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Celestina Romão

Edia Texeira

Ernestina Napato

Fátima Abdulgafuro

Fernanda Sivite

Flora Felizardo

Nordino Alfredo

Virgínia Da Irene Chambe

Zaqueu Rosário Frederico

Princípios e Domínio de higiene e Segurança no Trabalho

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos – 4º Ano

Universidade Rovuma

Campus de Nacala

2019
Ernestina Napato

Flora Felizardo

Fernanda Sivite

Nordino Alfredo

Celestina Romão

Fátima Abdulgafuro

Virgínia Da Irene Chambe

Zaqueu Rosário Frederico

Edia Texeira

Princípios e Domínio de higiene e Segurança no Trabalho

Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Trabalho em grupo de carácter avaliativo na


cadeira de Estagio Profissional em Higiene e
Segurança no Trabalho do curso de Licenciatura
em Gestão de Recursos Humanos, 4º ano 2º
Semestre, Pós-laboral, leccionada por:

Docente: dra. Duniazate Assane

Universidade Rovuma

Campus de Nacala

2019
3

Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4

1. Conceito da Higiene e Segurança no Trabalho ........................................................................... 5

1.1 Principais Objectivos da Higiene do Trabalho .......................................................................... 6

1.2 Promoção da saúde nos locais de trabalho ................................................................................ 6

1.3 Inserção dos Trabalhadores nos Programas: Treinamento ........................................................ 7

1.4 Princípios Gerais de Higiene e Segurança no Trabalho ............................................................ 8

1.4.1 Sentido e Alcance dos Princípios Gerais de Higiene e Segurança no Trabalho................... 10

1.5 Domínio da Higiene e Segurança no trabalho ......................................................................... 12

Conclusão ...................................................................................................................................... 14

Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 15


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Introdução
Com o intuito de proteger a integridade física e mental do trabalhador, existem normas e
procedimentos que chamamos de “higiene do trabalho”. Ela está directamente relacionada ao
diagnóstico e prevenção de doenças ocupacionais e para isso, observa e analisa o comportamento
humano em suas actuações no ambiente de trabalho.

A higiene do trabalho se preocupa também com as condições de trabalho que muito influenciam
no desenvolvimento e comportamento do homem no sector de trabalho onde desempenha sua
função.

A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças ocupacionais, a partir
do estudo e do controle do homem e seu ambiente de trabalho. Ela tem carácter preventivo por
promover a saúde e o conforto do funcionário, evitando que ele adoeça e se ausente do trabalho.

Envolve, também, estudo e controle das condições de trabalho. Já a segurança do trabalhador


durante o desenvolvimento de suas actividades necessita, principalmente, de medidas por parte
das empresas, que visem o treinamento e a conscientização dos mesmos.

É preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a segurança no


ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o valor
humano.

A motivação para o trabalho é um dos factores mais importantes a ser pontuado, pois impulsiona
o homem a trabalhar por prazer e desperta nele os mais valorosos sentimentos A higiene do
trabalho compreende normas e procedimentos adequados para proteger a integridade física e
mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerente às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas.

Daí que neste trabalho iremos abordar sobre os princípios que norteiam a Higiene e segurança no
trabalho bem como o Domínio da mesma

Como metodologia foi desenvolvido através de pesquisas bibliográficas e estrutura-se em três


principais partes: a introdução, desenvolvimento e Conclusão.
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1. Conceito da Higiene e Segurança no Trabalho

A Segurança do Trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adoptadas, visando
minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho das pessoas envolvidas, (ARAUJO, 2008).

A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas preventivas relacionadas


ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A
higiene do trabalho consiste em combater as doenças profissionais (Wikipédia, 2014).

Uma das actividades da higiene do trabalho é a análise ergonómica do ambiente de trabalho, não
apenas para identificar factores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de
adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar esses riscos, e para a
redução do absenteísmo (doença). A capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir
além, na forma de identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho
que resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador
que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças
(Wikipédia, 2014).

A higiene no trabalho pode ser entendida como o conjunto de normas e procedimentos voltados
para a protecção da integridade física e mental do trabalhador, procurando resguardá-lo dos riscos
de saúde relacionados com o exercício de suas funções e com o ambiente físico onde o trabalho é
executado. Para (SOUZA et al., 2012). Os esforços nesta área buscam o reconhecimento, a
avaliação e o controle dos riscos à saúde dos empregados, visando a prevenção das doenças
ocupacionais, ou seja, aquelas relacionadas à profissão.

Diante dos conceitos acima, podemos afirmar que a segurança no trabalho é o conjunto de
medidas tomadas com o objectivo de prevenir acidentes. Suas principais estratégias de actuação
são a eliminação das condições inseguras do ambiente e o convencimento dos trabalhadores para
que adoptem práticas preventivas, (SOUZA et al., 2012).

A segurança no trabalho constitui um dos factores decisivos para o aumento da produtividade.


Isso ocorre tanto pela redução dos afastamentos devidos a acidentes quanto aos prejuízos para o
ambiente, o clima psicológico que a falta de condições de segurança adequadas gera.
6

O primeiro passo para o combate aos acidentes de trabalho é, naturalmente, a identificação dos
factores que proporcionam a sua ocorrência. Tais factores podem estar mais directamente
relacionados aos trabalhadores ou ao ambiente de trabalho, (SOUZA et al., 2012).

1.1 Principais Objectivos da Higiene do Trabalho

As actividades relacionadas à higiene e segurança no trabalho têm como preocupação básica a


garantia de condições adequadas à manutenção da saúde e do bem-estar dos empregados. Além
de possuírem carácter obrigatório, as acções neste sentido demonstram o grau de seriedade com
que uma organização trata seus trabalhadores e o nível de responsabilidade social que a mesma
possui (SOUZA, 2012).

Seus principais objectivos são:

 Eliminar ou minimizar os factores que propiciam o surgimento das doenças profissionais.


 Reduzir os efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho.
 Prevenir o agravamento de doenças, lesões ou deficiências apresentadas pelos
empregados.
 Favorecer a execução da Produtividade.

1.2 Promoção da saúde nos locais de trabalho

É cada vez mais frequente integrar a promoção da saúde em geral nos programas de Saúde
Segurança no Trabalho das empresas para a realização dos programas tradicionais de prevenção
de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

Estes programas de promoção da saúde destinam-se muitas vezes a instaurar comportamentos


saudáveis, sobretudo no que diz respeito ao abuso do álcool e de drogas, do tabaco, ao stress e à
saúde mental, à alimentação, e ao exercício físico, etc.

Ajudar os trabalhadores a gerirem as suas doenças crónicas, e a adoptarem uma atitude proactiva
relativamente à sua saúde, tornou-se uma estratégia reconhecida ao nível dos programas de
promoção da saúde no trabalho de muitos países desenvolvidos, (SOUZA et al., 2012).

Consta-se, além disso, que um grande número de actividades de promoção da saúde no local de
trabalho, com bons resultados, teve efeitos positivos na produtividade. Tais programas tenderão a
desenvolver-se à medida que a população activa for envelhecendo.
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1.3 Inserção dos Trabalhadores nos Programas: Treinamento

Ainda em relação aos aspectos culturais vinculados à segurança e saúde do trabalhador, ao longo
dos anos em que se lidou com essa questão, constatou-se algo, de certa forma, paradoxal, porém
verdadeiro e importante: tão nefastas quanto as doenças e os acidentes do trabalho são as formas
escolhidas por algumas empresas para com eles lidar, (SOUZA et al., 2012).

O enfrentamento dessa questão, por sua complexidade e multicausalidade, não passa apenas pelo
treinamento específico de trabalhadores para fazer segurança, independentemente das condições
físicas onde o trabalho se realiza.

Acredita-se até que treinar trabalhadores para o estrito cumprimento de normas – em ambientes
agressivos, desfavoráveis à vida, onde a organização do trabalho em nada favorece o seu
exercício correto – sem lhes oferecer as condições necessárias e abertura para discutir, ponderar e
propor medidas de melhorias, tanto no ambiente quanto na organização do trabalho, é exacerbar o
estado de angústia que caracteriza a exposição, consciente, a riscos potencialmente capazes de
gerar danos à saúde, (SOUZA et al., 2012).

Isso porque, uma coisa é expor-se a uma situação de risco à saúde e/ou à integridade física, sem
saber o que isso significa; outra, bem diferente, é ter consciência do problema e ter que a ele
expor-se sem condições para agir. Nesse caso, o dano não se restringe apenas àquele provocado
pelo risco em questão, mas, também, pelo sofrimento de natureza mental de não poder proteger-
se.

Oferecer essa condição ao trabalhador, na expectativa de que ela seja um caminho alternativo
para a solução do problema acidentário, além de não representar solução alguma, aprofunda ainda
mais o fosso que separa os propósitos da empresa em relação ao tema do engajamento
voluntarioso e compromisso dos trabalhadores.

Nada mais danoso a qualquer programa de gestão de SST do que o constrangimento sofrido por
trabalhador submetido a treinamento específico de segurança promovido pela própria empresa,
mas que, ao tentar praticar as lições aprendidas, é impedido de fazê-lo, ora por decisão de suas
chefias imediatas, sem justificativas convincentes para tal, ora por impedimento das próprias
condições de trabalho, (SOUZA et al., 2012).
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No caso da segunda hipótese, o conflito está intimamente relacionado ao fato de o conteúdo do


treinamento não ter considerado as peculiaridades do ambiente e do trabalho.

Em todos os sentidos, a ocorrência desse fato pode ser debitada à desvinculação da SST dos
processos produtivos e da própria organização do trabalho. Iguais a isso, ou pior, são
determinadas posturas assumidas, de forma contundente, por alguns gerentes ao reivindicarem
direitos legalmente instituídos para proteger trabalhadores, habitual e permanentemente, expostos
a agentes nocivos à saúde, como os adicionais de insalubridade e periculosidade e, da mesma
forma, a aposentadoria especial, (SOUZA et al., 2012).

1.4 Princípios Gerais de Higiene e Segurança no Trabalho

Em 1989 foi publicada pela Comissão Europeia a Directiva 89/ 391/ CEE, de 12 de Junho –
designada por Directiva Quadro – que veio introduzir e definir um quadro de execução de
medidas destinadas a promover a melhoria da Segurança e Saúde dos Trabalhadores.

 Prevenir o acidente é mais barato do que corrigir as consequências possíveis de não o ter
feito;
 A filosofia preventiva, prevista na lei sobre Higiene e Segurança no Trabalho, visa a
obtenção de níveis elevados de segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores em cada
local de trabalho, reduzindo ou eliminando os riscos de acidente, o mais possível.

A Directiva Quadro expressa, claramente, a responsabilidade intransferível dos empregadores, de


assegurarem a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o
trabalho, o que pressupõe, desde logo, que a prevenção deve ser gerida nos próprios locais de
trabalho, em função de todos os riscos existentes e sobre todos os intervenientes, privilegiando as
medidas que conduzam à eliminação dos riscos.

Podemos, pois, destacar como aspectos essenciais da Directiva Quadro, os seguintes:

 Assunção clara da obrigação geral do empregador em todos as questões relacionadas com


a segurança e saúde no trabalho;
 Definição de um quadro de participação dos trabalhadores ao nível da empresa, como
forma de permitir uma maior eficácia dos princípios e medidas a adoptar;
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 Definição de princípios gerais de prevenção pelos quais as entidades empregadoras devem


nortear as suas actividades neste domínio;

Neste sentido, segundo MIGUEL (1998), os Princípios Gerais de Higiene e Segurança no


Trabalho constituem-se, por um lado, como obrigações derivadas da obrigação principal dos
empregadores estarem obrigados a assegurar aos trabalhadores condições de segurança e saúde
em todos os aspectos relacionados com o trabalho.

Para o mesmo, a hierarquia dos Princípios Gerais de Higiene e Segurança no Trabalho é, pois, as
seguintes:

1º. Evitar ou eliminar os riscos;

2º. Avaliar os riscos que não podem ser evitados ou eliminados;

3º. Combater os riscos, na origem;

4º. Adaptar o trabalho ao homem, agindo sobre a concepção, a organização e os métodos de


trabalho e de produção;

5º. Realizar todos estes objectivos tendo em conta o estado de evolução da técnica;

6º. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou pelo que se assuma como menos
perigoso;

7º. Integrar a prevenção dos riscos num sistema coerente que abranja a produção, a organização,
as condições de trabalho e o diálogo social;

8º. Adoptar prioritariamente as medidas de protecção colectiva, recorrendo às medidas de


protecção individual unicamente no caso de a situação impossibilitar qualquer outra alternativa;

9º. Formar e informar os trabalhadores.

No entanto, e infelizmente, a abordagem da segurança e saúde do trabalho através da prevenção


correctiva, ainda faz parte do quotidiano da prevenção, na maioria das nossas empresas,
ignorando, assim, os fundamentos da nova abordagem da prevenção.
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1.4.1 Sentido e Alcance dos Princípios Gerais de Higiene e Segurança no Trabalho

De acordo MIGUEL (1998), importância destes princípios na filosofia da prevenção justifica que
sobre eles se faça algum desenvolvimento nos pontos seguintes

1. Eliminar os perigos: O perigo, enquanto potencial de dano inerente aos componentes de


trabalho, deve ser objecto de análise sistemática tendo em vista a sua detecção e eliminação.

Esta primeira atitude preventiva deve ter lugar não só na fase de laboração, mas, também, na fase
de concepção e projecto (Plano da concepção dos componentes do trabalho (como, por exemplo,
máquinas e produtos) e segurança em projecto (como, por exemplo, na definição do lay-out
industrial). Ora, toda esta acção só é possível num quadro de competências de gestão
desenvolvidas e de integração da prevenção nos momentos decisivos do projecto e do
planeamento.

2. Avaliar os riscos: O risco resulta de um perigo não eliminado que vai persistir na situação de
trabalho, contando potencialmente com a interacção de um ou de vários trabalhadores. Avaliar os
riscos significa desenvolver todo um processo que visa ter-se dos riscos o conhecimento
necessário à definição de uma estratégia preventiva (origem do risco, natureza do risco,
consequências do risco, trabalhadores expostos ao risco....).

Sobre esta problemática da avaliação dos riscos voltaremos adiante, com mais detalhe.

3. Combater os riscos na origem: Este princípio é, também, um princípio de gestão porque


desloca a prevenção dos riscos em si para o nível dos seus factores, visando conferir à prevenção
a qualidade de eficácia e estando na origem do conceito de prevenção integrada. Dito de outro
modo, o risco deve ser, preferencialmente, combatido no plano dos factores de trabalho que lhe
dão origem, como forma de o seu controlo atingir a máxima eficácia possível.

4. Adaptar o trabalho ao Homem: Este princípio visa potenciar, também, o conceito de


prevenção integrada, indicando que todos os factores do trabalho devem ser, tanto quanto
possível, concebidos e organizados em função das características das pessoas que o executam
(concepção e organização produtiva dos locais e postos de trabalho, das ferramentas e
equipamentos, dos métodos e processos de trabalho, dos ritmos de trabalho e tempos de
trabalho,...), MIGUEL (1998).
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5. Atender ao estado de evolução da técnica: Este princípio manda atender à permanente


evolução tecnológica, de que decorrem novos riscos, mas também novas soluções preventivas
integradas nos componentes de trabalho (máquinas mais seguras, produtos não tóxicos...) e novos
métodos mais eficazes de avaliar e controlar riscos.

6. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso: Vale para aqui
o que já se referiu no ponto anterior, ou seja, a evolução tecnológica resolve algumas situações de
perigo (eliminando-o ou reduzindo-o), devendo isso mesmo ser potenciado na melhoria dos
factores de trabalho.

Este princípio estabelece, implicitamente, como linha de conduta o princípio da melhoria


contínua neste processo, ou seja, deve ser conhecida toda a fonte de perigo existente na empresa e
permanentemente processar-se a procura de melhores soluções, na medida do possível.

7. Planificar a prevenção: Este princípio visa conferir à prevenção um sentido coerente. Com
efeito, ele pressupõe que as medidas de prevenção só produzem efeito duradouro e eficaz quando
se articulam coerentemente entre si (medidas técnicas sobre os componentes materiais do
trabalho articuladas com medidas de organização do trabalho e com medidas sobre os
trabalhadores) e com a lógica da produção e com a política de gestão da empresa.

8. Priorizar a protecção colectiva sobre a protecção individual: Este princípio faz a transição
da prevenção para a protecção. Esta última (a protecção) só deverá ter lugar quando a prevenção
estiver esgotada e não tiver produzido resultados suficientes de controlo do risco.

Este princípio geral de prevenção equaciona a protecção colectiva e a protecção individual.

Para MIGUEL (1998), quanto aos sistemas de protecção colectiva deverão observar-se as
seguintes regras:

 Serem implementados o mais próximo possível do ponto de manifestação do risco, de


forma a traduzirem-se num grau de protecção do trabalhador com eficácia suficiente;
 Terem em conta as situações de trabalho e atenderem aos factores de resistência dos
materiais e de estabilidade das estruturas;
 Ser-lhes garantida a permanência (no espaço e no tempo) necessária.
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Quanto à protecção individual, refira-se que é o último reduto da protecção do trabalhador e, daí,
a sua colocação em último lugar no elenco dos princípios gerais de prevenção.

Face à protecção colectiva, a protecção individual deverá entrar quando/e se a protecção colectiva
for tecnicamente impossível ou insuficiente. A protecção individual assume, assim, um carácter
complementar e, quando utilizada, deve adequar-se:

 Ao risco;
 Ao trabalhador;
 À situação de trabalho.

9. Formar e informar: Este princípio assume uma natureza especial, na medida em que tais
abordagens devem estar presentes na aplicação de qualquer um dos outros princípios. Com efeito,
a formação e a informação constituem, a partir da Directiva Quadro, a abordagem preventiva
central.

1.5 Domínio da Higiene e Segurança no trabalho

De toda a filosofia decorrente dos princípios gerais de prevenção resulta que as abordagens que
mais se destacam na segurança e saúde do trabalho giram em torno dos seguintes institutos:

 A avaliação dos riscos;


 A informação;
 A formação;
 A participação.

ZOCCHIO (2001) salienta que não são somente estas áreas que dominam a área de higiene e
segurança no Trabalho, mas também contem outras áreas de domínio como:

 Introdução à Segurança;
 Higiene e Medicina do Trabalho;
 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas;
 Equipamentos e Instalações;
 Psicologia;
 Comunicação e Treinamento;
 Administração Aplicada ao Ambiente e às Doenças do Trabalho;
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 Higiene do Trabalho;
 Metodologia de Pesquisa;
 Legislação,Normas Técnicas;
 Responsabilidade Civil e Criminal;
 Perícia;
 Protecção do Meio Ambiente;
 Ergonomia e Iluminação;
 Protecção contra Incêndios e Explosões e
 Gerência de Riscos.

Outros autores como PINTO (2005) afirmam que o escopo, ou área de abrangência, da higiene no
trabalho envolve três funções básicas:

1. Medicina Preventiva - Visa estabelecer a prevenção e o controle das principais doenças que
costumam se manifestar na população, evitando que os empregados da organização sejam por
elas atingidos. Os exames médicos periódicos são um exemplo deste tipo de acção.

2. Prevenção sanitária - Está voltada para a preservação de condições adequadas de higiene no


ambiente de trabalho, como combatendo os possíveis focos de contaminação. São exemplos de
acções neste sentido o tratamento da água, e a manutenção do asseio nas instalações sanitárias.

3. Medicina ocupacional - Visa à adaptação do empregado à sua função, ao enquadramento do


trabalhador em cargo adequado às suas aptidões fisiológicas e a protecção contra riscos
resultantes da presença de agentes prejudiciais à saúde. Como exemplo de procedimentos
relacionados à essa função, podemos citar a realização de exames médicos admissionais e
periódicos e o desenvolvimento de programas de reabilitação e readaptação funcional.
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Conclusão

A gestão da área da Segurança e Saúde do Trabalho “SST” / Saúde, Higiene e Segurança do


Trabalho “SHST” é uma área cada vez mais entendida como importante, e tendo em conta que
havendo uma sua “boa” gestão traz vantagens no âmbito geral de gestão organizacional.

Terminada esta pesquisa, verificamos que uma gestão eficaz da segurança e saúde no trabalho é
um dos principais factores de êxito duradouro de qualquer empresa. Líderes de segurança
também enfatizaram que essas acções são mais eficazes quando direccionadas a incidentes e
acidentes menores com alto potencial de perda futura.

Dai que é preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a segurança
no ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o
valor humano.

Pois, a partir do momento que a organização está preocupada com a higiene e a segurança do
trabalhador, ele está sendo valorizado. E quando os colaboradores percebem o facto de serem
valorizados, reconhecidos, isso os torna mais motivados para o trabalho.

Pois, a partir do momento que a organização está preocupada com a higiene e a segurança do
trabalhador, ele está sendo valorizado. E quando os colaboradores percebem o fato de serem
valorizados, reconhecidos, isso os torna mais motivados para o trabalho.

Se as organizações atenderem os princípios que norteiam a Higiene e Segurança no Trabalho de


certo que estarão a conceder condições de trabalho favoráveis aos seus colaboradores e que terão
um impacto significativo na saúde dos mesmos e garante da produtividade organizacional.
A observação das regras de Higiene e Segurança no Trabalho diminui com a probabilidade de
acidentes de trabalho e consequente os encargos que a organização terá no caso dos mesmos.
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Referências Bibliográficas

ARAÚJO, Giovanni M. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional (Normas


Regulamentadoras Comentadas). Rio de Janeiro: Verde Editora, 2008.

MIGUEL, A. S. Manual de Higiene e Segurança do Trabalho.12ª ed. Lisboa: Porto Editora.


1998.

PINTO, A. Manual de Segurança – Construção e Conservação de Edifícios (2ª ed.). Lisboa:


Edições Sílabo. 2005.

SOUZA, Agamêmnom Rocha. Principais Objetivos da Higiene e Segurança no Trabalho.


Curso de Ciências Contábeis (Coordenador) - UniFOA. Disponível em:
www.riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_289054.asp. Ano 2012.

WIKIPÉDIA, enciclopédia Livre. Higiene Ocupacional - Conceitos. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Higiene_do_trabalho . Ano 2014.

ZOCCHIO, Álvaro. Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTR Editora, 2001.

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