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AMANDA REIS
JANINE REGINA BARON
JÉSSICA DE SOUZA
BRUSQUE
2017
INTRODUÇÃO
Na alvenaria estrutural usam-se as próprias paredes (feitas com blocos de concreto
ou cerâmicos) como elemento de sustentação do edifício. Por isso, os projetos que chegam
na obra devem ser muito bem detalhados para que não haja dúvidas e improvisos no
momento da execução, para não colocar a estrutura em riscos.
O projeto desenvolvido conta com planta arquitetônica, dois cortes e quatro fachas
da construção em alvenaria estrutural.
A obra possui área total de 314,16 m², sendo uma obra com aplicação comercial.
Ela conta com quatro salas comerciais com dois banheiros e um escritório individual em
cada sala.
ESPECIFICAÇÕES REFERENTE A EXECUÇÃO DA OBRA
No sistema construtivo de alvenaria estrutural as paredes desempenham além da função
de vedação, a função estrutural da edificação. Para garantir a qualidade de uma obra em
alvenaria estrutural é necessário seguir algumas especificação técnicas que auxiliam na
execução adequada da obra.
RADIER
BLOCO ESTRUTURAL
A primeira fiada de blocos deve ser executada com bastante atenção, pois servirá de
marcação para toda a parede. Para garantir uma melhor aderência, pode-se umedecer
a área locada com auxílio de uma brocha. Inicia-se o assentamento dos blocos pelos
cantos das paredes, espalhando a argamassa com impermeabilizante, com colher de
pedreiro, no local umedecido previamente. Após isso, deve-se encaixar os blocos nas
barras de aço, em espera ou arranque, da fundação. A argamassa usada entre as fiadas
de blocos ou juntas deve ter 1 cm de espessura. Por fim, deve-se amarrar e esticar o
fio de náilon em blocos posicionados nas extremidades da primeira fiada, para que
sirva de referência aos demais blocos da mesma fiada. (Figura 3, anexo a prancha).
GRAUTE
VERGA E CONTRAVERGA
Quando existe um encontro entre duas paredes de alvenaria deve haver uma ligação
entre elas, pois caso contrário poderá ocorrer uma fissura entre as duas. Há duas
formas de se fazer isso. A primeira é “amarrando” ou cruzando os blocos das duas
paredes. Essa técnica, embora bastante eficiente do ponto de vista da rigidez da
ligação, dificulta a modulação, dependendo das dimensões dos ambientes e dos
componentes. A outra forma, mais prática e hoje mais utilizada, é fazer as paredes
sem amarração dos componentes (uma encosta simplesmente na outra) e, a cada duas
ou três fiadas são inseridas pequenas barras de aço nas juntas, dentro da camada de
argamassa, ligando as duas paredes. (Figura 7, anexo a prancha).
CINTAS DE AMARRAÇÃO
COXINS
Coxins são elementos que tem a finalidade de distribuir cargas concentradas nas
alvenarias, como por exemplo vigas que se apoiam sobre as paredes. Evitam o
esmagamento e o aparecimento de fissuras nas alvenarias oriundos dessa carga
concentrada. Normalmente são executados em concreto armado. (Figura 9, anexo a
prancha).
PINGADEIRA