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   !∀ # ∃∀ %
Isto é, se conhecemos certo valor monetário numa data futura, podemos
saber qual é o seu valor equivalente na data atual, presente. Ou seja, podemos
calcular o valor atual daquela quantia. Exemplificando, vamos descobrir quando
1000 reais daqui há 12 meses representam hoje, considerando a taxa de 1% ao
mês. Veja que, neste caso, VF = 1000 reais, afinal este valor foi definido numa data
futura, e não na data de hoje. Assim:
VF
VP =
(1 + j )t
1000
VP = = 887,44
(1 + 0,01)12

Portanto, 1000 reais daqui a 12 meses equivalem a 887,44 reais na data de


hoje, isto é, o valor atual daquela quantia é VP = 887,44.
Vejamos uma aplicação prática do exemplo acima. Você é dono de uma loja,
e está vendendo um produto por R$1000,00, para pagamento daqui a 12 meses.
Um cliente pretende adquirir o produto pagando à vista, porém um valor reduzido:
apenas R$890,00. Você deve aceitar a proposta? Ora, se existe a possibilidade de
você investir esse dinheiro em uma aplicação financeira com rendimento de 1% ao
mês, é mais vantajoso aceitar R$890,00 à vista e investir o dinheiro do que esperar
12 meses para receber R$1000,00. Afinal, 890 é maior do que o valor atual de 1000
reais (que, como vimos acima, é de 887,44 nessas condições). Em resumo: daqui a
12 meses você terá mais do que R$1000,00 em sua conta.

Como você deve ter percebido até aqui, não é correto comparar valores
financeiros que se referem a momentos distintos. Sempre que surgir uma situação
assim, você deve levar todos os valores para a mesma data, com o auxílio de uma
taxa de juros ou de desconto fornecida pelo enunciado, e só então compará-los.
Chamaremos esta data de “data focal”, ok?
Vejamos um exemplo. Imagine que José deve R$1000,00 para você, valor
este que seria pago daqui a 12 meses. Como os negócios dele estão prosperando,
ele se propõe a efetuar o pagamento de forma diferente: em duas parcelas, sendo
a primeira de 300 reais daqui a 3 meses, e a segunda do valor restante, daqui a 8
meses. Considerando uma taxa composta de 1% ao mês, qual deve ser o valor da
segunda parcela?

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Vamos representar na linha do tempo os dois esquemas de pagamento.

R$1000

R$300 P

0 3 8 12 t
Veja-os abaixo:

Para que o fluxo de pagamentos em azul possa substituir o fluxo de


pagamentos em vermelho, é preciso que ambos possuam o mesmo valor presente.
Assim, é preciso que levemos todos os valores para a mesma “data focal”.
Poderíamos, por exemplo, trazer todos os valores para a data zero (0), dividindo-os
por (1 + 1%)t, concorda?
Entretanto, é mais prático levar todos os valores para a mesma data de
algum dos pagamentos, para diminuir as contas. Ex.: podemos levar as duas
parcelas em azul para a mesma data da parcela em vermelho.
Levando R$300 para o mês 12, devemos “avançar” 9 meses. E levando a
parcela P para o mês 12, devemos “avançar” 4 meses. Podemos fazer essa
translação do dinheiro no tempo utilizando a fórmula VF = VP x (1 + j)t. Feito isso,
podemos afirmar que o valor atual das parcelas em azul, no mês 12, deve ser igual
ao valor atual da parcela em vermelho, naquela mesma data. Isto é,
300 x (1 + 1%)9 + P x (1 + 1%)4 = 1000
328,10 + P x 1,0406 = 1000
P = 645,68 reais

Portanto, no novo esquema de pagamentos proposto por José bastaria que


ele pagasse mais uma parcela de R$645,68 no mês 8. Apesar da soma das
parcelas ser inferior a 1000 reais (300 + 645,68 = 945,68), podemos afirmar que
estes dois “esquemas” de pagamentos são equivalentes, à uma taxa composta de
1% ao mês.

Pratique estes conceitos resolvendo o exercício a seguir:

   !∀ 


   
 

    
      


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Atenção: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão:

1. ESAF – AFRFB – 2005) Ana quer vender um apartamento por R$ 400.000,00 a


vista ou financiado pelo sistema de juros compostos a taxa de 5% ao semestre.
Paulo está interessado em comprar esse apartamento e propõe a Ana pagar os
R$400.000,00 em duas parcelas iguais, com vencimentos a contar a partir da
compra. A primeira parcela com vencimento em 6 meses e a segunda com
vencimento em 18 meses. Se Ana aceitar a proposta de Paulo, então, sem
considerar os centavos, o valor de cada uma das parcelas será igual a:
a) R$ 220.237,00
b) R$ 230.237,00
c) R$ 242.720,00
d) R$ 275.412,00
e) R$ 298.654,00
RESOLUÇÃO:
Observando o caso sob a ótica do comprador (Paulo), vemos que ele assume
uma dívida de R$400.000 no momento inicial (t = 0), e a liquida em 2 pagamentos
iguais de valor “P” em t = 6 meses e t = 18 meses. Podemos representar isso com o
esquema abaixo:

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Para que o pagamento em duas parcelas seja equivalente ao pagamento de


400000 reais à vista, é preciso que a soma do valor atual das prestações seja igual
ao valor atual inicial, de 400000.
Como a taxa é j = 5% ao semestre, vemos que a primeira parcela foi paga em
t = 1 semestre e a segunda em t = 3 semestres. Assim:
P P
400000 = +
(1 + 5%) (1 + 5%)3
1

Veja que a tabela de fator de atualização de capital nos fornece o valor de


1
, o que facilita as nossas contas. Assim, temos que:
(1 + i ) n
1
= 0, 9523 
(1 + 5%)1
1
= 0,8638
(1 + 5%)3
Com isso, temos:
400000 = P × 0,9523 + P × 0,8638 
P = 220252,18reais

Assim obtivemos aproximadamente a resposta da alternativa A.


Resposta: A

 Séries finitas de pagamentos (rendas certas ou anuidades)


Em um grande número de vezes vamos nos deparar com esquemas de
pagamentos e/ou recebimentos que possuem uma série de prestações de igual
valor.

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Questão clássica em provas é aquela que apresenta uma série de
pagamentos ou recebimentos composto por várias parcelas iguais distribuídas ao
longo do tempo, e pergunta-se o valor atual daquela série.
Exemplificando, imagine que alguém vai te pagar 4 parcelas mensais de
2000 reais cada, sendo que a primeira parcela será paga daqui a 1 mês.
Considerando uma taxa de juros compostos j = 1% ao mês, qual é o valor
atual/presente desta série de pagamentos?
Veja abaixo o esquema de pagamentos em questão. Em azul você pode
visualizar os 4 pagamentos mensais de 2000 reais, começando em t = 1 mês. Já em
vermelho encontra-se o valor atual, na data inicial t = 0, daquela série de
pagamentos:

Sabemos que o valor atual VP é igual à soma dos valores atuais das 4
parcelas mensais, que devem ser “trazidas” à data focal t = 0 através da sua divisão
por (1 + j)t. Isto é:
2000 2000 2000 2000
VP = + + +
(1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01)4
1 2 3

Veja que o cálculo do valor presente dos recebimentos seria bem complicado
de se efetuar sem uma calculadora, ainda que fosse dada a tabela de fator de
acumulação de capital (1 + j )t .
Quando temos uma série de pagamentos ou recebimentos iguais, como esta
(4 recebimentos de 2000 reais), o valor atual destes pagamentos pode ser calculado
com o auxílio da tabela de valor atual para uma série de pagamentos iguais (an¬j).
Esta tabela é muitas vezes fornecida pelos exercícios. Veja abaixo um exemplo:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
1
FRC =
an¬j

Ou seja,
P
VP = 
FRC

É importante ter isso em mente, pois a sua prova pode fornecer apenas uma

dessas duas tabelas (FRC ou an¬j ).


Em casos extremos, pode não ser fornecida nenhuma tabela. Nesta situação,
você precisará calcular tudo à mão. Para isso, guarde a seguinte fórmula que
relaciona a prestação periódica (P), o número de períodos (n), a taxa de juros (j), e o
valor atual ou presente (VP) daquela série de n pagamentos iguais a P:
j × (1 + j )n
P = VP ×
(1 + j )n − 1

Veremos como utilizar essas fórmulas ao longo dos exercícios.

 Rendas postecipadas, antecipadas e diferidas


Você reparou que, em nosso exemplo, a primeira prestação foi paga ao final
do primeiro período, isto é, em t = 1? Em outros exercícios, pode ser que a primeira
prestação seja paga já no início do primeiro período (t = 0), ou seja, à vista. No
primeiro caso dizemos que as rendas são postecipadas, pois o primeiro pagamento
é feito em um momento posterior; já neste último caso temos rendas antecipadas.
Vejamos como trabalhar com elas fazendo a seguinte alteração em nosso exemplo:
“Imagine que alguém vai te pagar 4 parcelas mensais de 2000 reais cada,
sendo que a primeira parcela será paga à vista. Considerando uma taxa de juros
compostos j = 1% ao mês, qual é o valor atual/presente desta série de
pagamentos?”
Neste caso, temos o seguinte esquema de pagamentos:

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Como a primeira prestação encontra-se em t = 0, ela não precisa ser dividida


por (1 + j)t, pois ela já representa o seu próprio valor presente. Até porque (1 + j)0=1,
para qualquer valor de j. Assim, temos que:
2000 2000 2000
VP = 2000 + + +
(1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01)3
1 2

Isto é, temos um pagamento à vista de 2000 reais e uma série postecipada


de n = 3 pagamentos de P = 2000 reais ao mês, com j = 1%. Ou seja:
VP = 2000 + a3 ¬1% × 2000

Consultando na tabela de “fator de valor atual de uma série de pagamentos


iguais”, temos que a3¬1% = 2,940985. Portanto,
VP = 2000 + 2,940985 × 2000 = 7881,97

Portanto, o valor atual destes 4 pagamentos é de R$7881,97, ligeiramente


superior ao do caso anterior (rendas postecipadas). Isto é esperado, afinal no caso
de rendas postecipadas há um pagamento de 2000 reais ao final do 4º mês,
enquanto no caso de rendas antecipadas este pagamento é feito no instante inicial,
de modo que, ao calcular o valor atual, ele não é “corroído” pela taxa de juros.

Imagine agora que você vai comprar uma motocicleta. Na loja, o vendedor te
diz: você pode pagar em 4 parcelas mensais de 2000 reais, e só vai pagar a
primeira parcela daqui a 3 meses! Considerando a taxa de juros de 1% ao mês, qual
é o valor à vista desta motocicleta?
Para resolvermos, visualize o esquema de pagamentos abaixo, onde VP
representa o valor à vista:

   !∀ 


   
 

    
      


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Veja que a loja nos deu 3 meses de “carência”, isto é, 3 meses até o primeiro
pagamento. Neste caso estamos diante de uma série diferida, pois o prazo de
pagamento da primeira prestação é diferido para um momento posterior ao final do
primeiro período (que seria o “normal”, ou seja, a série postecipada). Para obtermos
VP na data 0, devemos seguir os dois passos abaixo:

1 – Imaginar que esta é uma série postecipada “normal”, ou seja, que começa
na data t = 2 e tem o primeiro pagamento 1 período para frente (em t = 3). Assim,
podemos calcular o valor presente dos 4 pagamentos de 2000 reais na data t = 2.
Fazemos isso assim:
2000 2000 2000 2000
VP = + + +
(1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01)4
1 2 3

ou, se for fornecido a4¬1%,

VP = a4 ¬1% x 2000 = 3,901966 x 2000 = 7803,93 reais

Veja que este é exatamente o cálculo feito no caso da série postecipada,


estudado anteriormente. Até aqui, temos o seguinte:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

2 – Trazer o valor presente da série postecipada da data t = 2 para a data t = 0.


Agora basta trazermos o valor de 7803,93 reais, que está na data t = 2, para
a data inicial:
VP = 7803,93 / (1 + 1%)2
VP = 7650,16 reais

Pronto. Podemos dizer que os 4 pagamentos de R$2.000,00 cada,


começando no 3º mês, correspondem a um pagamento à vista de R$7.650,16. Este
é o valor da motocicleta.

Trabalhe essa questão:

Atenção: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
2. ESAF – CVM – 2010) Pretende-se trocar uma série de oito pagamentos mensais
iguais de R$ 1.000,00, vencendo o primeiro pagamento ao fim de um mês, por outra
série equivalente de doze pagamentos iguais, vencendo o primeiro pagamento
também ao fim de um mês. Calcule o valor mais próximo do pagamento da segunda
série considerando a taxa de juros compostos de 2% ao mês.
a) R$ 750,00
b) R$ 693,00
c) R$ 647,00
d) R$ 783,00
e) R$ 716,00
RESOLUÇÃO:
Para que a série de 12 pagamentos seja equivalente à série de 8
pagamentos, é preciso que ambas possuam o mesmo valor atual.
Na série original, temos n = 8 pagamentos iguais de P = 1000 reais, com taxa
j = 2% ao mês. Da tabela de fator de valor atual para uma série de pagamentos
iguais, podemos obter o fator a8 ¬2% = 7,325481 . Portanto, o valor atual desta série

de pagamentos é:

VP = a8¬2% × P = 7,325481× 1000 = 7325,48 reais

Se este valor vai ser pago em n = 12 prestações iguais, à taxa de juros j = 2%


ao mês. O valor de cada prestação é dado por:
VP
VP = P × an¬j , ou seja, P =
an¬j

Da tabela fornecida, podemos tirar que a12¬2% = 10,575341 . Portanto, cada

uma das 12 prestações é no valor de:


7325,48
P= = 692,69
10,575341
Resposta: B

Voltemos ao nosso exemplo de 4 recebimentos mensais de R$2000,00 cada,


postecipados, e taxa de juros de 1% ao mês. Ao invés de solicitar o valor atual deste
fluxo, para uma quitação antecipada da dívida, pode ser que o devedor queira pagar

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
Portanto,
VF = 4,060401 x 2000 = 8120,80 reais

Isto significa que os 4 pagamentos mensais de 2000 reais equivalem a um


único pagamento de 8120,80 reais ao final do 4º período. E se, ao invés disso, o
devedor se propusesse efetuar um único pagamento ao final de 9 meses? Neste
caso, a primeira parte da resolução seria idêntica ao que você já viu acima: levar
todos os pagamentos mensais para a data inicial (calculando o valor atual, VP) ou
todos os pagamentos para a data final (calculando o valor futuro, VF). Feito isso,
bastaria levar este valor total até a data de pagamento, multiplicando-o pelo fator de
acumulação de capital (1+j)t correspondente. Veremos isso em exercícios.
Para começar, tente resolver a questão abaixo:
Atenção: use as tabelas a seguir para resolver a próxima questão.

3. ESAF – AFRFB – 2003) Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de


dezoito meses do seguinte fluxo de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos

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meses 1 a 6, cada aplicação é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é
de R$ 4.000,00 e dos meses 13 a 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere
juros compostos e que a taxa de remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00
b) R$ 88.149,00
c) R$ 82.265,00
d) R$ 72.000,00
e) R$ 58.249,00
RESOLUÇÃO:
Observe que o fluxo do enunciado é composto por 3 fluxos em separado:
- 6 aplicações de P1 = 2000 reais, de t = 1 a t = 6;
- 6 aplicações de P2 = 4000 reais, de t = 7 a t = 12;
- 6 aplicações de P3 = 6000 reais, de t = 13 a t = 18.
Considerando apenas o primeiro fluxo, podemos obter o seu valor total ao
final do seu prazo (t = 6) utilizando a tabela de “fator de acumulação de capital de
uma série de pagamentos”, Sn¬j. Veja que, para n = 6 períodos e j = 3%, temos
S6¬3% = 6,468410. Assim, o seu valor futuro (VF) ao final das 6 aplicações é:
VF1 = S6¬3% x P1 = 6,468410 x 2000 = 12936,82 reais

Entretanto, repare que este valor está na data t = 6, e não em t = 18. Ainda
teremos que “transportar” este VF para a data t = 18. Antes disso, vamos calcular os
valores futuros do segundo e terceiro fluxos, que possuem o mesmo fator de
acumulação S6¬3% = 6,468410 (afinal n = 6 aplicações e j = 3%):
VF2 = S6¬3% x P2 = 6,468410 x 4000 = 25873,64 reais
VF3 = S6¬3% x P3 = 6,468410 x 6000 = 38810,46 reais

Até aqui, temos o seguinte esquema:

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   !∀ # ∃∀ %

Como é solicitado o montante ao final de 18 meses, precisamos “transportar”


os valores de t = 6 e t = 12 para a data focal t = 18, como as setas pontilhadas
indicam. Da tabela de “fator de acumulação de capital” fornecida, temos que:
(1 + 3 %)12 = 1,425760
(1 + 3 %)6 = 1,194052

Assim,
12936,82 × (1 + 3%)12 = 18444,80 

25873, 64 × (1 + 3%)6 = 30894, 47 

O valor VF3 já se encontra na data focal t = 18, portanto basta somá-lo aos
dois valores acima:
VF = 18444,80 + 30894,47 + 38810,46 = 88149,73 reais
Resposta: B

 Séries infinitas de pagamentos (rendas perpétuas ou perpetuidades)


Quando estudamos as rendas certas ou anuidades, avaliamos casos onde
tínhamos n prestações iguais de valor igual a P. E se o número de prestações for
infinito? É possível determinar um valor atual para esta série de pagamentos?
Imagine que eu tenha me proposto a pagar R$10,00 mensais para você,
perpetuamente (ou, no mínimo, vitaliciamente). Em um dado momento, fico de “saco
cheio” de te pagar todo mês aquele valor, e combino contigo de pagar de uma só
vez um valor maior, que substitua toda a minha dívida contigo. Qual seria este
valor? A fórmula que relaciona uma renda mensal perpétua R = 10 reais, e uma taxa
de juros j = 1% ao mês, e o valor atual VP destes pagamentos é:
R = VP x j

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   !∀ # ∃∀ %
Portanto,
10 = VP x 1%
VP = 10 / 0,01 = 1000 reais

Isto é, o valor que eu devo te pagar à vista para substituir aquela renda
perpétua é de R$1000,00, considerando a taxa de juros j = 1% ao mês. De fato,
repare que se você receber estes R$1000 e colocá-lo numa aplicação financeira
que rende juros de 1% ao mês, a cada mês os juros produzidos serão de J = 1% x
1000 = 10 reais. Isto é, mensalmente você poderá sacar 10 reais, ao invés de eu ter
que transferir esta quantia para você.
Observe ainda a seguinte variação: digamos que você tenha em suas mãos
um título de crédito com essas mesmas características, isto é, remuneração mensal
(perpétua) de R$10,00. Por quanto você venderia este título a outra pessoa? Aqui, a
resposta é a seguinte: o “preço justo” de venda é o valor atual/presente do título,
pois, em tese, esta é a melhor forma de valorá-lo. Assim, o preço justo deste título
seria de R$1.000,00, a uma taxa de 1% ao mês, como vimos acima. Qualquer valor
acima ou abaixo deste representaria um ganho para o vendedor ou comprador do
título.

Vejamos uma questão sobre este tema:

4. FGV – ICMS/RJ – 2011) Um indivíduo possui um título cujo valor presente é de


R$100.000,00. Sabendo-se que a taxa de juros é de 10,25% ao ano, juros
compostos, o fluxo de pagamentos semestral perpétuo equivalente ao valor
presente do título é
(A) R$ 4.878,00.
(B) R$ 5.000,00.
(C) R$ 6.287,00.
(D) R$ 10.250,00.
(E) R$ 10.000,00
RESOLUÇÃO:
Temos VP = 100.000 reais e j = 10,25% ao ano. Se houvesse sido pedido o
fluxo de pagamentos anual, ou renda anual R, teríamos:
R = VP x j

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
R = 100.000 x 10,25% = 10250,00 reais

Veja que a alternativa D apresenta essa resposta, para pegar os candidados


mais desatentos. Entretanto, temos um detalhe: apesar de a taxa de juros ser anual,
definiu-se que as rendas são semestrais. A taxa de juros semestral que é
equivalente a 10,25% ao ano é dada por:
(1 + j)2 = (1 + 10,25%)1
(1 + j)2 = 1,1025
(1 + j) = 1,05
j = 5% ao semestre

Portanto, a renda semestral é:


R = VP x j = 100.000 x 5% = 5000 reais
Resposta: B

 Fluxo de caixa
Obs.: o seu edital não tratou explicitamente sobre este assunto, e nem o
próximo (taxa interna de retorno). Ainda assim acho válido que você estude esses
tópicos pois, de certo modo, eles estão relacionados com Valor Atual e Valor Futuro
de séries de pagamentos, e a FCC adora cobrá-los em diversos concursos!

Uma aplicação útil do cálculo do valor atual e de anuidades é a análise de


fluxos de caixa. Um fluxo de caixa é formado por todas as saídas (pagamentos,
desembolsos) e todas as entradas de capital (recebimentos) ao longo de um
período, associados a certo projeto ou negócio.
Imagine que você é um empreendedor, e planejou abrir um negócio. Fazendo
seus cálculos, percebeu que precisaria gastar, na data de hoje, R$7000,00 para
abrir o negócio e colocá-lo para funcionar. A partir daí, sua estimativa é de que nos
próximos 4 anos você lucre R$2.000,00 ao final de cada ano com o seu negócio. O
gráfico abaixo representa o desembolso de 7000 reais e os ganhos de 2000 reais
distribuídos ao longo do tempo:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Esse esquema onde temos desembolsos e ganhos distribuídos ao longo do


tempo é o chamado de Fluxo de Caixa de um projeto. Ele nos permite, entre outras
coisas, fazer uma análise importante: vale a pena investir nesse negócio?
A uma primeira vista, talvez você respondesse: “sim, afinal serão investidos
7000 reais e, ao longo dos 4 anos, ganharei 8000 reais, resultando num saldo
positivo de 1000 reais”. Muito cuidado nessa hora. Você deve se lembrar que o
valor do dinheiro se altera no tempo. Isto é, 2000 reais de hoje não valem a mesma
coisa de 2000 reais no final do 4º ano. Exemplificando, considere a taxa de juros de
10% ao ano. Se temos o valor futuro VF = 2000 reais daqui a 4 anos, o valor
presente correspondente é:
VF
VP =
(1 + j )t
2000
VP = = 1366,02
(1 + 0,1)4

Isto é, os 2000 reais ganhos ao final do 4º ano correspondem ao valor atual


de apenas 1366,02. De fato, se você aplicar hoje 1366,02 num investimento que
pague juros compostos de 10% ao ano, verá que, ao final de 4 anos, terá o
montante de 2000 reais. Vejamos quanto valem, na data de hoje, os 2000 reais
ganhos ao final do 3º ano:
VF
VP =
(1 + j )t
2000
VP = = 1502,62
(1 + 0,1)3

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
Podemos fazer essa mesma conta para os 2000 ganhos ao final do 2º e do 1º
anos:
2000
VP = = 1652,89
(1 + 0,1)2
2000
VP = = 1818,18
(1 + 0,1)1

Somando o valor presente de cada recebimento futuro, temos que o Valor


Atual dos recebimentos futuros é VP = 6339,71. Apesar de, a uma primeira vista, o
nosso negócio ter um ganho de 8000 reais, devemos considerar que, para uma taxa
de juros de 10% ao ano, o valor atual dos recebimentos é de apenas 6339,71.
Comparando este valor com o total investido (7000 reais), vemos que o
negócio não compensa. Vale mais a pena você pegar os 7000 reais que dispõe,
aplicar num investimento bancário que renda 10% ao ano, e ficar em casa
descansando!
Isto se a taxa de juros for mesmo 10% ao ano. Se ela fosse de apenas 1% ao
ano, o valor presente dos recebimentos futuros seria de:
2000 2000 2000 2000
VP = + + +
(1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01) (1 + 0,01)4
1 2 3

VP = 1980,19 + 1960,59 + 1941,18 + 1921,96


VP = 7803,92

Assim, valeria a pena investir no negócio, afinal o valor presente dos


recebimentos futuros (7803,92) é superior ao valor investido (7000).
Antes de trabalharmos uma questão sobre fluxo de caixa, é importante
conhecermos o conceito de valor presente líquido, taxa interna de retorno e taxa
mínima de atratividade.

 Taxa interna de retorno (TIR)


A diferença entre o valor dos recebimentos (entradas) e o valor investido
(desembolsos), todos trazidos a valor presente pela taxa “j”, é chamada de Valor
Presente Líquido (VPL) do negócio, também conhecido pela sigla em inglês NPV
(Net Present Value):
VPL = Valor atual das entradas – Valor atual dos desembolsos

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Em nosso exemplo anterior, vimos que o valor atual dos desembolsos era de
R$7.000,00, enquanto o valor atual dos recebimentos era de R$7.803,92,
considerando para isso a taxa j = 1% ao ano. Portanto, o VPL deste projeto é:
VPL = 7803,92 – 7000 = 803,92 reais

O VPL pode ser interpretado como o acréscimo de riqueza obtido ao


desenvolver um determinado projeto. Se o VPL for maior que zero, o valor atual das
entradas é maior que o dos desembolsos, portanto podemos dizer que vale a pena
investir no negócio. Caso contrário, não vale a pena. Lembrando da primeira
simulação, onde encontramos VP = 6339,71, teríamos VPL = 6339,71 – 7000 = -
660,29. Portanto, considerando a taxa de 10% ao ano, não vale a pena investir no
negócio, apesar de valer a pena para a taxa de 1%.

Veja que, dependendo da taxa de juros, a decisão quanto a investir ou não


no negócio pode variar. Na vida real, o investidor normalmente utiliza como taxa de
juros aquele percentual que ele ganharia se investisse seu dinheiro em uma
aplicação financeira. Essa taxa é normalmente chamada de taxa mínima de
atratividade, pois é aquela taxa mínima para que o investidor prefira investir no
negócio (“se sinta atraído”) ao invés da aplicação financeira. Mas você não precisa
se preocupar com isso, pois nos exercícios de fluxo de caixa a taxa de juros será
dada pelo enunciado.

Mais um detalhe: imagine ainda que, além da opção de investir no negócio


acima, com VPL = 803,92 (taxa de 1% ao ano), você também vislumbre a
oportunidade de investir em outro negócio. Entretanto, você só tem recursos para
investir em um dos dois negócios. Analisando o fluxo de caixa previsto para o
segundo investimento, você verifica que VPL = 950 reais (também com a taxa de
1%). Em qual negócio vale mais a pena investir? Obviamente, no segundo. Isto é,
comparando duas possibilidades de investimento, aquela com maior VPL é a mais
interessante.

Como vimos no exemplo anterior, dependendo da taxa de juros considerada


o VPL tem valor positivo ou negativo. Existe, portanto, uma taxa de juros que torna o

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
VPL igual a zero. Esta taxa é chamada de taxa interna de retorno (TIR). Ela é a taxa
de juros real do investimento, também conhecida pela sigla em inglês IRR (Internal
Return Rate). A título de exemplo, veja o que aconteceria no exemplo acima se
tivéssemos considerado a taxa de juros de 5,564% ao ano:
2000 2000 2000 2000
VP = + + +
(1 + 0,0564) (1 + 0,0564) (1 + 0,0564) (1 + 0,0564)4
1 2 3

VP = 1894,58 + 1794,72 + 1700,13 + 1610,52


VP = 7000

Ou seja, o valor presente dos recebimentos futuros seria 7000 reais.


Portanto, o valor presente líquido do investimento seria:

VPL = 7000 – 7000 = 0

Isso nos mostra que a taxa interna de retorno do investimento é de 5,564%


ao ano. O que a TIR nos diz? Simples: se temos a possibilidade de colocar o
dinheiro em uma aplicação financeira que pague mais do que a TIR, isto é, que
tenha um rendimento superior a 5,564% ao ano, é melhor deixar o dinheiro na
aplicação financeira. Caso contrário, vale a pena investir no negócio. Isto é, às
vezes, mesmo quando o VPL é positivo (valor atual das entradas é maior que o das
saídas), pode ser que a rentabilidade do negócio seja inferior à que seria obtida na
aplicação financeira, sendo mais interessante deixar o dinheiro investido no banco.
Verifique se você entendeu os assuntos acima resolvendo essas questões:

5. FCC – Banco do Brasil – 2006) Uma empresa deverá escolher um entre dois
projetos X e Y, mutuamente excludentes, que apresentam os seguintes fluxos de
caixa:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
A taxa mínima de atratividade é de 8% ao ano (capitalização anual) e verifica-se que
os valores atuais líquidos referentes aos dois projetos são iguais. Então, o
desembolso D referente ao projeto X é igual a
(A) R$ 30 000,00
(B) R$ 40 000,00
(C) R$ 45 000,00
(D) R$ 50 000,00
(E) R$ 60 000,00
RESOLUÇÃO:
Para o projeto Y, temos o fluxo de caixa abaixo:

Calculando o valor presente líquido deste investimento, utilizando a taxa de


atratividade j = 8%, temos:

VPL = Valor atual das entradas - Valor atual dos desembolsos


16200 17496
VPL = + − 40000
(1 + 8%) (1 + 8%)2
1

VPL = 15000 + 15000 − 40000


VPL = −10000

O segundo projeto tem o mesmo valor atual líquido, isto é, tem VPL = -10000.
Além disso, o seu fluxo de caixa pode ser visto no esquema abaixo:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Portanto, para o segundo investimento:


VPL = Valor atual das entradas - Valor atual dos desembolsos
10800 11664
-10000= + −D
(1 + 8%) (1 + 8%)2
1

−10000 = 10000 + 10000 − D


D = 30000
Resposta: A

6. DOM CINTRA – ISS/BH – 2012) Uma empresa realizou a projeção dos fluxos de
caixa de um determinado projeto, conforme a tabela abaixo:

Sabendo-se que a Taxa Interna de Retorno para esse projeto é de 3%, o valor do 2º
fluxo será referente a:
A) R$ 21.218,00
B) R$ 22.732,00
C) R$ 23.426,00
D) R$ 24.980,00
E) R$ 25.619,00
RESOLUÇÃO:
Se a TIR é j = 3% ao período, sabemos que o VPL será igual a zero se
utilizarmos essa taxa.
VPL = Valor atual das entradas – Valor atual das saídas

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
Chamando de X o valor do 2º fluxo na tabela dada, temos:
Valor atual das saídas = 60000
Valor atual das entradas = (10300 / 1,031 + X / 1,032 + 32781 / 1,033)

Considerando VPL = 0, temos:


VPL = Valor atual das entradas – Valor atual das saídas
0 = (10300 / 1,031 + X / 1,032 + 32781 / 1,033) – 60000
X = 21218 reais
Resposta: A

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Vejamos agora uma bateria de exercícios sobre todos os tópicos que
trabalhamos na aula de hoje.

7. FCC – SEFAZ/SP – 2009) A tabela abaixo apresenta os valores dos Fatores de


Recuperação de Capital (FRC) para a taxa de juros compostos de 2% ao período:

O preço de venda de um equipamento é igual a R$ 100.000,00. Ele pode ser


adquirido por uma das seguintes opções:
I. À vista, com 10% de desconto sobre o preço de venda.
II. Em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas, com a primeira prestação
sendo paga no ato da compra.
Utilizando o critério do desconto racional composto a uma taxa de juros compostos
de 2% ao mês, tem-se que o valor de cada prestação da opção II que torna
equivalentes, no ato da compra, os pagamentos efetuados pelas duas opções é,
desprezando os centavos, igual a
(A) R$ 9.500,00
(B) R$ 9.180,00
(C) R$ 8.550,00
(D) R$ 8.330,00
(E) R$ 8.150,00
RESOLUÇÃO:
Na primeira opção, paga-se um total de 90000 reais à vista, uma vez que é
dado um desconto de 10%. Na segunda opção, paga-se uma entrada “P” e assume-
se uma dívida de 90000 – P reais a ser paga em 11 prestações iguais.
Para que ambas as formas de pagamento sejam equivalentes, elas devem
ter o mesmo valor presente – no caso 90000 reais, que é o valor presente da
primeira opção. Na segunda, o valor presente é dado pela soma da primeira
prestação (P), paga do no momento da compra, com o valor presente das 11
prestações seguintes, que é:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
VP = P / FRC11, 2%

A tabela diz que FRC11, 2% = 0,102. Portanto:


VP = P / 0,102

Desta forma, sabemos que a soma da primeira prestação (P) com o valor
presente das 11 prestações seguintes (VP) deve ser 90000:
P + VP = 90000
P + P/0,102 = 90000
P = 8330,30 reais
Resposta: D

8. FGV – ICMS/RJ – 2010) Um indivíduo comprou um título perpétuo que paga
R$500,00 por semestre. Sabendo que a taxa de juros anual, juros compostos, é de
21%, o valor presente desse título é:
(A) R$ 4.761,90.
(B) R$ 5.000,00.
(C) R$ 6.857,25.
(D) R$ 7.500,00.
(E) R$ 25.000,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos encontrar a taxa de juros semestral equivalente a 21% ao ano, uma
vez que o pagamento do título é semestral:
(1 + j)2 = (1 + 21%)1
(1 + j)2 = 1,21
1 + j = 1,1
j = 0,1 = 10% ao semestre

Portanto, o valor presente do título é dado por:


R = VP x j
500 = VP x 10%
VP = 500 / 0,1 = 5000 reais
Resposta: B

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
9. FGV – ICMS/RJ – 2008) Um indivíduo possui um título que paga mensalmente de
R$500,00, perpetuamente. O indivíduo quer vender esse título, sabendo que a taxa
de desconto é de 1% ao mês. O preço justo desse título é:
a) R$1.000.000,00
b) R$500.000,00
c) R$50.000,00
d) R$20.000,00
e) R$100.000,00
RESOLUÇÃO:
Aqui temos um título com renda perpétua de R = 500 por mês, e taxa j = 1%
ao mês. Portanto, o valor presente do título é:
R = VP x j
500 = VP x 1%
VP = 50000 reais
Portanto, este é o valor presente do título, que também pode ser chamado de
valor justo do título.
Resposta: C

10. FGV – ICMS/RJ – 2007) Uma loja oferece a seus clientes duas alternativas de
pagamento:
I. pagamento de uma só vez, um mês após a compra;
II. pagamento em três prestações mensais iguais, vencendo a primeira no ato da
compra.
Pode-se concluir que, para um cliente dessa loja:
(A) a opção I é sempre melhor.
(B) a opção I é melhor quando a taxa de juros for superior a 2% ao mês.
(C) a opção II é melhor quando a taxa de juros for superior a 2% ao mês.
(D) a opção II é sempre melhor.
(E) as duas opções são equivalentes.
RESOLUÇÃO:
Seja P o preço à vista do produto. Na primeira opção, o cliente paga este
exato valor, porém 1 mês após a compra. Assim, considerando como data focal o
momento da compra, o valor atual desta opção é:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
P
VP = 
(1 + j )1

Como a taxa de juros é sempre um valor maior que zero, podemos dizer que
1 + j é maior que 1. Ao dividir P por um valor maior que 1 (no caso, 1 + j), podemos
afirmar que VP é menor que P. Isto é, o valor atual da opção I é inferior ao preço à
vista da mercadoria, afinal você pode efetuar o pagamento com defasagem de 1
mês. É como se tivesse sido dado um desconto sobre o preço à vista.
Já na opção II temos um financiamento que, como qualquer outro, possui
valor atual igual ao preço à vista (P), considerando a taxa de juros j contratada.
Portanto, na opção I o valor atual é menor que P, enquanto na opção II o
valor atual é igual a P. Logo, a opção I é sempre melhor, independente do valor da
taxa de juros.
Resposta: A

11. FGV – ICMS/RJ – 2007) Uma dívida é composta de duas parcelas de


R$2.000,00 cada, com vencimentos daqui a 1 e 4 meses. Desejando-se substituir
essas parcelas por um pagamento único daqui a 3 meses, se a taxa de juros é 2%
ao mês, o valor desse pagamento único é:
(Despreze os centavos na resposta.)
(A) R$ 2.122,00.
(B) R$ 1.922,00.
(C) R$ 4.041,00.
(D) R$ 3.962,00.
(E) R$ 4.880,00.
RESOLUÇÃO:
A figura abaixo apresenta os dois esquemas de pagamento, o primeiro em
azul e o segundo em vermelho:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Sabemos que os valores atuais dos dois esquemas deve ser igual.
Entretanto, para facilitar as contas, ao invés de levarmos todas as prestações para a
data focal zero, podemos utilizar como data focal o valor t = 3 meses. Assim,
devemos levar a primeira parcela de 2000 reais 2 meses para frente, e trazer a
segunda parcela de 2000 reais 1 mês para trás:

Com isso, o valor do primeiro esquema de pagamentos na data t = 3 meses


é:
2000
VP = 2000 × (1 + 2%) 2 +
(1 + 2%)1 
VP = 4041,58reais
Assim, o valor a ser pago de uma só vez em t = 3, no segundo esquema de
pagamentos, é P = 4041,58 reais.
Resposta: C

Atenção: use a tabela a seguir para resolver a próxima questão.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

12. ESAF – AFRFB – 2005) Uma casa pode ser financiada em dois pagamentos.
Uma entrada de R$ 150.000,00 e uma parcela de R$ 200.000,00 seis meses após a
entrada. Um comprador propõe mudar o esquema de pagamentos para seis
parcelas iguais, sendo a primeira parcela paga no ato da compra e as demais
vencíveis a cada trimestre. Sabendo-se que a taxa contratada é de 6 % ao trimestre,
então, sem considerar os centavos, o valor de cada uma das parcelas será igual a:
a) R$ 66.131,00
b) R$ 64.708,00
c) R$ 62.927,00
d) R$ 70.240,00
e) R$ 70.140,00
RESOLUÇÃO:
O primeiro esquema de pagamentos descrito no enunciado pode ser
esquematizado assim:

200000
150000

0 2 t (trimestres)

Considerando a taxa j = 6% ao trimestre, o valor atual destes pagamentos é:


VP = 150000 + 200000 / (1 + 6%)2 = 327999,28 reais

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
meses com 30 dias. Se um indivíduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor
de cada prestação mensal será:
(A) R$ 525,68.
(B) R$ 545,34.
(C) R$ 568,24.
(D) R$ 576,19.
(E) R$ 605,00.
RESOLUÇÃO:
Chamando de P cada prestação, sabemos que a soma do valor atual das
prestações deve ser igual ao valor atual da dívida, que é de 1000 reais na data
inicial.
Como os pagamentos são postecipados, temos o seguinte fluxo de
pagamentos:

Portanto,
P P
1000 = +
(1 + 10%) (1 + 10%)2
1

1000 = P/1,1 + P/1,21


P = 576,19
Resposta: D


Atenção: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

14. ESAF – AFRFB – 2005) Em janeiro de 2005, uma empresa assumiu uma dívida
no regime de juros compostos que deveria ser quitada em duas parcelas, todas com
vencimento durante o ano de 2005. Uma parcela de R$ 2.000,00 com vencimento
no final de junho e outra de R$ 5.000,00 com vencimento no final de setembro. A
taxa de juros cobrada pelo credor é de 5% ao mês. No final de fevereiro, a empresa
decidiu pagar 50% do total da dívida e o restante no final de dezembro do mesmo
ano. Assim, desconsiderando os centavos, o valor que a empresa deverá pagar no
final de dezembro é igual a:
a) R$ 4.634,00
b) R$ 4.334,00
c) R$ 4.434,00
d) R$ 4.234,00
e) R$ 5.234,00
RESOLUÇÃO:

   !∀ 


   
 

    
     


   !∀ # ∃∀ %
A figura abaixo representa o esquema de pagamentos original, em azul, e a
alternativa proposta, em vermelho. Os meses do ano estão representados pelos
números correspondentes:

Podemos considerar a data t = 2 como sendo a nossa data focal. Neste caso,
devemos trazer todas as demais parcelas para esta data, dividindo-as por (1 + j)t,
onde t é a diferença de períodos entre a data original de cada parcela e a data focal.
Veja isso no desenho:

O valor atual da dívida original (em azul), na data t = 2, é:


2000 5000
VP = + 
(1 + 5%) (1 + 5%)7
4

Na tabela de fator de atualização de capital, fornecida acima, vemos que:


1
= 0,82270 
(1 + 5%) 4
1
= 0, 71068 
(1 + 5%)7
Logo,
VP = 2000 × 0,82270 + 5000 × 0, 71068 = 5198,80reais

Na alternativa proposta, a primeira parcela paga (A) representa 50% da


dívida, conforme o enunciado. Isto é,

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
A = 50% x 5198,80 = 2599,40 reais

Assim, a parcela B deve possuir o valor presente:


VPB = 5198,80 – 2599,40 = 2599,40 reais

1
Na tabela vemos que = 0, 61391 , portanto:
(1 + 5%)10
B
VPB =
(1 + 5%)10
2599, 40 = B × 0, 61391

B = 4234,17 reais
Resposta: D


Instruções: use as tabelas abaixo para resolver as questões da prova ESAF – CVM
– 2010.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

15. ESAF – CVM – 2010) Calcule o valor mais próximo do valor atual, no início do
primeiro ano, da série abaixo de pagamentos relativos ao fim de cada ano, à taxa de
juros compostos de 12% ao ano:

a) 12.500
b) 15.802
c) 16.275
d) 17.029
e) 14.186
RESOLUÇÃO:
Observe que a nossa série de pagamentos é formada por 3 séries distintas:
- uma de 3 pagamentos iguais de 4000 reais, começando na data zero e tendo seu
primeiro pagamento no 1º ano;
- uma de 3 pagamentos iguais de 3000 reais, começando no 3º ano e tendo primeiro
pagamento no 4º ano;
- uma de 4 pagamentos iguais de 1000 reais, começando no 6º ano e tendo o
primeiro pagamento no final do 7º ano.

Na tabela do fator de valor atual de uma série de pagamentos iguais,


podemos encontrar o fator para n = 3 pagamentos e j = 12% ao ano:

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
A primeira série de pagamentos começa na data zero, tendo o primeiro
pagamento no 1º ano (postecipado). Portanto, VP1 já é o valor dela na data zero.
A segunda série de pagamentos começou no 3º ano (primeiro pagamento no
4º ano). Portanto, o valor VP2 não é o valor dessa série na data zero, mas sim na
data 3. Para trazer este valor para a data zero, precisamos dividir por (1 + 12%)3.
Analogamente, precisamos dividir o valor VP3 por (1 + 12%)6 para trazê-lo para a
data zero, pois o valor encontrado refere-se ao início daquela série de pagamentos,
que é a data 6.
Assim, devemos efetuar a seguinte soma:
VP 2 VP 3
VP = VP1 + +
1,123 1,126
7205,49 3037,34
VP = 9607,32 + +
1,123 1,126
7205,49 3037,34
VP = 9607,32 + +
1,404928 1,973822
VP = 9607,32 + 5128,72 + 1538,81
VP = 16274,85

Resumindo o que fizemos aqui, bastaria você efetuar o cálculo abaixo:


3000 × a3 ¬12% 1000 × a4 ¬12%
VP = 4000 × a3 ¬12% + +
(1 + 12%)3 (1 + 12%)6
Resposta: C

16. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Considere as três afirmativas a seguir:


I - Um fluxo de caixa representa o movimento de entradas e desembolsos de
capitais ao longo de um universo temporal.
II - Taxa Interna de Retorno (TIR) de um fluxo de caixa é aquela para a qual a soma
das entradas de capital é igual à soma dos desembolsos quando a comparação é
efetuada em uma mesma data.
III - Dois fluxos de caixa são equivalentes se têm as mesmas entradas de capital.
Está correto o que se afirma em:
(A) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(E) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
Vejamos cada item proposto.

I - Um fluxo de caixa representa o movimento de entradas e desembolsos de


capitais ao longo de um universo temporal.
Verdadeiro. Lembre-se do exemplo onde analisamos qual seria o
investimento (isto é, desembolso) necessário em um determinado negócio e quais
seriam os recebimentos (entradas) ao longo de um determinado período de tempo
(universo temporal).

II - Taxa Interna de Retorno (TIR) de um fluxo de caixa é aquela para a qual a soma
das entradas de capital é igual à soma dos desembolsos quando a comparação é
efetuada em uma mesma data.
Verdadeiro. A taxa interna de retorno é aquela que torna o VPL igual a zero.
Como o VPL é a subtração entre os desembolsos e as entradas em uma mesma
data, temos:
VPL = Valor atual das entradas – Valor atual dos desembolsos
0 = Valor atual das entradas – Valor atual dos desembolsos
Valor atual dos desembolsos = Valor atual das entradas
Ou seja, a TIR torna o VPL igual a zero e, consequentemente, a soma das
entradas é igual à soma dos desembolsos, se comparados na mesma data (valor
atual).

III - Dois fluxos de caixa são equivalentes se têm as mesmas entradas de capital.
Falso. Dois fluxos de caixa com as mesmas entradas de capital, porém em
datas diferentes, não são equivalentes. E dois fluxos de caixa com as mesmas
entradas, porém com desembolsos diferentes, também não são equivalentes. O que
torna dois fluxos equivalentes é possuírem o mesmo valor atual, a uma dada taxa
de juros.
Resposta: B

17. FCC – Banco do Brasil – 2006) Considere o seguinte fluxo de caixa cuja taxa
interna de retorno é igual a 10% ao ano:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

O valor de X é igual a
(A) R$ 11 000,00
(B) R$ 11 550,00
(C) R$ 13 310,00
(D) R$ 13 915,00
(E) R$ 14 520,00
RESOLUÇÃO:
Se a TIR = 10%, então o VPL será igual a zero quando aplicarmos essa taxa
ao fluxo de caixa esquematizado abaixo:

Portanto,
VPL = Valor atual das entradas - Valor atual dos desembolsos
0 X 17303
0= + + − 25000
(1 + 10%) 1
(1 + 10%)2
(1 + 10%)3
X
0 =0+ + 13000 − 25000
1,21
X = (25000 − 13000) × 1,21 = 14520
Resposta: E

18. CESPE – BRB – 2011) Julgue os itens seguintes, referentes a taxa de retorno e
avaliação de alternativas de investimento.

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
( ) Considerando uma renda de 3 pagamentos mensais, iguais e consecutivos, de
R$ 100,00, à taxa de juros compostos de 5% ao mês, e adotando 0,86 como valor
aproximado para 1,05-3, é correto afirmar que, nesse caso, o valor presente será
inferior a R$ 202,32.
( ) Considerando que o financiamento de R$ 5.000,00, à taxa de juros compostos de
2% ao mês e pagamento em duas parcelas mensais, tenha permitido a implantação
de um projeto com retorno de R$ 4.000,00 em cada um dos dois meses, e adotando
0,98 e 0,96 como valores aproximados de 1,02-1 e 1,02-2, respectivamente, é
correto afirmar que o valor presente líquido do referido projeto será superior a
R$2.750,00.
RESOLUÇÃO:
( ) Considerando uma renda de 3 pagamentos mensais, iguais e consecutivos, de
R$ 100,00, à taxa de juros compostos de 5% ao mês, e adotando 0,86 como valor
aproximado para 1,05-3, é correto afirmar que, nesse caso, o valor presente será
inferior a R$ 202,32.
Trazendo estes pagamentos à data presente, temos:
100 100 100
VP = + + 
(1 + 5%) (1 + 5%) (1 + 5%)3
1 2

100 100 100


VP = + + 
(1, 05) (1, 05) (1, 05)3
1 2

VP = 95,23 + 90,70 + 100x0,86


VP = 271,93 reais

Item ERRADO.

( ) Considerando que o financiamento de R$ 5.000,00, à taxa de juros compostos de


2% ao mês e pagamento em duas parcelas mensais, tenha permitido a implantação
de um projeto com retorno de R$ 4.000,00 em cada um dos dois meses, e adotando
0,98 e 0,96 como valores aproximados de 1,02-1 e 1,02-2, respectivamente, é
correto afirmar que o valor presente líquido do referido projeto será superior a
R$2.750,00.
Inicialmente vamos calcular o valor das duas prestações do financiamento.
Sendo VP = 5000 o valor presente da dívida contraída na data inicial, taxa de juros
compostos j = 2% ao mês, e chamando de P o valor de cada prestação, temos:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
P P
VP = +
(1 + j ) (1 + j ) 2
1

P P
5000 = +
(1, 02) (1, 02)2
1

5000 = P × (1, 02) −1 + P × (1, 02) −2

5000 = P × 0,98 + P × 0,96

5000 = P ×1,94

P = 2577, 32reais

Portanto, neste projeto houveram dois pagamentos de P = 2577,32 reais, e


dois recebimentos de R = 4000 reais, sendo um a cada mês. Assim, em cada mês
houve um fluxo positivo de:
Fluxo mensal = 4000 – 2577,32 = 1422,68 reais

Com isto, o VPL deste investimento é dado por:


1422, 68 1422, 68
VPL = +
(1, 02)1 (1, 02) 2

VPL = 1422, 68 × (1, 02) −1 + 1422, 68 × (1, 02) −2


VPL = 1422, 68 × 0, 98 + 1422, 68 × 0,96

VPL = 2760reais
Item CORRETO.
Resposta: E C

19. FCC – SEFAZ/SP – 2010) O fluxo de caixa abaixo corresponde a um projeto de


investimento (com os valores em reais), em que se apurou uma taxa interna de
retorno igual a 20% ao ano.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

O valor de X é igual a
(A) R$ 10.368,00
(B) R$ 11.232,00
(C) R$ 12.096,00
(D) R$ 12.960,00
(E) R$ 13.824,00
RESOLUÇÃO:
Se neste fluxo de caixa a TIR = 20%, então o VPL é zero quando essa taxa
de juros é utilizada:
VPL = Valor atual das entradas - Valor atual dos desembolsos
X 2X 3X
0= + + − (5 X − 13500)
(1 + 20%)1
(1 + 20%)2
(1 + 20%)3

Para facilitar as contas, podemos multiplicar todos os termos da equação


acima por (1 + 20%)3:
0 = X × (1,2)2 + 2 X × (1,2)1 + 3 X − (5 X − 13500) × (1,2)3
0 = 1,44 X + 2,4 X + 3 X − (8,64 X − 23328)
1,8 X = 23328
X = 12960
Resposta: D.

20. CESPE – CEF – 2010) Uma instituição financeira capta investimentos


oferecendo a taxa interna de retorno de 5% ao mês. Se, ao investir determinada
quantia, um investidor fez duas retiradas, uma no valor de R$10.500,00 um mês
após a data do depósito, e outra, no valor restante de R$11.025,00, dois meses
após o depósito, então o valor investido foi igual a

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
a) R$ 18.000,00.
b) R$ 18.500,00.
c) R$ 19.000,00.
d) R$ 19.500,00.
e) R$ 20.000,00.
RESOLUÇÃO:
Observe que o investidor efetua um desembolso (investimento), na data
inicial t = 0, de valor desconhecido, e depois tem dois recebimentos nas datas t = 1
mês e t = 2 meses. A taxa interna de retorno é j = 5%. Chamando de X o valor do
investimento inicial, o VPL deste fluxo de caixa é:
10500 11025
VPL = + −X
(1 + 5%) (1 + 5%)2
1

Como estamos usando a taxa interna de retorno, já sabemos quanto deve


dar o VPL: ZERO! Assim,
10500 11025
0= + −X
(1 + 5%) (1 + 5%)2
1

10500 11025
X= +
1, 05 1,1025
X = 10000 + 10000

X = 20000reais
Resposta: E

21. FCC – SEFIN/RO – 2010) Considere o fluxo de caixa abaixo referente a um


projeto em que o desembolso inicial foi de R$ 25.000,00. A uma taxa de atratividade
de 20% ao ano, o índice de lucratividade do projeto apresenta um valor de 1,176.

O valor de X é igual a
(A) R$ 12.000,00

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(B) R$ 13.200,00
(C) R$ 14.400,00
(D) R$ 15.000,00
(E) R$ 17.280,00
RESOLUÇÃO:
Dizer que o índice de lucratividade é 1,176 equivale a dizer que o valor atual
das entradas é igual a 1,176 vezes o custo do projeto, isto é, 1,176 x 25000 =
29400. Portanto,
X 21600
29400 = 1
+
1,2 1,22
X
29400 = + 15000
1,2
X = 17280
Resposta: E

22. CESPE – ANP – 2013) Uma loja vende um smartphone por R$ 1.755,00,
divididos em 12 parcelas mensais iguais e com juros de 1% ao mês. Com base
nessas informações e considerando 0,0889 e 0,0780 como valores aproximados
para 0,01*1,0112/(1,0112 – 1) e 0,01/(1,01*(1,0112 – 1)), respectivamente, julgue os
itens seguintes.
( ) Suponha que um consumidor não possua recursos suficientes para comprar o
aparelho à vista e que decida depositar mensalmente, durante 12 meses, certa
quantia em uma aplicação que renda 1% a.m. Nessa situação, esse cliente atingirá
seu objetivo depositando menos de R$ 135,00 por mês.
RESOLUÇÃO:
O consumidor deve poupar um valor P a cada mês de modo a, no final de 12
meses, obter o valor futuro R$1755,00. Trazendo esta quantia ao seu valor
presente, com a taxa de 1%am, temos:
VP = 1755 / (1,01)12

Trazendo as 12 economias mensais de valor “P” para a data inicial, temos:


VP = P x an¬j
VP = P x a12¬1%

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(1 + j ) − 1
t
VP = P × 
j .(1 + j )t

(1,01)12 − 1
VP = P ×
0,01.(1,01)12

Igualando o valor presente do smartphone com o valor presente das


economias feitas pelo consumidor, temos:
1755 (1,01)12 − 1
= P × 
(1,01)12 0,01.(1,01)12

(1,01)12 − 1
1755 = P ×
0,01

Foi dado que 0,01/(1,01*(1,0112 – 1)) = 0,078. Fazendo algumas


manipulações, temos:
0,01/(1,01*(1,0112 – 1)) = 0,078
0,01/1,01 = 0,078*(1,0112 – 1)
1/1,01 = 0,078*(1,0112 – 1) / 0,01
1/(1,01*0,078) =(1,0112 – 1) / 0,01
12,69 = (1,0112 – 1) / 0,01

Assim,
(1,01)12 − 1
1755 = P × 
0,01
1755 = P × 12,69 
P = 138,29 reais

Item ERRADO, pois P > 135 reais.


Resposta: E

23. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) O instrumento que permite equalizar o


valor presente de um ou mais pagamentos (saídas de caixa) com o valor presente
de um ou mais recebimentos (entradas de caixa) é a(o)
(A) taxa de retorno sobre o investimento

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(B) taxa interna de retorno
(C) lucratividade embutida
(D) valor médio presente
(E) valor futuro esperado
RESOLUÇÃO:
A taxa interna de retorno é aquela que torna o VPL = 0 , isto é, torna o valor
atual das entradas igual ao valor atual dos desembolsos (saídas). Letra B.
Resposta: B

24. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) A Cia. Renovar S/A encontra-se em


fase de avaliação de propostas de investimentos de capital, como segue.

Admitindo-se que o orçamento de capital esteja limitado a R$ 11.500.000,00, as


alternativas que, somadas, apresentam maior Valor Presente Líquido são:
(A) P + Q + T
(B) P + R + S
(C) P + Q + S
(D) P + Q + R
(E) Q + R + S + T
RESOLUÇÃO:
O valor presente líquido de cada alternativa de investimento é dada pela
diferença entre o valor atual das entradas (coluna “valor presente dos benefícios
líquidos de caixa”) e o valor atual dos desembolsos (coluna “investimento
necessário”). Calculando o VPL de cada investimento, temos:

P  VPL = 7475000 – 5750000 = 1.725.000


Q  VPL = 2530000– 2300000 = 230.000
R VPL = 1207000 – 1150000 = 57.000
S VPL = 5635000 – 4600000 = 1.035.000

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
T VPL = 4140000 – 3450000 = 690.000

Nosso orçamento está limitado em 11.500.000 reais, isto é, a soma dos


investimentos necessários não pode ser superior a este valor. Para cada alternativa
de resposta, vamos calcular a soma dos VPLs e a soma dos investimentos:
Alternativa Soma dos VPLs Soma dos investimentos
(A) P + Q + T 2645000 11500000
(B) P + R + S 2817000 11500000
(C) P + Q + S 2990000 12650000
(D) P + Q + R 2012000 9200000
(E) Q + R + S + T 2012000 11500000

Veja que a letra C apresenta o maior VPL, porém ela “estoura” o orçamento,
pois o investimento necessário é superior a 11500000. Assim, devemos escolher a
alternativa B, que proporciona o segundo maior VPL e não estoura o orçamento.
Resposta: B.

25. CESPE – TRE/RJ – 2012) Um construtor comprou um terreno por R$ 10.000,00


e, três meses depois, construiu, nesse terreno, uma casa popular, gastando
R$30.000,00. Três meses após a construção ter sido finalizada, a casa foi vendida
por R$ 60.000,00. Considerando que 1,33 e 1,77 são valores aproximados para 1,13
e 1,16, respectivamente, julgue os itens seguintes, relativos a situação hipotética
acima.
( ) Caso o construtor, no período em que adquiriu o terreno e construiu a casa,
tivesse investido os valores gastos no empreendimento em uma aplicação cujo
rendimento fosse de 10% ao mês, sob o regime de juros compostos, o montante
dessa aplicação teria sido superior ao obtido por meio da venda da casa na data
correspondente.
( ) A taxa interna de retorno do empreendimento foi superior a 30% ao trimestre.
RESOLUÇÃO:
( ) Caso o construtor, no período em que adquiriu o terreno e construiu a casa,
tivesse investido os valores gastos no empreendimento em uma aplicação cujo
rendimento fosse de 10% ao mês, sob o regime de juros compostos, o montante

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
dessa aplicação teria sido superior ao obtido por meio da venda da casa na data
correspondente.
Observe que este enunciado propõe uma alternativa: ao invés de gastar
10000 no primeiro mês (compra do terreno) e 30000 no terceiro mês (construção),
seria possível aplicar esses recursos em uma aplicação com rendimento de 10%am.
Assim, considerando a data em que ocorreria a venda da casa (6 meses após o
início), podemos dizer que os 10000 reais ficariam aplicados por 6 meses, já os
30000 reais ficariam aplicados por apenas 3 meses (dado que a construção
ocorreria no 3º mês).
Deste modo, o montante que seria obtido aplicando 10000 reais no 1º mês e
30000 reais no 3º mês seria:
M = 10000 x (1,10)6 + 30000 x (1,10)3
M = 10000 x 1,77 + 30000 x 1,33
M = 57600 reais
Este valor é inferior a 60000 reais, logo o item está ERRADO.

( ) A taxa interna de retorno do empreendimento foi superior a 30% ao trimestre.


Neste projeto temos duas saídas de recursos (10000 no primeiro mês e
30000 no terceiro) e uma entrada (60000 no sexto mês). Assim, o VPL é:
VPL = 60000/(1+j)2 – 30000/(1+j)1 – 10000

Note que já estou considerando que “j” é uma taxa trimestral, visto que o
próprio enunciado trata sobre taxa trimestral. Foi por isso que utilizei, nos
denominadores, os expoentes 2 (2 trimestres = 6 meses) e 1 (1 trimestre = 3
meses). Assumindo que a taxa j é de exatamente 30% ao trimestre, teríamos:
VPL = 60000/(1,30)2 – 30000/(1,30)1 – 10000
VPL = 60000/1,69 – 30000/1,30 – 10000
VPL = 35502,95 – 23076,92 – 10000
VPL = 2426,03 reais

Note que para j = 30% ao trimestre, o VPL é positivo. Para igualar o VPL a
zero (e assim obter a TIR), seria preciso uma taxa j ainda maior, pois ela reduziria o
valor presente da entrada de 60000 reais. Assim, podemos afirmar que a TIR é
maior que 30% ao trimestre, o que torna o item CORRETO.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
Se você quisesse calcular a TIR diretamente, poderia fazer assim:
0 = 60000/(1+j)2 – 30000/(1+j)1 – 10000
0 = 6/(1+j)2 – 3/(1+j)1 – 1
0 = 6 – 3x(1+j)1 – 1x(1+j)2
0 = 6 – 3 – 3j – 1 – 2j – j2
0 = – j2 – 5j + 2
0 = j2 + 5j – 2


−(5) ± (5) 2 − 4 × (1) × (−2)


j=
2 × (1)

−5 ± 33
j=
2
−5 ± 5, 744
j=
2
−5 + 5, 744 −5 − 5, 744
j= ou j =
2 2
j = 0,372 ou j = −5,372

Devemos usar a taxa positiva, ou seja, j = 0,372 = 37,2% ao trimestre.


Resposta: E C

26. FCC – ISS/SP – 2012) Para a aquisição de um equipamento, uma empresa tem
duas opções, apresentadas na tabela abaixo.

Utilizando-se a taxa de 20% ao ano, verifica-se que o módulo da diferença entre os


valores atuais das opções X e Y, na data de hoje, é:
a) zero
b) R$ 1.041,00
c) R$ 2.056,00
d) R$ 2.085,00

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
e) R$ 2.154,00
RESOLUÇÃO:
Para avaliar as alternativas, devemos trazer todos os valores para o
presente, isto é, calcular todos os valores atuais. Em cada caso, temos 2 fontes de
desembolsos (o custo inicial e a manutenção anual) e uma entrada de recursos (o
valor residual, que é aquele obtido com a venda do equipamento após os 12 anos
de uso). Foi dito que a taxa a ser utilizada é de 20% ao ano, e, para facilitar os
cálculos, foram fornecidos os valores de (1+20%)12 e o fator de valor atual
a12 ¬20% = 4, 44 . Assim, vejamos cada opção:

OPÇÃO X:
- Soma dos desembolsos (valores atuais):
Desembolsos = 15000 + 1000 × a12 ¬20% = 15000 + 1000 × 4, 44 = 19440reais

- Soma das entradas (valores atuais):


1495, 20 1495, 20
Entradas = = = 168
(1, 20)12 8,9
Deste modo, Entradas – Desembolsos = 168 – 19440 = -19272 reais

OPÇÃO Y:
- Soma dos desembolsos (valores atuais):
Desembolsos = 12000 + 1200 × a12 ¬20% = 12000 + 1200 × 4, 44 = 17328reais

- Soma das entradas (valores atuais):


996,80 996,80
Entradas = = = 112
(1, 20)12 8,9
Deste modo, Entradas – Desembolsos = 112 – 17328 = -17216 reais

Portanto, a diferença, em módulo, entre as duas opções é de:


19272 − 17216 = 2056
Resposta: C

27. CESPE – ANATEL – 2009) Considere que, para aplicar R$ 5.000,00 pelo prazo
de dois anos, sejam sugeridas duas opções de investimento: a opção, A1, renderá
juros compostos de 20% ao ano, porém, no momento do resgate, haverá um

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
desconto de 20% sobre o montante acumulado referente a impostos e taxas; A
opção A2 renderá juros compostos a uma taxa de 8% ao ano, sem a incidência de
descontos. A partir dessas considerações, julgue os itens a seguir.

( ) A opção A2 é mais rentável que a opção A1.

RESOLUÇÃO:
Na opção A2, já temos a taxa de juros efetiva (8% ao ano). Em dois anos,
teremos um fator de:
(1 + 8%)2 = 1,1664

Portanto, o rendimento líquido em 2 anos será de 16,64% sobre o capital


inicial.

Na opção A1, temos juros de 20% ao ano, que em 2 anos resultam em:
(1 + 20%)2 = 1,44

Como, no momento do resgate, devem ser pagos 20% do montante a título


de taxas e impostos, resta:
1,44 – 20% x 1,44 = 1,152

Portanto, o rendimento líquido é de 15,2%. Assim, a opção mais interessante


é A2, que tem rendimento líquido superior. Item CORRETO.
Resposta: C

28. FCC – SEFAZ/SP – 2006) A representação gráfica abaixo corresponde ao fluxo


de caixa de um projeto de investimento com a escala horizontal em anos.

   !∀ 


   
 

    
     


   !∀ # ∃∀ %
Se a taxa interna de retorno referente a este projeto é igual a 10% ao ano e (X+Y) =
R$10.285,00, tem-se que X é igual a:
a) R$3.025,00
b) R$3.267,00
c) R$3.388,00
d) R$3.509,00
e) R$3.630,00
RESOLUÇÃO:
Se X + Y = 10285, então podemos dizer que Y = 10285 – X.
Como a TIR é 10% ao ano, sabemos que o VPL será igual a zero quando
trouxermos todos os valores deste fluxo de caixa para a data inicial, descontando à
taxa de 10% ao ano. Isto é,
VPL = Valor atual das entradas – Valor atual das saídas
2200 X 10285 − X
0= + + − 10000 
(1 + 10%) (1 + 10%)
1 2
(1 + 10%)3

Multiplicando todos os membros desta equação por (1 + 10%)3, temos:


0 = 2200 × (1 + 10%) 2 + X × (1 + 10%)1 + (10285 − X ) − 10000 × (1 + 10%)3 
0 = 2662 + 1,1X + 10285 − X − 13310 
13310 − 10285 − 2662 = 0,1X 
X = 3630reais
Resposta: E

29. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere o fluxo de caixa a seguir, com os valores
em reais.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Se a taxa interna de retorno deste fluxo é igual a 8%, o valor de X é igual a


(A) R$ 5.230,00
(B) R$ 5.590,00
(C) R$ 5.940,00
(D) R$ 6.080,00
(E) R$ 6.160,00
RESOLUÇÃO:
Como a TIR é igual a 8%, podemos trazer todos os valores do fluxo acima
para a data inicial, sabendo que o valor do VPL será igual a zero:
VPL = Valor atual das entradas – Valor atual das saídas
X X − 108
0= + − (2 X − 1380) 
(1 + 8%) (1 + 8%) 2
1

Multiplicando todos os membros por (1 + 8%)2, temos:


0 = X × (1 + 8%)1 + ( X − 108) − (2 X − 1380) × (1 + 8%)2 

0 = 1, 08 X + X − 108 − 2,3328 X + 1609, 63 


0,2528X = 1501,63
X = 5939,99 reais  aproximadamente 5940 reais
Resposta: C

30. FCC – ISS/SP – 2007) Considere a tabela abaixo, que apresenta valores de:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Uma determinada peça pode ser produzida indistintamente pela máquina A ou pela
máquina B. Uma empresa deseja produzir essa peça e tem hoje duas opções:

Opção I) Adquirir a máquina A pelo preço à vista de R$ 10.000,00, com custo de


manutenção anual de R$ 1.800,00, vida útil de 8 anos e valor residual de R$
2.691,91, representada pelo fluxo de caixa abaixo (valores em reais):

Opção II) Adquirir a máquina B pelo preço à vista de R$ 8.500,00, com custo de
manutenção anual de R$ 2.000,00, vida útil de 8 anos e valor residual de R$
1.631,46, representada pelo fluxo de caixa abaixo (valores em reais):

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Se AI e AII são respectivamente os módulos dos valores atuais dos fluxos das
opções I e II, na data de hoje, com uma taxa mínima de atratividade de 30% ao ano,
então

RESOLUÇÃO:
Os valores atuais destes fluxos são os valores presentes líquidos (VPLs) de
cada um deles, afinal devemos obter o valor atual de todas as entradas e saídas de
capital em cada caso e, então, subtraí-las. Vejamos:
 Cálculo do valor atual da opção I:

A saída de 10000 reais já se encontra na data inicial, portanto este é o seu


valor atual. Para trazer as 8 saídas de 1800 reais para a data inicial, podemos

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
utilizar o “fator de valor atual para uma série de pagamentos iguais” an¬j , para n = 8
pagamentos e j = 30% ao ano. Como a8¬30% = 2,9247, temos:
VP = a8¬30% x P = 2,9247 x 1800 = 5264,46 reais

Já o recebimento de R$2691,91, relativos ao valor residual da máquina, pode


ser trazido para a data inicial com auxílio do fator de acumulação de capital (1+i)n
fornecido pelo enunciado:
2691,91 2691,91
VP = = = 330, 00
(1 + 30%) 8
8,1573
Assim, o valor presente líquido desta opção é:
VPLI = 330 – (10000 + 5264,46) = -14934,45 reais

 Cálculo do valor atual da opção II:

A saída de 8500 reais já se encontra na data inicial, portanto este é o seu


valor atual. Para trazer as 8 saídas de 2000 reais para a data inicial, podemos
utilizar o “fator de valor atual para uma série de pagamentos iguais” an¬j , para n = 8
pagamentos e j = 30% ao ano. Como a8¬30% = 2,9247, temos:
VP = a8¬30% x P = 2,9247 x 2000 = 5849,40 reais

Já o recebimento de R$1631,46, relativos ao valor residual da máquina, pode


ser trazido para a data inicial com auxílio do fator de acumulação de capital (1+i)n
fornecido pelo enunciado:
1631, 46 1631, 46
VP = = = 200
(1 + 30%) 8
8,1573
Assim, o valor presente líquido desta opção é:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
VPLII = 200 – (8500 + 5849,40) = -14149,40 reais

Como AI e AII são os módulos dos VPLs, temos que AI = 14934,45 reais e AII
= 14149,40 reais. Veja que AI – AII = 785,05.
Resposta: D

31. CESPE – Banco do Brasil – 2002) Utilizando o BB Crédito Informática, um


indivíduo financiou R$ 3.000,00 para a aquisição de um microcomputador e, de
acordo com as condições estabelecidas no texto IV, deverá quitar o débito em 24
parcelas mensais e postecipadas de R$ 190,76.
Com base na situação hipotética acima, julgue os itens abaixo.
( ) Se as parcelas fossem mensais e antecipadas, em vez de postecipadas, o valor
de cada uma delas seria superior a R$ 191,00.
( ) Se o empréstimo tivesse sido feito em 12 parcelas mensais e postecipadas,
mantidas as demais condições, o valor de cada parcela duplicaria.
RESOLUÇÃO:
( ) Se as parcelas fossem mensais e antecipadas, em vez de postecipadas, o valor
de cada uma delas seria superior a R$ 191,00.
ERRADO. Se as parcelas forem antecipadas ao invés de postecipadas, isto
significa que o cliente deverá pagar parcelas inferiores a R$190,76, pois ele está
pagando com maior antecedência.

( ) Se o empréstimo tivesse sido feito em 12 parcelas mensais e postecipadas,


mantidas as demais condições, o valor de cada parcela duplicaria.
ERRADO. Como neste caso o cliente pagará com maior antecedência, os
juros incidentes serão proporcionalmente menores, de modo que as parcelas não
chegam a dobrar de valor.
Resposta: E E

32. FCC – SEFAZ/SP – 2013) O dono de uma empresa deseja adquirir um


equipamento e tem duas opções, mostradas na tabela abaixo.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Considerando-se a taxa anual de juros compostos de 40% e sendo A1 e A2 os


respectivos módulos dos valores atuais das opções 1 e 2, na data de hoje, é
verdade que
(A) A1 − A2 = R$ 550,00
(B) A1 − A2 = R$ 566,80
(C) A1 − A2 = R$ 630,00
(D) A2 − A1 = R$ 960,00
(E) as duas opções são equivalentes.

RESOLUÇÃO:
Temos 2 fluxos de caixa, em relação aos quais devemos calcular os
respectivos VPLs. Para isso, repare que temos uma saída de recursos inicial,
correspondente ao custo inicial, e mais 10 saídas de recursos anuais,
correspondentes à manutenção. Ao final temos uma entrada de recursos
correspondente ao valor residual, que é o valor pelo qual o equipamento pode ser
vendido após 10 anos de uso. Assim,
VPL = VPentradas – VPsaídas

− (10000 + 1000 × FRC10,40% ) 


3181, 20
VPL1 =
(1 + 0, 40)10

Repare que o fator de recuperação de capital para 10 períodos e taxa de


40% foi dado pelo enunciado como sendo 2,41, e o fator de acumulação de capital
para 10 períodos e taxa de 40% foi dado como sendo 28,92. Assim:
3181, 20
VPL1 = − (10000 + 1000 × 2, 41) 
28, 92
VPL1 = −12300

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
Da mesma forma,

− ( 7000 + 2000 × FRC10,40% ) 


2024, 40
VPL2 =
(1 + 0, 40)10
2024, 40
VPL2 = − ( 7000 + 2000 × 2, 41) 
28, 92
VPL2 = −11750

Como A1 e A2 são os módulos dos valores atuais, podemos dizer que A1 =


12300 e A2 = 11750, de modo que A1 – A2 = 550.
Resposta: A

33. PUC/PR – COPEL – 2009) Uma empresa decide investir R$ 40.000,00 num
projeto de ampliação da capacidade produtiva, para obter benefícios das entradas
de caixa de R$ 15.000,00 por ano, durante os próximos 3 anos. Se a taxa de
atratividade da empresa for 5% a.a., assinale o valor que mais se aproxima do valor
presente líquido:
A) R$ 849,00.
B) R$ 1.049,00.
C) R$ 1.149,00.
D) R$ 549,00.
E) R$ 1.249,00.
RESOLUÇÃO:
Temos um fluxo de caixa composto por um investimento inicial de 40.000
reais e 3 entradas anuais de 15.000 cada. Considerando a taxa de 5%a.a., temos o
seguinte VPL:
VPL = VPentradas – VPsaídas
VPL = 15000/1,05 + 15000/1,052 + 15000/1,053 – 40000
VPL = 848,72 reais
Resposta: A

34. PUC/PR – URBS – 2009) A senhora Estela tem R$ 300.000,00 para aplicar.
Pretende comprar um carro no valor de R$ 60.000,00, mas na concessionária
escolhida o carro só poderá ser entregue daqui a dois meses. Como alternativa
poderá comprar um carro igual em outra concessionária por R$ 55.500,00, e deixar

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
o restante do dinheiro aplicado, ou aplicar todo o dinheiro. O pagamento do veículo
será na entrega do mesmo. Considere juros compostos.
A) Caso a taxa de mercado seja de 3% ao mês, a melhor opção seria a primeira em
termos Valor Presente Líquido.
B) Caso a taxa de mercado seja de 5% ao mês, as duas opções seriam
equivalentes em termos Valor Presente Líquido.
C) Caso a taxa de mercado seja de 6% ao mês, a melhor opção seria a primeira em
termos de Valor Presente Líquido.
D) Caso a taxa de mercado seja de 6% ao mês, as duas opções seriam
equivalentes em termos Valor Presente Líquido.
E) Mesmo fornecendo a taxa de mercado, faltamdados para efetuar qualquer tipo de
cálculo comparativo e determinar qual a melhor opção.
RESOLUÇÃO:
Vamos avaliar cada alternativa:
A) Caso a taxa de mercado seja de 3% ao mês, a melhor opção seria a primeira em
termos Valor Presente Líquido.
Na primeira opção será pago 60.000 reais daqui a 2 meses. O valor atual
deste pagamento, considerando a taxa de 3%am, é:
VP = 60000 / 1,032 = 56555 reais

Ou seja, a segunda opção (55.500 reais à vista) tem valor atual inferior,
sendo a mais atrativa. Alternativa FALSA.

B) Caso a taxa de mercado seja de 5% ao mês, as duas opções seriam


equivalentes em termos Valor Presente Líquido.
Neste caso, o valor atual da primeira opção é:
VP = 60000 / 1,052 = 54421
Assim, esta opção é mais atrativa do que pagar 55.500 à vista. Alternativa
FALSA.

C) Caso a taxa de mercado seja de 6% ao mês, a melhor opção seria a primeira em


termos de Valor Presente Líquido.
Neste caso, o valor atual da primeira opção é:
VP = 60000 / 1,062 = 53399 reais

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
Assim, esta opção é mais atrativa do que pagar 55.500 à vista. Alternativa
VERDADEIRA.

D) Caso a taxa de mercado seja de 6% ao mês, as duas opções seriam


equivalentes em termos Valor Presente Líquido.
FALSO, conforme demonstrado no item anterior.

E) Mesmo fornecendo a taxa de mercado, faltam dados para efetuar qualquer tipo
de cálculo comparativo e determinar qual a melhor opção.
FALSO. Como vimos, é possível comparar as duas alternativas tendo em
mãos a taxa de mercado.
Resposta: C

35. CESPE – TCE/AC – 2009) Uma pessoa comprou um veículo pagando uma
entrada, no ato da compra, de R$ 3.500,00, e mais 24 prestações mensais,
consecutivas e iguais a R$ 750,00. A primeira prestação foi paga um mês após a
compra e o vendedor cobrou 2,5% de juros compostos ao mês. Considerando 0,55
como valor aproximado para 1,025-24, é correto afirmar que o preço à vista, em
reais, do veículo foi
a) inferior a 16.800.
b) superior a 16.800 e inferior a 17.300.
c) superior a 17.300 e inferior a 17.800.
d) superior a 17.800 e inferior a 18.300.
e) superior a 18.300.
RESOLUÇÃO:
Podemos calcular o valor presente das 24 parcelas de 750 reais assim:
P = VP / an¬j
VP = P x an¬j
VP = 750 x a24¬2,5%
(1 + 2,5%)24 − 1
a24 ¬2,5% =
2,5%.(1 + 2,5%)24

1 − (1 + 2,5%)−24
a24 ¬2,5% =
2,5%

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
1 − 0,55
a24 ¬2,5% = = 18
0,025
VP = 750 x 18
VP = 13500 reais

Assim, o valor do carro é a soma do pagamento à vista (3500 reais) com o


valor presente do financiamento (13500 reais), ou seja,
Valor do carro = 3500 + 13500 = 17000 reais
Resposta: B
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Fim de aula. Até o nosso próximo encontro.

Saudações,
Prof. Arthur Lima

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
3. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA
1. ESAF – AFRFB – 2005) Ana quer vender um apartamento por R$ 400.000,00 a
vista ou financiado pelo sistema de juros compostos a taxa de 5% ao semestre.
Paulo está interessado em comprar esse apartamento e propõe a Ana pagar os
R$400.000,00 em duas parcelas iguais, com vencimentos a contar a partir da
compra. A primeira parcela com vencimento em 6 meses e a segunda com
vencimento em 18 meses. Se Ana aceitar a proposta de Paulo, então, sem
considerar os centavos, o valor de cada uma das parcelas será igual a:
a) R$ 220.237,00
b) R$ 230.237,00
c) R$ 242.720,00
d) R$ 275.412,00
e) R$ 298.654,00

Atenção: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

2. ESAF – CVM – 2010) Pretende-se trocar uma série de oito pagamentos mensais
iguais de R$ 1.000,00, vencendo o primeiro pagamento ao fim de um mês, por outra
série equivalente de doze pagamentos iguais, vencendo o primeiro pagamento
também ao fim de um mês. Calcule o valor mais próximo do pagamento da segunda
série considerando a taxa de juros compostos de 2% ao mês.
a) R$ 750,00
b) R$ 693,00
c) R$ 647,00
d) R$ 783,00

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
e) R$ 716,00

Atenção: use as tabelas a seguir para resolver a próxima questão.

3. ESAF – AFRFB – 2003) Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de


dezoito meses do seguinte fluxo de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos
meses 1 a 6, cada aplicação é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é
de R$ 4.000,00 e dos meses 13 a 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere
juros compostos e que a taxa de remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00
b) R$ 88.149,00
c) R$ 82.265,00
d) R$ 72.000,00
e) R$ 58.249,00

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
4. FGV – ICMS/RJ – 2011) Um indivíduo possui um título cujo valor presente é de
R$100.000,00. Sabendo-se que a taxa de juros é de 10,25% ao ano, juros
compostos, o fluxo de pagamentos semestral perpétuo equivalente ao valor
presente do título é
(A) R$ 4.878,00.
(B) R$ 5.000,00.
(C) R$ 6.287,00.
(D) R$ 10.250,00.
(E) R$ 10.000,00

5. FCC – Banco do Brasil – 2006) Uma empresa deverá escolher um entre dois
projetos X e Y, mutuamente excludentes, que apresentam os seguintes fluxos de
caixa:

A taxa mínima de atratividade é de 8% ao ano (capitalização anual) e verifica-se que


os valores atuais líquidos referentes aos dois projetos são iguais. Então, o
desembolso D referente ao projeto X é igual a
(A) R$ 30 000,00
(B) R$ 40 000,00
(C) R$ 45 000,00
(D) R$ 50 000,00
(E) R$ 60 000,00

6. DOM CINTRA – ISS/BH – 2012) Uma empresa realizou a projeção dos fluxos de
caixa de um determinado projeto, conforme a tabela abaixo:

   !∀ 


   
 

    

     


   !∀ # ∃∀ %
Sabendo-se que a Taxa Interna de Retorno para esse projeto é de 3%, o valor do 2º
fluxo será referente a:
A) R$ 21.218,00
B) R$ 22.732,00
C) R$ 23.426,00
D) R$ 24.980,00
E) R$ 25.619,00

7. FCC – SEFAZ/SP – 2009) A tabela abaixo apresenta os valores dos Fatores de


Recuperação de Capital (FRC) para a taxa de juros compostos de 2% ao período:

O preço de venda de um equipamento é igual a R$ 100.000,00. Ele pode ser


adquirido por uma das seguintes opções:
I. À vista, com 10% de desconto sobre o preço de venda.
II. Em 12 prestações mensais, iguais e consecutivas, com a primeira prestação
sendo paga no ato da compra.
Utilizando o critério do desconto racional composto a uma taxa de juros compostos
de 2% ao mês, tem-se que o valor de cada prestação da opção II que torna
equivalentes, no ato da compra, os pagamentos efetuados pelas duas opções é,
desprezando os centavos, igual a
(A) R$ 9.500,00
(B) R$ 9.180,00
(C) R$ 8.550,00
(D) R$ 8.330,00
(E) R$ 8.150,00

8. FGV – ICMS/RJ – 2010) Um indivíduo comprou um título perpétuo que paga


R$500,00 por semestre. Sabendo que a taxa de juros anual, juros compostos, é de
21%, o valor presente desse título é:
(A) R$ 4.761,90.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(B) R$ 5.000,00.
(C) R$ 6.857,25.
(D) R$ 7.500,00.
(E) R$ 25.000,00.

9. FGV – ICMS/RJ – 2008) Um indivíduo possui um título que paga mensalmente de


R$500,00, perpetuamente. O indivíduo quer vender esse título, sabendo que a taxa
de desconto é de 1% ao mês. O preço justo desse título é:
a) R$1.000.000,00
b) R$500.000,00
c) R$50.000,00
d) R$20.000,00
e) R$100.000,00

10. FGV – ICMS/RJ – 2007) Uma loja oferece a seus clientes duas alternativas de
pagamento:
I. pagamento de uma só vez, um mês após a compra;
II. pagamento em três prestações mensais iguais, vencendo a primeira no ato da
compra.
Pode-se concluir que, para um cliente dessa loja:
(A) a opção I é sempre melhor.
(B) a opção I é melhor quando a taxa de juros for superior a 2% ao mês.
(C) a opção II é melhor quando a taxa de juros for superior a 2% ao mês.
(D) a opção II é sempre melhor.
(E) as duas opções são equivalentes.

11. FGV – ICMS/RJ – 2007) Uma dívida é composta de duas parcelas de


R$2.000,00 cada, com vencimentos daqui a 1 e 4 meses. Desejando-se substituir
essas parcelas por um pagamento único daqui a 3 meses, se a taxa de juros é 2%
ao mês, o valor desse pagamento único é:
(Despreze os centavos na resposta.)
(A) R$ 2.122,00.
(B) R$ 1.922,00.
(C) R$ 4.041,00.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(D) R$ 3.962,00.
(E) R$ 4.880,00.

Atenção: use a tabela a seguir para resolver a próxima questão.

12. ESAF – AFRFB – 2005) Uma casa pode ser financiada em dois pagamentos.
Uma entrada de R$ 150.000,00 e uma parcela de R$ 200.000,00 seis meses após a
entrada. Um comprador propõe mudar o esquema de pagamentos para seis
parcelas iguais, sendo a primeira parcela paga no ato da compra e as demais
vencíveis a cada trimestre. Sabendo-se que a taxa contratada é de 6 % ao trimestre,
então, sem considerar os centavos, o valor de cada uma das parcelas será igual a:
a) R$ 66.131,00
b) R$ 64.708,00
c) R$ 62.927,00
d) R$ 70.240,00
e) R$ 70.140,00

13. FGV – ICMS/RJ – 2010) Uma empresa parcela a venda de seus produtos, que
podem ser financiados em duas vezes, por meio de uma série uniforme de
pagamentos postecipada. A taxa de juros efetiva cobrada é de 10% ao mês no
regime de juros compostos e o cálculo das parcelas é feito considerando-se os
meses com 30 dias. Se um indivíduo comprar um produto por R$ 1.000,00, o valor
de cada prestação mensal será:
(A) R$ 525,68.
(B) R$ 545,34.

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(C) R$ 568,24.
(D) R$ 576,19.
(E) R$ 605,00.

Atenção: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão:

14. ESAF – AFRFB – 2005) Em janeiro de 2005, uma empresa assumiu uma dívida
no regime de juros compostos que deveria ser quitada em duas parcelas, todas com
vencimento durante o ano de 2005. Uma parcela de R$ 2.000,00 com vencimento
no final de junho e outra de R$ 5.000,00 com vencimento no final de setembro. A
taxa de juros cobrada pelo credor é de 5% ao mês. No final de fevereiro, a empresa
decidiu pagar 50% do total da dívida e o restante no final de dezembro do mesmo
ano. Assim, desconsiderando os centavos, o valor que a empresa deverá pagar no
final de dezembro é igual a:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
a) R$ 4.634,00
b) R$ 4.334,00
c) R$ 4.434,00
d) R$ 4.234,00
e) R$ 5.234,00

Instruções: use as tabelas abaixo para resolver as questões da prova ESAF – CVM
– 2010.

15. ESAF – CVM – 2010) Calcule o valor mais próximo do valor atual, no início do
primeiro ano, da série abaixo de pagamentos relativos ao fim de cada ano, à taxa de
juros compostos de 12% ao ano:

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

a) 12.500
b) 15.802
c) 16.275
d) 17.029
e) 14.186

16. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Considere as três afirmativas a seguir:


I - Um fluxo de caixa representa o movimento de entradas e desembolsos de
capitais ao longo de um universo temporal.
II - Taxa Interna de Retorno (TIR) de um fluxo de caixa é aquela para a qual a soma
das entradas de capital é igual à soma dos desembolsos quando a comparação é
efetuada em uma mesma data.
III - Dois fluxos de caixa são equivalentes se têm as mesmas entradas de capital.
Está correto o que se afirma em:
(A) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

17. FCC – Banco do Brasil – 2006) Considere o seguinte fluxo de caixa cuja taxa
interna de retorno é igual a 10% ao ano:

O valor de X é igual a
(A) R$ 11 000,00

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(B) R$ 11 550,00
(C) R$ 13 310,00
(D) R$ 13 915,00
(E) R$ 14 520,00

18. CESPE – BRB – 2011) Julgue os itens seguintes, referentes a taxa de retorno e
avaliação de alternativas de investimento.
( ) Considerando uma renda de 3 pagamentos mensais, iguais e consecutivos, de
R$ 100,00, à taxa de juros compostos de 5% ao mês, e adotando 0,86 como valor
aproximado para 1,05-3, é correto afirmar que, nesse caso, o valor presente será
inferior a R$ 202,32.
( ) Considerando que o financiamento de R$ 5.000,00, à taxa de juros compostos de
2% ao mês e pagamento em duas parcelas mensais, tenha permitido a implantação
de um projeto com retorno de R$ 4.000,00 em cada um dos dois meses, e adotando
0,98 e 0,96 como valores aproximados de 1,02-1 e 1,02-2, respectivamente, é
correto afirmar que o valor presente líquido do referido projeto será superior a
R$2.750,00.

19. FCC – SEFAZ/SP – 2010) O fluxo de caixa abaixo corresponde a um projeto de


investimento (com os valores em reais), em que se apurou uma taxa interna de
retorno igual a 20% ao ano.

O valor de X é igual a
(A) R$ 10.368,00
(B) R$ 11.232,00
(C) R$ 12.096,00
(D) R$ 12.960,00

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
(E) R$ 13.824,00

20. CESPE – CEF – 2010) Uma instituição financeira capta investimentos


oferecendo a taxa interna de retorno de 5% ao mês. Se, ao investir determinada
quantia, um investidor fez duas retiradas, uma no valor de R$10.500,00 um mês
após a data do depósito, e outra, no valor restante de R$11.025,00, dois meses
após o depósito, então o valor investido foi igual a
a) R$ 18.000,00.
b) R$ 18.500,00.
c) R$ 19.000,00.
d) R$ 19.500,00.
e) R$ 20.000,00.

21. FCC – SEFIN/RO – 2010) Considere o fluxo de caixa abaixo referente a um


projeto em que o desembolso inicial foi de R$ 25.000,00. A uma taxa de atratividade
de 20% ao ano, o índice de lucratividade do projeto apresenta um valor de 1,176.

O valor de X é igual a
(A) R$ 12.000,00
(B) R$ 13.200,00
(C) R$ 14.400,00
(D) R$ 15.000,00
(E) R$ 17.280,00

22. CESPE – ANP – 2013) Uma loja vende um smartphone por R$ 1.755,00,
divididos em 12 parcelas mensais iguais e com juros de 1% ao mês. Com base
nessas informações e considerando 0,0889 e 0,0780 como valores aproximados
para 0,01*1,0112/(1,0112 – 1) e 0,01/(1,01*(1,0112 – 1)), respectivamente, julgue os
itens seguintes.

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   !∀ # ∃∀ %
( ) Suponha que um consumidor não possua recursos suficientes para comprar o
aparelho à vista e que decida depositar mensalmente, durante 12 meses, certa
quantia em uma aplicação que renda 1% a.m. Nessa situação, esse cliente atingirá
seu objetivo depositando menos de R$ 135,00 por mês.

23. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) O instrumento que permite equalizar o


valor presente de um ou mais pagamentos (saídas de caixa) com o valor presente
de um ou mais recebimentos (entradas de caixa) é a(o)
(A) taxa de retorno sobre o investimento
(B) taxa interna de retorno
(C) lucratividade embutida
(D) valor médio presente
(E) valor futuro esperado

24. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011) A Cia. Renovar S/A encontra-se em


fase de avaliação de propostas de investimentos de capital, como segue.

Admitindo-se que o orçamento de capital esteja limitado a R$ 11.500.000,00, as


alternativas que, somadas, apresentam maior Valor Presente Líquido são:
(A) P + Q + T
(B) P + R + S
(C) P + Q + S
(D) P + Q + R
(E) Q + R + S + T

25. CESPE – TRE/RJ – 2012) Um construtor comprou um terreno por R$ 10.000,00


e, três meses depois, construiu, nesse terreno, uma casa popular, gastando
R$30.000,00. Três meses após a construção ter sido finalizada, a casa foi vendida
por R$ 60.000,00. Considerando que 1,33 e 1,77 são valores aproximados para 1,13

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %
e 1,16, respectivamente, julgue os itens seguintes, relativos a situação hipotética
acima.
( ) Caso o construtor, no período em que adquiriu o terreno e construiu a casa,
tivesse investido os valores gastos no empreendimento em uma aplicação cujo
rendimento fosse de 10% ao mês, sob o regime de juros compostos, o montante
dessa aplicação teria sido superior ao obtido por meio da venda da casa na data
correspondente.
( ) A taxa interna de retorno do empreendimento foi superior a 30% ao trimestre.

26. FCC – ISS/SP – 2012) Para a aquisição de um equipamento, uma empresa tem
duas opções, apresentadas na tabela abaixo.

Utilizando-se a taxa de 20% ao ano, verifica-se que o módulo da diferença entre os


valores atuais das opções X e Y, na data de hoje, é:
a) zero
b) R$ 1.041,00
c) R$ 2.056,00
d) R$ 2.085,00
e) R$ 2.154,00

27. CESPE – ANATEL – 2009) Considere que, para aplicar R$ 5.000,00 pelo prazo
de dois anos, sejam sugeridas duas opções de investimento: a opção, A1, renderá
juros compostos de 20% ao ano, porém, no momento do resgate, haverá um
desconto de 20% sobre o montante acumulado referente a impostos e taxas; A
opção A2 renderá juros compostos a uma taxa de 8% ao ano, sem a incidência de
descontos. A partir dessas considerações, julgue os itens a seguir.

( ) A opção A2 é mais rentável que a opção A1.

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28. FCC – SEFAZ/SP – 2006) A representação gráfica abaixo corresponde ao fluxo
de caixa de um projeto de investimento com a escala horizontal em anos.

Se a taxa interna de retorno referente a este projeto é igual a 10% ao ano e (X+Y) =
R$10.285,00, tem-se que X é igual a:
a) R$3.025,00
b) R$3.267,00
c) R$3.388,00
d) R$3.509,00
e) R$3.630,00

29. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere o fluxo de caixa a seguir, com os valores
em reais.

Se a taxa interna de retorno deste fluxo é igual a 8%, o valor de X é igual a


(A) R$ 5.230,00
(B) R$ 5.590,00
(C) R$ 5.940,00
(D) R$ 6.080,00
(E) R$ 6.160,00

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30. FCC – ISS/SP – 2007) Considere a tabela abaixo, que apresenta valores de:

Uma determinada peça pode ser produzida indistintamente pela máquina A ou pela
máquina B. Uma empresa deseja produzir essa peça e tem hoje duas opções:

Opção I) Adquirir a máquina A pelo preço à vista de R$ 10.000,00, com custo de


manutenção anual de R$ 1.800,00, vida útil de 8 anos e valor residual de R$
2.691,91, representada pelo fluxo de caixa abaixo (valores em reais):

Opção II) Adquirir a máquina B pelo preço à vista de R$ 8.500,00, com custo de
manutenção anual de R$ 2.000,00, vida útil de 8 anos e valor residual de R$
1.631,46, representada pelo fluxo de caixa abaixo (valores em reais):

   !∀ 


   
 

    
      


   !∀ # ∃∀ %

Se AI e AII são respectivamente os módulos dos valores atuais dos fluxos das
opções I e II, na data de hoje, com uma taxa mínima de atratividade de 30% ao ano,
então

31. CESPE – Banco do Brasil – 2002) Utilizando o BB Crédito Informática, um


indivíduo financiou R$ 3.000,00 para a aquisição de um microcomputador e, de
acordo com as condições estabelecidas no texto IV, deverá quitar o débito em 24
parcelas mensais e postecipadas de R$ 190,76.
Com base na situação hipotética acima, julgue os itens abaixo.
( ) Se as parcelas fossem mensais e antecipadas, em vez de postecipadas, o valor
de cada uma delas seria superior a R$ 191,00.
( ) Se o empréstimo tivesse sido feito em 12 parcelas mensais e postecipadas,
mantidas as demais condições, o valor de cada parcela duplicaria.

32. FCC – SEFAZ/SP – 2013) O dono de uma empresa deseja adquirir um


equipamento e tem duas opções, mostradas na tabela abaixo.

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Considerando-se a taxa anual de juros compostos de 40% e sendo A1 e A2 os


respectivos módulos dos valores atuais das opções 1 e 2, na data de hoje, é
verdade que
(A) A1 − A2 = R$ 550,00
(B) A1 − A2 = R$ 566,80
(C) A1 − A2 = R$ 630,00
(D) A2 − A1 = R$ 960,00
(E) as duas opções são equivalentes.

33. PUC/PR – COPEL – 2009) Uma empresa decide investir R$ 40.000,00 num
projeto de ampliação da capacidade produtiva, para obter benefícios das entradas
de caixa de R$ 15.000,00 por ano, durante os próximos 3 anos. Se a taxa de
atratividade da empresa for 5% a.a., assinale o valor que mais se aproxima do valor
presente líquido:
A) R$ 849,00.
B) R$ 1.049,00.
C) R$ 1.149,00.
D) R$ 549,00.
E) R$ 1.249,00.

34. PUC/PR – URBS – 2009) A senhora Estela tem R$ 300.000,00 para aplicar.
Pretende comprar um carro no valor de R$ 60.000,00, mas na concessionária
escolhida o carro só poderá ser entregue daqui a dois meses. Como alternativa
poderá comprar um carro igual em outra concessionária por R$ 55.500,00, e deixar
o restante do dinheiro aplicado, ou aplicar todo o dinheiro. O pagamento do veículo
será na entrega do mesmo. Considere juros compostos.

   !∀ 


   
 

    

     


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A) Caso a taxa de mercado seja de 3% ao mês, a melhor opção seria a primeira em
termos Valor Presente Líquido.
B) Caso a taxa de mercado seja de 5% ao mês, as duas opções seriam
equivalentes em termos Valor Presente Líquido.
C) Caso a taxa de mercado seja de 6% ao mês, a melhor opção seria a primeira em
termos de Valor Presente Líquido.
D) Caso a taxa de mercado seja de 6% ao mês, as duas opções seriam
equivalentes em termos Valor Presente Líquido.
E) Mesmo fornecendo a taxa de mercado, faltamdados para efetuar qualquer tipo de
cálculo comparativo e determinar qual a melhor opção.

35. CESPE – TCE/AC – 2009) Uma pessoa comprou um veículo pagando uma
entrada, no ato da compra, de R$ 3.500,00, e mais 24 prestações mensais,
consecutivas e iguais a R$ 750,00. A primeira prestação foi paga um mês após a
compra e o vendedor cobrou 2,5% de juros compostos ao mês. Considerando 0,55
como valor aproximado para 1,025-24, é correto afirmar que o preço à vista, em
reais, do veículo foi
a) inferior a 16.800.
b) superior a 16.800 e inferior a 17.300.
c) superior a 17.300 e inferior a 17.800.
d) superior a 17.800 e inferior a 18.300.
e) superior a 18.300.

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4. GABARITO
01 A 02 B 03 B 04 B 05 A 06 A 07 D
08 B 09 C 10 A 11 C 12 C 13 D 14 D
15 C 16 B 17 E 18 EC 19 D 20 E 21 E
22 E 23 B 24 B 25 EC 26 C 27 C 28 E
29 C 30 D 31 EE 32 A 33 A 34 C 35 B


   !∀ 


   

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