Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
EMEAP
ESTUDO SOBRE
A MACRO-ESTRUTURA
DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA ANGOLANA
2000 - 2017
EMEAP
ESTUDO SOBRE
A MACRO-ESTRUTURA
DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA ANGOLANA
2000 - 2017
FICHA TÉCNICA
Titulo:
ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA
2000 - 2017
Propriedade:
MAPTSS - Ministério de Administração Pública, Trabalho e Segurança Social
Coordenação Técnica:
Direcção Nacional de Administração Pública
Execução Gráfica:
EAL - Edições de Angola, Lda.
Rua Vereador dos Prazeres, nº 41-43, São Paulo
Luanda - República de Angola
www.edicoesdeangola.com
Tiragem:
2000 Exemplares
Luanda - Angola
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
SUMÁRIO
1. ENQUADRAMENTO DO ESTUDO..................................................................................... 09
1.1. Introdução .............................................................................................................................................. 09
1.2. Objectivos................................................................................................................................................ 09
1.3. Objecto ..................................................................................................................................................... 09
1.4. Delimitação temporal....................................................................................................................... 10
1.5. Metodologia........................................................................................................................................... 10
1.6. Aprovação do Estudo....................................................................................................................... 11
1.7. Estrutura do Estudo........................................................................................................................... 11
5
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
7. RECOMENDAÇÕES .............................................................................................................. 65
1. No domínio da organização da Administração Pública ................................................ 65
2. No domínio da gestão dos recursos humanos da
Administração Pública ........................................................................................................................ 67
3. No domínio da política tecnológica da Administração Pública ............................... 69
ANEXOS ................................................................................................................................... 79
6
ENQUADRAMENTO DO ESTUDO
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
1. ENQUADRAMENTO DO ESTUDO
1.1. Introdução
O presente estudo é resultado da necessidade de actualização do Estudo so-
bre a Macro-Estrutura da Administração Pública Angolana aprovado na 3ª sessão
ordinária do Conselho de Ministros, de 29 de Setembro de 2000.
Com efeito, e após aprovação e implementação das recomendações formu-
ladas no Estudo acima referido, verificou-se a necessidade, volvidos cerca de (17)
dezassete anos, de se efectuar o balanço das recomendações então aprovadas,
bem como a avaliação do desenvolvimento da Administração Pública Angolana
para a formulação de novas recomendações adequadas ao contexto actual, dan-
do-se sequência à contínua aplicação das premissas constantes do Programa de
Reforma e Modernização Administrativa (PREA).
Para o alcance dos objectivos preconizados, foi criada uma comissão intermi-
nisterial de acompanhamento dos trabalhos do presente Estudo, suportada por
um Grupo Técnico, a quem competiu efectuar os trabalhos que se apresentam.
1.2. Objectivos
O presente Estudo tem os seguintes objectivos:
a) Actualizar o Estudo sobre a Macro-Estrutura da Administração Pública
Angolana no âmbito dos domínios da organização, do funcionamento,
da legislação, da estrutura de carreiras, de remunerações e da gestão
dos recursos humanos;
b) Apresentar as recomendações pertinentes.
1.3. Objecto
O Estudo tem por objecto a avaliação institucional da Administração Pública
a nível central, enquanto órgão de execução das políticas governamentais. Por
consequência, para o presente Estudo, não foram considerados os aspectos da
estrutura dos órgãos e serviços da Administração Pública a nível local, que pode-
rá ser realizado em Estudo autónomo. No entanto, a análise da evolução (carac-
terização) do efectivo da Função Pública abrange, também, os dados a nível da
Administração Pública Local.
No presente Estudo, em relação ao pessoal, não foram analisados os cargos
da função executiva (cargos políticos), legislativa (deputados), judicial (magistra-
dos judiciais e do Ministério Público), bem como do pessoal das Forças Armadas
Angolanas e dos órgãos de segurança e da ordem interna.
9
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
1.5. Metodologia
Para o alcance dos resultados pretendidos, o Estudo foi desenvolvido com base
numa abordagem participativa, que assegurou o envolvimento dos responsáveis
de várias estruturas não só no processo de recolha de dados, como ainda na ob-
tenção de consensos quanto à análise e recomendações apresentadas.
Para efeitos de análise, procedeu-se à distribuição dos Ministérios pelos sec-
tores abaixo designados, na sequência do método aplicado do Estudo anterior,
que se apresenta actual para os objectivos do presente Estudo, nomeadamente:
1. Defesa e Soberania
1.1. Ministério da Defesa Nacional;
1.2. Ministério do Interior;
1.3. Ministério das Relações Exteriores.
2. Político-Institucional
2.1. Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos;
2.2. Ministério da Economia e Planeamento;
2.3. Ministério das Finanças;
2.4. Ministério da Administração do Território e Reforma do Estado;
2.5. Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social;
2.6. Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação;
2.7. Ministério da Comunicação Social;
2.8. Ministério do Ordenamento do Território e Habitação.
3. Económico
3.1. Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos;
3.2. Ministério do Ambiente;
3.3. Ministério da Indústria;
3.4. Ministério da Agricultura e Florestas;
3.5. Ministério do Comércio;
3.6. Ministério do Turismo;
3.7. Ministério das Pescas e do Mar.
10
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
4. Social
4.1. Ministério da Saúde;
4.2. Ministério da Educação;
4.3. Ministério da Cultura;
4.4. Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher;
4.5. Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria;
4.6. Ministério da Juventude e Desportos.
5. Infra-estruturas
5.1. Ministério dos Transportes;
5.2. Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação;
5.3. Ministério da Construção e Obras Públicas;
5.4. Ministério da Energia e Águas.
11
BALANÇO DAS RECOMENDAÇÕES DO
ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ANGOLANA – 2000 - 2017
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
15
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
16
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
17
ACTUALIZAÇÃO DO ESTUDO DA
MACRO-ESTRUTURA ANGOLANA
NO DOMÍNIO DA ORGANIZAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
21
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
3
Importa referir que existem na Administração Pública funcionários nomeados mas ainda não inse-
ridos no SIGFE.
22
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
23
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
24
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos surge da evolução institucional partindo duma base
4
25
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
26
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
27
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
• Secretaria Geral;
• Gabinete de Recursos Humanos;
• Gabinete de Estudos, Planeamento e
Estatísticas;
Serviços de Apoio Técnico
• Gabinete de Inspecção;
• Gabinete Jurídico;
• Gabinete de Intercâmbio;
• Gabinete de Tecnologias de Informação
• Gabinete do Ministro;
Serviços de Apoio Instrumental • Gabinete do Secretário de Estado ou de
Vice- Ministro
Serviços Executivos Directos • Direcção Nacional ou Gabinete Técnico
28
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
5
Os Serviços de Apoio Técnico quando não dispõem de unidades ou estruturas internas, são apenas
constituídas pelos respectivos Directores e do quadro de pessoal das carreiras técnicas correspondentes
às funções acometidas aos respectivos serviços – art. 21.º do Decreto Presidencial 3/13, de 23 de Agosto.
6
Os serviços de apoio directo quando revestem a natureza de direcção nacional podem dispor na
sua estrutura interna de até 3 (três) departamentos. Excepcionalmente, os departamentos ministe-
riais que atendem os sectores da educação, saúde, finanças públicas, segurança e ordem interna,
defesa nacional, administração do território podem dispor cada um de até 3 (três) secções por cada
departamento – art. 24.º n.ºs 1 e 2.
29
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
30
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
31
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
32
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
• Princípios orientadores:
33
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
4.8.1. Contextualização
A abordagem que se faz neste ponto não é conclusiva, pois uma abordagem
conclusiva desta problemática pressupõe uma análise minuciosa e profunda das
funções dos órgãos e serviços públicos que, pela natureza preliminar deste, não
fazerem parte do seu objecto.
Tendo como fonte os estatutos orgânicos, recolheram-se dados a partir dos
quais foi possível identificar, primeiro, os espaços de sobreposição, duplicação e/
ou concorrência de atribuições entre os diferentes entes públicos e, segundo, os
principais motivos/razões, que conduzem a estas situações, a saber:
7
A observância do princípio da não duplicação, sobreposição e/ou concorrência de funções entre os
órgãos e serviços do sector público administrativo ou do sector empresarial público, assim como
a racionalidade de estrutura e de pessoal pelos entes públicos vêm estabelecidos nos Decretos
Legislativos Presidenciais nº 2/13 e 3/13, de 25 de Junho e 23 de Agosto, respectivamente, sobre a
criação, organização e funcionamento dos institutos públicos e dos serviços centrais da Adminis-
tração do Estado.
34
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
Esta constatação fica clara na avaliação das competências contidas nos estatutos
orgânicos. Por exemplo:
35
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
36
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
37
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
38
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
39
Quadro de análise de sobreposição, duplicação e/ou concorrência de funções entre organismos da Administração Pública
MINDEN
MININT
MIREX
MINJDH
MEP
MINFIN
MAT
MAPTSS
MIREMPT
MINAGRIF
MINPESMAR
MASFAMU
MACVP
MINTUR
MINCOP
MINOTH
MINEA
MESCTI
MTTI
MCS
MINJUD
MINSA
MED
MINCULT
MINAMB
MINTRANS
MIND
MINCO
IGAE
Economia, Planeamento e
⍟ ⍟
Finanças
Comércio e Indústria ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟
Preços, Regulação e
Concorrência entre os ⍟ ⍟ ⍟
40
operadores económicos
Transportes ⍟
Energia e Águas ⍟
Ciência, Tecnologias,
Telecomunicações e ⍟ ⍟
Inovação e Indústria
Turismo, Hotelaria e
⍟ ⍟
Comércio
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
Formação Profissional ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟
Inspecção, Fiscalização e
Controlo da Gestão dos ⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟
Órgãos e Serviços Públicos
*Legenda: ⍟ - Sobreposições mais críticas | ⍟ - Sobreposições menos críticas
* Fonte: Estatutos Orgânicos
NO DOMÍNIO DA GESTÃO DOS
RECURSOS HUMANOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
43
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
44
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
45
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
• O Sistema Retributivo da Função Pública foi aprovado pela Lei n.º 21-
A/94, de 16 de Dezembro;
• Até 2002 vigorou um sistema remuneratório que provocou a proliferação
de tabelas e de subsídios que não se fundamentaram na natureza, com-
plexidade ou conteúdos funcionais das carreiras da Função Pública, tendo
conduzido à existência de um total de 208 posições salariais diferentes;
• Neste sentido, em 2003 foi aprovada uma nova tabela indiciária e restrutura-
do o sistema remuneratório, através do Decreto-Lei n.º 1/03, de 21 de Janeiro;
• O Decreto-Lei n.º1/03 aprovou não só a nova tabela indiciária, mas tam-
bém os subsídios e respectivos limites e determinou, de igual modo,
que o salário de base das categorias com o mesmo perfil de exigências
deve ser o mesmo, independentemente da pertença ao regime geral
ou especial;
• A estrutura indiciária aprovada pelo Decreto-Lei nº 01/03, paulatinamen-
te foi se tornando bastante desajustada, resultante das remunerações
acessórias (remuneração suplementar) que são praticadas em vários or-
ganismos da Administração Pública;
• De uma maneira geral, os sucessivos Programas do Governo aprovados
para os últimos anos estabeleceram o princípio do ajustamento salarial
na base da inflação anual esperada;
• A partir de 2006, para além da inflação esperada e com base em um
acordo estabelecido ao nível da concertação social ao incremento já de-
finido, passou a crescer o diferencial entre a inflação esperada num ano
e a observada no ano anterior;
• Nos últimos cinco anos (2013-2017), o critério da disponibilidade orça-
mental foi aplicado para os ajustamentos salariais da Função Pública,
atendendo a situação económica e financeira do País;
46
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
Carreiras Técnicas 21 24 +3
Carreiras Não Técnicas 12 10 -2
Cargos de Direcção e Chefias 7 12 +5
Total 40 46 +6
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Carreiras técnicas carreiras não técnicas Cargos de direcção e chefia
2017 24 10 12
2003 21 12 7
2003 2017
47
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
450,000.00
400,000.00
350,000.00
300,000.00
Valor em Kz
250,000.00
200,000.00
150,000.00
100,000.00
50,000.00
0.00
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ano
Salário Base mais Baixo Salário Médio Salário Base mais Alto
48
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
Foi definida uma tabela dos suplementos remuneratórios que contempla 18 tipos
de subsídios com variação de 3% a 10%, fixando o montante global de subsídios a
auferir o limite de 30% do vencimento base;
49
SÍNTESE DOS SUBSÍDIOS PRATICADOS NA FUNÇÃO PÚBLICA POR CARREIRAS
SUBSÍDIOS
N/O CARREIRAS
Risco
Turno
Falhas
Atavio
Exame
Campo
Regência
Nocturno
Biológicos
Biologicos
gratificação
Diplomática
Inspecção e
Investigação
Diuturnidade
Exclusividade
Renda de casa
Representação
Orientação Tese
Exposição D. Ag.
Horas acrescidas
50
6 5% 5%
e Secundário
7 Enfermagem 7% 5% 7%
Técnicos de Diagnóstico e
8 7% 5% 7%
Terapêutico
9 Apoio Hospitalar 5%
Formador Sistema Nacional
10 5% 5%
de Formação Profissional
11 Aviação Civil 7% 5% 5% 10% 5%
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
12 Desminagem 7% 5% 5%
13 Telecomunicações
14 Estatística 5% 5%
15 Oficiais de Justiça 5% 10% 7% TM
16 Trabalhador Social 5% 5%
17 Regime Geral
Obs: TH - tarifa horária para carreira médica; TM - Valor mensal de Kz 80,000,00 e Kz 120.000,00 para os oficiais de justiça.
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
45
40
35
30
25
20
15
10
0
2001 2003 2017
LEQUE SALARIAL 45 23 19
51
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
52
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
53
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
54
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
55
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
56
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
5.6.3.3. Licenças
• Existem 7 (sete) tipos de licenças: licença por doença, de parto, por nas-
cimento de filho, de casamento, bodas de prata e de ouro, por luto,
registada e ilimitada;
• Determina o regime em apreço que as licenças por doença, exce-
dido determinado prazo, ao funcionário caberá o direito às pres-
tações da segurança social, pese embora não deveria ser nesse
diploma feita a regulamentação de matérias relacionadas com a
protecção social obrigatória;
• Está previsto no Decreto-Lei nº 10/94, de 24 de Junho o regime espe-
cial de assistência, que inclui a dispensa total dos serviços e o paga-
mento, pelo Estado, das despesas de deslocação dentro do País para
local diferente da residência do funcionário para efeitos de tratamento
e internamento, quando indicado pela Junta de Saúde, bem como a
manutenção dos direitos inerentes à categoria;
• O regime especial por acidente em missão de serviço determina, em
caso de morte, independentemente das prestações da segurança
social, que as despesas com o funeral correm por conta do Estado, a
quem compete, também, o pagamento do subsídio por morte;
• As licenças de parto têm o prazo de 90 dias, no caso da trabalhadora;
• Encontra-se consagrada a licença de bodas de prata ou de ouro, que é
de três (3) dias de calendário cada uma;
• A concessão da licença registada não abre vaga no quadro, mas impli-
ca a perda total das remunerações e o desconto na antiguidade para
efeitos de carreira e de reforma;
• A licença ilimitada não pode ser inferior a 1 ano e nem exceder 10
anos, seguidos ou interpolados, e implica a perda total da remune-
ração e o desconto na antiguidade para efeitos de carreira, diutur-
nidade e reforma.
57
NO DOMÍNIO DA POLÍTICA
TECNOLÓGICA DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
61
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
62
RECOMENDAÇÕES
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
7. RECOMENDAÇÕES
65
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
66
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
67
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
Revisão do Sistema Retributivo da Função Pública aprovado pela Lei n.º 21-A/94,
de 16 de Dezembro.
68
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
69
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
dos aos eventos da vida, uma vez que são estes que criam necessidades de
serviços públicos cujo atendimento envolve na sua maior parte vários orga-
nismos e níveis do Governo (9). Possibilitando:
9
Os principais eventos de vida dos cidadãos são: nascimento; ser atendido nos hospitais; ingresso
em estabelecimentos escolares públicos; procura de emprego; pagamento de impostos e contri-
buições à Segurança Social; casamento ou divórcio; aquisição ou arrendamento de imóveis, etc. Em
qualquer um destes eventos são exigidos vários documentos que são tratados em locais diferentes
e na sua maior parte por entidades diferentes. Com o recurso aos serviços compostos, somente
seria necessário uma única interação com um serviço público, este por sua vez, disponibilizaria a
respectiva documentação e demais documentos dependentes, através da plataforma de interope-
rabilidade tecnológica, organizacional e semântica.
10
Aqui podem ser feitas experiências pilotos com organismos já existentes como o SIAC e o GUE.
70
PROPOSTA DOS 10 (DEZ) DOMÍNIOS
PARA O PROGRAMA DE REFORMA
ADMINISTRATIVA
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
73
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
74
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
75
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
A. Modelo de Implementação
76
ANEXOS
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
ANEXOS
Quadro – Governo de 2017 – Estrutura orgânica dos Departamentos Ministeriais
Estrutura Interna
Nº Ministérios
SED SAT DPTO REP SEC OS
1 MINDEN 8 6 39 - 97 4
2 MININT 5 14 102 - 424 1
3 MIREX 6 8 33 - 9 3
4 MINFIN 5 8 32 - 34 10
5 MEP 3 7 16 - - 1
6 MAT 5 8 25 - 6 1
7 MINJDH 7 8 88 201 465 5
8 MAPTSS 5 7 18 - 4 6
9 MIND 1 8 15 - 6 5
10 MIREMPT 5 8 23 - 4 11
11 MINCO 2 8 171 - 4 3
12 MINTUR 4 8 21 - - 7
13 MINCOP 4 9 24 - - 5
14 MINOTH 4 8 28 - 4 5
15 MINEA ( )12
4 8 25 - 4 -
16 MINTRANS - 9 15 - 10 7
17 MINAMB 5 8 26 - 4 8
18 MINPESMAR 5 8 26 - 6 7
19 MINAGRIF (13) 5 8 17 - - 16
20 MTTI 3 7 23 - 4 5
21 MESCTI 4 8 26 - 4 7
22 MCS 4 7 19 4 8
23 MINSA 4 9 32 - 78 5
24 MED 6 9 31 - 7 3
25 MINCULT 5 6 24 - 4 10
26 MASFAMU 4 8 22 - 4 5
27 MINJUD 3 8 22 - 4 7
28 MACVP 4 4 23 - 4 -
Total 120 222 966 201 1194 154
O Estatuto do MINAGRIP prevê nos organismos superintendidos as “empresas do sector”, que não
12
79
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
Legenda:
• SED (serviços executivos directos);
• SAT (serviços de apoio técnico);
• DPTO (Departamento);
• REP (Repartições);
• SEC (Secções);
• OS (Organismos superintendidos).
se encontram definidas no respectivo Estatuto. Por este facto, para efeitos desta contagem, não
são consideradas o número de empresas mas apenas a natureza do organismo superintendido.
Incluem-se também aqui os Ministérios da Defesa Nacional (Empresas Públicas de Defesa Nacional),
o Ministério das Pescas e do Mar (Escolas de Pesca e de Aquicultura), o Ministério da Construção e
Obras Públicas (Centros de Formação Profissional), e o Ministério da Comunicação Social (Serviços
de Imprensa nas Missões Diplomáticas).
80
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
81
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
82
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
• Ferrango – E.P.;
• Sodiam – E.P.;
• Sonangol – E.P.
83
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
13
O diploma não faz menção dos organismos sobre sua tutela ou superintendência.
84
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
85
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
14
Não foram incluídos os serviços consulares
86
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
87
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
88
QUADRO - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PESSOAL – 2002 - 2005
CABINDA 9 076 5 215 65 2 761 35 7 976 3,48 5 472 65 2 900 35 8 372 3,6 5 731 63 3 307 37 9 038 3,5
ZAIRE 3 848 3 140 79 840 21 3 980 1,74 2 913 78 806 22 3 719 1,6 3 634 82 798 18 4 432 1,7
UÍGE 10 143 11 192 84 2 132 16 13 324 5,82 10 405 84 2 014 16 12 419 5,3 11 594 85 2 069 15 13 663 5,3
LUANDA 57 601 33 852 58 24 608 42 58 460 25,52 41 063 61 26 567 39 67 630 29,0 42 109 61 26 980 39 69 089 26,9
CUANZA NORTE 5 091 4 754 78 1 365 22 6 119 2,67 4 273 77 1 275 23 5 548 2,4 4 839 77 1 473 23 6 312 2,5
CUANZA SUL 9 715 8 583 68 3 987 32 12 570 5,49 8 411 68 3 943 32 12 354 5,3 9 462 66 4 798 34 14 260 5,6
MALANGE 5 786 5 764 73 2 122 27 7 886 3,44 5 384 72 2 061 28 7 445 3,2 6 104 69 2 793 31 8 897 3,5
LUNDA NORTE 4 075 3 890 90 446 10 4 336 1,89 3 684 89 434 11 4 118 1,8 4 563 92 412 8 4 975 1,9
89
LUNDA SUL 3 633 2 786 79 761 21 3 547 1,55 2 885 77 846 23 3 731 1,6 3 303 81 759 19 4 062 1,6
BENGUELA 24 140 16 818 57 12 474 43 29 292 12,79 16 380 57 12 397 43 28 777 12,3 16 826 57 12 925 43 29 751 11,6
HUAMBO 14 173 12 651 64 7 266 36 19 917 8,69 11 493 63 6 832 37 18 325 7,9 12 434 62 7 663 38 20 097 7,8
BIÉ 10 109 9 638 66 4 546 34 14 184 6,19 9 588 67 4 691 33 14 279 6,1 11 597 72 4 587 28 16 184 6,3
MOXICO 6 511 5 250 72 2 088 28 7 338 3,20 4 945 70 2 118 30 7 063 3,0 5 927 69 2 614 31 8 541 3,3
C. CUBANGO 4 179 3 081 67 1 497 33 4 578 2,00 3 224 67 1 579 33 4 803 2,1 3 641 69 1 627 31 5 268 2,1
NAMIBE 5 942 2 896 53 2 539 47 5 435 2,37 2 649 52 2 450 48 5 099 2,2 4 232 64 2 389 36 6 621 2,6
HUÍLA 18 905 13 434 63 7 944 37 21 378 9,33 12 813 62 7 965 38 20 778 8,9 14 886 61 9 336 39 24 222 9,4
CUNENE 3 999 2 650 51 2 577 49 5 227 2,28 2 529 49 2 596 51 5 125 2,2 3 190 51 3 008 49 6 198 2,4
BENGO 3 495 3 382 82 718 18 4 100 1,79 2 822 82 626 18 3 448 1,5 4 067 81 936 19 5 003 1,9
TOTAL 200 421 148 976 65 80 671 35 229 647 100 150 933 65 82 100 233 033 100 168 139 66 88 474 256 613 100,0
QUADRO - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PESSOAL – 2006 - 2008
CABINDA 5 731 63 3 305 37 9 036 3,5 6 415 65 3 385 35 9 800 3,4 6 462 65 3 405 35 9 867 3,3
ZAIRE 4 204 82 942 18 5 146 2,0 4 360 81 1 029 19 5 389 1,8 4 630 79 1 202 21 5 832 2,0
UÍGE 11 635 58 2 086 15 13 721 5,2 13 817 87 2 089 13 15 906 5,4 14 435 86 2 264 14 16 699 5,6
LUANDA 43 854 62 27 279 38 71 124 27,2 46 334 63 27 574 37 73 908 25,3 45 956 63 27 535 37 73 491 24,7
CUANZA NORTE 4 740 77 1 454 23 6 194 2,4 5 154 76 1 659 24 6 813 2,3 5 531 74 1 956 26 7 487 2,5
CUANZA SUL 9 448 66 4 801 34 14 249 5,4 10 448 66 5 737 34 15 821 5,4 11121 65 60.94 35 17 215 5,8
MALANGE 6 296 68 2 959 32 9 255 3,5 7 135 67 3 472 33 10 607 3,6 7230 67 3 585 33 10 815 3,6
LUNDA NORTE 4 964 92 435 8 5 399 2,1 5 737 93 443 7 6 180 2,1 6467 94 439 64 6 906 2,3
90
LUNDA SUL 3 281 81 759 19 4 040 1,5 3 744 83 772 17 4 516 1,5 4225 85 775 16 5 000 1,7
BENGUELA 16 845 57 12 874 43 29 719 11,4 19 048 56 14 926 44 33 974 11,6 17971 57 13 792 43 31 763 10,7
HUAMBO 12 693 62 7 745 38 20 438 7,8 14 331 59 9 811 41 24 142 8,3 14232 59 9 825 41 24 057 8,1
BIÉ 12 570 73 4 606 27 17 176 6,6 15 207 77 4 608 23 19 815 6,8 15750 77 4 612 23 20 362 6,8
MOXICO 5 805 69 2 596 31 8 401 3,2 6 488 69 2 866 31 9 354 3,2 6807 70 2 917 30 9 724 3,3
C. CUBANGO 3 650 69 1 637 31 5 287 2,0 4 217 69 1 858 31 6 075 2,1 4871 72 1 859 28 6 730 2,3
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
NAMIBE 4 155 63 2 400 37 6 555 2,5 5 949 71 2 474 29 8 423 2,9 5782 70 2 464 30 8 246 2,8
HUÍLA 14 969 61 9 620 39 24 589 9,4 17 177 62 10 435 38 27 612 9,5 17613 62 10 735 38 28 348 9,5
CUNENE 3 225 52 3 027 48 6 252 2,4 4 218 52 3 900 48 8 118 2,8 4534 52 4 193 48 8 727 2,9
BENGO 4 019 81 944 19 4 963 1,9 4 403 79 1 141 21 5 544 1,9 4839 77 1 463 23 6 302 2,1
TOTAL 172 084 89 469 261 544 100 194 182 98 179 291 997 100 198 456 67 93 021 33 297 571 100
QUADRO - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PESSOAL – 2009 - 2011
2009 2010 2011
PROVÍNCIA
H % M % Total % H % M % Total % H % M % Total %
CABINDA 6 650 64 3 781 36 10 431 3,3 8 004 65 4 310 35 12 314 3,6 8 450 65 4 486 35 12 936 3,5
ZAIRE 4 738 82 1 068 18 5 806 1,8 5 538 79 1 472 21 7 010 2,1 7 944 83 1 603 17 9 547 2,6
UÍGE 15 546 87 2 350 13 17 896 5,6 17 820 86 2 900 14 20 720 6,1 17 374 85 3 028 15 20 402 5,5
LUANDA 50 370 62 30 754 38 81 124 25,4 25 130 55 20 561 45 45 691 13,5 26 451 55 21 641 45 48 092 12,9
CUANZA NORTE 5 772 76 1 852 24 7 624 2,4 5 543 74 1 948 26 7 491 2,2 6 738 76 2 132 24 8 870 2,4
CUANZA SUL 11 620 66 5 925 34 17 545 5,5 11 503 65 6 194 35 17 697 5,2 13 420 65 7 226 35 20 646 5,5
MALANGE 8 025 67 3 906 33 11 931 3,7 7 828 67 3 855 33 11 683 3,4 8 982 68 4 249 32 13 231 3,6
LUNDA NORTE 6 081 93 490 7 6 571 2,1 6 575 89 813 11 7 388 2,2 7 886 90 907 8 793 2,4
91
LUNDA SUL 4 206 83 866 17 5 072 1,6 5 608 85 990 15 6 598 1,9 5 784 86 905 14 6 689 1,8
BENGUELA 21 228 56 16 510 44 37 738 11,8 21 898 57 16 519 46 38 417 11,3 22 761 59 16 111 41 38 872 10,4
HUAMBO 14 927 61 9 668 39 24 595 7,7 14 338 59 9 963 41 24 301 7,2 20 595 62 12 528 38 33 123 8,9
BIÉ 17 058 77 5 176 23 22 234 7,0 18 971 77 5 667 23 24 638 7,3 16 712 72 6 521 28 23 233 6,2
MOXICO 7 301 69 3 226 31 10 527 3,3 6 931 70 2 971 30 9 902 2,9 9 595 69 4 367 31 13 962 3,7
C. CUBANGO 4 738 69 2 089 31 6 827 2,1 5 591 72 2 174 28 7 765 2,3 5 998 64 3 313 36 9 311 2,5
NAMIBE 5 210 66 2 702 34 7 912 2,5 6 906 70 2 960 30 9 866 2,9 6 987 73 2 529 27 9 516 2,6
HUÍLA 19 177 62 11 734 38 30 911 9,7 19 536 62 11 974 38 31 510 9,3 20 458 63 12 228 37 32 686 8,8
CUNENE 4 220 53 3 786 47 8 006 2,5 4 825 52 4 453 48 9 278 2,7 5 888 53 5 319 47 11 207 3,0
BENGO 4 972 80 1 281 20 6 253 2,0 5 742 77 1 715 23 7 457 2,2 5 986 71 2 451 29 8 437 2,3
EST. CENTRAL 0,0 22 129 56 17 387 44 39 516 11,6 24 334 56 19 121 44 43 455 11,7
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
TOTAL 211 839 66 107 164 34 319 003 100 220 416 118 826 339 242 100 242 343 130 665 373 008 100
QUADRO - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PESSOAL – 2012 - 2014
CABINDA 8 458 65 4 515 35 12 973 3,5 8 477 65 4 525 34,8023381 13 002 3,42 7 181 61 4 642 39 11 823 3,2
ZAIRE 7 937 83 1 621 17 9 558 2,6 7 958 83 1 687 17,49092794 9 645 2,54 6 522 78 1 806 22 8 328 2,2
UÍGE 17 377 85 3 092 15 20 469 5,5 17 367 84 3 234 15,69826707 20 601 5,43 15 278 76 4 896 24 20 174 5,4
LUANDA 26 510 55 21 697 45 48 207 12,9 26 577 55 21 789 45,05024191 48 366 12,74 25 305 53 22 377 47 47 682 12,7
CUANZA NORTE 6 749 76 2 153 24 8 902 2,4 6 755 76 2 190 24,48295137 8 945 2,36 6 023 68 2 898 32 8 921 2,4
CUANZA SUL 13 432 65 7 342 35 20 774 5,5 13 464 65 7 362 35,35004322 20 826 5,48 12 202 59 8 433 41 20 635 5,5
MALANGE 9 007 68 4 259 32 13 266 3,5 9 027 67 4 389 32,71466905 13 416 3,53 8 899 66 4 552 34 13 451 3,6
LUNDA NORTE 7 856 89 987 8 843 2,4 7 832 84 1 462 15,73057887 9 294 2,45 6 102 68 2 898 32 9 000 2,4
92
LUNDA SUL 5 777 86 925 14 6 702 1,8 5 785 79 1 497 20,55753914 7 282 1,92 5 145 72 1 985 28 7 130 1,9
BENGUELA 22 789 58 16 456 42 39 245 10,5 22 877 57 17 274 43,02258972 40 151 10,57 21 078 53 18 677 47 39 755 10,6
HUAMBO 20 615 62 12 867 38 33 482 8,9 20 767 60 13 724 39,79009017 34 491 9,08 19 865 57 14 983 43 34 848 9,3
BIÉ 16 715 72 6 532 28 23 247 6,2 16 720 72 6 560 28,17869416 23 280 6,13 14 234 61 8 986 39 23 220 6,2
MOXICO 9 587 68 4 594 32 14 181 3,8 9 572 67 4 613 32,52026789 14 185 3,74 9 345 68 4 436 32 13 781 3,7
C. CUBANGO 6 007 64 3 345 36 9 352 2,5 6 042 64 3 387 35,9210945 9 429 2,48 5 877 58 4 234 42 10 111 2,7
NAMIBE 6 977 72 2 685 28 9 662 2,6 6 932 71 2 777 28,60232774 9 709 2,56 6 245 63 3 687 37 9 932 2,6
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
HUÍLA 20 464 63 12 244 37 32 708 8,7 20 487 62 12 384 37,67454595 32 871 8,66 18 580 56 14 767 44 33 347 8,9
CUNENE 5 877 52 5 327 48 11 204 3,0 5 897 52 5 376 47,68916881 11 273 2,97 5 805 52 5 412 48 11 217 3,0
BENGO 5 973 71 2 463 29 8 436 2,3 6 083 70 2 589 29,8547048 8 672 2,28 5 703 65 3 095 35 8 798 2,3
EST. CENTRAL 24 674 56 19 388 44 44 062 11,7 24 513 55 19 769 44,64342171 44 282 11,66 23 603 54 20 133 46 43 736 11,6
TOTAL 242 781 132 492 375 273 100 243 132 136 588 36 379 720 100 222 992 59 152 897 41 375 889 100
QUADRO - EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PESSOAL – 2015-2016
2015 2016
PROVÍNCIA
H % M % Total % H % M % Total %
CABINDA 7 328 53 6 498 47 13 826 3,7 7 104 53 6 300 47 13 404 3,7
ZAIRE 5 774 65 3 109 35 8 883 2,4 5 606 65 3 019 35 8 625 2,4
UÍGE 15 677 76 4 950 24 20 627 5,6 15 201 76 4 800 24 20 002 5,6
LUANDA 24 757 52 22 853 48 47 610 12,8 24 006 52 22 159 48 46 165 12,8
CUANZA NORTE 5 415 62 3 319 38 8 734 2,4 5 253 62 3 219 38 8 472 2,4
CUANZA SUL 12 771 69 5 738 31 18 509 5,0 12 343 69 5 546 31 17 889 5
MALANGE 7 119 61 4 551 39 11 670 3,1 6 911 61 4 418 39 11 329 3,1
LUNDA NORTE 10 059 78 2 837 22 12 896 3,5 9 754 78 2 751 22 12 506 3,5
93
LUNDA SUL 5 176 66 2 666 34 7 842 2,1 5 013 66 2 583 34 7 596 2,1
BENGUELA 19 997 51 19 213 49 39 210 10,6 19 391 51 18 631 49 38 022 10,6
HUAMBO 14 462 51 13 895 49 28 357 7,6 14 016 51 13 466 49 27 482 7,6
BIÉ 14 472 59 10 057 41 24 529 6,6 14 042 59 9 758 41 23 800 6,6
MOXICO 8 159 64 4 589 36 12 748 3,4 7 921 64 4 455 36 12 376 3,4
C. CUBANGO 5 685 64 3 198 36 8 883 2,4 5 509 64 3 099 36 8 608 2,4
NAMIBE 5 191 48 5 624 52 10 815 2,9 5 033 48 5 452 52 10 485 2,9
HUÍLA 17 139 54 14 600 46 31 739 8,5 16 629 54 14 165 46 30 794 8,5
CUNENE 5 441 48 5 894 52 11 335 3,1 5 275 48 5 714 52 10 989 3
BENGO 5 058 63 2 970 37 8 028 2,2 4 908 63 2 883 37 7 791 2,2
EST. CENTRAL 24 071 53 21 346 47 45 417 12,2 23 345 53 20 702 47 44 047 12,2
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
94
BENGUELA 24 140 29 292 28 777 29 751 29 719 33 974 31 763 37 738 38 417 38 872 39 245 40 151 39 755 39 210 38 022 40 854
HUAMBO 14 173 19 917 18 325 20 097 20 438 24 142 24 057 24 595 24 301 33 123 33 482 34 491 34 848 28 357 27 482 29 292
BIÉ 10 109 14 184 14 279 16 184 17 176 19 815 20 362 22 234 24 638 23 233 23 247 23 280 23 220 24 529 23 800 25 437
MOXICO 6 511 7 338 7 063 8 541 8 401 9 354 9 724 10 527 9 902 13 962 14 181 14 185 13 781 12 748 12 376 13 104
K.KUBANGO 4 179 4 578 4 803 5 268 5 287 6 075 6 730 6 827 7 765 9 311 9 352 9 429 10 111 8 883 8 608 9 250
NAMIBE 5 942 5 435 5 099 6 621 6 555 8 423 8 246 7 912 9 866 9 516 9 662 9 709 9 932 10 815 10 485 11 177
HUÍLA 18 905 21 378 20 778 24 222 24 589 27 612 28 348 30 911 31 510 32 686 32 708 32 871 33 347 31 739 30 794 32 760
EMEAP ESTUDO SOBRE A MACRO-ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA - 2000 - 2017
CUNENE 3 999 5 227 5 125 6 198 6 252 8 118 8 727 8 006 9 278 11 207 11 204 11 273 11 217 11 335 10 989 11 562
BENGO 3 495 4 100 3 448 5 003 4 963 5 544 6 302 6 253 7 457 8 437 8 436 8 672 8 798 8 028 7 791 8 479
EST. CENTRAL 0 0 0 0 0 0 0 0 39 516 43 455 44 062 44 282 43 736 45 417 44 047 47 021
TOTAL 200.421 229.647 233.033 256.613 261.544 291.997 297.571 319.003 339. 242 373. 008 375 .273 379. 720 375. 889 371. 658 360. 382 385.423
13% 9,19% 10,43% 6,72% 9,1% 1,18% -1,01% 6,43%
VARIAÇÃO
1,4% 1,89% 1,88% 5,97% 0,61% -1,01% -3,12%
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
NOTAS:
95
“COMPETÊNCIA, RIGOR E EFICIÊNCIA, PARA UMA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE”