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Bloco 1: A experiência de Franck-Hertz

G4: Tatiane Ksyvickas Mathias, Hannah Serruya, Thais Cuartes da Silva

1. O Experimento:

Neste experimento existe uma válvula com um gás monoatómico (mercúrio


aquecido), um filamento e os eletrodos para controlar o feixe de elétrons emitido
pelo filamento. Neste sistema consegue-se acelerar os elétrons ao comunicar-lhes
energia suficiente para excitar os átomos de gás através de choques inelásticos
elétrons/átomo.

Para os preparos iniciais, foi verificado se todos os equipamentos estavam


desligados, com todas a ligações corretas e seus interruptores posicionados em 0.
Em seguida foi iniciado o aquecimento da ampola de mercúrio com aumentos
graduais da temperatura, observada com auxílio do termômetro, até que atingisse
aproximadamente 170 °C. Este aquecimento é necessário a fim de ocorrer a
mudança no estado físico do mercúrio de líquido para gasoso. Após atingir a
temperatura requerida inicia-se o aquecimento do filamento de tungstênio para que
os elétrons sejam ejetados de sua superfície para logo depois se chocarem com os
átomos de mercúrio.

O experimento considera que os elétrons, ao colidirem com os átomos de


mercúrio, provocam excitação dos elétrons do mercúrio de um nível de energia para
outro. A condição para isto ocorrer é que a energia cinética do elétron incidente seja
igual a diferença de energia entre os dois níveis excitados do átomo de mercúrio.
Historicamente foi observado que os elétrons ao atravessarem o vapor de mercúrio
com energia maior que 4,9 eV, provocavam uma linha emissão igual a 254 nm. O
que sugere a emissão de um fóton por parte do vapor, uma vez que os fótons
emitidos com um comprimento de onda de 254 nm possuem uma energia de
aproximadamente 4,9 eV

Para a análise do Neônio, os princípios físicos permanecem os mesmos,


com a diferença de não necessitar o aquecimento da ampola, pois o Neônio já
encontra-se na forma gasosa. Porém, a energia de excitação do elétron no neônio é
de 19 eV mas a sua emissão é observada em um comprimento de onda de
aproximadamente 612 nm (2,02 eV), devido ao fato que o decaimento do estado
excitado do neônio vai para um estado de energia acima do estado fundamental, ou
seja, a emissão não é de toda a energia utilizada para excitar o elétron do neônio.

2. Análise

2.1 Esquema (ou foto) das ligações elétricas:

Mercúrio Neônio
2.2 Desenho (ou foto) da melhor figura do efeito Franck-Hertz na tela. Identificando
os eixos e os picos na figura:

Mercúrio Neônio

Os gráficos apresentados nas imagens tem no eixo y a tensão proporcional


a corrente enquanto o eixo x, corresponde a tensão proporcional a energia de
transição. Os gráficos apresentam picos ao longo do aumento da corrente. A
distância entre esses picos (ou vales) equivale a energia de transição do estado
fundamental para o estado excitado.
2.3 Tabela com resultados:

Mercúrio Neônio

Diferença entre Diferença entre


picos ou entre picos ou entre
vales (U​B​/10) (mV) ∆U​B​ (V) vales (U​B​/10) (V) ∆U​B​ (V)

450,0 4,5 1,700 17,0

500,0 5,0 2,125 21,2

450,0 4,5 1,850 18,5

450,0 4,5 2,175 21,7

462,5 4,6 1,350 13,5

450,0 4,5 1,925 19,2

500,0 5,0 1,925 19,2

450,0 4,5 1,800 18,0

2.4 Energias médias de excitação dos primeiros níveis do mercúrio e do neônio.


Comparando com os valores oficiais.

O átomo de mercúrio possui três primeiros estados de energia possíveis


(4,6 eV, 4,9 eV e 6,7 eV). Sendo que o estado verificado em 4,6 eV não é
possibilitado, pois não é compatível com as regras de seleção da quântica
(momento total angular diferente de 1) e o estado de 6,7 eV não é possível por
questões de limitações do experimento. O valor médio encontrado para o mercúrio
foi de 4,6 eV o que resulta em um erro relativo de 6,12 %. Enquanto isso, o Neônio
apresentou um resultado de 18,5 eV, o que representa um erro de 2,63 %
comparado com o valor encontrado na literatura de 19 eV.
2.5 Conclusão do experimento em termos gerais correlacionando as observações
com a estrutura do átomo segundo o modelo de Bohr.

O experimento confirma o modelo de Bohr quanto a quantização da energia,


demonstrando que os átomos podem de fato absorver quantidades específicas de
energia. Os choques elétrons/átomo são elásticos até certo valor de U (sendo a
diferença de energia entre o estado fundamental e o 1º estado excitado do gás) uma
vez que a massa do elétron é muito menor que a massa do átomo e as perdas de
energia nesses choques são desprezáveis. Assim, para uma energia potencial
aplicada U de 4,6 eV (mercúrio) e 18,5 eV (Neônio), a energia cinética desses
elétrons é suficiente para trazer o elétron de valência do átomo de mercúrio/neônio
para o primeiro nível excitado através de colisões que serão inelásticas.

De acordo com essa interpretação, os átomos de mercúrio/neônio que forem


excitados para um nível de energia 4,6 eV e 18,5 eV respectivamente, acima do
estado fundamental retornam a esse estado emitindo um fóton de comprimento de
onda no espectro ultravioleta para o mercúrio (que retorna para o estado
fundamental) e no espectro visível para o neônio (que tem a energia do elétron da
camada mais externa reduzida para um estado acima do estado fundamental, porém
mais baixo do que o nível excitado através das colisões).

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