exercício  do  cargo  efetivo,  com  a  respectiva  remuneração,  para 
participar em programa de pós‐graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no 
país. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        § 1o  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a 
legislação  vigente,  os  programas  de  capacitação  e  os  critérios  para  participação  em 
programas  de  pós‐graduação  no  País,  com  ou  sem  afastamento  do  servidor,  que  serão 
avaliados por um  comitê constituído para este fim. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, 
de 2008) 
        § 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente 
serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade 
há pelo menos três anos para mestrado e quatro anos para doutorado, incluído o período 
de  estágio  probatório,  que  não  tenham  se  afastado  por  licença  para  tratar  de  assuntos 
particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo, nos dois anos 
anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 
2008) 
        § 3o  Os afastamentos para realização de programas de pós‐doutorado somente serão 
concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há 
pelo  menos  quatro  anos,  incluído  o  período  de  estágio  probatório,  e  que  não  tenham  se 
afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou 
com  fundamento  neste  artigo,  nos  quatro  anos  anteriores  à  data  da  solicitação  de 
afastamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        § 4o  Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste 
artigo  terão  que  permanecer  no  exercício  de  suas  funções,  após  o  seu  retorno,  por  um 
período  igual  ao  do  afastamento  concedido.  (Incluído  pela  Medida  Provisória  nº  441,  de 
2008) 
        § 5o  Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de 
cumprido o período de permanência  previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão 
ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos 
com seu aperfeiçoamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        § 6o  Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no 
período previsto, aplica‐se o disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de 
força  maior  ou  de  caso  fortuito,  a  critério  do  dirigente  máximo  do  órgão  ou  entidade. 
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        § 7o  Aplica‐se à participação em programa de pós‐graduação no Exterior, autorizado 
nos  termos  do  art.  95,  o  disposto  nos  §§  1o  a  6o  deste  artigo.  (Incluído  pela  Medida 
Provisória nº 441, de 2008) 
 
Seção IV 
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
Do Afastamento para Participação em Programa de Pós‐Graduação Stricto Sensu no País 
 
Art. 96‐A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não 
possa  ocorrer  simultaneamente  com  o  exercício  do  cargo  ou  mediante  compensação  de 
horário,  afastar‐se  do  exercício  do  cargo  efetivo,  com  a  respectiva  remuneração,  para 
participar em programa de pós‐graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no 
País. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 

Professor Leonardo Torres.                                                   www.aprovaconcursos.com.br                                                           Página 45 de 96 
 
 
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§  1o    Ato  do  dirigente  máximo  do  órgão  ou  entidade  definirá,  em  conformidade  com  a 
legislação  vigente,  os  programas  de  capacitação  e  os  critérios  para  participação  em 
programas  de  pós‐graduação  no  País,  com  ou  sem  afastamento  do  servidor,  que  serão 
avaliados por um comitê constituído para este fim. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
§  2o    Os  afastamentos  para  realização  de  programas  de  mestrado  e  doutorado  somente 
serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade 
há pelo menos  3 (três)  anos para  mestrado e 4 (quatro) anos  para doutorado, incluído  o 
período  de  estágio  probatório,  que  não  tenham  se  afastado  por  licença  para  tratar  de 
assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 
2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, 
de 2009) 
 
§  3o    Os  afastamentos  para  realização  de  programas  de  pós‐doutorado  somente  serão 
concedidos aos servidores titulares de cargo efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo 
menos  4  (quatro)  anos,  incluído  o  período  de  estágio  probatório,  e  que  não  tenham  se 
afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença capacitação 
ou  com  fundamento  neste  artigo  nos  4  (quatro)  anos  anteriores  à  data  da  solicitação  de 
afastamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
§  3o    Os  afastamentos  para  realização  de  programas  de  pós‐doutorado  somente  serão 
concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há 
pelo  menos  quatro  anos,  incluído  o  período  de  estágio  probatório,  e  que  não  tenham  se 
afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste artigo, 
nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 479, de 2009) 
§  3o    Os  afastamentos  para  realização  de  programas  de  pós‐doutorado  somente  serão 
concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há 
pelo  menos  quatro  anos,  incluído  o  período  de  estágio  probatório,  e  que  não  tenham  se 
afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste artigo, 
nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Redação dada pela Lei nº 
12.269, de 2010) 
 
§ 4o  Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo 
terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual 
ao do afastamento concedido. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
§  5o    Caso  o  servidor  venha  a  solicitar  exoneração  do  cargo  ou  aposentadoria,  antes  de 
cumprido o período de permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão 
ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos 
com seu aperfeiçoamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
§ 6o  Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período 
previsto, aplica‐se o disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força 
maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade. (Incluído 
pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 

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§ 7o  Aplica‐se à participação em programa de pós‐graduação no Exterior, autorizado nos 
termos  do  art.  95  desta  Lei,  o  disposto  nos  §§  1o  a  6o  deste  artigo.  (Incluído  pela  Lei  nº 
11.907, de 2009) 
 
Capítulo VI 
 
Das Concessões 
 
        Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar‐se do serviço: 
 
        Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar‐se do serviço:  (Redação 
dada pela Medida provisória nº 632, de 2013) 
 
        I ‐ por 1 (um) dia, para doação de sangue; 
 
        II ‐ por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; 
        II ‐ pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento 
eleitoral, limitado, em qualquer caso, a dois dias; e      (Redação dada pela Medida provisória 
nº 632, de 2013) 
II  ‐  pelo  período  comprovadamente  necessário  para  alistamento  ou  recadastramento 
eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 
2014) 
 
        III ‐ por 8 (oito) dias consecutivos em razão de : 
 
        a) casamento; 
 
        b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, 
menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
 
        Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a 
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do 
cargo. 
 
        Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de 
horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho. 
 
        § 1o  Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no 
órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho. (Parágrafo 
renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  2o    Também  será  concedido  horário  especial  ao  servidor  portador  de  deficiência, 
quando  comprovada  a  necessidade  por  junta  médica  oficial,  independentemente  de 
compensação de horário. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 3o  As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, 
filho  ou  dependente  portador  de  deficiência  física,  exigindo‐se,  porém,  neste  caso, 

Professor Leonardo Torres.                                                   www.aprovaconcursos.com.br                                                           Página 47 de 96 
 
 
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compensação  de  horário  na  forma  do  inciso  II  do  art.  44.  (Incluído  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
 
        § 4o  Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário 
na forma do inciso II do caput do art. 44 desta Lei, ao servidor que desempenhe atividade 
prevista nos incisos I e II do art. 76‐A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)   (Vide 
Medida Provisória nº 359, de 2007) 
 
        § 4o  Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário 
a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista 
nos incisos I e II do caput do art. 76‐A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
 
        Art.  99.    Ao  servidor  estudante  que  mudar  de  sede  no  interesse  da  administração  é 
assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição 
de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga. 
 
        Parágrafo único.  O disposto neste artigo estende‐se ao cônjuge ou companheiro, aos 
filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob 
sua guarda, com autorização judicial. 
 
Capítulo VII 
 
Do Tempo de Serviço 
 
        Art. 100.  É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive 
o prestado às Forças Armadas. 
 
        Art. 101.  A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em 
anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias. 
 
        Parágrafo único. Feita a conversão, os dias restantes, até cento e oitenta e dois, não 
serão  computados,  arredondando‐se  para  um ano  quando  excederem  este  número,  para 
efeito de aposentadoria. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de 
efetivo exercício os afastamentos em virtude de: 
 
        I ‐ férias; 
 
        II ‐ exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes 
da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
 
        III ‐ exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do 
território nacional, por nomeação do Presidente da República; 
 
        IV ‐ participação em programa de treinamento regularmente instituído; 

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        IV  ‐  participação  em  programa  de  treinamento  regularmente  instituído,  conforme 


dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        IV ‐ participação em programa de treinamento regularmente instituído, ou em programa 
de pós‐graduação stricto sensu no país, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        IV ‐ participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa 
de pós‐graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada 
pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        V ‐ desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, 
exceto para promoção por merecimento; 
 
        VI ‐ júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
 
        VII ‐ missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento; 
 
        VII ‐ missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser 
o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        VIII ‐ licença: 
 
        a) à gestante, à adotante e à paternidade; 
 
        b) para tratamento da própria saúde, até 2 (dois) anos; 
 
        b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo 
ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo; 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        c)  para  o  desempenho  de  mandato  classista,  exceto  para  efeito  de  promoção  por 
merecimento;  
 
        c)  para  o  desempenho  de  mandato  classista  ou  participação  de  gerência  ou 
administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar serviços a 
seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento; (Redação dada pela Lei 
nº 11.094, de 2005) 
 
        d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
 
        e) prêmio por assiduidade; 
 
        e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 
        f) por convocação para o serviço militar; 
 

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        IX ‐ deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
 
        X  ‐  participação  em  competição  desportiva  nacional  ou  convocação  para  integrar 
representação  desportiva  nacional,  no  País  ou  no  exterior,  conforme  disposto  em  lei 
específica; 
 
        XI ‐ afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou 
com o qual coopere. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 103.  Contar‐se‐á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade: 
 
        I ‐ o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
 
        II  ‐  a  licença  para  tratamento  de  saúde  de  pessoa  da  família  do  servidor,  com 
remuneração; 
        II  ‐  a  licença  para  tratamento  de  saúde  de  pessoal  da  família  do  servidor,  com 
remuneração,  que  exceder  a  trinta  dias  em  período  de  doze  meses.  (Redação  dada  pela 
Medida Provisória nº 479, de 2009) 
        II  ‐  a  licença  para  tratamento  de  saúde  de  pessoal  da  família  do  servidor,  com 
remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses. (Redação dada 
pela Lei nº 12.269, de 2010) 
 
        III ‐ a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o; 
 
        IV  ‐  o  tempo  correspondente  ao  desempenho  de  mandato  eletivo  federal,  estadual, 
municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal; 
 
        V ‐ o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social; 
 
        VI ‐ o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; 
 
        VII ‐ o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se 
refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1o  O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova 
aposentadoria. 
 
        §  2o    Será  contado  em  dobro  o  tempo  de  serviço  prestado  às  Forças  Armadas  em 
operações de guerra. 
 
        §  3o    É  vedada  a  contagem  cumulativa  de  tempo  de  serviço  prestado 
concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da 
União,  Estado,  Distrito  Federal  e  Município,  autarquia,  fundação  pública,  sociedade  de 
economia mista e empresa pública. 
 
Capítulo VIII 
 

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Do Direito de Petição 
 
        Art.  104.    É  assegurado  ao  servidor  o  direito  de  requerer  aos  Poderes  Públicos,  em 
defesa de direito ou interesse legítimo. 
 
        Art.  105.    O  requerimento  será  dirigido  à  autoridade  competente  para  decidi‐lo  e 
encaminhado  por  intermédio  daquela  a  que  estiver  imediatamente  subordinado  o 
requerente. 
 
        Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou 
proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. (Vide Lei nº 12.300, de 2010) 
 
        Parágrafo único.  O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos 
anteriores  deverão  ser  despachados  no  prazo  de  5  (cinco)  dias  e  decididos  dentro  de  30 
(trinta) dias. 
 
        Art. 107.  Caberá recurso: (Vide Lei nº 12.300, de 2010) 
 
        I ‐ do indeferimento do pedido de reconsideração; 
 
        II ‐ das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. 
 
        § 1o  O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido 
o  ato  ou  proferido  a  decisão,  e,  sucessivamente,  em  escala  ascendente,  às  demais 
autoridades. 
 
        §  2o    O  recurso  será  encaminhado  por  intermédio  da  autoridade  a  que  estiver 
imediatamente subordinado o requerente. 
 
        Art. 108.  O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 
(trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. 
(Vide Lei nº 12.300, de 2010) 
 
        Art. 109.  O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade 
competente. 
 
        Parágrafo único.  Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, 
os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. 
 
        Art. 110.  O direito de requerer prescreve: 
 
        I ‐ em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de 
trabalho; 
 
        II ‐ em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado 
em lei. 

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        Parágrafo  único.    O  prazo  de  prescrição  será  contado  da  data  da  publicação  do  ato 
impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado. 
 
        Art.  111.    O  pedido  de  reconsideração  e  o  recurso,  quando  cabíveis,  interrompem  a 
prescrição. 
 
        Art.  112.    A  prescrição  é  de  ordem  pública,  não  podendo  ser  relevada  pela 
administração. 
 
        Art.  113.    Para  o  exercício  do  direito  de  petição,  é  assegurada  vista  do  processo  ou 
documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído. 
 
        Art. 114.  A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de 
ilegalidade. 
 
        Art.  115.    São  fatais  e  improrrogáveis  os  prazos  estabelecidos  neste  Capítulo,  salvo 
motivo de força maior. 
 
Título IV 
 
Do Regime Disciplinar 
 
Capítulo I 
 
Dos Deveres 
 
        Art. 116.  São deveres do servidor: 
 
        I ‐ exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
 
        II ‐ ser leal às instituições a que servir; 
 
        III ‐ observar as normas legais e regulamentares; 
 
        IV ‐ cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
 
        V ‐ atender com presteza: 
 
        a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas 
por sigilo; 
 
        b)  à  expedição  de  certidões  requeridas  para  defesa  de  direito  ou  esclarecimento  de 
situações de interesse pessoal; 
 
        c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. 
 

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        VI ‐ levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência 
em razão do cargo; 
 
VI  ‐  levar  as  irregularidades  de  que  tiver  ciência  em  razão  do  cargo  ao  conhecimento  da 
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento 
de outra autoridade competente para apuração; (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011) 
 
        VII ‐ zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 
 
        VIII ‐ guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
 
        IX ‐ manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
 
        X ‐ ser assíduo e pontual ao serviço; 
 
        XI ‐ tratar com urbanidade as pessoas; 
 
        XII ‐ representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 
 
        Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via 
hierárquica  e  apreciada  pela  autoridade  superior  àquela  contra  a  qual  é  formulada, 
assegurando‐se ao representando ampla defesa. 
 
Capítulo II 
 
Das Proibições 
 
        Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        I  ‐  ausentar‐se  do  serviço  durante  o  expediente,  sem  prévia  autorização  do  chefe 
imediato; 
 
        II  ‐  retirar,  sem  prévia  anuência  da  autoridade  competente,  qualquer  documento  ou 
objeto da repartição; 
 
        III ‐ recusar fé a documentos públicos; 
 
        IV ‐ opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução 
de serviço; 
 
        V ‐ promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
 
        VI  ‐  cometer  a  pessoa  estranha  à  repartição,  fora  dos  casos  previstos  em  lei,  o 
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 
 
        VII ‐ coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem‐se a associação profissional ou 
sindical, ou a partido político; 

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        VIII  ‐  manter  sob  sua  chefia  imediata,  em  cargo  ou  função  de  confiança,  cônjuge, 
companheiro ou parente até o segundo grau civil; 
 
       IX  ‐  valer‐se  do  cargo  para  lograr  proveito  pessoal  ou  de  outrem,  em  detrimento  da 
dignidade da função pública; 
 
        X ‐ participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou 
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
       X ‐ participar de gerência ou administração de empresa privada, sociedade civil, salvo a 
participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a 
União  detenha,  direta  ou  indiretamente,  participação  do  capital  social,  sendo‐lhe  vedado 
exercer  o  comércio,  exceto  na  qualidade  de  acionista,  cotista  ou  comanditário;  (Redação 
dada pela Medida Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
       X ‐ participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou 
entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social 
ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o 
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Lei 
nº 11.094, de 2005) 
       X ‐ participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada,  exercer  o  comércio,  exceto  na  qualidade  de  acionista,  cotista  ou 
comanditário; (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        X ‐ participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada,  exercer  o  comércio,  exceto  na  qualidade  de  acionista,  cotista  ou 
comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
        XI ‐ atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando 
se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de 
cônjuge ou companheiro; 
 
        XII ‐ receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão 
de suas atribuições; 
 
        XIII ‐ aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
 
        XIV ‐ praticar usura sob qualquer de suas formas; 
 
        XV ‐ proceder de forma desidiosa; 
 
        XVI  ‐  utilizar  pessoal  ou  recursos  materiais  da  repartição  em  serviços  ou  atividades 
particulares; 
 
        XVII ‐ cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em 
situações de emergência e transitórias; 
 

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        XVIII ‐ exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo 
ou função e com o horário de trabalho; 
 
        XIX ‐ recusar‐se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (Incluído pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
        Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X não se aplica nos seguintes casos: 
(Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        I ‐ participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em 
que  a  União  detenha,  direta  ou  indiretamente,  participação  no  capital  social  ou  em 
sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela 
Medida Provisória nº 431, de 2008). 
        II ‐ gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91, observada 
a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008). 
 
        Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica 
nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
        I ‐ participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em 
que  a  União  detenha,  direta  ou  indiretamente,  participação  no  capital  social  ou  em 
sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei 
nº 11.784, de 2008 
 
        II ‐ gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, 
observada a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
Capítulo III 
 
Da Acumulação 
 
       Art.  118.    Ressalvados  os  casos  previstos  na  Constituição,  é  vedada  a  acumulação 
remunerada de cargos públicos. 
 
        § 1o  A proibição de acumular estende‐se a cargos, empregos e funções em autarquias, 
fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito 
Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. 
 
        §  2o    A  acumulação  de  cargos,  ainda  que  lícita,  fica  condicionada  à  comprovação  da 
compatibilidade de horários. 
 
        §  3o    Considera‐se  acumulação  proibida  a  percepção  de  vencimento  de  cargo  ou 
emprego  público  efetivo  com  proventos  da  inatividade,  salvo  quando  os  cargos  de  que 
decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. (Incluído pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 
        Art.  119.  O  servidor  não  poderá  exercer  mais  de  um  cargo  em  comissão,  nem  ser 
remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. 

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        Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso 
previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de 
deliberação coletiva. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Parágrafo  único.  O  disposto  neste  artigo  não  se  aplica  à  remuneração  devida  pela 
participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de 
economia  mista,  suas  subsidiárias  e  controladas,  bem  como  quaisquer  entidades  sob 
controle  direto  ou  indireto  da  União,  observado  o  que,  a  respeito,  dispuser  legislação 
específica.     (Incluído pela Lei nº 9.292, de 12.7.1996)  
 
        Parágrafo  único.    O  disposto  neste  artigo  não  se  aplica  à  remuneração  devida  pela 
participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de 
economia  mista,  suas  subsidiárias  e  controladas,  bem  como  quaisquer  empresas  ou 
entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, 
observado o que, a respeito, dispuser legislação específica.     (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 2.225‐45, de 4.9.2001) 
 
        Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular licitamente 2 (dois) 
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de 
ambos os cargos efetivos. 
 
        Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos 
efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos 
os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com 
o  exercício  de  um  deles,  declarada  pelas  autoridades  máximas  dos  órgãos  ou  entidades 
envolvidos.    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Capítulo IV 
 
Das Responsabilidades 
 
        Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular 
de suas atribuições. 
 
        Art.  122.    A  responsabilidade  civil  decorre  de  ato  omissivo  ou  comissivo,  doloso  ou 
culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 
 
        § 1o  A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada 
na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito 
pela via judicial. 
 
        § 2o  Tratando‐se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda 
Pública, em ação regressiva. 
 
        §  3o    A  obrigação  de  reparar  o  dano  estende‐se  aos  sucessores  e  contra  eles  será 
executada, até o limite do valor da herança recebida. 

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        Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao 
servidor, nessa qualidade. 
 
        Art. 124.  A responsabilidade civil‐administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo 
praticado no desempenho do cargo ou função. 
 
        Art.  125.    As  sanções  civis,  penais  e  administrativas  poderão  cumular‐se,  sendo 
independentes entre si. 
 
        Art.  126.    A  responsabilidade  administrativa  do  servidor  será  afastada  no  caso  de 
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. 
 
Art.  126‐A.  Nenhum  servidor  poderá  ser  responsabilizado  civil,  penal  ou 
administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de 
envolvimento  desta,  a  outra  autoridade  competente  para  apuração  de  informação 
concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em 
decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.      (Incluído pela Lei nº 12.527, 
de 2011) 
 
Capítulo V 
 
Das Penalidades 
 
        Art. 127.  São penalidades disciplinares: 
 
        I ‐ advertência; 
 
        II ‐ suspensão; 
 
        III ‐ demissão; 
 
        IV ‐ cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 
 
        V ‐ destituição de cargo em comissão; 
 
        VI ‐ destituição de função comissionada. 
 
        Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da 
infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias 
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. 
 
        Parágrafo único.  O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento 
legal e a causa da sanção disciplinar.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 

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        Art.  129.  A  advertência  será  aplicada  por  escrito,  nos  casos  de  violação  de  proibição 
constante do art. 117, incisos I a VIII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, 
regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. 
 
      Art.  129.    A  advertência  será  aplicada  por  escrito,  nos  casos  de  violação  de  proibição 
constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto 
em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais 
grave.     (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com 
advertência  e  de  violação  das  demais  proibições  que  não  tipifiquem  infração  sujeita  a 
penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. 
 
        §  1o    Será  punido  com  suspensão  de  até  15  (quinze)  dias  o  servidor  que, 
injustificadamente,  recusar‐se  a  ser  submetido  a  inspeção  médica  determinada  pela 
autoridade  competente,  cessando  os  efeitos  da  penalidade  uma  vez  cumprida  a 
determinação. 
 
       § 2o  Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser 
convertida  em  multa,  na  base  de  50%  (cinqüenta  por  cento)  por  dia  de  vencimento  ou 
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. 
 
        Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, 
após  o  decurso  de  3  (três)  e  5  (cinco)  anos  de  efetivo  exercício,  respectivamente,  se  o 
servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. 
 
        Parágrafo único.  O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos. 
 
        Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: 
 
        I ‐ crime contra a administração pública; 
 
        II ‐ abandono de cargo; 
 
        III ‐ inassiduidade habitual; 
 
        IV ‐ improbidade administrativa; 
 
        V ‐ incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
 
        VI ‐ insubordinação grave em serviço; 
 
        VII ‐ ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria 
ou de outrem; 
 
        VIII ‐ aplicação irregular de dinheiros públicos; 
 

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        IX ‐ revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
 
        X ‐ lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
 
        XI ‐ corrupção; 
 
        XII ‐ acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
 
        XIII ‐ transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 
 
        Art. 133. Verificada em processo disciplinar acumulação proibida e provada a boa‐fé, o 
servidor optará por um dos cargos. 
        § 1° Provada a má‐fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o 
que tiver percebido indevidamente. 
        §  2°  Na  hipótese  do  parágrafo  anterior,  sendo  um  dos  cargos,  emprego  ou  função 
exercido em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada. 
 
       Art.  133.    Detectada  a  qualquer  tempo  a  acumulação  ilegal  de  cargos,  empregos  ou 
funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio 
de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados 
da  data  da  ciência  e,  na  hipótese  de  omissão,  adotará  procedimento  sumário  para  a  sua 
apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá 
nas seguintes fases:      (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        I ‐ instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por 
dois  servidores  estáveis,  e  simultaneamente  indicar  a  autoria  e  a  materialidade  da 
transgressão objeto da apuração;      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        II ‐ instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;      (Incluído pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        III ‐ julgamento.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1o  A indicação da autoria de que trata o inciso I dar‐se‐á pelo nome e matrícula do 
servidor,  e  a  materialidade  pela  descrição  dos  cargos,  empregos  ou  funções  públicas  em 
situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação, das datas de ingresso, 
do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico.      (Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2o  A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a constituiu, termo 
de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, 
bem  como  promoverá  a  citação  pessoal  do  servidor  indiciado,  ou  por  intermédio  de  sua 
chefia imediata, para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa escrita, assegurando‐se‐lhe 
vista do processo na repartição, observado o disposto nos arts. 163 e 164.     (Redação dada 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 

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        §  3o    Apresentada  a  defesa,  a  comissão  elaborará  relatório  conclusivo  quanto  à 


inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, 
opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e 
remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.     (Incluído pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
        §  4o    No  prazo  de  cinco  dias,  contados  do  recebimento  do  processo,  a  autoridade 
julgadora proferirá a sua decisão, aplicando‐se, quando for o caso, o disposto no § 3o do art. 
167.     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 5o  A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa‐
fé,  hipótese  em  que  se  converterá automaticamente  em pedido  de exoneração  do  outro 
cargo.    (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  6o    Caracterizada  a  acumulação  ilegal  e  provada  a  má‐fé,  aplicar‐se‐á  a  pena  de 
demissão,  destituição  ou  cassação  de  aposentadoria  ou  disponibilidade  em  relação  aos 
cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os 
órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
 
        § 7o  O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito 
sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a 
comissão,  admitida  a  sua  prorrogação  por  até  quinze  dias,  quando  as  circunstâncias  o 
exigirem.     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 8o  O procedimento sumário rege‐se pelas disposições deste artigo, observando‐se, 
no  que  lhe  for  aplicável,  subsidiariamente,  as  disposições  dos  Títulos  IV  e  V  desta  Lei.      
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art.  134.    Será  cassada  a  aposentadoria  ou  a  disponibilidade  do  inativo  que  houver 
praticado, na atividade, falta punível com a demissão. 
 
        Art.  135.    A  destituição  de  cargo  em  comissão  exercido  por  não  ocupante  de  cargo 
efetivo  será  aplicada  nos  casos  de  infração  sujeita  às  penalidades  de  suspensão  e  de 
demissão. 
 
        Parágrafo único.  Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada 
nos termos do art. 35 será convertida em destituição de cargo em comissão. 
 
        Art. 136.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, 
VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem 
prejuízo da ação penal cabível. 
 
        Art. 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 
117,  incisos  IX  e  XI,  incompatibiliza  o  ex‐servidor  para  nova  investidura  em  cargo  público 
federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. 
 

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        Parágrafo  único.    Não  poderá  retornar  ao  serviço  público  federal  o  servidor  que  for 
demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, 
X e XI. 
 
        Art. 138.  Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço 
por mais de trinta dias consecutivos. 
 
        Art. 139.  Entende‐se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, 
por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses. 
 
        Art. 140. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a 
causa da sanção disciplinar. 
 
        Art. 140.  Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será 
adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando‐se especialmente 
que:     (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        I ‐ a indicação da materialidade dar‐se‐á:     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência 
intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias;      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
 
        b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem 
causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o 
período de doze meses;      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        II ‐ após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à 
inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, 
indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a 
intencionalidade  da  ausência  ao  serviço  superior  a  trinta  dias  e  remeterá  o  processo  à 
autoridade instauradora para julgamento.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas: 
 
        I ‐ pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos 
Tribunais Federais e pelo Procurador‐Geral da República, quando se tratar de demissão e 
cassação  de  aposentadoria  ou  disponibilidade  de  servidor  vinculado  ao  respectivo  Poder, 
órgão, ou entidade; 
 
        II  ‐  pelas  autoridades  administrativas  de  hierarquia  imediatamente  inferior  àquelas 
mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias; 
 
        III ‐ pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos 
ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias; 
 

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        IV ‐ pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de 
cargo em comissão. 
 
        Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá: 
 
        I  ‐  em  5  (cinco)  anos,  quanto  às  infrações  puníveis  com  demissão,  cassação  de 
aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; 
 
        II ‐ em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; 
 
        III ‐ em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência. 
 
        § 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 
 
        § 2o  Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam‐se às infrações disciplinares 
capituladas também como crime. 
 
        § 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a 
prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. 
 
        § 4o  Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em 
que cessar a interrupção. 
 
Título V 
 
Do Processo Administrativo Disciplinar 
 
Capítulo I 
 
Disposições Gerais 
 
        Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada 
a  promover  a  sua  apuração  imediata,  mediante  sindicância  ou  processo  administrativo 
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. 
 
         § 1o  Compete ao órgão central do SIPEC supervisionar e fiscalizar o cumprimento do 
disposto neste artigo.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)       (Revogado pela Lei nº 
11.204, de 2005) 
        § 2o  Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o caput deste 
artigo,  o  titular  do  órgão  central  do  SIPEC  designará  a  comissão  de  que  trata  o  art.  149.       
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Revogado pela Lei nº 11.204, de 2005) 
 
        § 3o A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, 
poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha 
ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em 
caráter  permanente  ou  temporário  pelo  Presidente  da  República,  pelos  presidentes  das 
Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador‐Geral da República, 

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no  âmbito  do  respectivo  Poder,  órgão  ou  entidade,  preservadas  as  competências  para  o 
julgamento que se seguir à apuração.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art.  144.    As  denúncias  sobre  irregularidades  serão  objeto  de  apuração,  desde  que 
contenham a  identificação  e  o  endereço  do  denunciante  e  sejam  formuladas  por  escrito, 
confirmada a autenticidade. 
 
        Parágrafo único.  Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou 
ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto. 
 
        Art. 145.  Da sindicância poderá resultar: 
 
        I ‐ arquivamento do processo; 
 
        II ‐ aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; 
 
        III ‐ instauração de processo disciplinar. 
 
        Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, 
podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. 
 
        Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade 
de  suspensão  por  mais  de  30  (trinta)  dias,  de  demissão,  cassação  de  aposentadoria  ou 
disponibilidade,  ou  destituição  de  cargo  em  comissão,  será  obrigatória  a  instauração  de 
processo disciplinar. 
 
Capítulo II 
 
Do Afastamento Preventivo 
 
        Art.  147.    Como  medida  cautelar  e  a  fim  de  que  o  servidor  não  venha  a  influir  na 
apuração da irregularidade, a          autoridade instauradora do processo disciplinar poderá 
determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, 
sem prejuízo da remuneração. 
 
        Parágrafo  único.  O  afastamento  poderá  ser  prorrogado  por  igual  prazo,  findo  o  qual 
cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. 
 
Capítulo III 
 
Do Processo Disciplinar 
 
        Art. 148.  O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade 
de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação 
com as atribuições do cargo em que se encontre investido. 
 

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        Art.  149.  O  processo  disciplinar  será  conduzido  por  comissão  composta  de  3  (três) 
servidores  estáveis  designados  pela  autoridade  competente,  que  indicará,  dentre  eles,  o 
Presidente. 
 
        Art.  149.    O  processo  disciplinar  será  conduzido  por  comissão  composta  de  três 
servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o 
do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo 
efetivo superior ou de  mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao  do 
indiciado.      (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1o  A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo 
a indicação recair em um de seus membros. 
 
        §  2o    Não  poderá  participar  de  comissão  de  sindicância  ou  de  inquérito,  cônjuge, 
companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até 
o terceiro grau. 
 
        Art.  150.    A  Comissão  exercerá  suas  atividades  com  independência  e  imparcialidade, 
assegurado  o  sigilo  necessário  à  elucidação  do  fato  ou  exigido  pelo  interesse  da 
administração. 
 
        Parágrafo único.  As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado. 
 
        Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: 
 
        I ‐ instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; 
 
        II ‐ inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; 
 
        III ‐ julgamento. 
 
        Art. 152.  O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) 
dias,  contados  da  data  de  publicação  do  ato  que  constituir  a  comissão,  admitida  a  sua 
prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. 
 
        § 1o  Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, 
ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final. 
 
        §  2o    As  reuniões  da  comissão  serão  registradas  em  atas  que  deverão  detalhar  as 
deliberações adotadas. 
 
Seção I 
 
Do Inquérito 
 

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        Art.  153.    O  inquérito  administrativo  obedecerá  ao  princípio  do  contraditório, 


assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em 
direito. 
 
        Art.  154.    Os  autos  da  sindicância  integrarão  o  processo  disciplinar,  como  peça 
informativa da instrução. 
 
        Parágrafo único.  Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está 
capitulada  como  ilícito  penal,  a  autoridade  competente  encaminhará  cópia  dos  autos  ao 
Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar. 
 
        Art.  155.    Na  fase  do  inquérito,  a  comissão  promoverá  a  tomada  de  depoimentos, 
acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, 
quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos. 
 
        Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente 
ou  por  intermédio  de  procurador,  arrolar  e  reinquirir  testemunhas,  produzir  provas  e 
contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. 
 
        § 1o  O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, 
meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. 
 
        §  2o    Será  indeferido  o  pedido  de  prova  pericial,  quando  a  comprovação  do  fato 
independer de conhecimento especial de perito. 
 
        Art. 157.  As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo 
presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexado 
aos autos. 
 
        Parágrafo único.  Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será 
imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e 
hora marcados para inquirição. 
 
        Art. 158.  O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito 
à testemunha trazê‐lo por escrito. 
 
        § 1o  As testemunhas serão inquiridas separadamente. 
 
        § 2o  Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder‐se‐á à 
acareação entre os depoentes. 
 
        Art.  159.    Concluída  a  inquirição  das  testemunhas,  a  comissão  promoverá  o 
interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158. 
 
       § 1o  No caso de  mais de um acusado, cada um deles será  ouvido separadamente, e 
sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida 
a acareação entre eles. 

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        § 2o  O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição 
das testemunhas, sendo‐lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando‐se‐lhe, 
porém, reinquiri‐las, por intermédio do presidente da comissão. 
 
        Art.  160.    Quando  houver  dúvida  sobre  a  sanidade  mental  do  acusado,  a  comissão 
proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, 
da qual participe pelo menos um médico psiquiatra. 
 
        Parágrafo único.  O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e 
apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial. 
 
        Art. 161.  Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com 
a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. 
 
        § 1o  O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para 
apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando‐se‐lhe vista do processo 
na repartição. 
 
        § 2o  Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias. 
 
        § 3o  O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas 
indispensáveis. 
 
        § 4o  No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para 
defesa contar‐se‐á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez 
a citação, com a assinatura de (2) duas testemunhas. 
 
        Art. 162.  O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o 
lugar onde poderá ser encontrado. 
 
        Art. 163.  Achando‐se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, 
publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último 
domicílio conhecido, para apresentar defesa. 
 
        Parágrafo único.  Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias 
a partir da última publicação do edital. 
 
        Art. 164.  Considerar‐se‐á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar 
defesa no prazo legal. 
 
        § 1o  A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo 
para a defesa. 
 
        § 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará 
um  servidor  como  defensor  dativo,  ocupante  de  cargo  de  nível  igual  ou  superior  ao  do 
indiciado. 

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        § 2o  Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará 
um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de 
mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.      (Redação 
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 165.  Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá 
as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua 
convicção. 
 
        § 1o  O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do 
servidor. 
 
        § 2o  Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal 
ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes. 
 
        Art.  166.    O  processo  disciplinar,  com  o  relatório  da  comissão,  será  remetido  à 
autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento. 
 
Seção II 
 
Do Julgamento 
 
        Art.  167.  No  prazo  de  20  (vinte)  dias,  contados  do  recebimento  do  processo,  a 
autoridade julgadora proferirá a sua decisão. 
 
        § 1o  Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do 
processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo. 
 
        § 2o  Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à 
autoridade competente para a imposição da pena mais grave. 
 
        §  3o    Se  a  penalidade  prevista  for  a  demissão  ou  cassação  de  aposentadoria  ou 
disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 141. 
 
        § 4o  Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do 
processo determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos 
autos.      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art.  168.    O  julgamento  acatará  o  relatório  da  comissão,  salvo  quando  contrário  às 
provas dos autos. 
 
        Parágrafo  único.    Quando  o  relatório  da  comissão  contrariar  as  provas  dos  autos,  a 
autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá‐la ou 
isentar o servidor de responsabilidade. 
 

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        Art. 169. Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a 
nulidade  total  ou  parcial  do  processo  e  ordenará  a  constituição  de  outra  comissão,  para 
instauração de novo processo. 
 
        Art.  169.    Verificada  a  ocorrência  de  vício  insanável,  a  autoridade  que  determinou  a 
instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou 
parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de 
novo processo.      (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 1o  O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo. 
 
        § 2o  A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 142, § 2o, 
será responsabilizada na forma do Capítulo IV do Título IV. 
 
        Art. 170.  Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o 
registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. 
 
        Art. 171.  Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será 
remetido  ao  Ministério  Público  para  instauração  da  ação  penal,  ficando  trasladado  na 
repartição. 
 
        Art. 172.  O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a 
pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da 
penalidade, acaso aplicada. 
 
        Parágrafo único.  Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 
34, o ato será convertido em demissão, se for o caso. 
 
        Art. 173.  Serão assegurados transporte e diárias: 
 
        I ‐ ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na 
condição de testemunha, denunciado ou indiciado; 
 
        II ‐ aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da 
sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos. 
 
Seção III 
 
Da Revisão do Processo 
 
        Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de 
ofício,  quando  se  aduzirem          fatos  novos  ou  circunstâncias  suscetíveis  de  justificar  a 
inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. 
 
        §  1o    Em  caso  de  falecimento,  ausência  ou  desaparecimento  do  servidor,  qualquer 
pessoa da família poderá requerer a revisão do processo. 
 

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        §  2o    No  caso  de  incapacidade  mental  do  servidor,  a  revisão  será  requerida  pelo 
respectivo curador. 
 
        Art. 175.  No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. 
 
        Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para 
a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário. 
 
        Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou 
autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do 
órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. 
 
        Parágrafo  único.    Deferida  a  petição,  a  autoridade  competente  providenciará  a 
constituição de comissão, na forma do art. 149. 
 
        Art. 178.  A revisão correrá em apenso ao processo originário. 
 
        Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de 
provas e inquirição das testemunhas que arrolar. 
 
        Art. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos. 
 
        Art. 180.  Aplicam‐se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e 
procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar. 
 
        Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do 
art. 141. 
 
        Parágrafo  único.    O  prazo  para  julgamento  será  de  20  (vinte)  dias,  contados  do 
recebimento  do  processo,  no  curso  do  qual  a  autoridade  julgadora  poderá  determinar 
diligências. 
 
        Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, 
restabelecendo‐se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo 
em comissão, que será convertida em exoneração. 
 
        Parágrafo  único.    Da  revisão  do  processo  não  poderá  resultar  agravamento  de 
penalidade. 
 
Título VI 
 
Da Seguridade Social do Servidor 
 
Capítulo I 
 
Disposições Gerais 
 

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REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8112/90) 

 
 

        Art. 183.  A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família. 
 
        Parágrafo  único.  O  servidor  ocupante  de  cargo  em  comissão  que  não  seja, 
simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, 
autárquica e fundacional, não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com 
exceção da assistência à saúde.       (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.647, de 13 de abril de 
1993) 
 
        §  1o  O  servidor  ocupante  de  cargo  em  comissão  que  não  seja,  simultaneamente, 
ocupante  de  cargo  ou  emprego  efetivo  na  administração  pública  direta,  autárquica  e 
fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da 
assistência à saúde.       (Redação dada pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003) 
 
        §  2o  O  servidor  afastado  ou  licenciado  do cargo  efetivo,  sem  direito  à  remuneração, 
inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo 
ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, 
terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público 
enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, os benefícios 
do  mencionado  regime  de  previdência.                (Incluído  pela  Lei  nº  10.667,  de  14.5.2003)    
(Revogado pela Medida Provisória nº 689, de 2015)    Produção de efeito 
 
        §  3o  Será  assegurada  ao  servidor  licenciado  ou  afastado  sem  remuneração  a 
manutenção  da  vinculação  ao  regime  do  Plano  de  Seguridade  Social  do  Servidor  Público, 
mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido 
pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus 
no exercício de suas atribuições, computando‐se, para esse efeito, inclusive, as vantagens 
pessoais.      (Incluído pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003) 
 
§ 3o  Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção 
da  vinculação  ao  regime  do  Plano  de  Seguridade  Social  do  Servidor  Público,  mediante  o 
recolhimento mensal da contribuição própria, no mesmo percentual devido pelos servidores 
em atividade, acrescida do valor equivalente à contribuição da União, suas autarquias ou 
fundações, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas 
atribuições, computando‐se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.   (Redação 
dada pela Medida Provisória nº 689, de 2015)  Produção de efeito 
 
        § 4o O recolhimento de que trata o § 3o deve ser efetuado até o segundo dia útil após 
a  data  do  pagamento  das  remunerações  dos  servidores  públicos,  aplicando‐se  os 
procedimentos de cobrança e execução dos tributos federais quando não recolhidas na data 
de vencimento.      (Incluído pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003) 
 
        Art.  184.    O  Plano  de  Seguridade  Social  visa  a  dar  cobertura  aos  riscos  a  que  estão 
sujeitos  o  servidor  e  sua  família,  e  compreende  um  conjunto  de  benefícios  e  ações  que 
atendam às seguintes finalidades: 
 
        I ‐ garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em 
serviço, inatividade, falecimento e reclusão; 

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        II ‐ proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; 
 
        III ‐ assistência à saúde. 
 
        Parágrafo único.  Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidos em 
regulamento, observadas as disposições desta Lei. 
 
        Art. 185.  Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem: 
 
        I ‐ quanto ao servidor: 
 
        a) aposentadoria; 
 
        b) auxílio‐natalidade; 
 
        c) salário‐família; 
 
        d) licença para tratamento de saúde; 
 
        e) licença à gestante, à adotante e licença‐paternidade; 
 
        f) licença por acidente em serviço; 
 
        g) assistência à saúde; 
 
        h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias; 
 
        II ‐ quanto ao dependente: 
 
        a) pensão vitalícia e temporária; 
 
        b) auxílio‐funeral; 
 
        c) auxílio‐reclusão; 
 
        d) assistência à saúde. 
 
        §  1o    As  aposentadorias  e  pensões  serão  concedidas  e  mantidas  pelos  órgãos  ou 
entidades aos quais se encontram vinculados os servidores, observado o disposto nos arts. 
189 e 224. 
 
        § 2o  O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou má‐fé, implicará 
devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
Capítulo II 
 

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Dos Benefícios 
 
Seção I 
 
Da Aposentadoria 
 
       Art. 186.  O servidor será aposentado:      (Vide art. 40 da Constituição) 
 
        I  ‐  por  invalidez  permanente,  sendo  os  proventos  integrais  quando  decorrente  de 
acidente  em  serviço,  moléstia  profissional  ou  doença  grave,  contagiosa  ou  incurável, 
especificada em lei, e proporcionais nos demais casos; 
 
        II  ‐  compulsoriamente,  aos  setenta  anos  de  idade,  com  proventos  proporcionais  ao 
tempo de serviço; 
 
        III ‐ voluntariamente: 
 
       a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com 
proventos integrais; 
 
        b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se professor, e 25 
(vinte e cinco) se professora, com proventos integrais; 
 
       c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com 
proventos proporcionais a esse tempo; 
 
        d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de serviço. 
 
        § 1o  Consideram‐se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso 
I  deste  artigo,  tuberculose  ativa,  alienação  mental,  esclerose  múltipla, neoplasia  maligna, 
cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de 
Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia 
grave,  estados  avançados  do  mal  de  Paget  (osteíte  deformante),  Síndrome  de 
Imunodeficiência  Adquirida  ‐  AIDS,  e  outras  que  a  lei  indicar,  com  base  na  medicina 
especializada. 
 
        § 2o  Nos casos de exercício de atividades consideradas insalubres ou perigosas, bem 
como nas hipóteses previstas no art. 71, a aposentadoria de que trata o inciso III, "a" e "c", 
observará o disposto em lei específica. 
 
        §  3o    Na  hipótese  do  inciso  I  o  servidor  será  submetido  à  junta  médica  oficial,  que 
atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuições 
do cargo ou a impossibilidade de se aplicar o disposto no art. 24.     (Incluído pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 

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        Art.  187.    A  aposentadoria  compulsória  será  automática,  e  declarada  por  ato,  com 
vigência  a  partir  do  dia  imediato  àquele  em  que  o  servidor  atingir  a  idade‐limite  de 
permanência no serviço ativo. 
 
        Art.  188.    A  aposentadoria  voluntária  ou  por  invalidez  vigorará  a  partir  da  data  da 
publicação do respectivo ato. 
 
        § 1o  A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, 
por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses. 
 
        § 2o  Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo 
ou de ser readaptado, o servidor será aposentado. 
 
        § 3o  O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato 
da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença. 
 
        § 4o  Para os fins do disposto no § 1o, serão consideradas apenas as licenças motivadas 
pela  enfermidade  ensejadora  da  invalidez  ou  doenças  correlacionadas.            (Incluído  pela 
Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        § 4o  Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serão consideradas apenas as licenças 
motivadas  pela  enfermidade  ensejadora  da  invalidez  ou  doenças  correlacionadas.      
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        § 5o  A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou 
aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das 
condições  que  ensejaram  o  afastamento  ou  a  aposentadoria.              (Incluído  pela  Medida 
Provisória nº 441, de 2008) 
 
        § 5o  A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou 
aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das 
condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria.     (Incluído pela Lei nº 11.907, 
de 2009) 
 
        Art. 189.  O provento da aposentadoria será calculado com observância do disposto no 
§  3o  do  art.  41,  e  revisto  na  mesma  data  e  proporção,  sempre  que  se  modificar  a 
remuneração dos servidores em atividade. 
 
        Parágrafo  único.    São  estendidos  aos  inativos  quaisquer  benefícios  ou  vantagens 
posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de 
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. 
 
         Art. 190.  O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se 
acometido de qualquer das moléstias especificadas no art. 186,  §  1o,  passará a perceber 
provento integral.  
        Art. 190.  O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se 
acometido de qualquer das moléstias especificadas no § 1o do art. 186, e por este motivo 

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for  considerado  inválido  por  junta  médica  oficial,  passará  a  perceber  provento  integral, 
calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria.     (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        Art. 190.  O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço se 
acometido de qualquer das moléstias especificadas no § 1o do art. 186 desta Lei e, por esse 
motivo,  for  considerado  inválido  por  junta  médica  oficial  passará  a  perceber  provento 
integral,  calculado  com  base  no  fundamento  legal  de  concessão  da  aposentadoria.     
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        Art. 191.  Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a 1/3 
(um terço) da remuneração da atividade. 
 
        Art. 192. (Vetado). 
        Art.  192.  O  servidor  que  contar  tempo  de  serviço  para  aposentadoria  com  provento 
integral será aposentado:     (Mantido pelo Congresso Nacional)        (Revogado pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
        I ‐ com a remuneração do padrão de classe imediatamente superior àquela em que se 
encontra posicionado;     (Mantido pelo Congresso Nacional)        (Revogado pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
        II  ‐  quando  ocupante  da  última  classe  da  carreira,  com  a  remuneração  do  padrão 
correspondente,  acrescida  da  diferença  entre  esse  e  o  padrão  da  classe  imediatamente 
anterior. (Mantido pelo Congresso Nacional)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        Art. 193. (Vetado).  
        Art.  193.  O  servidor  que  tiver  exercido  função  de  direção,  chefia,  assessoramento, 
assistência ou cargo em comissão, por período de 5 (cinco) anos consecutivos, ou 10 (dez) 
anos interpolados, poderá aposentar‐se com a gratificação da função ou remuneração do 
cargo em comissão, de maior valor, desde que exercido por um período mínimo de 2 (dois) 
anos.      (Mantido pelo Congresso Nacional)        (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        §  1°  Quando  o  exercício  da  função  ou  cargo  em  comissão  de  maior  valor  não 
corresponder ao período de 2 (dois) anos, será incorporada a gratificação ou remuneração 
da função ou cargo em comissão imediatamente inferior dentre os exercidos. (Mantido pelo 
Congresso Nacional)  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        § 2° A aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no art. 192, bem 
como a incorporação de que trata o art. 62, ressalvado o direito de opção.       (Mantido pelo 
Congresso Nacional)       (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 194.  Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, até o dia vinte do 
mês de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento 
recebido. 
 
        Art. 195.  Ao ex‐combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas, 
durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, 
será concedida aposentadoria com provento integral, aos 25 (vinte e cinco) anos de serviço 
efetivo. 
 
Seção II 

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Do Auxílio‐Natalidade 
 
        Art. 196.  O auxílio‐natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, 
em  quantia  equivalente  ao  menor  vencimento  do  serviço  público,  inclusive  no  caso  de 
natimorto. 
 
        § 1o  Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinqüenta por cento), 
por nascituro. 
 
        §  2o    O  auxílio  será  pago  ao  cônjuge  ou  companheiro  servidor  público,  quando  a 
parturiente não for servidora. 
 
Seção III 
 
Do Salário‐Família 
 
        Art.  197.    O  salário‐família  é  devido  ao  servidor  ativo  ou  ao  inativo,  por  dependente 
econômico. 
 
        Parágrafo único.  Consideram‐se dependentes econômicos para efeito de percepção do 
salário‐família: 
 
        I ‐ o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos 
de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade; 
 
        II  ‐  o  menor  de  21  (vinte  e  um)  anos  que,  mediante  autorização  judicial,  viver  na 
companhia e às expensas do servidor, ou do inativo; 
 
        III ‐ a mãe e o pai sem economia própria. 
 
        Art. 198.  Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário‐
família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou 
provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário‐mínimo. 
 
        Art. 199.  Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário‐
família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a 
distribuição dos dependentes. 
 
        Parágrafo único.  Ao pai e à mãe equiparam‐se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, 
os representantes legais dos incapazes. 
 
        Art. 200.  O salário‐família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para 
qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social. 
 
        Art. 201.  O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão 
do pagamento do salário‐família. 

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Seção IV 
 
Da Licença para Tratamento de Saúde 
 
        Art. 202.  Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de 
ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. 
 
        Art. 203.  Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico do setor de 
assistência do órgão de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.  
        Art. 203.  A licença de que trata o art. 202 será concedida com base em perícia oficial.      
(Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        Art. 203.  A licença de que trata o art. 202 desta Lei será concedida com base em perícia 
oficial.     (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        § 1o  Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor 
ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 
 
        § 2° Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será 
aceito atestado passado por médico particular. 
 
        §  2o    Inexistindo  médico  no  órgão  ou  entidade  no  local  onde  se  encontra  ou  tenha 
exercício em caráter permanente o servidor, e não se configurando as hipóteses previstas 
nos parágrafos do art. 230, será aceito atestado passado por médico particular. (Redação 
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  3°  No  caso  do  parágrafo  anterior,  o  atestado  só  produzirá  efeitos  depois  de 
homologado pelo setor médico do respectivo órgão ou entidade. 
        § 3o  No caso do parágrafo anterior, o atestado somente produzirá efeitos depois de 
homologado pelo setor médico do respectivo órgão ou entidade, ou pelas autoridades ou 
pessoas  de  que  tratam  os  parágrafos  do  art.  230.  (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de 
10.12.97) 
        § 3o  No caso do § 2o, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado 
pela unidade de recursos humanos do órgão ou entidade.     (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 441, de 2008) 
        §  3o    No  caso  do  §  2o  deste  artigo,  o  atestado  somente  produzirá  efeitos  depois  de 
recepcionado pela unidade de recursos humanos do órgão ou entidade.     (Redação dada 
pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        § 4o  O servidor que durante o mesmo exercício atingir o limite de trinta dias de licença 
para  tratamento  de  saúde,  consecutivos  ou  não,  para  a  concessão  de  nova  licença, 
independentemente do prazo de sua duração, será submetido a inspeção por junta médica 
oficial.        (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
        § 4o  A licença que exceder o prazo de cento e vinte dias no período de doze meses a 
contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica 
oficial.      (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 

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        § 4o  A licença que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) 
meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta 
médica oficial.      (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        § 5o  A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem 
como nos demais casos de perícia oficial previstos nesta lei, será efetuada por cirurgiões‐
dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de atuação da odontologia.      (Incluído 
pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        § 5o  A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem 
como nos demais casos de perícia oficial previstos nesta Lei, será efetuada por cirurgiões‐
dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de atuação da odontologia.      (Incluído 
pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        Art. 204.  Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, 
que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria. 
        Art. 204.  A licença para tratamento de saúde inferior a quinze dias, dentro de um ano, 
poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento.      (Redação 
dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
        Art. 204.  A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 
(um)  ano,  poderá  ser  dispensada  de  perícia  oficial,  na  forma  definida  em  regulamento.     
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
        Art. 205.  O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza 
da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença 
profissional ou qualquer das doenças especificadas no art. 186, § 1o. 
 
        Art.  206.    O  servidor  que  apresentar  indícios  de  lesões  orgânicas  ou  funcionais  será 
submetido a inspeção médica. 
 
        Art.  206‐A.    O  servidor  será  submetido  a  exames  médicos  periódicos,  nos  termos  e 
condições definidos em regulamento.     (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008) 
 
        Art.  206‐A.    O  servidor  será  submetido  a  exames  médicos  periódicos,  nos  termos  e 
condições  definidos  em  regulamento.            (Incluído  pela  Lei  nº  11.907,  de  2009) 
(Regulamento). 
 
Parágrafo único.  Para os fins do disposto no caput, a União e suas entidades autárquicas e 
fundacionais poderão:  (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013) 
I  ‐  prestar  os  exames  médicos  periódicos  diretamente  pelo  órgão  ou  entidade  a  qual  se 
encontra vinculado o servidor;  (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013) 
II ‐ celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou parceria com os órgãos e entidades 
da administração direta, suas autarquias e fundações;   (Incluído pela Medida provisória nº 
632, de 2013) 

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III  ‐  celebrar  convênios  com  operadoras  de  plano  de  assistência  à  saúde,  organizadas  na 
modalidade de autogestão, que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, 
na forma do art. 230; ou  (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013) 
IV ‐ prestar os exames médicos periódicos mediante contrato administrativo, observado o 
disposto na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes.  (Incluído 
pela Medida provisória nº 632, de 2013)   
Parágrafo único.  Para os fins do disposto no caput, a União e suas entidades autárquicas e 
fundacionais poderão: (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
I  ‐  prestar  os  exames  médicos  periódicos  diretamente  pelo  órgão  ou  entidade  à  qual  se 
encontra vinculado o servidor; (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
II ‐ celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou parceria com os órgãos e entidades 
da administração direta, suas autarquias e fundações; (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
III  ‐  celebrar  convênios  com  operadoras  de  plano  de  assistência  à  saúde,  organizadas  na 
modalidade de autogestão, que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, 
na forma do art. 230; ou (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
IV ‐ prestar os exames médicos periódicos mediante contrato administrativo, observado o 
disposto na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes. (Incluído 
pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
Seção V 
 
Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença‐Paternidade 
 
        Art.  207.    Será  concedida  licença  à  servidora  gestante  por  120  (cento  e  vinte)  dias 
consecutivos, sem prejuízo da remuneração.      (Vide Decreto nº 6.690, de 2008) 
 
        §  1o    A  licença  poderá  ter  início  no  primeiro  dia  do  nono  mês  de  gestação,  salvo 
antecipação por prescrição médica. 
 
        § 2o  No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. 
 
        §  3o    No  caso  de  natimorto,  decorridos  30  (trinta)  dias  do  evento,  a  servidora  será 
submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício. 
 
        § 4o  No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) 
dias de repouso remunerado. 
 
        Art.  208.    Pelo  nascimento  ou  adoção  de  filhos,  o  servidor  terá  direito  à  licença‐
paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos. 
 
        Art. 209.  Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante 
terá  direito,  durante  a  jornada  de  trabalho,  a  uma  hora  de  descanso,  que  poderá  ser 
parcelada em dois períodos de meia hora. 

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        Art. 210.  À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de 
idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.       (Vide Decreto nº 6.691, 
de 2008) 
 
        Parágrafo único.  No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) 
ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. 
 
Seção VI 
 
Da Licença por Acidente em Serviço 
 
        Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. 
 
        Art. 212.  Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, 
que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. 
 
        Parágrafo único.  Equipara‐se ao acidente em serviço o dano: 
 
        I ‐ decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; 
 
        II ‐ sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice‐versa. 
 
        Art. 213.  O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado 
poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos. 
 
        Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida 
de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em 
instituição pública. 
 
        Art. 214.  A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando 
as circunstâncias o exigirem. 
 
Seção VII 
 
Da Pensão 
 
         Art. 215.  Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de 
valor correspondente ao da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, 
observado o limite estabelecido no art. 42.    
Art. 215.  Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a 
partir  da  data  do  óbito,  observado  o  limite  estabelecido  no  inciso  XI  do  caput  art.  37  da 
Constituição e no art. 2º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.   (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
Parágrafo único. A concessão do benefício de que trata o caput estará sujeita à carência de 
vinte e quatro contribuições mensais, ressalvada a morte por acidente do trabalho, doença 
profissional ou do trabalho   (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014))     (Vigência) 

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Art. 215.  Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a 
partir da data de óbito, observado o limite estabelecido no inciso XI do caput do art. 37 da 
Constituição Federal e no art. 2o da Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004. (Redação dada 
pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
        Art.  216.    As  pensões  distinguem‐se,  quanto  à  natureza,  em  vitalícias  e  temporárias.        
(Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência)      (Revogado pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
        §  1o    A  pensão  vitalícia  é  composta  de  cota  ou  cotas  permanentes,  que  somente  se 
extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários.         (Revogado pela Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência)      (Revogado pela Lei nº 13.135, de 2015) 
        §  2o    A  pensão  temporária  é  composta  de  cota  ou  cotas  que  podem  se  extinguir  ou 
reverter  por  motivo  de  morte,  cessação  de  invalidez  ou  maioridade  do  beneficiário.        
(Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência)      (Revogado pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
        Art. 217.  São beneficiários das pensões: 
 
        I ‐ vitalícia: 
        I ‐  o cônjuge;    (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
        a) o cônjuge; 
        b)  a  pessoa  desquitada,  separada  judicialmente  ou  divorciada,  com  percepção  de 
pensão alimentícia; 
        c)  o  companheiro  ou  companheira  designado  que  comprove  união  estável  como 
entidade familiar; 
        d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; 
        e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, 
que vivam sob a dependência econômica do servidor.        
I ‐ o cônjuge; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
a) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
b) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
c) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
d) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
e) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
         II ‐ temporária: 
        II ‐ o cônjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão 
alimentícia estabelecida judicialmente;    (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 
2014)       (Vigência) 
        a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto 
durar a invalidez; 
        b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade; 

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        c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que 
comprovem dependência econômica do servidor; 
        d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e 
um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez. 
II ‐ o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão 
alimentícia estabelecida judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
a) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
b) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
c) Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
d) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
III ‐ o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;    
(Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
III ‐ o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; 
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
IV  ‐  os  filhos  até  vinte  e  um  anos  de  idade,  ou,  se  inválidos,  enquanto  durar  a  invalidez;    
(Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
 
IV ‐ o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos: (Incluído pela Lei 
nº 13.135, de 2015) 
 
a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
b) seja inválido; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
c)       (Vide Lei nº 13.135, de 2015)  (Vigência) 
 
d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento; (Incluído pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
 
V ‐ a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e   (Incluído pela 
Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
V ‐ a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e (Incluído pela Lei 
nº 13.135, de 2015) 
 
VI ‐ o irmão, até vinte e um anos de idade, ou o inválido ou que tenha deficiência intelectual 
ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, enquanto durar a invalidez ou a 
deficiência que estabeleça a dependência econômica do servidor;    (Incluído pela Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
 
VI  ‐  o  irmão  de  qualquer  condição  que  comprove  dependência  econômica  do  servidor  e 
atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 

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         § 1o  A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e 
"c" do inciso I deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas 
"d" e "e". 
         § 2o  A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" 
e "b" do inciso II deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas 
"c" e "d". 
         § 1o A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput 
exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI.    (Redação dada pela Medida Provisória 
nº 664, de 2014)       (Vigência) 
         § 2º A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui os 
beneficiários referidos no inciso VI.    (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       
(Vigência) 
§ 1o  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui 
os beneficiários referidos nos incisos V e VI. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
§  2o    A  concessão  de  pensão  aos  beneficiários  de  que  trata  o  inciso  V  do  caput  exclui  o 
beneficiário referido no inciso VI. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
        § 3o Nas hipóteses dos incisos I a III do caput:    (Incluído pela Medida Provisória nº 664, 
de 2014)       (Vigência) 
 
I ‐ o tempo de duração da pensão por morte será calculado de acordo com a expectativa de 
sobrevida  do  beneficiário  na  data  do  óbito  do  servidor  ou  aposentado,  conforme  tabela 
abaixo:   (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou companheira, em anos (E(x)) 
Duração do benefício de pensão por morte (em anos) 
55 < E(x) 

50 < E(x) ≤ 55 

45 < E(x) ≤ 50 

40 < E(x) ≤ 45 
12 
35 < E(x) ≤ 40 
15 
E(x) ≤ 35 
vitalícia 
          II ‐ o cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão 
por morte se o casamento ou o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos 
da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que:   (Incluído pela Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
a) o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou início da união 
estável; ou     (Incluída pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência)   
b) o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de 
reabilitação  para  o  exercício  de  atividade  remunerada  que  lhe  garanta  subsistência, 

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mediante  exame  médico‐pericial,  por  doença  ou  acidente  ocorrido  após  o  casamento  ou 
início da união estável e anterior ao óbito, observado o disposto no parágrafo único do art. 
222.   (Incluída pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
III ‐  o cônjuge, o companheiro ou a companheira quando considerado incapaz e insuscetível 
de  reabilitação  para  o  exercício  de  atividade  remunerada  que  lhe  garanta  subsistência, 
mediante exame médico‐pericial, por doença ou acidente ocorrido entre o casamento ou 
início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à pensão por 
morte vitalícia, observado o disposto no parágrafo único do art. 222.  (Incluído pela Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
§ 3o  O enteado e o menor tutelado equiparam‐se a filho mediante declaração do servidor e 
desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. 
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
         Art. 218.  A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto 
se existirem beneficiários da pensão temporária. 
         Art. 218.  Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão o seu valor será distribuído 
em  partes  iguais  entre  os  beneficiários  habilitados.                        (Redação  dada  pela  Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
         §  1o    Ocorrendo  habilitação  de  vários  titulares  à  pensão  vitalícia,  o  seu  valor  será 
distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados.             (Revogado pela Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência)  
        § 2o  Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá 
ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, 
entre os titulares da pensão temporária.   (Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       
(Vigência) 
         § 3o  Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão 
será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.               (Revogado pela Medida 
Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
Art. 218.  Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seu valor será distribuído em 
partes iguais entre os beneficiários habilitados.          (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 
2015) 
 
§ 1o  (Revogado).        (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
§ 2o  (Revogado).       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
§ 3o  (Revogado).       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
        Art. 219.  A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão‐somente 
as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos. 
 
        Parágrafo único.  Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia 
que implique exclusão de beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da 
data em que for oferecida. 
 
        Art. 220.  Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de 
que tenha resultado a morte do servidor. 

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Art. 220.  Perde o direito à pensão por morte: (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
I ‐ após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha 
dolosamente resultado a morte do servidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
II  ‐  o  cônjuge,  o  companheiro  ou  a  companheira  se  comprovada,  a  qualquer  tempo, 
simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim 
exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será 
assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
        Art.  221.    Será  concedida  pensão  provisória  por  morte  presumida  do  servidor,  nos 
seguintes casos: 
 
        I ‐ declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente; 
 
        II  ‐  desaparecimento  em  desabamento,  inundação,  incêndio  ou  acidente  não 
caracterizado como em serviço; 
 
        III  ‐  desaparecimento  no  desempenho  das  atribuições  do  cargo  ou  em  missão  de 
segurança. 
 
        Parágrafo  único.    A  pensão  provisória  será  transformada  em  vitalícia  ou  temporária, 
conforme  o  caso,  decorridos  5  (cinco)  anos  de  sua  vigência,  ressalvado  o  eventual 
reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado. 
 
        Art. 222.  Acarreta perda da qualidade de beneficiário: 
 
        I ‐ o seu falecimento; 
 
         II ‐ a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao 
cônjuge; 
 
         III ‐ a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido; 
 III  ‐  a  cessação  da  invalidez,  em  se  tratando  de  beneficiário  inválido,  o  afastamento  da 
deficiência,  em  se  tratando  de  beneficiário  com  deficiência,  ou  o  levantamento  da 
interdição, em se tratando de beneficiário com deficiência intelectual ou mental que o torne 
absoluta  ou  relativamente  incapaz,  respeitados  os  períodos  mínimos  decorrentes  da 
aplicação das alíneas “a” e “b” do inciso VII;  (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
            IV ‐ a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um) anos 
de idade;      
IV ‐ o atingimento da idade de vinte e um anos pelo filho ou irmão, observado o disposto no 
§ 5º do art. 217;    (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
  IV ‐ o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ou irmão; (Redação dada 
pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 

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          V ‐ a acumulação de pensão na forma do art. 225; 
 
          VI ‐ a renúncia expressa.    
 VI  ‐  a  renúncia  expressa;  e          (Redação  dada  pela  Medida  Provisória  nº  664,  de  2014)       
(Vigência) 
  VI ‐ a renúncia expressa; e (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
  VII ‐  o decurso do prazo de recebimento de pensão dos beneficiários de que tratam os 
incisos  I  a  III  do  caput  do  art.  217.  (Incluído  pela  Medida  Provisória  nº  664,  de  2014)      
(Vigência) 
 
  VII  ‐  em  relação  aos  beneficiários  de  que  tratam  os  incisos  I  a  III  do  caput  do  art.  217: 
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
  a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 
(dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados 
em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
  b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista 
na data de óbito do servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo 
menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: (Incluído pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
 
 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, 
de 2015) 
 
 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
 
 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; (Incluído pela Lei 
nº 13.135, de 2015) 
 
 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 
13.135, de 2015) 
 
 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; (Incluído 
pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (Incluído pela Lei nº 13.135, 
de 2015) 
 
         Parágrafo  único.    A  critério  da  Administração,  o  beneficiário  de  pensão  temporária 
motivada  por  invalidez  poderá  ser  convocado  a  qualquer  momento,  para  avaliação  das 
condições que ensejaram a concessão do benefício. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, 
de 2008) 

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          Parágrafo  único.    A  critério  da  Administração,  o  beneficiário  de  pensão  temporária 


motivada  por  invalidez  poderá  ser  convocado  a  qualquer  momento  para  avaliação  das 
condições que ensejaram a concessão do benefício. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)   
Parágrafo  único.  A  critério  da  Administração,  o  beneficiário  de  pensão  motivada  por 
invalidez  poderá  ser  convocado  a  qualquer  momento  para  avaliação  das  condições  que 
ensejaram a concessão do benefício.  (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       
(Vigência) 
 § 1o  A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada 
por  invalidez,  por  incapacidade  ou  por  deficiência  poderá  ser  convocado  a  qualquer 
momento para avaliação das referidas condições. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
§ 2o  Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso III ou os prazos previstos 
na alínea “b” do inciso VII, ambos do caput, se o óbito do servidor decorrer de acidente de 
qualquer  natureza  ou  de  doença  profissional  ou  do  trabalho,  independentemente  do 
recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de 
casamento ou de união estável. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
§ 3o  Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique 
o  incremento  mínimo  de  um  ano  inteiro  na  média  nacional  única,  para  ambos  os  sexos, 
correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser 
fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea “b” do inciso VII 
do caput, em ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, limitado o 
acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido incremento. (Incluído pela 
Lei nº 13.135, de 2015) 
 
§ 4o  O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou ao Regime 
Geral  de  Previdência  Social  (RGPS)  será  considerado  na  contagem  das  18  (dezoito) 
contribuições mensais referidas nas alíneas “a” e “b” do inciso VII do caput. (Incluído pela 
Lei nº 13.135, de 2015) 
 
        Art. 223.  Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá:       
        I ‐ da pensão vitalícia para os remanescentes desta pensão ou para os titulares da pensão 
temporária, se não houver pensionista remanescente da pensão vitalícia; 
        II ‐ da pensão temporária para os co‐beneficiários ou, na falta destes, para o beneficiário 
da pensão vitalícia. 
        Art. 223.  Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá 
para  os  cobeneficiários.        (Redação  dada  pela  Medida  Provisória  nº  664,  de  2014)       
(Vigência) 
Art. 223.  Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá para 
os cobeneficiários. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
I ‐ (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
II ‐ (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 

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         Art. 224.  As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma 
proporção  dos  reajustes  dos  vencimentos  dos  servidores,  aplicando‐se  o  disposto  no 
parágrafo único do art. 189. 
 
         Art. 225.  Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de 
duas pensões.      
Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada 
por  mais  de  um  cônjuge,  companheiro  ou  companheira,  e  de  mais  de  duas  pensões.   
(Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)       (Vigência) 
Art. 225.  Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada 
por mais de um cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões. 
(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
Seção VIII 
 
Do Auxílio‐Funeral 
 
        Art.  226.    O  auxílio‐funeral  é  devido  à  família  do  servidor  falecido  na  atividade  ou 
aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. 
 
        § 1o  No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do 
cargo de maior remuneração. 
 
        § 2o  (VETADO). 
 
        §  3o    O  auxílio  será  pago  no  prazo  de  48  (quarenta  e  oito)  horas,  por  meio  de 
procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 
 
        Art.  227.    Se  o  funeral  for  custeado  por  terceiro,  este  será  indenizado,  observado  o 
disposto no artigo anterior. 
 
        Art.  228.    Em  caso  de  falecimento  de  servidor  em  serviço  fora  do  local  de  trabalho, 
inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da 
União, autarquia ou fundação pública. 
 
Seção IX 
 
Do Auxílio‐Reclusão 
 
        Art. 229.  À família do servidor ativo é devido o auxílio‐reclusão, nos seguintes valores: 
 
        I ‐ dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou 
preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão; 
 
        II ‐ metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por 
sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo. 
 

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        § 1o  Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terá direito à integralização 
da remuneração, desde que absolvido. 
 
        § 2o  O pagamento do auxílio‐reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que 
o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional. 
 
§  3o    Ressalvado  o  disposto  neste  artigo,  o  auxílio‐reclusão  será  devido,  nas  mesmas 
condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão. (Incluído 
pela Lei nº 13.135, de 2015) 
 
Capítulo III 
 
Da Assistência à Saúde 
 
         Art.  230.  A  assistência  à  saúde  do  servidor,  ativo  ou  inativo,  e  de  sua  família, 
compreende  assistência  médica,  hospitalar,  odontológica,  psicológica  e  farmacêutica, 
prestada  pelo  Sistema  Único  de  Saúde  ou  diretamente  pelo  órgão  ou  entidade  ao  qual 
estiver  vinculado  o  servidor,  ou,  ainda,  mediante  convênio,  na  forma  estabelecida  em 
regulamento. 
        Art.  230.    A  assistência  à  saúde  do  servidor,  ativo  ou  inativo,  e  de  sua  família, 
compreende  assistência  médica,  hospitalar,  odontológica,  psicológica  e  farmacêutica, 
prestada pelo Sistema Único de Saúde ‐ SUS ou diretamente pelo órgão ou entidade ao qual 
estiver  vinculado  o  servidor,  ou,  ainda,  mediante  convênio  ou  contrato,  na  forma 
estabelecida  em  regulamento.            (Redação  dada  pela  Lei  nº  9.527,  de  10.12.97)        
(Regulamento) 
        Art.  230.    A  assistência  à  saúde  do  servidor,  ativo  ou  inativo,  e  de  sua  família 
compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá 
como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde 
e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao 
qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de 
auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, 
e seus dependentes ou  pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, 
na forma estabelecida em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.302 de 2006) 
 
        § 1o  Nas hipóteses previstas nesta Lei em que seja exigida perícia, avaliação ou inspeção 
médica, na ausência de médico ou  junta médica oficial, para a sua realização o  órgão ou 
entidade celebrará, preferencialmente, convênio com unidades de atendimento do sistema 
público de saúde, entidades sem fins lucrativos declaradas de utilidade pública, ou com o 
Instituto Nacional do Seguro Social ‐ INSS.     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 2o  Na impossibilidade, devidamente justificada, da aplicação do disposto no parágrafo 
anterior, o órgão ou entidade promoverá a contratação da prestação de serviços por pessoa 
jurídica, que constituirá junta médica especificamente para esses fins, indicando os nomes e 
especialidades dos seus integrantes, com a comprovação de suas habilitações e de que não 
estejam  respondendo  a  processo  disciplinar  junto  à  entidade  fiscalizadora  da  profissão. 
(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 

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        § 3o   Para os fins  do disposto no caput deste artigo, ficam a União e suas entidades 


autárquicas e fundacionais autorizadas a:      (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006) 
 
        I  ‐  celebrar  convênios  exclusivamente  para  a    prestação  de  serviços  de  assistência  à 
saúde para os seus servidores ou empregados ativos, aposentados, pensionistas, bem como 
para  seus  respectivos  grupos  familiares  definidos,  com  entidades  de  autogestão  por  elas 
patrocinadas por meio de instrumentos jurídicos efetivamente celebrados e publicados até 
12 de fevereiro de 2006 e que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, 
sendo certo que os convênios celebrados depois dessa data somente poderão sê‐lo na forma 
da regulamentação específica sobre patrocínio de autogestões, a ser publicada pelo mesmo 
órgão regulador, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei, normas essas 
também aplicáveis aos convênios existentes até 12 de fevereiro de 2006;      (Incluído pela 
Lei nº 11.302 de 2006) 
 
        II ‐ contratar, mediante licitação, na forma da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, 
operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde que possuam autorização 
de funcionamento do órgão regulador; (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006) 
 
        III ‐  (VETADO)       (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006) 
 
        § 4o  (VETADO)       (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006) 
 
        §  5o    O  valor  do  ressarcimento  fica  limitado  ao  total  despendido  pelo  servidor  ou 
pensionista civil com plano ou seguro privado de assistência à saúde.     (Incluído pela Lei nº 
11.302 de 2006) 
 
Capítulo IV 
 
Do Custeio 
 
        Art.  231.  O  Plano  de  Seguridade  Social  do  servidor  será  custeado  com  o  produto  da 
arrecadação de contribuições sociais obrigatórias dos servidores dos três Poderes da União, 
das autarquias e das fundações públicas. 
        § 1° A contribuição do servidor, diferenciada em função da remuneração mensal, bem 
como dos órgãos e entidades, será fixada em lei. 
        § 2° (Vetado). 
        § 2º O custeio da aposentadoria é de responsabilidade integral do Tesouro Nacional.       
(Mantido pelo Congresso Nacional) 
        § 2º O custeio das aposentadorias e pensões é de responsabilidade da União e de seus 
servidores.       (Redação dada pela Lei nº 8.688, de 1993) 
        Art.  231.  O  Plano  de  Seguridade  Social  do  servidor  será  custeado  com  o  produto  da 
arrecadação  de  contribuições  sociais  obrigatórias  dos  servidores  ativos  dos  Poderes  da 
União, das autarquias e das fundações públicas. (Redação dada pela Lei nº 9.630, de 1998)        
(Revogado pela Lei nº 9.783, de 28.01.99) 
        § 1º A contribuição do servidor, diferenciada em função da remuneração mensal, bem 
como dos órgãos e entidades, será fixada em lei.       (Redação dada pela Lei nº 9.630, de 
1998)        (Revogado pela Lei nº 9.783, de 28.01.99) 

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        § 2º O custeio das aposentadorias e pensões é de responsabilidade da União e de seus 
servidores.      (Redação dada pela Lei nº 9.630, de 1998)        (Revogado pela Lei nº 9.783, de 
28.01.99) 
 
 Título VII 
 
Capítulo Único 
 
Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público 
 
         Art. 232. Para atender a necessidades temporárias de  excepcional interesse público, 
poderão ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado, mediante contrato 
de locação de serviços. (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93) 
         Art.  233.  Consideram‐se  como  de  necessidade  temporária  de  excepcional  interesse 
público as contratações que visem a: 
         I ‐ combater surtos epidêmicos; 
         II ‐ fazer recenseamento; 
         III ‐ atender a situações de calamidade pública; 
         IV ‐ substituir professor ou admitir professor visitante, inclusive estrangeiro; 
         V ‐ permitir a execução de serviço por profissional de notória especialização, inclusive 
estrangeiro, nas áreas de pesquisa científica e tecnológica; 
         VI ‐ atender a outras situações de urgência que vierem a ser definidas em lei. 
         § 1° As contratações de que trata este artigo terão dotação específica e obedecerão aos 
seguintes prazos: 
         I ‐ nas hipóteses dos incisos I, III e VI, seis meses; 
         II ‐ na hipótese do inciso II, doze meses; 
         III ‐ nas hipóteses dos incisos IV e V, até quarenta e oito meses. 
         § 2° Os prazos de que trata o parágrafo anterior são improrrogáveis. 
         § 3° O recrutamento será feito mediante processo seletivo simplificado, sujeito a ampla 
divulgação  em  jornal  de  grande  circulação,  exceto  nas  hipóteses  dos  incisos  III  e  VI.      
(Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93) 
        Art. 234. É vedado o desvio de função de pessoa contratada na forma deste título, bem 
como  sua  recontratação,  sob  pena  de  nulidade  do  contrato  e  responsabilidade 
administrativa e civil da autoridade contratante. (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93) 
        Art. 235. Nas contratações por tempo determinado, serão observados os padrões de 
vencimentos dos planos de carreira do órgão ou entidade contratante, exceto na hipótese 
do  inciso  V  do  art.  233,  quando  serão  observados  os  valores  do  mercado  de  trabalho.       
(Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93) 
 
Título VIII 
 
Capítulo Único 
 
Das Disposições Gerais 
 
        Art. 236.  O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito de outubro. 
 

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        Art.  237.    Poderão  ser  instituídos,  no  âmbito  dos  Poderes  Executivo,  Legislativo  e 
Judiciário,  os  seguintes  incentivos  funcionais,  além  daqueles  já  previstos  nos  respectivos 
planos de carreira: 
 
        I ‐ prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento 
de produtividade e a redução dos custos operacionais; 
 
        II ‐ concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio. 
 
        Art. 238.  Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo‐se o 
dia do começo e incluindo‐se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil 
seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. 
 
        Art. 239.  Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor 
não  poderá  ser  privado  de  quaisquer  dos  seus  direitos,  sofrer  discriminação  em  sua  vida 
funcional, nem eximir‐se do cumprimento de seus deveres. 
 
        Art. 240.  Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o 
direito à livre associação      sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes: 
 
        a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual; 
 
        b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto 
se a pedido; 
 
        c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das 
mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria. 
 
        d) (Vetado) 
        d) de negociação coletiva;       (Mantido pelo Congresso Nacional)        (Revogado pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
         e)  (Vetado). 
        e) de ajuizamento, individual e coletivamente, frente à Justiça do Trabalho, nos termos 
da Constituição Federal.        (Mantido pelo Congresso Nacional)        (Revogado pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
        Art.  241.    Consideram‐se  da  família  do  servidor,  além  do  cônjuge  e  filhos,  quaisquer 
pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual. 
 
        Parágrafo  único.    Equipara‐se  ao  cônjuge  a  companheira  ou  companheiro,  que 
comprove união estável como entidade familiar. 
 
        Art. 242.  Para os fins desta Lei, considera‐se sede o município onde a repartição estiver 
instalada e onde o servidor tiver exercício, em caráter permanente. 
 
Título IX 
 
Capítulo Único 

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Das Disposições Transitórias e Finais 
 
        Art. 243.  Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de 
servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex‐Territórios, das autarquias, 
inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 
de outubro de 1952 ‐ Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação 
das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto‐Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os 
contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o 
vencimento do prazo de prorrogação. 
 
        § 1o  Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime instituído por esta Lei 
ficam transformados em cargos, na data de sua publicação. 
 
        §  2o    As  funções  de  confiança  exercidas  por  pessoas  não  integrantes  de  tabela 
permanente do órgão ou entidade onde têm exercício ficam transformadas em cargos em 
comissão,  e  mantidas  enquanto  não  for  implantado  o  plano  de  cargos  dos  órgãos  ou 
entidades na forma da lei. 
 
        § 3o  As Funções de Assessoramento Superior ‐ FAS, exercidas por servidor integrante 
de quadro ou tabela de pessoal, ficam extintas na data da vigência desta Lei. 
 
        § 4o  (VETADO). 
 
        § 5o  O regime jurídico desta Lei é extensivo aos serventuários da Justiça, remunerados 
com recursos da União, no que couber. 
 
        §  6o    Os  empregos  dos  servidores  estrangeiros  com  estabilidade  no  serviço  público, 
enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, 
do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira 
aos quais se encontrem vinculados os empregos. 
 
        § 7o  Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados pelo art. 
19  do  Ato  das  Disposições  Constitucionais  Transitórias,  poderão,  no  interesse  da 
Administração  e  conforme  critérios  estabelecidos  em  regulamento,  ser  exonerados 
mediante indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo exercício no serviço 
público federal.        (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        §  8o    Para  fins  de  incidência  do  imposto  de  renda  na  fonte  e  na  declaração  de 
rendimentos,  serão  considerados  como  indenizações  isentas  os  pagamentos  efetuados  a 
título de indenização prevista no parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        § 9o  Os cargos vagos em decorrência da aplicação do disposto no § 7o poderão ser 
extintos pelo Poder Executivo quando considerados desnecessários.        (Incluído pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 

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        Art. 244.  Os adicionais por tempo de serviço, já concedidos aos servidores abrangidos 
por esta Lei, ficam transformados em anuênio. 
 
        Art. 245.  A licença especial disciplinada pelo art. 116 da Lei nº 1.711, de 1952, ou por 
outro diploma legal, fica transformada em licença‐prêmio por assiduidade, na forma prevista 
nos arts. 87 a 90. 
 
        Art. 246. (VETADO). 
 
        Art.  247. Para efeito do disposto no § 2° do art. 231,  haverá ajuste de contas com  a 
Previdência  Social,  correspondente  ao  período  de  contribuição  por  parte  dos  servidores 
celetistas abrangidos pelo art. 243. 
 
        Art. 247.  Para efeito do disposto no Título VI desta Lei, haverá ajuste de contas com a 
Previdência  Social,  correspondente  ao  período  de  contribuição  por  parte  dos  servidores 
celetistas abrangidos pelo art. 243.     (Redação dada pela Lei nº 8.162, de 8.1.91)  
 
         Art. 248.  As pensões estatutárias, concedidas até a vigência desta Lei, passam a ser 
mantidas pelo órgão ou entidade de origem do servidor. 
 
        Art. 249.  Até a edição da lei prevista no § 1o do art. 231, os servidores abrangidos por 
esta Lei contribuirão na forma e nos percentuais atualmente estabelecidos para o servidor 
civil da União conforme regulamento próprio. 
 
        Art. 250 (Vetado)   
 
        Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano, as 
condições necessárias para a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do antigo 
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, Lei n° 1.711, de 28 de outubro de 1952, 
aposentar‐se‐á com a vantagem prevista naquele dispositivo.      (Mantido pelo Congresso 
Nacional) 
 
        Art.  251.  Enquanto  não  for  editada  a  Lei  Complementar  de  que  trata  o  art.  192  da 
Constituição  Federal,  os  servidores  do  Banco  Central  do  Brasil  continuarão  regidos  pela 
legislação em vigor à data da publicação desta lei. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
        Art. 252.  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a 
partir do primeiro dia do mês subseqüente. 
 
        Art.  253.    Ficam  revogadas  a  Lei  nº  1.711,  de  28  de  outubro  de  1952,  e  respectiva 
legislação complementar, bem como as demais disposições em contrário. 
 
        Brasília, 11 de dezembro de 1990; 169o da Independência e 102o da República. 
   

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EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
 
01. (TRT ‐ 10ª REGIÃO (DF e TO) ‐ Técnico Judiciário). Havendo conveniência para o serviço, a pena 
de suspensão pode ser convertida em multa correspondente à metade por dia do vencimento ou 
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer no desempenho de suas atribuições. (   )   
 
 
C – Literalidade do artigo 130, parágrafo 2 da Lei 8112/90.  
 
02. (TRT ‐ 10ª REGIÃO (DF e TO) ‐ Técnico Judiciário).  Uma vez aplicadas ao servidor faltoso, as 
penalidades  de  advertência  e  de  suspensão  ficarão  permanentemente  registradas  em  seu 
assentamento funcional. (   )   
 
 
E – Tal assertiva está em desacordo com artigo 131 da Lei 8112/90. 
 
03. (Câmara  dos  Deputados ‐ Analista Legislativo). Considere que determinado servidor público 
federal  que  exerça  suas  funções  em  Brasília  tenha  se  afastado  do  cargo  para  exercer  mandato 
eletivo de prefeito em um município do estado da Bahia. Nessa situação, o servidor público federal 
deverá receber ajuda de custo. (   ) 
 
 
 
E – Artigo 53 da Lei 8112/90. 
 
 
04. (Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Técnica Legislativa). Ao servidor participante de 
gerência ou administração de sociedade privada cabe a punição de demissão.   (   ) 
 
 
 
C – Artigo 132 da Lei 8112/90. 
  
 
05.  (PRF ‐ Agente Administrativo). O regime estatutário, como o instituído pela Lei n.º 8.112/1990, 
abrange somente os servidores titulares de cargos efetivos.    (   ) 
 
__________________________________________________________________________ 
 
E – Abrange tanto os efetivos quanto os comissionados.  
  
06. (TCU ‐ Técnico de Controle Externo). A sindicância prevista na Lei n.º 8.112/1990, da qual pode 
resultar tão somente a aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias, 
constitui procedimento preliminar e inquisitório que dispensa a observância do princípio da ampla 
defesa e do contraditório.   (   ) 
 
 
 

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E – Artigo 143 da Lei 8112/90. 
 
07. (ANATEL ‐ Técnico Administrativo). O ato administrativo que motivadamente estabeleça idade 
mínima  para  preenchimento  de  determinado  cargo  público  não  viola  o  princípio  da  legalidade.            
(   ) 
 
 
 
E – Artigo 5, parágrafo único da Lei 8112/90. É necessário para tanto uma lei formal. 
 
 
08. (TRE‐RJ ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa). São requisitos básicos indispensáveis para 
investidura em cargo público idade mínima de dezoito anos, nível de escolaridade exigido para o 
exercício do cargo e ausência de condenação penal. (   ) 
 
 
 
E – Artigo 5 da Lei 8112/90.  
 
09.  (TRE‐RJ  ‐  Técnico  Judiciário  ‐  Área  Administrativa).  É  permitida  a  participação  de  servidor 
público  nos  conselhos  de  administração  e  fiscal  de  empresas  ou  em  entidades  em  que  a  União 
detenha,  direta  ou  indiretamente,  participação  no  capital  social  ou  em  sociedade  cooperativa 
constituída para prestar serviços de natureza social a seus membros.  (   )   
 
 
C – Artigo 117, parágrafo único da Lei 8112/90. 
 
10.  (TRE‐RJ  ‐  Técnico  Judiciário).  Suponha  que  um  servidor  esteve  licenciado  por  quinze  dias  e, 
decorrido esse prazo, solicitou outro afastamento da mesma espécie após quarenta dias de seu 
retorno.  Nesse  caso,  para  fins  de  cômputo,  a  segunda  licença  será  considerada  prorrogação  da 
primeira. (   ) 
 
C – Artigo 81 e seguintes da Lei 8112/90. 
 
 
 

Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação


total, buscar seu último limite e dar o melhor de si
mesmo.
“Airton Senna”

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