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CURSO DE VIBRAÇÕES
MACAÉ-RJ
2000
BR PETROBRAS/E&P-BC/GELOG/GEOFI/GMAN
ÍNDICE
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Eng. Mauro Sá , R - 2480,2338 , QM59 CM00
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O gráfico que registra os níveis globais registrados ao longo do tempo, chama-se CURVA
DE TENDÊNCIA. Através dessa curva, pode-se extrapolar com os resultados obtidos,
realizando uma previsão da data de ocorrência de níveis de falha programando-se assim
as intervenções com antecedência.
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2.Vibração Convencional
Fundamentos
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O desbalanceamento é um esforço
adicional atuante nos mancais de apoio de
As mais comumente encontradas são:
peças rotativas, devido a massas
desequilibradas em relação ao eixo de
inércia.
¦ Desbalanceamento de massas rotativas.
É uma grave fonte de vibração causada
por fabricação deficiente, desgastes,
¦ Rotores excêntricos ou empenados.
manutenção incorreta, impregnação de
materiais em rotores, armazenagem,
¦ Eixo empenado. transporte, etc.
É uma grandeza física proporcional ao
¦ Desalinhamentos em geral. módulo do vetor Força Centrífuga “FC”
gerado por uma massa “M”, distante “R” do
¦ Rolamentos danificados ou inadequados. centro de rotação de um rotor, quando este
é submetido a “n” Rotações Por Minuto
¦ Correias fora de padrão. (RPM).
É um vetor que muda de direção 360o por
¦ Cavitação/Refluxo hidráulico. volta e agindo sincronamente com a
rotação do rotor manifesta-se nos mancais
¦ Passagem de palhetas. sob a forma vibratória com freqüência de
1x RPM.
¦ Turbulência em mancais de
deslizamento. A “FC” é calculada pela seguinte relação:
¦ Engrenamentos desgastados ou
incorretos.
¦ Dentre outras.
onde,
A seguir, passaremos ao estudo de FC = Força Centrífuga, em quilograma-
algumas destas fontes, de forma que
possamos nos familiarizar com o conceito FC = 1,1 x 109 x M x R x n2
de PULSO VIBRATÓRIO, levando-nos à forga (kgf)
M = Massa, em gramas (g)
identificação da freqüência correspondente R = Raio, em milímetros (mm)
à fonte de excitação. n = Rotação do rotor, em RPM.
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Na presença de DESBALANCEAMENTOS,
os esforços se manifestam da seguinte
forma:
T1 = Fc+P
T2 = Fc-P
T = T1-T2 = carga fadiga
GRANDEZAS VETORIAIS
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DESBALANCEAMENTO DE MASSA
O Desbalanceamento de Forças estará em fase e
será permanente. A amplitude devida ao
Desbalanceamento crescerá com o quadrado da
velocidade (3X de aumento da velocidade = 9X de
aumento na vibração). 1X RPM sempre está
presente e normalmente domina o espectro. Pode
ser corrigida pela colocação, simplesmente, de um
peso de balanceamento em um plano no centro de
gravidade do Rotor (CG).
O Desbalanceamento de Acoplamento tende a
ficar 180° fora de fase no mesmo eixo. 1X está
sempre presente e normalmente domina o
espectro. A amplitude varia com o quadrado do
crescimento da velocidade. Pode provocar
vibrações axiais e radiais elevadas. A correção
exige a colocação de pesos de balanceamento em
pelo menos 2 planos. Observe que pode existir
aproximadamente 180° de dife-rença de fase
entre as horizontais OB e IB, bem como entre as
verticais OB e IB.
O Desbalanceamento do Rotor em Balanço causa
elevado 1X RPM tanto na direção axial como na
direção radial. Leituras axiais tendem a estar em
fase, enquanto leituras de fase radiais podem ser
instáveis. Rotores em balanço comumente têm
desbalanceamento de força e de acoplamento,
cada um dos quais exigirá igualmente que se faça
a correção.
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6.2 Desalinhamentos
Paralelo ou OFF-SET
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EIXO ARQUEADO
Problemas de Arqueamento do eixo
causam alta vibração axial com as
diferenças de fase axial tendendo para
180° no mesmo componente da
máquina. A vibração dominante é
normalmente de 1X se a curvatura for
próxima ao centro do eixo, mas será
de 2X se a curvatura estiver próxima
ao acoplamento ( Ao fazer as
medições seja cuidadoso com a
orientação do transdutor , invertendo a
direção do transdutor para cada
medição axial).
DESALINHAMENTO
A - ANGULAR
O Desalinhamento Angular é
caracterizado pela alta vibração axial,
180° fora de fase através do
acoplamento .Caracteristicamente
haverá alta vibração axial tanto com
1X quanto com 2X RPM. Entretanto
não é incomum que 1X, 2X ou 3X
sejam dominantes. Estes sintomas
podem indicar também problemas de
B B- PARALELO acoplamento.
Desalinhamento Paralelo tem
sintomas simulares ao Angular, mas
apresenta vibração radial alta que se
aproxima de 180° fora de fase através
do acoplamento. 2X é muitas vezes
maior que 1X, mas sua altura relativa
para 1X é habitualmente ditada pelo
tipo e construção do acoplamento.
Quando o Desalinhamento Angular ou
Radial se torna severo, pode gerar
picos de alta amplitude em
harmônicos muito mais altos (4X-8X)
ou mesmo toda uma série de
harmônicos de alta freqüência similar
na aparência à folga mecânica. A
construção do acoplamento
influenciará muitas vezes a for ma do
espectro quando o Desalinhamento é
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FOLGA MECÂNICA
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PROBLEMAS ELÉTRICOS
Problemas no estator geram vibração alta em
2X a freqüência da linha (2FL=120Hz). Problemas
no estator produzem um espaço vazio estacionário
desigual entre o Rotor e o Estator, o que produz
uma alta vibração bem definida em freqüência. O Air
Gap Diferencial (Entreferro) não deve exceder 5%
para motores de indução e 10% para motores
síncronos. Pés amortecidos ou bases isoladas
podem acarretar a excentricidade do estator. O ferro
solto é devido à fragilidade ou a folga do suporte do
estator. Lâminas do estator curto circuitadas podem
causar aquecimento localizado irregular, o que pode
fazer curvar o eixo do motor. Produzindo vibração
induzida termicamente que pode crescer
significativa mente ao longo do tempo de operação.
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MANCAIS DE ROLAMENTOS
4 ESTAGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS : ESTAGIO 1: As primeiras indicações de problemas
de rolamentos aparecem nas Freqüências
Ultrasônicas na faixa aproximada de 20.000 à
80.000 Hz (1.200.000 a 3.800.000 CPM). Estas
freqüências são avaliadas através do Spike
Energy(gSE), HFD(g) e Shock Pulse (dB). Por
exemplo, o Spike Energy pode ocorrer primeiro a
cerca de 0,25gSE no Estágio 1 (valor atual
dependendo da localização da mediçâo e da
velocidade da máquina).
ESTÁGIO 2: Defeitos de pequena monta começam
a "cercar" as Freqüências Naturais dos
componentes do rolamento (Fn) que ocorrem
predominantemente na faixa de 30K a 120K CPM.
Freqüências das bandas laterais aparecem acima e
abaixo do pico da freqüência natural ao fim do
Estágio 2. A energia de ponta cresce (por exemplo
de 0,25 para 0,50 gSE).
ESTÁGIO 3: Freqüências de defeitos de
Rolamentos e seus Harmônicos aparecem (ver
página sob o título "Freqüências de Falha de
Rolamentos em Conjunto Girante"). Quando
aumenta o desgaste, aparecem mais Harmônicos
da Freqüência de defeito e cresce o número de
bandas laterais, ambos em torno daquelas e das
freqüências naturais do Rolamento . Spike Energy
(gSE), continua a crescer (por exemplo de 0,5 para
mais de 1 gSE). O desgaste é agora , em geral ,
visível, e poderá se estender pela periferia do
Rolamento, particularmente quando bandas laterais
bem formadas acompanham harmônicos de
Freqüência de defeito do Rolamento. Substitua os
Rolamentos agora .
ESTÁGIO 4: Caminhando para o fim, até mesmo a
amplitude de 1X RPM é afetada. Ela cresce, e
normalmente causa o crescimento de muitos
harmônicos da velocidade de operação. Defeitos
discretos de rolamento e freqüências naturais de
componentes neste momento começam a
"desaparecer", sendo substituídas por freqüências
altas de banda larga , aleatórias num “patamar de
ruído" . Além disso, as amplitudes tanto da
freqüência alta do patamar de ruído quanto da
energia de ponta poderão na verdade decrescer ;
mas, imediatamente antes da falha a Spike Energy
(gSE), usualmente crescerá para amplitudes
excessivas.
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FTF = ( ½ - 1,2/Z ) x FO
As equações a seguir demonstram como a
geometria interna influência nas
frequências particulares dos componentes
do rolamento, frequências essas que
possuem a sua nomenclatura padronizada FO = Rotação das Pistas Externa ou
mundialmente conforme a seguinte interna
descrição :
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- Com auxílio da setas (, , , ) com o - Tecle F10 e em seguida selecione EXIT e
uso conjugado da tecla Ctrl ou não, teclar Enter .
certifique-se que todos os equipamentos
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IMPORTANTE : NO CASO DAS BATERIAS CMVA50230-1 COM O MODULO SUPORTE 6112 LER
ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES PARA CARREGAMENTO (EM ANEXO) .
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AGORA ESTAMOS COM O COLETOR PRONTO PARA SER CARREGADO PELO MICRO PARA
COLETA .
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1.7 - PARA SELECIONAR A ROTA DE TRABALHO , CLIQUE SOBRE UMA DAS ROTAS DISPONÍVEIS
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3.1 - INTRODUÇÃO -
Este procedimento tem por finalidade orientar a analise de vibração em conjuntos moto bombas
usando-se o sistema SKF / MICROLOG com bancos de dados elaborados pelo GEOFI/GMAN . Neste
procedimento parte-se da premissa que o usuário tenha algum conhecimento prévio de vibração .
Unidades - As unidade que utilizadas são mm/s para velocidade , G’s para aceleração e GE para acelerações
resultantes da técnica de Envelope de Aceleração . Para a faixa de 600 cpm a 60K cpm usa-se velocidade ,
para a faixa superior o mais adequado é utilizar aceleração e para vibrações provenientes de rolamentos o
mais usual é o envelope de aceleração .
Envelope de aceleração - Consiste basicamente na demodulação dos sinais de aceleração na faixa de 500 hz
a 10khz , de modo a obter-se em baixas frequências as “bateções” provenientes de defeitos de rolamento tais
como : Gaiola , Esferas ou rolos , pista interna , pista externa ou eventuais folgas .
Nível Global - Define o estado geral de vibração de um equipamento , conforme a ISO 10816 o mais
significativo é a média RMS = 1/TTf(t)2 1/2 , pois mostra intensidade geral de vibração de um equipamento .
De modo a classificar a severidade de vibração de um equipamento , deve-se adotar sempre o maior valor de
vibração entre os mancais .
De acordo com a ISO 10816 , pode ser enquadrado conforme o descrito abaixo:
A/B - Equipamento em condições de operar por um longo período , neste estágio o equipamento
opera abaixo do nível de alerta ( A1) .O estágio A é o esperado para um equipamento perto do
comissionamento .
C - Equipamento em condição de operar por um período limitado de tempo , até que uma
intervenção seja factível , neste estágio o nível de alerta ( A1) foi ultrapassado e ainda não foi
atingido o nível de perigo ( A2 ) .
OBS.: As norma ISO 10816-1 não menciona limites A1 (Alerta) e A2 (Perigoso) , esta é uma adaptação
em função das limitações do programa Prism4 . O banco de dados está programado de modo a A2 =
A1*1.5 .
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A curva de tendência é a distribuição ao longo do tempo dos valores globais de vibração , deve-se
sempre estar atento quanto a mudanças bruscas na curva de tendência , pois indicam sempre que algo
de anormal está ocorrendo .
Curva Curva de
tendência da Bomba de Transfência de óleo D de PGP-1 , quando equipamento desembarcou para reparo haviam
pedaços de metal presos a sucção e palhetas de alguns impelidores avariados .
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3.5 - DESBALANCEAMENTO -
É evidenciado pelas vibrações em 1 x a rotação da máquina nas direções radiais e axiais , demonstra
envelhecimento , presença de corpo estranho ou algo quebrado no interior de uma bomba ou motor . O
nível de desbalanceamento pode ser acompanhado através da banda espectral 1 .
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Espectro de Envelope - Detecta defeitos em estágios iniciais , deve-se procurar identificar defeitos
FFT(gaiola) , BSF(esfera) , BPFO(pista externa) e BPFI(pista interna) . Deve-se observar a formação
de harmônicos e formação de bandas laterais , fato este que indica final da vida útil do rolamento .
Curva de Tendência - Uma variável de fácil acompanhamento é a curva de tendência dos náveis
globais , principalmente o de aceleração em alta freqüência ( 1kHz à 10khz) . Após a ultrtapassagem
do nível A2 deve-se proceder a troca do rolamento , desde que verificados os parametros anteriores .
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MICROLOG
CMVA10 & CMVA30
TECLAS & FUNÇÕES
VER OPÇÕES
CONGELA A MEDIÇÃO
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EXPANDE A TELA
SALVA A MEDIÇÃO
REINICIA MEDIÇÃO
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APAGA ESCRITA
ESPAÇO NA ESCRITA
FECHA ARQUIVOS
ABRE ARQUIVOS
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