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Campo Grande – MS
2018
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
2- OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 4
2.1- OBJETIVO GERAL .......................................................................................................................... 4
2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 4
3- METODOLOGIA................................................................................................................................ 5
3.1- MATERIAIS.................................................................................................................................... 5
3.2 - PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS .................................................................................................... 6
3.2.1 – LEVANTAMENTO DE DADOS ............................................................................................... 6
3.2.2 – EXECUÇÃO DOS ENSAIOS .................................................................................................... 6
4- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ..................................................................................... 15
4.1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SOLO ........................................................................................ 15
4.1.1 – CARTA GEOTÉCNICA .......................................................................................................... 15
4.1.2 – ASPECTOS ESPECÍFICOS DO SOLO ESCOLHIDO.................................................................. 16
4.2 – ENSAIOS EM LABORATÓRIO ..................................................................................................... 19
4.2.2 – ANÁLISE DOS ENSAIOS ...................................................................................................... 19
5- CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 31
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1- INTRODUÇÃO
3
2- OBJETIVOS
4
3- METODOLOGIA
3.1- MATERIAIS
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- Régua de aço biselada de 30 cm
- Soquetes pequenos
- Termômetro graduado em 0,1° C, de 0 a 50° C
Para o estudo do solo de Campo Grande - MS, foi escolhido uma região da
cidade para a coleta de material. O Local deveria condizer com os parâmetros
preestabelecidos, contendo região, bairro e loteamento, tudo dentro dos limites da
cidade para a coleta das coordenadas geográficas.
Ao escolher uma região da cidade, as coordenadas foram encontradas
usando sites de busca ou programas especializados como Google Maps ou Google
Earth.
Com auxílio da PLANURB (Agência Municipal de Meio Ambiente e
Planejamento Urbano) foram coletados dados da Carta Geotécnica de Campo
Grande. A carta é dividida em 5 categorias de unidades homogêneas e separadas por
cores, ao localizar as coordenadas da região escolhida, as características gerais são
facilmente encontradas.
No local escolhido, foram coletadas amostras do solo em quantidade
necessária para realizar os experimentos em laboratório.
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Ao chegar no local escolhido para a coleta, o espaço foi limpo e a camada
superior do solo foi retirada com auxílio de uma enxada. Evitando assim contaminação
da amostra por agentes externos.
O cilindro foi lubrificado em seu interior e assentado na superfície do
terreno, sendo necessário nivelar.
O restante do equipamento foi montado e o processo de cravação teve seu
início, por intermédio da queda livre do soquete de cravação. A cravação foi contínua,
tomando cuidado para manter a haste na posição vertical.
A cravação continuou até que o cilindro ficasse com a sua borda superior a
1 cm abaixo da superfície do terreno.
Após esse processo, o conjunto foi desmontado e com auxilio de uma
picareta, o solo que cercava o cilindro foi retirado, tomando cuidado para não
movimentar o cilindro. O cilindro foi retirado com uma sobra e 5 cm de solo abaixo da
sua borda inferior.
O excesso de solo foi removido com a espátula e a face do cilindro foi
rasada do corpo de prova, com auxilio de uma régua biselada.
O cilindro foi embalado com papel filme para não perder umidade e levado
ao laboratório para análise posterior.
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Preparação de amostras para ensaio
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Para realizar o ensaio, foi necessário coletar 250g de amostra de solo.
Como o solo já havia sido preparado e armazenado antes, não houve necessidade de
fazer peneiramento.
Parte desse solo foi separada para determinação de umidade.
Cerca de 50g desse material foi separada, colocada em uma cápsula e
completamente imersa com água destilada. Esse processo foi realizado durante 12
horas, no mínimo.
A amostra foi transferida para um copo de dispersão, lavando a cápsula
com água destilada até a total remoção do material, tomando cuidado para não
desperdiçar.
Água destilada foi acrescentada ao copo até cerca de metade do volume,
após esse processo, o equipamento foi ligado e o material foi disperso por 15 minutos.
Um picnômetro de 500 cm³ foi utilizado para realização do ensaio.
Todo material foi transferido para o picnômetro com auxilio de um funil,
tomando novamente cuidado para não desperdiçar nada.
O picnômetro foi preenchido com água destilada até preencher metade do
seu volume.
Depois, com ajuda de um equipamento, foi aplicado vácuo durante 15
minutos, agitando o picnômetro em intervalos regulares de tempo.
Passado o tempo, foi acrescendo água destilada até cerca de 1 cm abaixo
da base do gargalo, novamente foi aplicado o mesmo processo com o vácuo durante
30 minutos.
Após esse processo, foi adicionado água destilada até a marca de
referência do picnômetro. Todo excesso de água foi retirado e o equipamento foi
enxugado.
O conjunto água + solo + picnômetro foi pesado e seus dados anotados.
A temperatura do conteúdo do picnômetro foi retirada.
Outra medição foi realizada apenas com o picnômetro + água.
A temperatura do conteúdo do picnômetro foi retirada. Todos os valores
foram utilizados para calcular a massa específica dos grãos do solo.
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Determinação do limite de liquidez
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Determinação do limite de plasticidade
Análise granulométrica
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Não houve material retido na peneira, impossibilitando o peneiramento
grosso.
Parte do solo foi separada para determinação da umidade higroscópica, de
acordo com a NBR 6457.
Do material que passou pela peneira 2,0 mm, 120g foram pesadas e
separadas para sedimentação e peneiramento fino.
Esse material foi transferido para um recipiente e adicionado defloculante.
O material foi imerso e agitado, depois permaneceu em repouso por 12 horas.
Após o período estipulado, a mistura foi vertida em um copo de dispersão,
removendo o material aderido com água destilada. Depois de remover todo material,
foi adicionado água destilada ao copo até que seu nível ficasse 5 cm abaixo das
bordas do copo.
O dispersor foi ligado e permaneceu operante por 15 minutos.
Feito isso, o material foi transferido do dispersor para uma proveta de 1.000
cm³, A proveta foi preenchida de água destilada até atingir o traço correspondente.
Movimentos de rotação manuais foram aplicados a proveta, com uma das
mãos tapando a boca da proveta, impedindo que o material se perdesse. Esse
movimento foi realizado durante 1 minuto.
Imediatamente após terminada a agitação, colocou-se a proveta sobre a
bancada e o horário de início da sedimentação foi anotado.
Um densímetro foi colocado cuidadosamente dentro da proveta para
efetuar as leituras nos tempos predeterminados de 30 segundos, 1 e 2 minutos. Após
essas medições o densímetro foi lentamente retirado e colocado em uma outra
proveta com água destilada, onde permaneceu até a próxima leitura.
Leitura subsequentes foram feitas a 4, 8, 15 e 30 minutos, depois 1, 2, 4, 8
e 24 horas, a contar do início da sedimentação. Após cada medição o densímetro era
colocado em outra proveta com água.
Um cuidado que foi tomado para coletar as medições, foi colocar cerca de
15 a 20 segundos antes o densímetro na proveta, para que ele pudesse estar em
repouso no momento da leitura.
A temperatura foi medida após cada leitura, com exceção das duas
primeiras. Os valores foram coletados e anotados.
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Realizada a última medição, o material da proveta foi vertido em uma
peneira de 0,075 mm. Esse material foi lavado com água potável à baixa pressão, até
a água passar pela peneira com material e permanecer limpa.
Após esse processo, o material retido na peneira foi cuidadosamente
retirado e colocado em um recipiente, essa amostra foi seca em uma estufa, à
temperatura de 105°C a 110°C.
Com o material já seco, foi retirado da estufa e passado pelas peneiras de
1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15, e 0,075 mm. As medidas das massas retidas acumuladas
em cada peneira foram coletadas e anotadas.
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4- ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Localização
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• Coordenadas Geográficas: (- 20520662, - 54671456)
• Bairro: Batistão
• Loteamento: Jardim Batistão
• Região: Lagoa
• Rua: Pará
• Quadra: 29
• Lote: 04
Carta Geotécnica
Com base nos dados coletados, é possível utilizar a Carta Geotécnica para
atribuir características gerais ao solo, como litologia, relevo, tipo de solo, geotecnia,
problemas existenciais ou esperados.
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Figura 4 - Dados da Carta Geotécnica de Campo Grande - MS
𝑀1 − 𝑀2
𝑤=
𝑀2 − 𝑀𝑐
onde:
w = teor de umidade, em %
M1 = massa da cápsula com solo úmido, em g
M2 = massa da cápsula com solo seco, em g
Mc = massa da cápsula, em g
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A umidade do solo é definida como a massa de água contida em uma
amostra de solo dividido pela massa de solo seco, pode ser expresso em quilogramas
de água por quilogramas de solo, ou em porcentagem. O ensaio mostra que no solo
existe um teor de 24,10% de água presente na amostra.
(𝑀𝑡 − 𝑀𝑐)
𝜌=
𝑉𝑐
Onde:
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A massa especifica, quando realizada dessa maneira, não é
necessariamente igual á densidade de um corpo formado totalmente dessa
substância. O solo não é maciço, logo em seu interior existem espaços vazios, que
ocupam volume bem maior do que ocuparia se fosse composto.
O processo de coleta do solo deve ser feito com cuidado, desde as
medições do cilindro até o recolhimento da amostra. Seguir as instruções da norma
permitiu executar com sucesso a coleta. As dificuldades se deram apenas no
manuseio do cilindro quando foi extraído do solo, tomando muito cuidado para não
que houvesse perda.
O teor de umidade do solo foi medido para futuros testes.
A massa especifica real dos grãos foi determinada com a equação abaixo:
𝑀𝑠 . (𝜌𝑤)𝑇
𝜌=
𝑀1 + 𝑀𝑠 − 𝑀2
onde:
Índices físicos
Figura 6 - A figura (a) mostra o solo em seu estado natural e a figura (b) mostra, de forma esquemática, as três fases que
compõem o solo.
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O ensaio permite determinar a umidade do solo quando uma amostra
começa a fraturar ao ser moldada. O limite de plasticidade se deu com as médias dos
dados das três capsulas, correspondendo a 26,78%.
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Por definição, o limite de liquidez do solo é o teor de umidade para qual a
ranhura se fecha com 25 golpes. O gráfico aponta que quando o numero de golpes
atinge esse valor, o teor de umidade é de 0,34.
IP = 0 Não Plástico
1 < IP < 7 Pouco Plástico
7 < IP < 15 Plasticidade Média
IP > 15 Muito Plástico
Análise granulométrica
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Tabela 8 - Umidade higroscópica do solo
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Tabela 10 - Peneiramento fino
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pelas escalas granulométricas, que separam os grãos por diâmetro das partículas.
Segundo a ABNT, a imagem abaixo exemplifica essas escalas.
Análise tátil-visual
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5- CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, João Guilherme Rassi. Análise Granulométrica: Goiás: Slide, 2012. Color.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações: Fundamentos. 6. ed.
Rio de Janeiro, Rj: Ltc, 1988.
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