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HENRIQUE ALVES DE LIMA

LABORATÓRIO DE FÍSICA 2:

HIDRODINÂMICA – EQUAÇÃO DE
TORRICELLI

Relatório apresentado como parte da avaliação


da disciplina de Laboratório de Física I, do curso
de Engenharia Elétrica, UNEMAT, campus de
Sinop, ministrada pelo docente Muriel André de
Moura.

Sinop – MT

2017
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 HIDRODINÂMICA

Ramo da ´física que estuda o comportamento de fluidos (líquidos ou


gases em movimento). Esse movimento é variável de acordo com a
velocidade do fluido a ser estudado.
A dinâmica de fluidos envolve a medição de vazão. Seus cálculos são
baseados nas propriedades do fluido como velocidade, pressão, densidade
e temperatura.
Existem dois tipos de escoamento: estacionário, quando a velocidade
de escoamento é pequena, e não estacionário, quando a velocidade do fluido
altera com o tempo. Leva-se em consideração o tamanho dos tubos e o
diâmetro das aberturas e a viscosidade do fluido.

2. OBJETIVOS

Comprovar a equação de Torricelli para hidrodinâmica através do


movimento parabólico de um jato de água, verificar se a velocidade da água
varia em função da altura e se varia em função do diâmetro reservatório
utilizado.

3. MATERIAL

 Tubo de PVC de 20mm de diâmetro


 Tubo de PVC de 50mm de diâmetro
 Fita crepe
 Fita métrica
 Paquímetro
 Água

4. METODOLOGIA
4.1 PROCEDIMENTO TEÓRICO

Determinamos a velocidade de escape teórica a partir da seguinte


equação:
𝜌𝑣12 𝜌𝑣22 𝜌𝑣22
𝑃1 + 𝜌𝑔ℎ1 + = 𝑃2 + 𝜌𝑔ℎ2 + ⟹ 2𝜌𝑔ℎ1 = 2𝜌𝑔ℎ2 + 2 ⟹ 𝑣22
2 2 2
= 2𝑔(ℎ1 − ℎ2 ) ⟹ 𝑣 = √2𝑔ℎ
Para isso, medimos a altura H (em metros) a partir do orifício situado
na extremidade superior do reservatório até o orifício até onde seria o orifício
de escape do tubo. A gravidade utilizada neste experimento foi 9,8 𝑚/𝑠 2 .

4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Determinamos a velocidade experimental através da seguinte


simplificação:
1 1 𝑔𝑡 2
Na vertical: 𝑌 = 𝑌0 + 𝑣0 𝑡 + 2 𝑔𝑡 2 ⟹ 𝑌 − 𝑌0 = 2 𝑔𝑡 2 ⟹ 𝐻 = ⟹ 2𝐻 =
2

2𝐻
𝑔𝑡 2 ∴ 𝑡 = √ 𝑔

𝑋
Na horizontal: 𝑋 = 𝑋0 +𝑣𝑥 𝑡 ⟹ 𝑋 − 𝑋𝑥 = 𝑣𝑥 𝑡 ⟹ 𝑋 = 𝑣𝑥 𝑡 ∴ 𝑡 = 𝑣
𝑥

Igualando as duas, temos:

2𝐻 𝑋 𝑋
√ = ∴𝑣=
𝑔 𝑣𝑥 2𝐻

( 𝑔)
Onde calculamos H ao se medir da extremidade inferior do reservatório
até o orifício de escape, g já temos e X é o alcance do jato de água calculado
da seguinte forma:
1 – Veda-se cada um dos orifícios com fita crepe.
2 – Enche-se o reservatório com água até o nível demarcado.
3 – Retira-se a fita crepe do primeiro orifício e mensura-se a distância
do jato de água.
4 – Veda-se o primeiro orifício e enche-se o reservatório novamente.
5 – Repita os passos com os próximos orifícios.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 RESULTADO – PROCEDIMENTO TEÓRICO

Reservatório Área (m²) Altura 1 (m) Velocidade teórica 1 (m/s)


Tubo grosso (1) 2,597x10-5 2,6x10-1 2,26
Tubo fino (2) 2,463x10-5 2,48x10-1 2,20
Reservatório Área (m²) Altura 2 (m) Velocidade teórica 2 (m/s)
1 2,597x10-5 4,6x10-1 3,00
2 2,463x10-5 4,5x10-1 2,97
Reservatório Área (m²) Altura 3 (m) Velocidade teórica 3 (m/s)
1 2,597x10-5 6,7x10-1 3,62
2 2,463x10-5 6,54x10-1 3,58

5.2 RESULTADO – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Reservatório Área (m²) Alcance do jato (m) Altura 1 (m) Velocidade


experimental (m/s)
1 2,597x10-5 7,2x10-1 6,25x10-1 2,016
2 2,463x10-5 7,2x10-1 6,3x10-1 2,008
Reservatório Área (m²) Alcance do jato (m) Altura 2 (m) Velocidade
experimental (m/s)
1 2,597x10-5 8,2x10-1 4,28x10-1 2,775
2 2,463x10-5 8,7x10-1 4,25x10-1 2,944
Reservatório Área (m²) Alcance do jato (m) Altura 3 (m) Velocidade
experimental (m/s)
1 2,597x10-5 9,5x10-1 2,26x10-1 4,424
2 2,463x10-5 9,2x10-1 2,25x10-1 4,293

5.3 DISCUSSÃO

Devido a erros manuais na confecção dos orifícios mais baixos dos


tubos, foi necessário utilizar-se de artífices para contornar uma angulação
que veio a atrapalhar a mensuração do alcance do jato como a inclinação
leve no tubo grosso (50 mm) e até mesmo de 45º no tubo fino (20mm).
Podemos perceber também que há uma certa diferença (erro) entre os
valores obtidos pelo procedimento teórico em relação ao procedimento
experimental, demonstrando que ainda há uma certa dificuldade ao se
mensurar exatamente as medidas durante as aulas.

6. CONCLUSÃO

Apesar de não se conseguir um resultado excelente, foi obtido um


resultado satisfatório, tendo em vista que mesmo possuindo erros tanto na
parte do material quanto na mensuração os valores obtidos são bem
próximos, exceto onde houve falha na construção dos reservatórios, e isso
deve-se ao suporte constante do docente que proveu ajuda durante todas
as etapas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Hidrodinâmica – Física – Grupo escolar. Disponível em:
<http://www.grupoescolar.com/pesquisa/hidrodinamica.html>
Acesso em 10 jun 2017

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